O European Research Council atribuiu uma bolsa “Advanced Grant”, no valor de 2,4 milhões de euros, ao sociólogo Boaventura de Sousa Santos para desenvolver um projecto de investigação nos próximos cinco anos.
Em comunicado, o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra informou ontem que a bolsa atribuída a Boaventura de Sousa Santos destina-se à realização do projecto de investigação “ALICE – Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências do mundo”, a desenvolver no CES.
O projecto visa «desenvolver um novo paradigma teórico para a Europa contemporânea, baseado em duas ideias principais: o conhecimento do mundo excede em muito o modo como a Europa o vê e a transformação social, política e institucional da Europa beneficiará bastante com a compreensão das inovações que estão a ocorrer em muitos países e regiões com quem a Europa tem, cada vez mais, relações de interdependência», explica a nota.
Tina,
.
Não vejo o FMI como uma vitória, antes como a assunção da derrota. O FMI é uma inevitabilidade porque não sabemos governar-nos a nós próprios, e não queremos sanear verdadeiramente as nossas finanças públicas.
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O FMI não veio por causa de PEC nenhum (ou antes, veio porque os PEC nunca foram senão remendos cosméticos sobre uma gangrena que exige amputação imediata). Os PEC foram Betadine em doses generosas: faz doer, mas não cura gangrena nenhuma. Os funcionários públicos a mais (e funcionários de EPE, fundações, institutos) e a vassalagem, prestada pelo José Sócrates, aos construtores civis é que são a razão da vinda do FMI.
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Quisera eu que os técnicos do FMI nunca cá precisassem de vir. Infelizmente, vejo-me também no incómodo de desejar que o PSD seja a solução e não o delongar do problema, mas estou um bocadinho esperançado, e noto que a esperança raia mais forte dia após dia. O próprio modo como tratam o Pedro Passos Coelho na imprensa de regime mostra que os homens da situação têm medo dele, homens esses que militam desde o Bloco de Esquerda até ao CDS e que têm ganho com o estado do Estado. Olhe, quarenta e sete acabam de exigir coisa nenhuma numa petição de linguagem hermética mas facilmente descodificável.
.
Costumo dizer isto: se fosse primeiro ministro continha o défice em dois meses, para ser assassinado no terceiro.
PPC tem encostado Sócrates à parede de uma maneira incrível. Ora vejamos:
– No orçamento anterior PPC não quis aproveitar o aumento do IRS. Sócrates disse que se demitia por várias vezes, o PS tentou impôr medidas a Catroga que recusou e no fim de tudo Sócrates cedeu às reivindicações do PSD:
– PPC não fez nenhuma moção de censura ao Governo como muitos queriam e o PS durou o suficiente até ter de impôr medidas de cortes de salários. Isso marcou o fim natural de Sócrates.
– PPC recusou-se a aprovar o PEC IV. Obrigou assim Sócrates a demitir-se e acelerou a vinda do FMI.
– O Governo, muito zangado com a oposição, recusa-se a governar o pacote de ajuda com esta. Mas não tem outro remédio, a UE não dará ajuda se a oposição não concordar com as medidas.
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Sócrates é como um touro que marra de frente e se encontra algum obstáculo não sabe contorná-lo. Por isso não aguentou mais de 2 anos num governo sem maioria absoluta. E agora que tem de governar com a oposição, a única coisa que tem feito é ceder nas suas posições. Depois vem falar ao público, com voz feroz e valente, mas não passa de um boneco nas mãos de PPC.
Fado Alexandrino,
.
A utilidade desse estudo é tão premente que poderíamos utilizar esse dinheiro para fazer uma grande fogueira, sem maiores perdas a lamentar. Esta é a verdade.
.
É mais um estudo de como podemos chegar a conclusões predeterminadas. Um gasto de papel, de dinheiro e de tempo para manter uma rede clientelar, justificando mal a saída de dinheiro dos contribuintes. Não é só na Europa. O Estado Português gasta centenas de milhões de euros com tretas semelhantes, quando tem na Função Pública pessoas licenciadas em número suficiente (e gostaria de ser bonómico e acrescentar a inteligência, mas esbarro no modo como são escolhidos e contratados a maioria dos funcionários licenciados).
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Resumindo, é uma vergonha. Que me tem custado muito caro. A mim, a si e a quem não trabalha à pala do Orçamento do Estado.
Francisco, o FMI é uma vitória no sentido de finalmente Portugal ser obrigado a racionalizar a sério. E claro, não foi por causa do chumbo do PEC que veio, mas este acelerou a vinda. E cada dia que passa, são milhões deitados á rua.
Tina,
.
Está a negar a realidade como o Sócrates. Eu, que até irei votar PSD com convicção, desta vez pelo menos!, noto que o Sócrates está a conseguir passar a mensagem de que a culpa da crise é do PSD. Sabe, há pessoas que acreditam que mais vale um esquerdeta ladrão que um liberal honesto, porque, como diz uma amiga minha, que até é militante PS sem quotas pagas, «eles vão privatizar tudo».
.
O Pedro Passos Coelho está a ser honesto, e até a parecê-lo. Veja que o PSD não apresentou um programa de governo. Pode dizer, como eu: como pode ele apresentar, se nem sequer se sabe o real estado da coisa pública? Como eu, a Tina pensará que um programa de governo é impossível de se fazer nesta altura. Mas veja lá se a dita sociedade civil não anda a pedir um programa ao PSD quando 1) o PS, que até deveria saber o real estado da coisa pública, não apresenta o seu e 2) o PS, que desgovernou este país, não apresenta o seu.
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O tratamento que dão ao Pedro passos Coelho não prova senão o seu valor. Os homens da situação têm medo dele. Os mesmos que são responsáveis pelo FMI ter de passar uma década a ajudar Portugal, e olhe que não me cinjo apenas a militantes do PS.
“noto que o Sócrates está a conseguir passar a mensagem de que a culpa da crise é do PSD.”
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Nem pensar nisso. Eu não penso isso, não sei como interpretou as minhas palavras nesse sentido. E o facto de os jornais falarem muito sobre o que Sócartes diz é igual à revelância que dão a milhares de outros assuntos sem importância alguma. Tal como o que Mário Soares diz ou deixa de dizer, ninguém do grande público está interessado, é tudo uma questão de entretenimento político para quem tem tempo.
Bem, nunca saberemos bem o que fez o governo pedir ajuda tão depressa. Sem o chumbo do PEC os juros estariam a 10% em duas semanas. Com o chumbo, só demorou uma semana. Por outro lado, os bancos deixaram de emprestar dinheiro ao Estado e pode ter esse o problema. Com este governo manhoso, o público é sempre mantido em segredo do que realmente se passa, como se vivessemos numa ditadura.
Estes socialistas, que opinam, como se quisessem dar apenas um perspectiva técnica mas que repetem a narrativa oficial da propaganda socialista, podem ser dispensados de leitura.
Culpar a oposição pelos resultados económicos da governação é uma singularidade Portuguesa.
Como Português e atendendo à actual situação sou dos que exigem uma auditoria à contabilidade pública, de outro modo os portugueses deverão pensar em criar um movimento
que defenda os seus impostos, numa verdadeira lógica de principio “no taxation without representation”.
A crise é psicológica e a finança é virtual. Que sentido faz dizer que a culpa é dos homens? A culpa, pelos vistos, é das ideias.
Quanto às agências de rating é certo que não são gente de bem. Mas quem, cá dentro, abre a porta para que eles possam dominar-nos não será um bocadinho responsável?
Tina,
.
Repare, não disse que a Tina considera que os portugueses estão a culpar o Pedro Passos Coelhos pela crise. Disse que os portugueses estão miseravelmente a culpar o Pedro Passos Coelho pela crise.
A vinda do FMI vai acabar com uma série de “marmelada” entre grandes empresas de obras públicas, especulação imobiliária e avaliadores, interesses económicos em TGVs, Autoestradas, gabinetes, cvomissões, grupos de estudo, etc. É por isso que essa malta anda tão aflita com o FMI.
Para nós povo, fica tudo igual, com a excepção que os senhores do FMI não vão deixar continuar as promiscuidades da política com os interesses económicos e acabar com uma série de contratos assinados com o Estado, altos comissariados, observatórios, grupos, comissões, que só iam beneficiar determinados pessoas, interesses e grupos económicos sem qualquer interesse e em prejuízo do país. É por isso que o FMI é apresentado com o “papão”
Como é possível que haja alguns «cu-mentadores» (alguns nem escrever direito o seu nome sabem)
põem em dúvida que estamos a assistir a um concertado ataque do dólar ao euro?
O nosso déficit não é propriamente financeiro.
Os nossos principais déficits ainda são relacionados com a educação e a literacia.
A grande crise que atravessamos, não é do Estado Social nem do socialismo, mas sim do neo- liberalismo selvagem associado à criminalidade organizada.
O FMI vem para Portugal não por causa do «socialismo» mas sim por causa das consequência nefastas do capitalismo da especulação financeira.
Aliás, o Director-Geral do FMI, que agora os tempos são de mais Estado e menos Mercado.
Cai por terra os argumentos dos palhaços e das palhaças que vêm no FMI uma vitória dos «liberais».
Bem pelo contrário.
Arlindo da Costa,
.
A crise vem por si de fora, e garante que o José Sócrates nada fez de mal no seu consulado. Tem muitas certezas, e nenhuma delas, tenho eu a certeza, está certa. Certamente não terá acertado em qualquer uma das suas certitudes, tome isso por certo.
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A crise veio de dentro para fora, e por isso é que é difícil de combater. O ananás em que vivemos está podre por dentro, habitado por bananas sem tomates e governado por uns abacates com cabeça de coco.
BLASFÉMIAS
O European Research Council atribuiu uma bolsa “Advanced Grant”, no valor de 2,4 milhões de euros, ao sociólogo Boaventura de Sousa Santos para desenvolver um projecto de investigação nos próximos cinco anos.
Em comunicado, o Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra informou ontem que a bolsa atribuída a Boaventura de Sousa Santos destina-se à realização do projecto de investigação “ALICE – Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências do mundo”, a desenvolver no CES.
O projecto visa «desenvolver um novo paradigma teórico para a Europa contemporânea, baseado em duas ideias principais: o conhecimento do mundo excede em muito o modo como a Europa o vê e a transformação social, política e institucional da Europa beneficiará bastante com a compreensão das inovações que estão a ocorrer em muitos países e regiões com quem a Europa tem, cada vez mais, relações de interdependência», explica a nota.
Da treta?
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“…a crise que Portugal e a Europa atravessam resulta de um ataque especulativo do dólar ao euro, manobrado pelas agências de rating.
Já há umas semanas que o comentador “anti-comuna” escreveu algo idêntico por aqui.
Tretas são as dos que falam da árvore sem verem a floresta.
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Coitada da esquerda, anda tão zangadinha que o FMI vem aí!….Foi uma grande vitória do PSD e para o país.
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Tina,
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Não vejo o FMI como uma vitória, antes como a assunção da derrota. O FMI é uma inevitabilidade porque não sabemos governar-nos a nós próprios, e não queremos sanear verdadeiramente as nossas finanças públicas.
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O FMI não veio por causa de PEC nenhum (ou antes, veio porque os PEC nunca foram senão remendos cosméticos sobre uma gangrena que exige amputação imediata). Os PEC foram Betadine em doses generosas: faz doer, mas não cura gangrena nenhuma. Os funcionários públicos a mais (e funcionários de EPE, fundações, institutos) e a vassalagem, prestada pelo José Sócrates, aos construtores civis é que são a razão da vinda do FMI.
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Quisera eu que os técnicos do FMI nunca cá precisassem de vir. Infelizmente, vejo-me também no incómodo de desejar que o PSD seja a solução e não o delongar do problema, mas estou um bocadinho esperançado, e noto que a esperança raia mais forte dia após dia. O próprio modo como tratam o Pedro Passos Coelho na imprensa de regime mostra que os homens da situação têm medo dele, homens esses que militam desde o Bloco de Esquerda até ao CDS e que têm ganho com o estado do Estado. Olhe, quarenta e sete acabam de exigir coisa nenhuma numa petição de linguagem hermética mas facilmente descodificável.
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Costumo dizer isto: se fosse primeiro ministro continha o défice em dois meses, para ser assassinado no terceiro.
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PPC tem encostado Sócrates à parede de uma maneira incrível. Ora vejamos:
– No orçamento anterior PPC não quis aproveitar o aumento do IRS. Sócrates disse que se demitia por várias vezes, o PS tentou impôr medidas a Catroga que recusou e no fim de tudo Sócrates cedeu às reivindicações do PSD:
– PPC não fez nenhuma moção de censura ao Governo como muitos queriam e o PS durou o suficiente até ter de impôr medidas de cortes de salários. Isso marcou o fim natural de Sócrates.
– PPC recusou-se a aprovar o PEC IV. Obrigou assim Sócrates a demitir-se e acelerou a vinda do FMI.
– O Governo, muito zangado com a oposição, recusa-se a governar o pacote de ajuda com esta. Mas não tem outro remédio, a UE não dará ajuda se a oposição não concordar com as medidas.
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Sócrates é como um touro que marra de frente e se encontra algum obstáculo não sabe contorná-lo. Por isso não aguentou mais de 2 anos num governo sem maioria absoluta. E agora que tem de governar com a oposição, a única coisa que tem feito é ceder nas suas posições. Depois vem falar ao público, com voz feroz e valente, mas não passa de um boneco nas mãos de PPC.
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Fado Alexandrino,
.
A utilidade desse estudo é tão premente que poderíamos utilizar esse dinheiro para fazer uma grande fogueira, sem maiores perdas a lamentar. Esta é a verdade.
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É mais um estudo de como podemos chegar a conclusões predeterminadas. Um gasto de papel, de dinheiro e de tempo para manter uma rede clientelar, justificando mal a saída de dinheiro dos contribuintes. Não é só na Europa. O Estado Português gasta centenas de milhões de euros com tretas semelhantes, quando tem na Função Pública pessoas licenciadas em número suficiente (e gostaria de ser bonómico e acrescentar a inteligência, mas esbarro no modo como são escolhidos e contratados a maioria dos funcionários licenciados).
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Resumindo, é uma vergonha. Que me tem custado muito caro. A mim, a si e a quem não trabalha à pala do Orçamento do Estado.
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Francisco, o FMI é uma vitória no sentido de finalmente Portugal ser obrigado a racionalizar a sério. E claro, não foi por causa do chumbo do PEC que veio, mas este acelerou a vinda. E cada dia que passa, são milhões deitados á rua.
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Tina,
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Está a negar a realidade como o Sócrates. Eu, que até irei votar PSD com convicção, desta vez pelo menos!, noto que o Sócrates está a conseguir passar a mensagem de que a culpa da crise é do PSD. Sabe, há pessoas que acreditam que mais vale um esquerdeta ladrão que um liberal honesto, porque, como diz uma amiga minha, que até é militante PS sem quotas pagas, «eles vão privatizar tudo».
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O Pedro Passos Coelho está a ser honesto, e até a parecê-lo. Veja que o PSD não apresentou um programa de governo. Pode dizer, como eu: como pode ele apresentar, se nem sequer se sabe o real estado da coisa pública? Como eu, a Tina pensará que um programa de governo é impossível de se fazer nesta altura. Mas veja lá se a dita sociedade civil não anda a pedir um programa ao PSD quando 1) o PS, que até deveria saber o real estado da coisa pública, não apresenta o seu e 2) o PS, que desgovernou este país, não apresenta o seu.
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O tratamento que dão ao Pedro passos Coelho não prova senão o seu valor. Os homens da situação têm medo dele. Os mesmos que são responsáveis pelo FMI ter de passar uma década a ajudar Portugal, e olhe que não me cinjo apenas a militantes do PS.
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“noto que o Sócrates está a conseguir passar a mensagem de que a culpa da crise é do PSD.”
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Nem pensar nisso. Eu não penso isso, não sei como interpretou as minhas palavras nesse sentido. E o facto de os jornais falarem muito sobre o que Sócartes diz é igual à revelância que dão a milhares de outros assuntos sem importância alguma. Tal como o que Mário Soares diz ou deixa de dizer, ninguém do grande público está interessado, é tudo uma questão de entretenimento político para quem tem tempo.
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Bem, nunca saberemos bem o que fez o governo pedir ajuda tão depressa. Sem o chumbo do PEC os juros estariam a 10% em duas semanas. Com o chumbo, só demorou uma semana. Por outro lado, os bancos deixaram de emprestar dinheiro ao Estado e pode ter esse o problema. Com este governo manhoso, o público é sempre mantido em segredo do que realmente se passa, como se vivessemos numa ditadura.
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Estes socialistas, que opinam, como se quisessem dar apenas um perspectiva técnica mas que repetem a narrativa oficial da propaganda socialista, podem ser dispensados de leitura.
Culpar a oposição pelos resultados económicos da governação é uma singularidade Portuguesa.
Como Português e atendendo à actual situação sou dos que exigem uma auditoria à contabilidade pública, de outro modo os portugueses deverão pensar em criar um movimento
que defenda os seus impostos, numa verdadeira lógica de principio “no taxation without representation”.
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A crise é psicológica e a finança é virtual. Que sentido faz dizer que a culpa é dos homens? A culpa, pelos vistos, é das ideias.
Quanto às agências de rating é certo que não são gente de bem. Mas quem, cá dentro, abre a porta para que eles possam dominar-nos não será um bocadinho responsável?
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Tina,
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Repare, não disse que a Tina considera que os portugueses estão a culpar o Pedro Passos Coelhos pela crise. Disse que os portugueses estão miseravelmente a culpar o Pedro Passos Coelho pela crise.
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A vinda do FMI vai acabar com uma série de “marmelada” entre grandes empresas de obras públicas, especulação imobiliária e avaliadores, interesses económicos em TGVs, Autoestradas, gabinetes, cvomissões, grupos de estudo, etc. É por isso que essa malta anda tão aflita com o FMI.
Para nós povo, fica tudo igual, com a excepção que os senhores do FMI não vão deixar continuar as promiscuidades da política com os interesses económicos e acabar com uma série de contratos assinados com o Estado, altos comissariados, observatórios, grupos, comissões, que só iam beneficiar determinados pessoas, interesses e grupos económicos sem qualquer interesse e em prejuízo do país. É por isso que o FMI é apresentado com o “papão”
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Ana C,
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Linha, Linha, Linha, Bingo!
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Como é possível que haja alguns «cu-mentadores» (alguns nem escrever direito o seu nome sabem)
põem em dúvida que estamos a assistir a um concertado ataque do dólar ao euro?
O nosso déficit não é propriamente financeiro.
Os nossos principais déficits ainda são relacionados com a educação e a literacia.
A grande crise que atravessamos, não é do Estado Social nem do socialismo, mas sim do neo- liberalismo selvagem associado à criminalidade organizada.
O FMI vem para Portugal não por causa do «socialismo» mas sim por causa das consequência nefastas do capitalismo da especulação financeira.
Aliás, o Director-Geral do FMI, que agora os tempos são de mais Estado e menos Mercado.
Cai por terra os argumentos dos palhaços e das palhaças que vêm no FMI uma vitória dos «liberais».
Bem pelo contrário.
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Arlindo da Costa,
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A crise vem por si de fora, e garante que o José Sócrates nada fez de mal no seu consulado. Tem muitas certezas, e nenhuma delas, tenho eu a certeza, está certa. Certamente não terá acertado em qualquer uma das suas certitudes, tome isso por certo.
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A crise veio de dentro para fora, e por isso é que é difícil de combater. O ananás em que vivemos está podre por dentro, habitado por bananas sem tomates e governado por uns abacates com cabeça de coco.
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Francisco Colaço
Posted 10 Abril, 2011 at 08:49 | Permalink
Claro.
O que é preciso é ter “nome”, lá está ele misturado com as 46 Personalidades Que Vão Salvar a Tugulândia.
Dava para um fado.
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