podíamos pô-lo no lugar do engenheiro
O inteligente de braços cruzados na fotografia chama-se Paul Krugman, e é um economista a quem a Academia Real das Ciências da Suécia atribuiu o Nobel da Economia em 2008. Esse facto faz dele, segundo os seus seguidores, um génio infalível, opinião que provavelmente não devem ter em relação a outros economistas que receberam o mesmo prémio, como Hayek, Friedman, Buchanan ou Becker. Ao contrário destes últimos, para quem a ciência económica ajuda a perceber o mundo em que vivemos e, sobretudo, o que não deve ser feito para não se estragar a economia de um país, Krugman pertence a uma espécie de seita de oráculos que se julgam capazes de antever o futuro e, melhor do que isso, determiná-lo positivamente com as suas varinhas de condão que são as medidas que eles mesmos recomendam aos governos para que se possa alcançar tamanha felicidade. Neste artigo, há dias publicado no i, o oráculo explica-nos as razões da crise portuguesa e como sair dela: obviamente, aumentando a despesa pública, coisa que ignoramos o que possa ser, pelo menos ao longo das últimas três décadas, já que, nos últimos trinta anos, ela tem vindo sempre a diminuir… Com tipos como estes é incompreensível que ainda haja países em crise e gente a passar necessidades.

Quando alguém parte para o ataque pessoal sem discutir as ideias a que se opõe, perde a razão. Lamentável, ainda para mais quando é muito fácil encontrar argumentos contra as teses de Krugman.
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Onde é que está o artigo, que o link não vai dar a lado nenhum?
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Economista e basta
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Economista e basta.
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«ataque pessoal»? Acha mesmo? E sobre o aumento da despesa pública sugerido no artigo do homem, não tem nada a dizer?
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É até muito compreensível:
http://lishbuna.blogspot.com/2011/03/nos-dois-meses-do-estertor-final-nao.html
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Mas o que é que distingue a fiabilidade das ideias de Krugman da fiabilidade das ideias de Hayek?
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A importância que você atribui à Real Academia Sueca não está de acordo com o historial da mesma na outorga de Nobeis não científicos. Valerá a pena recordar? Krugman recebeu o Nobel como poderia ter sido o Peres Metelo.
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O facto de o dinheiro dos outros ser um bem escasso, chega-lhe?
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Claro que tenho, Rui A. Sou contra o aumento da despesa pública. Krugman esqueceu uma coisa: para existir despesa é necessário que seja financiada se não se partir duma situação de orçamento equilibrado e/ou de dívida pública baixa. Não foi por acaso que a UE defendia restrições orçamentais em dois indicadores: défice orçamental (< 3%) e stock da dívida pública (<60%). A ideia era que em tempos de recessão existisse margem para aumentar a despesa pública. Países que tiveram a capacidade de controlar esses dois indicadores de forma consistente (Portugal nunca o fez) hoje não passam dificuldades.
Em Portugal, o financiamento do Estado tem duas fontes: aumento de impostos ou crédito. A primeira está esgotada devido ao nível da carga fiscal e à recessão económica, a segunda é inviável por falta de vontade dos credores. Por isso, a política económica defendida por Krugman para Portugal não e viável dado que não há como financiar um aumento da despesa pública. Não é por acaso que se leu por aí que o BCE devia financiar directamente os Estados. Era o modo de contornar as restrições financeiras do keynesianismo.
Era isto que eu esperava ler no seu post quando criticou Krugman. Não me parece difícil se até eu o sou capaz de fazer.
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“Mas o que é que distingue a fiabilidade das ideias de Krugman da fiabilidade das ideias de Hayek?”
Essa é fácil: veja, por exemplo, o que nos está a acontecer e verifique, depois, se a despesa pública aumentou ou diminuiu nos últimos trinta anos. Já agora, sempre com as melhores intenções e garantindo-nos, sempre também, os melhores resultados. Ou será que você também é dos que pensa que Portugal tem sido, nas últimas décadas, um laboratório de experimentalismo “neo-liberal”?
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Peço desculpa por mais este acrescento ao comentário anterior mas quero deixar mais algumas ideias que podem ser úteis: defendo que um Estado deve ter um orçamento equilibrado e em tempos de expansão económica deve até acumular excedentes que lhe possibilitem estimular a actividade económica quando o ciclo económico está em baixa. “Aumento da despesa pública” também pode significar “diminuição de impostos”, não implica necessariamente construir estradas que vão dar a lado nenhum nem rotundas que embelezem vilas e aldeias. Fico por aqui para não abusar do espaço que me é concedido.
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António Parente,
Desculpe lá, mas o artigo do Krugman não merece uma crítica detalhada. É lixo tóxico, escrito, ainda por cima, numa situação de terríves dificuldades para milhões de pessoas, e como tal deve ser tratado. Sobra o que genericamente se pensa no Blasfémias sobre as consequências do aumento da despesa pública, também acredito que não seja necessário escrever mais.
Cumps.,
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“Por isso, a política económica defendida por Krugman para Portugal não e viável dado que não há como financiar um aumento da despesa pública.”
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A Política económica defendida por Krugman é o que existiu nos últimos 30 anos e existe hoje em Portugal.
Que é que você julga que é >9% de défice(relativo ao PIB) e dívida publica de mais de 100%.?
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“Mas o que é que distingue a fiabilidade das ideias de Krugman da fiabilidade das ideias de Hayek?”
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Também me parece, como a rui a., que “esta” é simples embora essa coisa da “fiabilidade das ideias” seja algo de muito escorregadio
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Enquanto um homem como Hayek se preocupa especialmente com o que não deve ser feito evidenciando as consequências não intencionais de experimentalismo social (unbeabsichtigten sozialen Folgen), entre outros motivos, pela humildade que defende e pratica, Krugman acha que o mundo é uma espécie de plasticina, moldável pelas grandes figuras (e devidamente assessorado por mentes brilhantes, como a dele, claro).
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Cabe perguntar por que razão a humanidade continua tão imperfeita desde que esse trocatintista, que foi Keynes, escreveu umas coisas ininteligíveis que “justificavam” qualquer intervenção dos Governos (e dos bancos centrais). Será a plasticina de fraca qualidade? Ou recairá o ónus da ausência de felicidade ao cimo da Terra à mediocridade dos artistas plásticos?
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Os seguidores de Krugman poderão considerá-lo um génio infalível. Os de Hayek também dirão o mesmo do seu. Para avaliarmos as ideias contra a realidade precisaríamos de muito mais do que o exemplo português. O post faz uma distinção de credibilidade que não tem qualquer fundamento.
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Eduardo F.
Em ciência não se chama humildade à atitude de se preocupar sobretudo com o que não deve ser feito. Se a medicina ou a engenharia tivessem tais “cientistas” ainda estaríamos na idade das cavernas. Cometem-se erros? Talvez. As primeiras tentativas na medicina ou na química funcionaram? Não. Mas não fazer nada não é ciência, é ideologia.
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Parabéns. Muito oportuno.
JMM
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Nova lei Krugman para comemorar as próximas eleições legislativas de um dos mais ricos e incorruptos países do mundo:
“Ministros, autarcas e directores-gerais, a partir de Abril todos estão autorizados a gastar mais dinheiro. No caso dos presidentes de câmara, o montante dos contratos que podem decidir por ajuste directo pode chegar aos 900 mil euros (até agora o máximo era 150 mil). Isto porque na véspera do debate parlamentar sobre a quarta versão do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), que incluiu cortes nas pensões e nos benefícios sociais, o Governo fez publicar em Diário da República o Decreto-Lei 40/2011, que estabelece as novas regras para autorização de despesas com os contratos públicos.”
Será que o PS se importa que esta lei entre em vigor só depois da eleições?
Ou quererão dar cabo de Portugal porque acham que já perderam?
Será que a guerra suja vai ter limites?
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“Será que a guerra suja vai ter limites?”
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Não vai. Pior. Os outros provavelmente até estão contentes por o PS desbravar o caminho para eles…
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Quem quer perceber o que acontece com Krugmanismos só precisa de voltar à América Latina da inflação. Ou à nossa 1ºRepublica. E depois terá os golpes de estado…
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Senhor Rui Albuquerque.
Desculpe Vossência o meu atrevimento mas está perdendo o seu tempo com posts como estes. A Economia é uma questão de popularidade. O que Krugman oferece é a promessa de boa vida à custa do Doutor Bisnaga e por isso é adorado por tropas e paisanos. Diz ele, em tradução simples:
“Pessoal da Bica! Se seguirem as minhas ideias os sacrifícios são desnecessários. A poupança é um horror. Basta aumentar a despesa pública. Se for preciso imprimem-se notas ou baixam-se os juros até 0%.
“Pessoal amigo! Até os holligans são virtuosos porque destruindo riqueza criam emprego.
“Pessoal bem-disposto! Os malandros são os aforradores que não querem gastar e endividarem-se. É preciso aumentar os impostos para que o Estado gaste a valer e assim a economia recupere!”
*
Ora diga lá Vossência, Senhor Albuquerque, que isto não são ideias que toda a gente acha óptimas?
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Keynes não reina em Portugal apenas há 30 anos. Ele também foi muito popular nos anos 30, por exemplo com as obras públicas e espoliações feitas por esse comunista que se chamou Duarte Pacheco. As grandes ideias correm pelo mundo e tudo dominam.
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O título do post está errado, ao referir-se a “engenheiro” em vez de “falso engenheiro”. Se é que, como presumo, se trata do biltre em que estou a pensar…
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A ECONOMIA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO
O modo de produção capitalista está cheio de autocontradições internas. O campo da educação e formação também não é excepção. O conhecimento em si não produz valor, mas constitui uma necessidade objectiva do capital, sob o ditame do desenvolvimento das forças produtivas. Uma vez que nesta sociedade quaisquer gastos têm de ser apresentados na forma do dinheiro, os encargos do sistema de ensino constituem “custos mortos” em sentido capitalista, isto é, uma dedução à mais-valia social. Por isso em toda a parte se invoca a necessidade de investimentos na educação, em nome da concorrência pela localização das empresas, estando, no entanto, a produção e distribuição do conhecimento simultaneamente sob enorme pressão dos custos.
Esta contradição tem vindo a intensificar-se historicamente. O mesmo desenvolvimento das forças produtivas que obriga à expansão do conhecimento e da educação tem reduzido, por outro lado, o sector (especialmente da base industrial) que produz mais-valia real, uma vez que a força de trabalho se tem tornado supérflua numa escala cada vez maior. Enquanto a famosa classe operária “produtiva” diminuiu relativamente e hoje constitui uma minoria na sociedade, cresceram em contrapartida as novas classes médias em grande parte “improdutivas” do sector da educação e do conhecimento. Do ponto de vista capitalista, este desenvolvimento só pôde ser representado num crescente financiamento a crédito dos respectivos “custos mortos”, um aspecto pouco discutido da crise financeira geral.
A massificação das qualificações superiores (na Alemanha, cerca de metade dos estudantes que em cada ano concluem o ensino secundário) e, consequentemente, da sua oferta conduz a uma desvalorização da força de trabalho qualificada, de acordo com as leis do mercado de trabalho. Com a pressão dos custos sobre o sistema de ensino, “improdutivo” do ponto de vista capitalista, desenvolveu-se uma progressiva precariedade também dos estratos sociais com formação académica. A antiga classe média com formação superior está condenada ao declínio. Acresce a isso a discrepância entre a qualificação e as exigências da conjuntura económica. Como o contexto social não está sujeito a um planeamento conjunto, mas sim a uma dinâmica cega, algumas qualificações tornam-se subitamente supérfluas ou com excesso de oferta, enquanto outras faltam. A formação só se faz a longo prazo, enquanto os perfis procurados mudam constantemente, de acordo com a concorrência global.
Entretanto, estamos confrontados com o mesmo problema em todo o mundo. Em todos os países há nomes semelhantes para a situação que na Alemanha é designada por “Geração Estágio” e que revelam a situação social na verdade difícil da “geração Facebook”. Precisamente porque o desnível escolar foi parcialmente nivelado entre o centro e a periferia capitalista, torna-se dramaticamente notória a ausência de perspectivas de uma geração educada de jovens nos países mais pobres. Esta é (ao lado da explosão dos preços dos alimentos) uma das razões para as revoltas actuais no mundo árabe. Mas também na China ou na Índia cresce o abismo entre a qualificação em massa e o emprego. Não se trata dos chamados deficits democráticos, mas de uma contradição estrutural, insolúvel no capitalismo, na relação entre educação e economia. A questão é saber se o “proletariado académico” globalmente massificado converte a sua precarização na ideia de uma nova emancipação social para todos, ou se pretende apenas afirmar-se no capitalismo e digere ideologicamente a inevitável frustração. No segundo caso será preciso contar com o pior.
Original POLITISCHE ÖKONOMIE DER BILDUNG in http://www.exit-online.org. Publicado em Neues Deutschland, 07.03.2011
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Bingo Eduardo F.
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@Da-se
Eu acho que quando alguém lhe chama “engenheiro”, subentende-se que esse alguém sabe bem que a ranhosa figura não o é, e apenas usa o termo como se de “inginheiro” se tratasse para ser engraçado… Basta recordar o tom que Manuela Ferreia Leite usa quando pronuncia “o engenheiro sócrates”… Ela foi a primeira a dizer, alto e com bom som, “com este tipo não vamos a lado nenhum de jeito!”
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Carlos Albuquerque,
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Preocupados andamos todos, sempre andámos. Inclusive – admito – Paul Krugman (este, especialmente com o seu ego).
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Perdoar-me-á, entretanto, por não achar que o conhecimento dos mecanismos físico-químicos do baço, ou da vesícula, no quadro do sistema corpo humano, nada tem a ver com o conhecimento no campo das ciências sociais. Esse é outra das falácias que os keynesianos desde sempre nos quiseram impingir especialmente quando, com Samuelson e seguidores, matematizaram a coisa para tentar conferir às suas teorias da necessidade da permanente e crescente intervenção estatal uma consistência “científica”. Mais ou menos como os do bando ecotópico que também gosta muito de “modelos” para mais agora, batidos e servidos quentes, em supercomputadores de dezenas de milhões de euros. Bah!
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Não é só Krugman a dizer que a Europa (a UK é mais um sinal) está a ir pelo cano com as políticas centradas no défice e na dívida. É elementar que aumentos de impostos e cortes nas despesas ajudam à desaceleração da economia, ainda por cima se for feito num estádio de recessão.
Nem se percebe como a Academia Real das Ciências da Suécia anda tão distraída com tanto pretendente a “economista da blogsfera” . Não conhecem a tralha liberal que se passeia pelo Blasfémias, é o que é!
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No meu comentário anterior, onde está “por não achar” deveria estar, evidentemente, “por achar”. As minhas desculpas.
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É o que eu digo: esta esquerda não pensa: palpita. Depois é uma desgraça! A fé em Marx levou muita gente direitinha ao inferno: por eles não me ralo, tenho é pena dos que arrastaram nestas ilusões.
Eu dividia o país em dois: de um lado ficavam os capitalistas, patrões, grandes, médias e pequenas empresas, as industrias mesmo as poluidoras, os banqueiros domesticados, os trabalhadores (a sério), a EDP ;
na outra metade punha os socialistas e comunistas, os sindicatos, os assistencialistas, os amantes das hortas na cidade, os ciclistas, os carros eléctricos, os maquinistas da CP, as indústrias da energia renovável, o Vara, o Pedro Soares, etc.
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estes tretas dos liberais da opinião e do bitaite chamam despesa pública ao saque de dinheiros públicos e ao desvio para os bolsos deles e dos amigos. haja moralidade e mão pesada da justiça quando preciso for e quero vê-los a falar da mesma maneira….
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Para a tralha liberal o único economista com o passo certo terá sido Milton Friedman…
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Krugman é um excelente economista e contrariamente ao que muitos dos comentários assumem implicitamente não defende o aumento da despesa per si mas sim a sua utilização como instrumento de regulação da conjuntura (pode parecer a mesma coisa mas não é) cujo pensamento foi muito influenciado pela análise da situação japonesa e que tem ao longo de vários anos chamado correctamente a atenção para os problemas estruturais do euro (sempre foi um euro pessimista e um defensor de câmbios flexíveis). Sucede que, infelizmente, tem demasiadas vezes tendencia para escrever do que não conhece ou conhece mal (repare-se que o artigo quase só fala dos EUA). Não que não tenha razão quanto ao facto de que as medidas de austeridade vão agravar a crise… é óbvio que vão.
O problema é que uma análise de uma pequena economia aberta com um défice externo gigantesco e da economia dos EUA são como Krugman bem sabe coisas bastante diferentes e sucede que no nosso caso os investidores já acham que somos uma república das bananas em que os políticos não conseguem ou não estão para enfrentar os problemas estruturais do país e já deixaram de comprar a nossa dívida.
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Na mouche A. R
Duvido que metade do país seja suficiente para albergar tanto apaniguado e trabalhador da treta.
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A minha receita económica é simples: trabalhar e produzir.
Nem que seja a partir rochas ornamentais nas pedreiras de Estremoz!
Pelo que vejo aqui, não faltam bons pedreiros.
E não me refiro a «pedreiros livres», mas sim a indíviduos que ainda têm bom lombo para malhar pedra.
Portugal precisa de vocês!
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Texto mesmo ridículo mas já agora fica uma provocação
“como Hayek, Friedman, Buchanan ou Becker. Ao contrário destes últimos, para quem a ciência económica ajuda a perceber o mundo em que vivemos e,”
Esses 4 que citou não vivem no mundo em que vivemos.*
* Se não perceber eu explico.
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O pateta Portela “Krugman” endividou-se e gastou muito, muito mais do que ganha no ano.
Agora fica admirado que tem de contrair, descansar para pagar.
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Julga que o queijo que pediu emprestado ao futuro ainda lá está.
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A inteligência da esquerda é obra.
Olha para o teu corpo Portela. Se corres estás a ir buscar energias ao futuro. E depois no futuro tens de descansar…
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Agora chegaste ao futuro e o queijo desapareceu Portelinha. Já o comeste quando o pediste emprestado há um ano. Agora tens de o pagar com juros.
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A Teoria Geral da Treta Económica aqui enunciada pelo esotérico «Luck» levar-nos-ia à Idade da Pedra ou à florescente Civilização dos Filinstones.
A verdade é que há seitas para tudo…
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Se houvesse moeda poderias fazer a vigarices que os esquerdistas e não só tanto gostam: Imprimir notas, logo desvalorizar. O BCE já la´meteu um pé e é isso que o FED e o BoE estão fazer – o Krugman só está chateado por uma questão de grau -. Depois quando tiveres a inflação Krugmanista vais adorar. E não será controlável.
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luckluckyPosted 27 Março, 2011 at 21:01
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Um dia destes escrevi por aqui que te considero uma espécie de cabo-de esquadra; não deves ter entendido a mensagem e cada vez que te reportas ao que escrevo saltas como um terrorista do insulto.
Podes estar descansado – a não ser que sejas da gerência do blog – que continuarei a comentar por aqui e a dar opinião, agrade-te isso ou não. Se não consegues conviver com a diferença, problema teu; mas a cada insulto teu só me dás mais razão.
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«Esses 4 que citou não vivem no mundo em que vivemos.*»
Inteligência rara!!!!
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“Podes estar descansado – a não ser que sejas da gerência do blog – que continuarei a comentar por aqui e a dar opinião, agrade-te isso ou não. Se não consegues conviver com a diferença, problema teu; mas a cada insulto teu só me dás mais razão.”
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Agora fazes de vítima.
Aprendes depressa os truques do Sócrates. Há umas horas era a tralha liberal agora já estás condoído e sensível. As escamas da cobra tornaram-se em pele de bébé.
Argumentos, não tens nenhum. Pegas no Krugman e nem sequer há justificação para dares razão ao Krugman. É simplesmente argumento de autoridade.
Não há um pensamento, uma consequência, ou sequer a consciência da realidade de uma dívida do Estado sempre a crescer até ao infinito.
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eu, ao contrário de ti, estou a pensar enviar à Academia Real das Ciências da Suécia um resumo do teu pensamento económico; não gosto de injustiças e de esquecimentos … e tu mereces.
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Ora aqui está um excelente lote de ilustrações que mostram por que motivo nem todos são prémios Nobel da Economia.
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Eduardo
Quem se preocupa apenas com o que não deve ser feito pode ser um grande pensador mas não é um cientista. Podemos apreciar as suas ideias, mas não vejo nenhuma razão especial para preferir a priori as ideias desse pensador às ideias de qualquer outro pensador.
Depois estranho que em ciências sociais se possa ver como grande vantagem a abordagem de não interferir. É que ao contrário das leis naturais sobre fenómenos, que continuarão a existir mesmo que não haja humanidade sobre a Terra, toda a vida em sociedade é regulada por decisões tomadas pelos homens, pelo que não é possível não “interferir”. E não vejo nenhuma razão a priori para pensar que menos interferência será melhor do que alguma ou muita interferência.
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“eu, ao contrário de ti, estou a pensar enviar à Academia Real das Ciências da Suécia um resumo do teu pensamento económico; não gosto de injustiças e de esquecimentos … e tu mereces.”
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hehehe agora tiveste piada.
Então se ficar com o Nobel prometes repetir tudo o que eu disser sobre a economia portuguesa como fazes ao Krugman mesmo que seja contraditório. … :)))
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“-> A Superclasse (alta finança internacional) ambiciona um Neofeudalismo – uma Nova Ordem a seguir ao caos -, consequentemente, a Superclasse pretende “dividir/dissolver Identidades para reinar”… [nota: a Superclasse controla os Media, e não só…]”
É essa a “liberdade” que nos espera… Um contexto de desemprego e crise permanentes acompanhados de cartelização das empresas/corporações prestadoras de cuidados de saúde e subsequente aumento de preços. Assim a populaça vai ser dominada.
Até que um dia dar-se-á um banho de sangue em algum lado e virá um “new deal” outra vez…
Liberais e comunistas têm de facto muito em comum: ou são tolos ou são perversos…
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Caro Rui A,
Deixe-me fazer dois reparos:
– O “Nobel da Economia” não é oficial e não é atribuído pela Real Academia Sueca mas sim pelo The Sveriges Riksbank. É um prémio paralelo instituído no ano de 1969. É designado como Nobel, mas não foi instituído de origem nem conta com a chancelaria dos promotores oficiais dos prémios.
– Segundo. O Krugman não é mau. O meu professor Sousa Andrade não gosta nada dele. Os Núcleos da Faculdade de Economia queriam organizar uma conferência com ele, só que tal coisa foi vetada pela direcção da FEUC. É um adivinho. O prof. Marcelo também é um adivinho, o Daniel Oliveira do Arrastão também é um adivinho, o Miguel Sousa Tavares também é um adivinho, assim como também o são o Vasco Pulido Valente, eu, você e o Rui Tavares.
Como referiu e bem, o Krugman não é um teórico por excelência como foram Hayek, Keynes, Buchanan, Nash. No entanto, a económica como ciência autónoma cujos objectivos principais se tratam de gerir e estudar os comportamentos humanos de acordo com as necessidades humanas perante a escassez, não é uma ciência que necessite apenas de teorização visto que a sua aplicação só pode ser visível nos efeitos da prática. Paul Krugman analisa a prática e como tal, é incompleto e é inconcludente.
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Tenho que referir que a fotografia do ilustrissimo nobelizado, salienta demasiado os traços semíticos do mesmo.
Não sei se foi coincidência ou se foi para estigmatizar este economista que não é da escola liberal cá da casa…
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Ver com olhos de ver.
A discussão que desenrola-se nos comentários, lembra-me o hábito que tenho de começar a responder sem ler a perguntar até ao fim. O artigo do Krugman foi escrito no New York Times (http://www.nytimes.com/2011/03/25/opinion/25krugman.html?_r=1)para os Estados Unidos, para dar uma golpada ao Partido Republicano; não tinha como destinatário o Governo português, irlandês ou grego. Ele dá prioridade ao desemprego e não défice, enquanto os EUA tiverem manobra para tal:
«But couldn’t America still end up like Greece? Yes, of course. If investors decide that we’re a banana republic whose politicians can’t or won’t come to grips with long-term problems, they will indeed stop buying our debt. But that’s not a prospect that hinges, one way or another, on whether we punish ourselves with short-run spending cuts.»
No que toca a política económica o próprio FMI já disse que o emprego é a prioridade.
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Prezado João Branco,
Obrigado pelos seus dois reparos, embora o primeiro n]ao esteja inteiramente certo.
Assim, é verdade tudo o que diz sobre o carácter não oficial do Nobel da Economia (que os descendentes não reconhecem) e é pago com dinheiro do banco central da Suécia e não do fundo da Fundação Nobel, mas a escolha dos candidatos e o vencedor sejam, sim, escolhidos pela Academia de Ciências, tal como referi no post. Há, assim, que não confundir a Academia de Ciências da Suécia com a FUndação Nobel.
Quanto ao segundo reparo, lamento não concordar com a sua afirmação de que a Economia visa gerir os comportamentos humanos. Creio que por isto você pretende significar que a Economia pode sugerir aos indivíduos formas de actuação tendo em vista a maximização do seu bem-estar e o máximo aproveitamento dos recursos existentes, que, como todos sabemos, são sempre escassos. Ora, poder até pode, como temos assistido em Portugal e no resto do mundo. Os resultados disso é que estão longe, muito longe, dos objectivos pretendidos. Como, também, todos podemos testemunhar, em Portugal.
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a questão é que a despesa “pública” tem vindo a descer. O que tem aumentado são as transferências directas de dinheiros públicos para os privados. Sugiro fazerem o seguinte exercicio: entrem num balcão das finanças, segurança social, uma esquadra de polícia ou umas urgências e vejam pf. se aquilo tem mais meios ou está a funcionar melhor do que há 15 anos atrás.
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Caro Rui A.
Investiguei. Tem razão em relação a quem atribui este prémio.
Lamento também não concordar com a sua opinião sobre o que é a Ciência Económica. Não me leve a mal, pois é assim que nos ensinam nas faculdades de economia.
Quando me referi aos verbos “gerir” e “estudar” esqueci-me de acrescentar um terceiro verbo: “resolver” – a economia estuda e gere, para depois resolver os problemas que possam surgir fruto dos comportamentos humanos na fruição do recursos (escassos) que possuímos. É certo que aí deveria dar a mão à palmatória, porque me esqueci também de acrescentar que ao longo da história enquanto ciência autónoma, a economia passou para outros campos de actuação como foi o caso da Economia Política, da Economia da Saúde, entre outras…
” Creio que por isto você pretende significar que a Economia pode sugerir aos indivíduos formas de actuação tendo em vista a maximização do seu bem-estar e o máximo aproveitamento dos recursos existentes,” – essa é a teoria doHomo Economicus de Lionel Robbins.
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«para depois resolver os problemas que possam surgir fruto dos comportamentos humanos na fruição do recursos (escassos) que possuímos»
Caro João Branco,
Acha mesmo que se a Economia servisse para nos «resolver» problemas, nós andaríamos por aqui a debater as crises económicas em que sucessivamente nos afundamos? Há uma distinção, a meu ver, muito importante nas finalidades da Ciência Económica, que, sem que eu seja economista, vou tentar enunciar. Uma coisa é a Economia ensinar-nos o que não deve ser feito para diminuir os riscos de más soluções e das suas consequências prejudiciais para todos. Por exemplo, hoje é mais ou menos unânime que as políticas inflaccionistas são prejudiciais, que o estado não deve nacionalizar a propriedade, que os impostos altos prejudicam o crescimento nacional. Mesmo assim, em relação a estas certezas mínimas, há quem não concorde com elas, como é o caso do Krugman, visado no post. Coisa distinta é você dizer que a Economia pode tomar decisões positivas que substituam as dos indivíduos nas escolhas que eles devem fazer para tentarem maximizar o seu bem-estar e as suas possibilidades de crescimento. Aí, meu caro, a Economia choca com uma questão epistemológica de raíz: como pode o decisor político conhecer todas as variáveis que condicionam a sua decisão e as consequências da mesma, tendo em conta as sociedades plurais e imensas em que vivemos? A resposta é simples: não pode. O estado não pode nunca substituir-se ao mercado, pelo menos, não o pode fazer com sucesso. Se isso fosse possível, os modelos soviéticos tinham sido um êxito, como um êxito teria sido a promessa do Engenheiro Sócrates de que iria criar 150.000 postos de trabalho. num caso e noutro, você conhece bem as consequências das decisões destes protagonistas políticos, não conhece? Invariavelmente, as contrárias do que era pretendido.
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Caro Rui A., depois da sua performance neste post acho que devia ver este vídeo:
e pensar no que quer da sua vida.
Já agora,
“hoje é mais ou menos unânime que as políticas inflaccionistas são prejudiciais, que o estado não deve nacionalizar a propriedade, que os impostos altos prejudicam o crescimento nacional (…) há quem não concorde com elas, como é o caso do Krugman,”
Isto é falso. Se fizer essa pergunta ao Krugman ele vai dizer-lhe que concorda com essa frase. No entanto vai-lhe dar, como tem dado, uma série de razões pelas quais esta frase não se aplica neste momento. E ele sabe bem que isto é a sua visão da realidade e que há debate neste assunto. Ele tem a atenção e audiência de muita gente (ao contrário de outros Nóbeis, incluindo alguns activos) porque ele é muito bom neste debate e percebe do que está a falar, ao contrário de si.
Why? Why? Why?
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