“História de uma vigarice” *
18 Maio, 2011
«O processo das Scut revela que a incompetência deste Governo está muito para além da redenção. E constituirá um exercício de cidadania ficarmos atentos, nos próximos anos, aos destinos profissionais daqueles governantes, pretensos defensores do interesse comum, que participaram nesta marosca deplorável.»
25 comentários
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Quem é vivo sempre aparece!
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então o gordo não anda na estrada a fazer campanha?
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Não se terá esquecido da existência de governos entre Guterres e Sócrates?
aao
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O que gostava era que não se esquecessem de colocar atrás das grades os vigaristas irresponsáveis que renegociaram estes contratos.
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O que vale é que isto foi tudo segredo. Ninguém o que se passava. Ninguém sabia como estas coisas funcionavam. São todos angelicais meninos de coro. A indignação quase que é convincente (será que vejo uma lágrima no canto do olho?).
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Caro CAA, sobre o futuro veremos mas podemos já ver sobre o passado. A extensa lista publicada no livro de Louça e amigos, “Os Donos de Portugal”, está repleta de saltitões publico-privado e privado-publico-privado vindos do PSD. Tenho de concordar com Soromenho-Marques: é preciso resgatar o Estado que foi capturado por uma poderosa facção de interesses, que se apoderaram do PS e do PSD.
A facção que nos arruinou é formada por uma constelação de interesses que se alimentam através do aumento da nossa dívida pública e privada. As grandes construtoras, as grandes empresas de distribuição, as centenas de gestores recrutados de entre os quadros do PS e do PSD, o pessoal político menor das autarquias, regiões, e parlamentos que, com honrosas excepções, é venal e pouco preparado, e os bancos, que estão sempre do lado de onde sopra o lucro. O problema é que os interesses desta facção são diametralmente opostos aos interesses de, pelo menos, 95% da população portuguesa. O País precisaria de desenvolver as suas capacidades endógenas, em particular na agricultura, nas pescas, na energia, na indústria, nas redes de distribuição, nos transportes. Contudo, a facção dominante vive à custa do endividamento, e tem medo da competição internacional.
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mais vale emigrar….
http://ricardocampus.com/2011/05/18/eca-e-portugal-%E2%80%93-forcados-a-emigrar/
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Toda a atenção do caso que muito bem retrata no JN deve ser colocada numa só coisa: Ministério Público e PGR. É na acção destes que está o problema, ou melhor, na total passividade com que aparentemente estão a tratar este problema. Digo “a tratar” por este é daqueles que entram pelos olhos dentro e não dá como fazer de conta que pensam que nada se está passar. Os valores, esses são astonómicos, na ordem dos 6% do PIB nacional e à beira disto o Freeport são amendoins. Isto só seria possível com uma rede de estradas do tamanho do Brasil.
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Caro SM
Diagóstico correctíssimo e devastador. Só reforça a minha convicção de que, neste sistema, qualquer condescendência é cumplicidade. Faço greve às eleições de 5 de Junho e gostaria de ser acompanhado pela vastidão de compatriotas que não comungam dos interesses da facção mafiosa que descreve.
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Joao Santos,
ámen a isso!
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“é preciso resgatar o Estado que foi capturado por uma poderosa facção de interesses”
E quais são as suas soluções? Mais estado e maior poder para os decisores políticos rezando que aparecem uns iluminados que não se deixem cair em tentação?
Aconselho a que se combatam as causas e não consequências.Enquanto isso não acontecer bem poderá bradar contra os “outros” que o problema,esse, é interno.
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o unico caminho é devolver as scuts aos cidadãos e regata-las desta trafulhice. Outro problema são as privatizações que ainda vem por aí..
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É esse ladrão,
um vigarista como só
o sókas da nossa desgraça.
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O Governo PS tem sido tão rápido a desbaratar o dinheiro dos nossos impostos (a favor de meia dúzia de empresas que todos conhecemos), como a meter a mão no bolso dos portugueses (especialmente dos mais desfavorecidos). Afinal, uma coisa não se consegue sem a outra. Mas o pior é que os portugueses continuam a assistir a tudo impávidos e serenos. No dia 5 de Junho ser-lhes-á dada novamente a palavra…esperemos que desta vez não se deixem levar pelo canto da sereia socialista…
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O único protesto decente teria sido embargar a construção desse inacreditável novelo de autoestradas. Buzinar na altura própria, numa espécie de alerta prévio, teria sido a atitude mais correcta. Mas arrastamos um atávico e irremediável exibicionismo. Até fomos meninos para ostentar esse gosto pelo armanço ao cagarelho, com elefante e tudo, diante do papado, nos idos de quinhentos. Berrar agora, mesmo com a preciosa, exacta e serena prosa do autor do post, é tardio e inconsequente.
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Não era suposto o Sr. Prof. Dr. CAA estivesse em Dublin para acompanhar os Dragões Azuis, e à tardinha estar a tomar chá com a Isabel II , que por acaso também lá se encontra para assistir ao grande jogo?
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Não é com comentários idiotas e demagógicos que se combatem as vigarices. Um comentador não tem de falar do que não sabe, nesse segmento já temos muitos no mercado. Mas, sim, com demagogia, sem rigor faz sentido ser deputado.
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Mr Exilado
E verdade, foi tudo em privado e segredo.
Na AR, no Circo de S. Bento, nenhuma daquelas alminhas se deu conta da bebedeira de auto estradas.
Nenhum ilustre deputado teve:
a) Curiosidade para pensar no assunto;
b) Curiosidade em olhar para o mapa do pais e ver facilmente a aberração que aí vinha;
c) Tempo, tempo para se dedicar a ser: Deputado.
Maldita raça.
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“é preciso resgatar o Estado que foi capturado por uma poderosa facção de interesses”, é uma boa frase, mas isto está para além do Estado. É toda uma cultura do Poder, sempre ambicionado por quem não o tem. Passa-se no Estado, passa-se numa grande empresa, passa-se numa grande organização. O Poder está sempre na mão de poucos e a Democracia pouco vale, é chamada nos momentos eleitorais dando-nos a ilusão que é solução.
Que fazer? Parece não haver nada, apenas fazer como os outros, ambicionar o Poder e se um dia lá chegar ter vontade e coragem para começar a mudar este modo.
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AH!
finalmente vemos CAA a criticar Sókas.e seus capangas.
Acabou a abstenção…ou a defesa do gang da ratoaria
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JoséB,
Pois parece que foi mesmo esse o caso. Não houve deputado (da extrema esquerda à extrema direita), assessor, assessor de assessor, líder de partido, membro do partido, senhora das limpezas, empresário, administrador, engenheiro, secretária, consultor, jornalista, comentador ou blogger que visse NADA disto e muito menos que soubesse o sistema em que estas coisas funcionam. Que se pode dizer? Terra de cegos sem dúvida.
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O eminente Prof. Dr. CAA até daria um bom Ministro num hipotético governo de Passos Coelho.
Mas vou gostar de ver o eminente professor, jurisconsulto, comentador e adepto portista ferrenho, na bancada de S. Bento a aprovar as medidas de carácter nacional apresentadas por um revigorante e revigorado Governo da República, liderado por esse «gato de sete vidas», politicamente falando, que é Sua Excelência, o Sr. Primeiro-Ministro. José Sócrates…
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PLus,
Há uma diferença entre a tirania de falsos iluminados e admitir que nem todos percebemos das mesmas coisas ao mesmo nível (e já agora no caso português distinguir entre qualidade real e ter o título ou ocupar o cargo). E também há uma diferença entre rezar que para o político não caia em tentação e saber que tem pelo menos uma réstia de honra. Claro que neste sistema ambas as coisas são pura utopia.
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___pura utopia? omessa!!!
___A tal réstia? incómoda, contraproducente, ignóbil!!!
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Esta negociata das SCUT tem muito que se lhe diga…
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