Uma arreigada e fortíssima “tradição”
18 Abril, 2011
Pelo que já se conhece das candidaturas ao Parlamento do PSD e do PS, nada muda: o “grupo parlamentar de Lisboa”, constituído por lisboetas e Calistos Elóis Benevides de Barbuda, continuará com elevada preponderância. Para além de fazer o pleno no seu círculo, integrará os cabeças de lista de quase todos os restantes e vários 2ºs e 3ºs lugares. Uma arreigada e fortíssima “tradição” que se mantém.
8 comentários
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O que me intriga verdadeiramente é que as «forças da oposição» (em especial o PSD) que andam há anos consecutivos a ladrar como possessos e a chamar mentiroso ao grande Sócrates, não apresentaram, não apresentam e certamente nunca apresentarão qualquer ideia nova ou mesmo uma revolução ideológica ou sociológica.
Trabalham com os mesmos truques, as mesmas rotinas e os mesmos vícios dos seus antecessores ou mesmo daqueles que pretendem criticar.
Em termos de ideias – ou melhor, da falta delas! – é sempre o mesmo besunto de raciocínio.
Quem, no seu perfeito juízo, vai votar num Viegas em Trás-os-Montes ou num Moedas em Beja?
É esta mudança que querem propôr para Portugal?
Tenham juizinho nessa cabeça e retirem já essas listas e vão jogar à bisca!
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Entretanto, continua o roubo aos portugueses sob a sigla TGV:
http://mentesdespertas.blogspot.com/2011/04/bancarrota-corrupcao-ps-socrates-vi-tgv.html
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Como diz o Medina Carreira….enquanto o sistema eleitoral funcionar assim, com estes partidos…..
O sistema eleitoral de de partidos foi desenhado por políticos, para sua proteção… isto já foi assim noutros passados….
Os Tugas adoram chefes….adoram o “paisinho”…. em casa é o pai, depois na empresa é o patrão, mas o ideal é ser no Estado….sempre à espera do chapéu….Todos! inclusive a elite!
Vergonha!!!!
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Faltam deputados do Porto, é? Que maçada…
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Os portugueses tomaram hoje conhecimento da lista de deputados do PS. Depois do erro de casting, Fernando Nobre, nas listas do PSD, constato duas realidades incontornáveis:
1. O PSD tentou, timidamente, um aproximação a independentes, que embora conservadores, são intelectualmente capazes e livres pensadores qb.
A CAA (que recordo dos tempo de liceu) reconheço a capacidade de “pensar” a direita e o liberalismo de um modo humanista. E esse humanismo pode fazer toda a diferença entre a selvajaria do “salve-se quem puder” e um modo conservador, mas atento e solidário de ver o mundo.
FJV é o intelectual de serviço. Culto, escritor de razoáveis méritos (só lhe li “Um Crime na Exposição”), editor respeitado e senhor de uma simpatia e bonomia por todos reconhecida, é a face da direita liberal mais democrata, tolerante e paternal.
É um movimento que se saúda, mas que peca por escasso. E depois temos Fernando Nobre, um monumental erro, que gerou polémica, mas, como sempre, acabou por ser aceite por unanimidade. Com tantas vozes discordantes, o unanimismo nesta péssima escolha é revelador do modo como (ainda) funcionam os partidos.
2. O PS é um partido de aparelho a cem por cento. Afastada Ana Paula Vitorino, pouco há a dizer sobre as escolhas do PS. Revelam um partido fechado sobre si mesmo, alheado da realidade, uma espécie de aldeia de irredutíveis gauleses. Só nomes velhos, gastos, aparelhistas, com a semi novidade Basílio Horta e mantendo alguns ódios de estimação por perto (mantém os teus amigos perto, e os teus inimigos mais perto ainda). Uma escolha de cabeças de lista desastrosa, como desastrosa tem sido a governação PS.
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Fernando Lopes,
Tendencialmente, as escolhas feitas pelas oligarquias partidárias serão sempre desastrosas.
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Omertá! http://psicanalises.blogspot.com/
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