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Custos de um default

5 Abril, 2011

O Daniel Oliveira sugere que Portugal e os outros países periféricos deixem de pagar as suas obrigações para com os credores para forçar uma reestruturação da dívida. Parece que o que se pretende é proteger o Estado Social. Valerá a pena lembrar que  Portugal está em vias de concretizar o sonho do Daniel. Mais semana, menos semana, vamos deixar de pagar as dívidas porque não temos como as pagar. Quando isso acontecer teremos 2 alternativas, ou chamamos o FEEF/FMI  ou deixamos de pagar. Se Portugal deixar de pagar terá que cortar de imediato na despesa pelo simples facto de não existir dinheiro para pagamentos. Teríamos forçosamente défice zero até ao fim do ano.

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O tal Estado Social que o Daniel tanto quer defender é dependente da dívida. Por cada 100 euros distribuídos, 20 são cedidos pelos credores. Se a ideia do Daniel é cortar 20% na despesa social, então o default é o caminho. Se a ideia do Daniel é apenas proceder a uma reestruturação da dívida, então o caminho mais óbvio é recorrer ao FEEF/FMI e resolver esse problema depois. Portugal não pode proceder a uma reestruturação da dívida se não tiver quem lhe forneça temporariamente liquidez. O que implica que não pode haver reestruturação da dívida sem FEEF nem sem acordo dos credores.

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Seria uma ilusão, a somar a tantas outras, pensar que uma reestruturação da dívida não terá custos para os credores e para Portugal. Os credores perderão dinheiro, mesmo que apenas se renegoceiem os prazos. Se assim não fosse, Portugal poderia fazer a dita reestruturação por operações de troca no mercado.  Acontece que nenhum prazo oferece juros aceitáveis. Teria custos para Portugal porque uma reestruturação implica o fecho dos mercados por vários anos a que se seguirão anos de taxas de juro com spread elevado.

25 comentários leave one →
  1. cefaria's avatar
    5 Abril, 2011 10:12

    Daniel Oliveira tem subjacente a ideia que o aumento da carga fiscal de algumas empresas e instituições financeiras seria suficiente para compensar a falta de dinheiro. Aceito que há alguma injustiça ao nível da carga fiscal paga por estes agentes económicos face ao povo da classe média, mas infelizmente tal receita não seria suficiente.

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  2. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    5 Abril, 2011 10:25

    Não contem comigo que eu já só tenho cotão nas algibeiras.

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  3. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    5 Abril, 2011 10:30

    Caro JM, acho que não devia perder tempo a discutir ideias do DO. Ele é, apenas e só, um pobre alienado político. Que acha que o Estado Social gera recursos por si mesmo.
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    Aliás, a mentalidade de caloteiro é, em suma, o que o DO defende. Basta ver o título do artigo, acusando a banca de ser uma máfia, e o respectivo ideário de não pagar a esta “máfia” que nos emprestou dinheiro. É a mentalidade caloteiro que boa escola tem na Argentina, com os péssimos resultados que se conhecem.
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    Um dos erros desta mentalidade é a seguinte. O Estados, como não podem fechar, como qualquer empresa, terão sempre necessidade de recorrer aos mercados, mais tarde ou mais cedo, após a declaração de um default e respectiva reestruturação da dívida. E aqui é que o futuro é negro. Porque os investidores irão exigir juros bastante altos, para em parte compensar as perdas anteriores. Dito de outra forma, os investidores institucionais acabarão sempre por conseguir fugir a perdas significativas, ao passo que os cidadãos do país em cause, terão sempre que pagar as dívidas. Mesmo que, temporáriamente, tenham tido uma “benesse”, ao impôr uma perda aos seus investidores. É por isso que, após uma default, durante longos anos, os juros a pagar pelo Estado incumpridor serão sempre acima dos seus pares. E só os pouco estudiosos da matéria pensam o contrário ou os caloteiros por natureza.
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    Um Estado deve sempre pagar na íntegra as suas dívidas. Logo que não o faça nos prazos estipulados, na prática irá pagar com custos mais altos no futuro. É por isso que declarar haircuts por parte de um caloteiro é uma burrice de todo o tamanho, que só beneficia nos próprios hitmen, assumindo a gíria dos que combatem as tais ditas máfias financeiras.
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    Portugal ao assumir um eventual pedido de ajuda internacional terá que ponderar bem os custos desse pedido. Porque os custos prolongar-se-ão, por muitos e longos anos. Já os Estados que assumem que irão sempre pagar as suas dívidas, como no caso belga, podem muito bem viver com dívidas públicas acima dos 100%, por muitos e longos anos, desde que na sua população exista um consenso que, independentemente da conjuntura política e económica, o Estado honrará sempre os seus compromissos.
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    Causa-me pena a ligeireza com que se discute a opção de pedir ajuda externa em Portugal. E mais por motivos meramente partidários que por motivos verdadeiramente financeiros. Aos que pedem intervenção externa era de pedir-lhes mais inteligência e dizer-lhes: alguma vez defendeu superavites orçamentais? É que, a generalidade dos gajos que pedem ajuda externa são os mesmos que até há pouco tempo pensavam que o Estado poderia gastar sem qualquer limite, pois haveria sempre dinheiro disponível para alimentar monstros estatais parasitários.
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    Antes de se pedir ajuda externa, deve-se comprovar que não existem linhas de financiamento, por muito caras que sejam. E deve-se, antes de o fazer, propôr medidas que permitam ao Estado começar rápidamente baixar a dívida do Estado, através dos orçamentos superavitários, antes de qualquer pedido. É que, no fundo, este pedido de ajuda externo serve, apenas e só para… Aumentar a voragem estatal e aumentar ainda mais a dívida. (caso grego)
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    Não é sério pedirem ajudas externas sem primeiro propôr mesmo medidas que baixem já no imediato a dívida estatal. Não é sério e é apenas continuar a alimentar o monstro despesista. Mas, também, em Portugal, a mentalidade é mesmo despesista e cada vez mais caloteira.

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  4. campos de minas's avatar
    5 Abril, 2011 10:36

    Anti-Comuna,
    e por que é que os banqueiros querem a intervenção do FEEF/FMI?

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  5. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    5 Abril, 2011 11:00

    A Esquerda em Portugal não está só errada é também a mais burra que existe.
    Burra no sentido em destrói tudo o que diz defender sem ter a mínima consciência de o fazer.
    Este é mais um exemplo paradigmático.
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    para demonstrar:
    A dívida que os socialistas criaram quando for toda renovada vai pagar mais em juros que todo o orçamento da saúde. Neste momento já se paga metade do orçamento da saúde em juros e só porque os prazos para renovar ainda não chegaram. Quer dizer 500 Euros por Português. Uma família de 4 paga 2000 euros de juros ano este ano. Vai subir para 4000 ou 5000.
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    Anti-Comuna, se os actos deste Regime Soci@lista fossem feitos em Consciência eu diria que Portugal quereria destruir o Euro e a União Europeia.

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  6. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    5 Abril, 2011 11:11

    Outro erro da oposição é este. É evidente, agora, que Sócrates mentiu grosseiramente aos seus investidores e aos seus parceiros europeus, maquilhou as suas contas públicas e levou o país à ruína. (Neste aspecto, o mais triste é que continuam a aldrabar as contas, pensando que já ninguém repara, como neste caso aqui: http://www.ionline.pt/conteudo/115297-estado-vende-imoveis-ao-proprio-estado )
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    Em Janeiro houve aquela manobra de propaganda de um superavite nas contas públicas, que afinal nunca o foram e apenas mais areia para os olhos da opinião pública interna. Mas aí o governo perdeu a face por completo junto dos seus investidores e começou novo ataque à dívida pública portuguesa. E, então, fica claro como a água, que o Sócrates tudo fez para o governo cair e negar ser ele a fazer um eventual pedido ao FMI, tentando atirar a culpa para o governo que se seguisse e para o PSD. A estratégia quase que resultou.
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    No entanto, a verdade é esta. O governo caiu porque ficou à vista os maus resultados da sua crónica incompetência. Aliás, este ministro das finanças é o mesmo cromo que, enquanto sec. de Estado das finanças e do tesouro, estoirou com o país, de 1995 a 1999. No fundo, ele é tão incompetente, que nem mesmo é capaz de assumir um assomo de verticalidade e momento de lucidez, e atira para os outros a responsabilidade de corrigir os erros por ele próprio cometidos.
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    A oposição está a cair num erro. Portugal não precisa de ajuda externa a menos que não haja coragem política para cortar na despesa. Ora, o Estado tem tanto, mas tanto por onde cortar, que um pedido de ajuda externa é um erro sem antes cortar a sério no monstro estatal. E aqui é que a oposição falha, porque se houver pedido de ajuda externa, o PS fará como fez de 2002 a 2005, a culpa da crise é das medidas neoliberais que a direita anda a tomar e que há vida para além do FMI. Está-se mesmo a ver a táctica socialista, que mais uma vez a direita está a engulir. Pode ganhar o poder no imediato mas no futuro os custos serão sempre elevados, sobretudo a nível político, que farão o PS parecer o bonzinho e os que andam a corrigir as asneiras deles, os mauzões.
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    É evidente que o Sócrates provocou esta crise política para não ser ele a pedir a ajuda externa. Sinal de uma profunda derrota das sua ideologia e políticas. E, ainda para mais, um governo de gestão carece de legitimidade política e constitucional para assinar um acordo com o FMI, logo a jogada ainda mais inteligente o é. Aqui o Sócrates sacrifica o seu governo, mas está a pensar no pós-Cavaco.
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    Parece-me que a nossa direita e a nossa direitinha continuam a engulir as patranhas que estes socialistas andam a pregar nos últimos 16 anos. Vão pagar o ónus de ter que assumir o desgaste político de pedir a ajuda externa, conseguindo o PS voltar a safar-se, atirando as culpas para os demais. A jogada é em tudo semelhante àquela que resultou na derrota da direita em 2005, após 3 anos a lutar contra as próprias asneiras provocadas pelos socialistas.

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  7. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    5 Abril, 2011 11:23

    “Anti-Comuna, se os actos deste Regime Soci@lista fossem feitos em Consciência eu diria que Portugal quereria destruir o Euro e a União Europeia.”
    .
    .
    A UE não sei, mas o euro e Portugal, disso não restam dúvidas.

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  8. Rogério's avatar
    5 Abril, 2011 11:24

    Eu pergunto-me se o Daniel já tem a «Faculdade» dos filhos paga…

    Porque, está claro que o Daniel Oliveira está garantido.

    R.

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  9. Tomas's avatar
    Tomas permalink
    5 Abril, 2011 11:56

    O que falta aqui perceber é que o Daniel acha que todos que têm mais que o salário médio nacional (no qual a maior parte dos Iluminados dos BE estão incluídos… mas isso já é outra conversa) o é obrigatoriamente por aldrabices e falcatrua. O apelo demagógico à massa de que “só não tens mais porque quem tem mais é aldrabão. como não o és não tens mais”.

    Logo para o Daniel é apenas ir atrás dos aldrabões (é fácil porque declaram IRS acima da média nacional) e está tudo pago…

    Mas a realidade não é aquilo que o Daniel vê. A maior parte das pessoas (ricas e pobres) ganham honestamente. E a maior parte que tem o que o Daniel quer (para os seguidores dele) mereceu-o por trabalhar. (não que não haja em portugal quem não o tenha merecido, mas felizmente continuam a ser a minoria).

    E essa gente tem algo que o Daniel não percebe, capacidade de trabalhar cá ou aqui ao lado… Porque na verdade não são aldrabões.

    A minha vida era muito mais fácil se eu achasse que estes devaneios da extrema esquerda eram apenas devido a fumar umas quantas substâncias. Infelizmente para mim até ando de olhos abertos e sei que não é essa a razão…

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  10. Adriano Volframista's avatar
    Adriano Volframista permalink
    5 Abril, 2011 11:58

    João Miranda
    Felizmente os credores são mais racionais do que muito boa gente em Portugal e noutros locais.
    Em caso de se ter optar entre 100% de nada e 70% de dívida antiga, não tenho dúvidas que, qualquer credor prefere a segunda opção.
    No Séc XX o Brasil e outros países sul americanos re estruturaram a suas dívidas. Olhe onde andam agora, em especial o Brasil.
    Não sendo uma empresa, um país não pode ser desmenbrdo e os seus activos alienados sem restrições. A perenidade, dos países, é uma vantagem e um ónus para os credores mas, curiosamente, a avaliar pela quantidade de dívida soberana que é tomada em todo o mundo, é um bom negócio.
    Por isso, Daniel de Oliveira pode apenas, estar a antecipar o futuro e a colocar-se a “jeito”.
    Adriano

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  11. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    5 Abril, 2011 12:11

    O Brazil deixou de ter os défices que tinha. Mas está no topo de uma bolha.

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  12. Piscoiso's avatar
    5 Abril, 2011 12:14

    Por vezes pergunto-me
    se o Daniel
    é de Oliveira do Hospital.

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  13. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    5 Abril, 2011 12:14

    …Rousseff has promised to curb spending that increased faster than economic growth under her predecessor Luiz Inacio Lula da Silva. In a speech opening Congress Feb. 2, she told lawmakers she is committed to “maintaining a macro-economic policy compatible with fiscal balance, a firm control of inflation and rigorous use of public money.”…
    .
    Se é para enganar ou verdadeira intenção está-se para ver.

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  14. Rogério's avatar
    5 Abril, 2011 12:30

    lucklucky: «Mas está no topo de uma bolha.»

    E não só. Má urbanização, mau planeamento e a colecta de impostos assenta toda como a Portuguesa. Consumo, imposto.

    R.

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  15. José Pinto Basto's avatar
    José Pinto Basto permalink
    5 Abril, 2011 12:33

    O que o Daniel defende é que, além de sermos uns pobres coitados que não tem onde cair mortos, sejamos uma cambada de fajardos sem vergonha na da cara.
    A minha vizinha se não me pagar aquilo que me deve, eu nunca mais lhe vou emprestar mais um real.
    Alguém apontou um míssil à Irlanda para esta ser obrigada a pedir ajuda externa? Não, fizeram-no porque fizeram o que é mais sensato.

    Nunca nenhum Povo pode crescer como tal, se não honrar os seus compromissos.
    Os FMIS podem ser uma cambada de filhos da puta, claro que são, mas são eles que têm a faca e o queijo. Podemos adiar mas é inevitável.
    Por mim falo, prefiro pagar as minhas irresponsabilidades e não cometer mais leviandades de viver acima das minhas possibilidades, a não pagar e continuar a viver na utopia daquilo que não é sustentável, nem para mim nem para os outros.
    Deve-se renegociar sim, mas devemos sobretudo, não pedir mais emprestado para pagar mais juros, ficando a dívida sempre por pagar.
    Ponham aqui na Internet, um conta-euros das dívidas e dos juros que o Estado tem de pagar, dia e noite e depois não “botem ” as mãos à cabeça, sem isso, as pessoas não fazem ideia da desgraça em que estamos mergulhados…

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  16. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    5 Abril, 2011 12:47

    Não sei porque é que diz que o FMI é um cambada de fdp’s.
    Fdp’s começam naqueles que nos obrigam a termos que lidar com eles.

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  17. tric's avatar
    tric permalink
    5 Abril, 2011 13:06

    Portugal tem é que se preparar para ter novamente uma moeda e o resto são historias…e aplicar o espirito do modelo de António de Oliveira Salazar!! agora andar a sacrificar ainda mais a nossa economia por causa do Euro…Expulsem-nos do Euro, please!! senão, nunca mais é Sábado…

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  18. fado alexandrino's avatar
    5 Abril, 2011 15:13

    Se a ideia do Daniel é
    O senhor JoaoMiranda de vez em quando tenta roubar o protagonismo aos Homens da Luta.

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  19. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Abril, 2011 16:49

    Não fosse o Sócrates estes comentadores já não teriam dinheiro para ligarem a internet….

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  20. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    5 Abril, 2011 16:50

    tirando o exagero de estarem a culpar o desgraçado Daniel pela crise, resta a conclusão que a notícia da reunião do PCP com o BE vos pode estar a atormentar o sono…

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  21. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    5 Abril, 2011 17:29

    Nas próximas eleições vai haver dois blocos eleitorais: o PS de Sócrates coligado com os «Portugueses de Boa Vontade» e a Coligação CDU+BE.
    A luta titânica vai ser entre estes dois blocos.
    Quanto ao PSD, ele que lute para não ser despromovido ou ficar ao nível do «Partido dos Verdes»…

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  22. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    5 Abril, 2011 17:36

    (…) A Fitch colocou os ratings do Montepio Geral, do Finibanco e do Banif num nível considerado junk (“lixo”), ou seja, sem estatuto de investimento, enquanto as notas do BCP, do BPI e da Caixa Geral de Depósitos viram os seus ratings descer para BBB-, para igualar a nota da República (…)
    .
    os entendidos das agências – que ajudaram à crise de 2008 e ninguém lhes pediu responsabilidades – baixaram o rating do MG em 4 níveis e tenho todas as dúvidas que estes vampiros leiam um “balance sheet” ou um “profit and loss” antes de tomarem estas decisões …políticas.

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  23. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    5 Abril, 2011 17:48

    Arlindo da Costa
    Posted 5 Abril, 2011 at 17:29
    .
    a vitória de uma possível aliança PCP+BE só será completa se (1) evitar uma vitória da direita e (2) levar o PS de Sócrates aos números obtidos por Almeida Santos há uns anos.

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  24. A. Trigueiro's avatar
    A. Trigueiro permalink
    5 Abril, 2011 21:00

    Os juros da dívida portuguesa aumentam todos os dias.
    Estão nos 10% e parece que vão continuar a aumentar.
    E todos os dias nos explicam que isto acontece, porque os “mercados” desconfiam que nós não vamos conseguir pagar e os juros altos são para compensar esse risco.
    Então , não é nada de mais se nós cumprirmos essa profecia dos mercados.
    Se dissermos NÃO pagamos, só lhe estamos a dar razão…

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  25. :|'s avatar
    6 Abril, 2011 10:06

    “Teria custos para Portugal porque uma reestruturação implica o fecho dos mercados por vários anos”

    Quantos anos?

    http://www.sciencedirect.com/science/article/B6V6D-51J9DV0-1/2/d7bdb16d4b533af8e44cd15f7512ccef

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