Um sábado difícil
As coisas não estão fáceis para o lado da campanha socialista. Antigamente ainda se disfarçava quem se arregimentava para os comícios, agora eles aparecem de turbante e dão muito nas vistas, como se viu pelas reportagens da SIC. Como CM notou, “seguem Sócrates sem saberem português” porque o “PS paga apoio com refeições“.
O Público também esteve atento (edição impressa, sem link): “Nas bancadas e também na plateia, abundavam cidadãos de origem africana e asiática, a maior parte deles trazidos pelo PS em camionetas desde Lisboa. Pelo menos seis autocarros partiram da capital, alguns com militantes da secção mais antiga do PS, na Avenida Almirante Reis, e outros com “indianos do Martim Moniz”, explicou ao PÚBLICO Ana Maria, socialista com as quotas em dia há 22 anos.
No centro de Évora estavam também apoiantes vindos de Odivelas, Rio de Mouro e Cascais, que deram nas vistas pelo seu entusiasmo: vestidos a rigor com a t-shirt “Defender Portugal”, boné do PS, saco vermelho a tira-colo e leques de papel, tudo entregue pelo partido. Eram em tão grande número que rapidamente suscitaram a atenção das televisões. E mal acabou o comício correram para o autocarro e voltaram para casa.Com eles levavam os brindes do PS e esperavam um novo lanche no regresso – uma sandes de bifana, água, sumo e maçã. “Em tempos de contenção, faço ideia o que isto custou”, disse Ana Maria.” Eu também faço ideia…
Por outro lado, depois da promessa de que não haveria cartazes eleitorais, aí estão eles e mais uma esfarrapada desculpa. A aflição parece ser muita.

Era de investigar quem paga a essas pessoas, de onde vêm os dinheiros e os próprios financiamentos paralelos às actividades partidárias. Se se investigasse…
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E atenção que esta forma de campanha não é nova. A primeira vez que eu soube desta curiosa forma de encher comicios aconteceu em… 1995!!!! Portanto, isto não é recente e é uma prova da forma mafiosa como o PS tuga é cada vez mais parecido com as organizações mafiosas do sul de Itália.
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Investigue-se a origem dos dinheiros e as ligações, por exemplo, a pato-bravos, empresas da área do meio-ambiente, etc. Hoje a defesa do meio-ambiente é uma embalagem interessante da corrupção partidária.
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Eu vivo em Evora e nem queria acreditar no que estava a ver: o PS montou na Praça do Giraldo um mini-estadio com bancadas e tudo, e um palco num dos topos. Claro que para encher aquilo tiveram que trazer de fora desde indianos e paquistaneses a emigrantes africanos, e mais uns autocarros de rapaziada da zona de Lisboa. Um passeio à provincia com almoço e lanche incluido, é sempre muito agradavel. Os de Evora é que eram muito poucos: uns boys e respectivas familias e pouco mais.
E o cartaz com a carinha do Socrates a poluir uma rotunda tambem lá está. Mais uma promessa não cumprida. Eles estão mesmo à rasca!
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Caro Anti-comuna,
Dê-me aqui uma ajuda, há algo que me escapa, se calhar um erro de raciocínio, uma leitura errada dos números, qualquer coisa.
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É comum dizer-se que o nosso défice da balança de pagamentos com o exterior ronda os 10% do PIB.
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10% do PIB é muito dinheiro.
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No entanto, nos últimos trimestres, quando comparamos importações com exportações, se excluirmos os combustíveis e lubrificantes, verificamos que Portugal exportou mais do que importou.
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Que o petróleo é caro todos o sabemos, mas não creio que importemos mais de 10% do PIB em petróleo, até porque parte do que importamos e exportado após transformação e valorização.
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Será que o que falta são os fluxos monetários dos bancos e do Estado?
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Onde está a falhar o meu raciocínio?
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Quando escrevi o meu comentario anterior, não tinha ido ao 31 da Armada. O Carlos do Carmo Carapinha, faz lá uma excelente reportagem sobre o comicio socretino de ontem em Évora. Vale a pena.
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A *chafurdice* do PS na sua maior glória.
E o Povo ainda narcotizado !!!
Na Roma era pão e circo, tal como agora . . .
(O pão dá o Partido, o circo. o palhaço…)
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Propaganda, obviamente.
Depois os limites entre a propaganda negativa e positiva
nem sempre são palpáveis.
Dizer mal disto ou daquilo
tem a ver, primeiro, com quem o diz.
Quando jmf1957 diz mal de alguém,
pode ser muito positivo para esse alguém.
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É a vergonha mafiosa e politiqueira em todo o seu esplendor.
Já não bastava sermos todos os dias maltratados na nossa inteligência por gente sem qualquer pudor, e que nos trouxe até ao abismo económico, com falsas promessas do Eldorado nacional.
Manter o poder a todo o custo, é o objectivo traçado pela corja de irresponsáveis que nos tem (des)governado, e delapidado também, o nosso património genético, ou seja o portuguesismo de que tanto nos orgulhávamos.
Esta tribo de mafiosos sem vergonha, orientados e dominados por uma mente perversa , e que devia já há muito ter sido internado, e compulsivamente retirado da vida pública .
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O bancarrota está agarrado ao poder quem nem uma lapa, com medo de ser responsabilizado pelas malfeitorias que tem feito ao país, agora sem a ajuda dos amigos da ” justiça”.
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ccz,
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Respondo eu. Por que carga de água retira os combustíveis e os lubrificantes das importações? Eles não serão pagos?
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É como retirar os jovens à procura do primeiro emprego da lista de desempregados, ou as pessoas em formação. Metodologias que enganam papalvos, palermas, ignaros e incapazes de somar.
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Piscoiso,
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O José Manuel Fernandes apenas citou o que outros jornais verificaram. É para si um crime apontar os erros, as sacanices, as tropelias, as manigâncias, as sabujices e as desonestidades socialistas?
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Vendo a caravana do PS, depreendo que apenas uma pessoa que não pode compreender português irá apoiar o José Sócrates. Isso explica muita coisa.
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jmf é muito engraçado a fazer de virgem ofendida, como se a troika governativa não fizesse exactamente o mesmo!
é por estas e por outras que se deve correr com o PsemS e não dar hipóteses ao PPD e ao PP.
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Caro Francisco Colaço,
Retiro porque é um exercício que o INE costuma fazer nos seus relatórios sobre as entradas e saídas de mercadorias do país.
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O INE apresenta a taxa de cobertura das importações pelas exportações considerando e não considerando os combustíveis e lubrificantes.
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Senhor Francisco,
Eu sou uma pessoa positiva.
Prefiro ver as qualidades.
As ” sacanices, as tropelias, as manigâncias, as sabujices e as desonestidades” como lhes chama,
deixo à justiça, quando criminalizadas,
e deixo ao povo eleitor a decisão da escolha de quem quer ver no poder.
As suas acusações e as suas opiniões, os seus insultos, representam-o a si.
Passe bem.
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Ccz
No Cocanha já falei disso. A dívida rola e os fluxos monetários também. Estes estão a ir de Ocidente para Oriente.
A dívida “rola” do Império para os súbditos. Somos os últimos a receber e em pé de igualdade como se o nosso euro valesse o mesmo que o alemão.
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Portanto, o Cz tem razão. Quem não tem crédito é o Estado e os bancos. Daí que a grande fatia do empréstimo se dirija aos últimos.
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Tem lá as contas no post de 7 de Maio.
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Ninguém fala nisto. É demasiado comprometedor.
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O PS tem vindo a contrapor a necessidade de corte da TSU com o aumento da qualidade formativa da força de trabalho. Que, com esse investimento aumentará a produção.Um erro total.
A globalização mudou tudo:
1)Aumentar a produtividade pessoal, através de mais horas diárias de trabalho, menos férias e idades de reforma mais elevada é inútil para se aumentar a produtividade. Pois numa sociedade aberta, em que os meios produtivos não estão maximizados devido à pouca concorrência da produção possível instalada, o único resultado será a produção de mais produtos não transaccionáveis, mais desemprego ou, no mínimo uma pior distribuição do trabalho disponível, maior adiamento (ainda maior) no acesso ao trabalho pelas novas gerações. O que vai provocar mais insatisfação, protesto social e crime. Mais custos sociais, na tentativa de criar um (necessário) efeito “almofada” face às consequências atrás indicadas.
2)Reforçar a formação pessoal: numa situação onde produzir melhor significaria mais produção e riqueza, esta medida poderia ter efeitos positivos. Mas hoje, já nada é assim. Para ter os melhores em cada posto de trabalho (o que é distinto de ter um emprego) bastará flexibilizar o mercado. As Sociedades desenvolvidas têm disponível uma geração inteira (milhões de jovens) altamente formados (muito mais do que a maioria dos empregados) disponível para trabalhar.
Como pode “vingar” a ideia que se aumenta a produtividade “formando”?
Quando essa formação está disponível e não é utilizada?
A formação pessoal e o seu incremento é fundamental… mas não para a Sociedade no seu todo (nos países desenvolvidos). E sim para cada um, na procura pela sua quota-parte do trabalho disponível, que deve estar acessível para o mais disponível.
A Sociedade nada ganhará em investir na formação, se considerar apenas os efeitos económicos. No entanto, há que considerar os efeitos na estabilidade social, levando a que o mesmo não se possa aplicar no referente à Educação Básica.
http://notaslivres.blogspot.com/2011/05/produtividade.html
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Site do 22-M – PLAZA DEL SOL
http://tomalaplaza.net/
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-PONTO DE SITUAÇÂO ELEITORAL E DA DEMOCRACIA DA III REP EM PORTUGAL:
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Os programas politicos dos Partidos parecem irrelevantes para a VERDADE Portuguesa. Parecem mais eventos e animação de tempos livres para o eleitorado. Por enquanto sem Propostas Exatas, sem Inovação Politica, sem Competitividade Partidária, sem ‘I&D’ de Liderança, sem enfrentarem ponto a ponto o Memorando da Troika etc
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Quem está a discutir corajosamente, a enfrentar de frente com soluções e propostas complementares do Acordo com o BCE/UE/FMI ? Não se ouve nada.
Apesar de até ao momento não se sentir uma descolagem de qualquer Partido para a vitória nas eleições de 5-J nem estar a surgir qualquer centro de energia que galvanize e reacenda Portugal,
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Relembra-se o PROGRAMA POLITICO de Portugal seja quem for que ganhe as eleições´ e que deviam estar neste momento a complementar, explicar, simplificar e fundamentalmente o ‘como’ se propõem pôr na prática cada um dos ‘guidelines’:
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-ORIGINAL COMPLETO DO PROGRAMA PARA PORTUGAL COMBINADO ENTRE A TROIKA E A GOVERNANÇA PORTUGUESA:
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Click to access aaa9331deece16f25ecbf35071280f96_fa0d1362239db4a6e680baa18d123599.pdf
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Ou académicamente sabem resolver em Teoria mas pura e simpelesmente não sabem o ‘como se fazer’ na Prática ?
“El problema es que la intervención exterior impondrá serias restricciones a los responsables de la acción de gobierno, como ha ocurrido en Irlanda y Grecia. El margen de autonomía del próximo Ejecutivo estará seriamente limitado, porque el programa que tendrá que aplicar ya fue pactado hace semanas por los nuevos prestamistas. Por si hubiera dudas, un equipo de técnicos del FMI llegará a Lisboa próximamente, antes de las elecciones, para seguir de cerca la situación portuguesa.”.
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Esperemos que até ao dia das eleições as coisas subam bastante de nivel poltico, partidário e de liderança.
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Aqui fica de novo as contas a ver se aparece alguém capaz de mostrar outras diferentes.
(passa-se toda a berraria bairrista e fulanizações imbecis). Podem deixar resposta no Cocanha.
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Portugal vai ter de pagar, só em juros, 11 milhões de euros por dia.
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E falta calcular o custo do hedging do empréstimo:
montante
– prazo
– indexante (e respectivo valor à data do empréstimo)
– spread (e estimatativa de como foi atribuído).
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Conclusão: é ímpossível pagar o resgate.
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Piscoiso,
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Não se faça de virgem ofendida. Espero para seu bem que na sua idade não seja virgem, e nada tam que se ofender.
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Ao defender a manigância, o engano, o embuste e ao perseguir aqueles que os denunciam está-se a colocar a jeito. Pessoas tais considero eu meliantes, asnos, mercenários ou deficientes mentais, deixando por bonomia à sua própria discrição escolher qual entre estes qualificativos se lhes assenta mais.
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Produzir camionetas de pessoas 1) que não podem votar e 2) que não compreendem o que é dito é porventura comportamento de um partido político decente?
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Cara Zazie:
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Isso de pagar o empréstimo é treta. Nem que o juro seja de zero por cento.
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Algures está previsto o Estado ter superavit?
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Como não está previsto que o Estado venha a ter superavit, mesmo com juro a 0% a dívida vai continuar a crescer.
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Contudo, antes de nós irá o canário grego: http://www.zerohedge.com/article/here-what-happens-after-greece-defaults
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O Valentim Loureiro oferece electrodomésticos, o Sócrates dá almoços grátis.
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ccz,
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O que o INE faz é errado.
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Se disser que o QI do eleitor português é sempre superior a 110, tem de retirar das contas cerca de 8,5 milhões de pessoas.
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Se disser que o nosso primeiro ministro tem sempre boas ideias tem de apagar todo um passado de ideias más e governação idiota e à vista das sondagens. Algumas boas sobram sempre.
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Para gabar a beleza da Odete Santos tem de beber pelo menos dois garrafões de tintol a 13%.
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Metodologias.
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Ora ainda bem que tem os olhos abertos. Eu tenho sido aqui insultada da forma mais ordinária apenas por ter feito esses posts a meias com o musaranho.
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Só no Portadaloja é que o Wegie concordou e até disse que as contas estavam por baixo. Mas no post de 7 de Maio- está lá coisa mais forte e diz respeito aos 12 mil milhões de empréstimo para os bancos.
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É mentira- desses 12 mm que dão aos bancos, o Estado ainda vai ter de emitir títulos de dívida pública e, para isso, comprar de novo aos bancos os 12 mil milhões que o FMI dá. Fora o que precisa de injectar para terem crédito.
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Só nesta falsa oferta de 12 mil milhões, fica o Estado com dívida de 24 mil milhões, no mínimo.
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Eu estava a ver isto e a escrever aqui, quando por pura coincidência me referem isso. Por isso é que o post foi feito a meias.
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Mas o idiota do anti-comuna, em vez de apresentar outras contas ou argumentar, entrou numa foleira de me chamar palerma e querer saber quem era a pessoa que me tinha passado as informações.
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Ora ele não me conhece de parte alguma, e há coisas que não admito.
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Mas ainda bem que o Ccz não ficou ceguinho com o bairrismo e sabe que há coisas que nada têm a ver com outras.
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ccz,
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Disse tudo e muito bem acerca da necessidade de superavit.
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Ó Francisco, vá lá chamar virgem ofendida aos da sua laia.
A sua insistência em caracterizar depreciativamente quem não está de acordo com a sua verborreia, diz muito de si e por tabela de quem faz propaganda.
Vc parece andar à procura de protagonismo, supondo que alguém se ofende com o seu bla-bla.
Largue-me a braguilha.
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Bom, mas se já se percebe que a dívida não pode ser paga. E percebendo que os juros variam de acordo com o hedging podendo passar de o custo do hedging do empréstimo, podendo transformar a taxa variavel de 2,23% em 5,50%., então convinha retirar alguma ideia.
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E essa ou é bancarrota ou moratória.
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Ou há mais alguma?
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A necessidade de superavit é logo impossível pela bruta recessão que o pagamento da dívida implica e pelo aumento dos impostos.
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Porque, a partir do momento em que há um empréstimo, com juros, com precauções de arresto e com obrigações de entrada de dinheiro nos bancos do Estado, que não implicam incremento de economia- (vai ser até o oposto), à custa de quê é que querem superavit.
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Só por complexos ideológicos é que não se põe os olhos na Grécia.
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O default da Grécia é o curso natural da agiotagem e da mentira que é a UE.
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Só mesmo quem acreditou na patranha da “paz dos povos kantiana” e na igualdade entre países absolutamente diferentes em economias, lugares estratégicos, meios, bens naturais, é que pode ter embarcado na patranha.
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Eu não fui. Gosto de História e nunca a História nos deu o exemplo de um mundo de mãos dadas. Pelo contrário- só houve globalização económica com domínio de Impérios (europeus e não europeus).
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Mas, para se perceber o que vai acontecer com a Grécia e com os restantes PIGGS é necessário perceber que não há aqui ajudas mas negócio de aumento do fosso entre economias dos grandes e dos pequenos. E isso deriva da imposição ideológica do monetarismo.
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Portanto, o mais natural é a UE dar o berro, porque não existe agiotagem sem endividados.
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Caro Francisco Colaço,
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Esqueçamos então a metodologia do INE. Pense na minha questão?
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É que se os combustíveis e lubrificantes não representam mais de 10% do PIB, então sifão está noutro sítio e não no consumo dos portugueses.
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Está aqui o mapa do resultado do monetarismo:

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Cara zazie,
Aí é que divirjo de si, para mim é muito mais culpado quem se põe a jeito dos agiotas do que os agiotas.
Lembra-se das promessas e juras, do exilado sem-vergonha do Cravinho acerca das SCUTs?
Caramba, não estamos a falar de cidadãos anónimos financeiramente iletrados. Estamos a falar de gente, por mais burra que seja, supostamente apoiada em consultores, estudos, pareceres e que mais.
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Pois está. O sifão está no monstro estatal, nas PPPs e nos bancos à rasca.
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Ora o empréstimo serve para aliviar os bancos, à custa dos dinheiros do Estado.
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Quanto ao monstro estatal e PPPs vamos a ver se alguém toca em clientelas.
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O memorando está-se pouco lixando. Desde que saldem tudo em 7 meses para virem cá buscar os juros, na maior. É só mais um jogo, mais uma voltinha.
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Cara zazie:
Veja o primeiro gráfico http://www.systems-thinking.org/theWay/sss/ss.htm
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O detalhe de dar crédito aos bancos, à custa do Estado, é delicioso. Mas ninguém toca nisto.
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Porque, se tocassem todos iam ver que andaram a assinar default a prazo. E a venda da Nação à conta da mentira em que se tornou essa palavra “democracia”.
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Era terem metido na cadeia os vigaristas e suspendido mesmo a farsa eleitoral com uma cena de salvação nacional.
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Assim, não. Mesmo que se corra com os gatunos em vez de os meter na cadeia, ainda sobra centenas deles ao saque nas PPPs e nas infinitas parcerias onde fizeram ninho desde o PREC.
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Cara zazie,
Mas se é verdade a conclusão sobre a localização do sifão… já percebeu a patranha monumental que estão-nos a meter pela goela abaixo?
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E não é teoria da conspiração, são números do INE…
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ccz,
Mas esse exemplo quer dizer isto?:
http://www.voxeu.org/index.php?q=node/5838
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Já, já percebi. Acho que percebi isso no tal dia 7 (dia dos meus anos) ahahahaha
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Foi em flash e em directo, aqui e por e.mail.
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Ó jmf, homem que sabe de tudo, diga uma coisinha à malta estupida. Os comícios do PSD são diferentes dos socialistas, não são? Nos da laranjada estão apenas presentes pessoas do local. Nos ajuntamentos do PSD apenas se fala português, apesar do Passos ser o mais africano de todos os lideres. Nunca se deram, nem nunca se darão, quaisquer brindes. Nem sardinha, bifanas ou couratos. Tudo puro, nada de arrigementar pessoas.
Pois é jmf hoje temos de utilizar todas armas, mesmo que estas amanhã venham a explodir nas nossas mãos, para derrotar os malandros dos socialistas que fazem este tipo de comícios. É que os santinhos laranjas são diferentes.
Parece-me que esta laranjadada está a aprender muito com o puro Dias Loureiro que, segundo dizem, está em grande forma e a dar ideias geniais a estes aprendizes.
Força jmf. O tacho está quase. Mas falta o quase, que está distante.
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Se quer que lhe diga, não foi surpresa total porque, a nível internacional já tinha percebido a mentira.
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E acompanhei o caso da Grécia pela Marianne.
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De cá, só quem não sabe o que isto é há 37 anos, podia ter esperanças.
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Eu sei e sei que mentem todos.
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Agora a necessidade de correr com estes vigaristas, sim. É de tal ordem que nem se percebe como posso haver coisas, que se julgam humanas e portuguesas, que ainda votem nisso.
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Porque o nosso caso não é o da Irlanda, nem da Islândia, nem da Grécia que ainda andou a ser burlada pela Goldman Sachs.
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O nosso caso é de termos conseguido ultrapassar todos em performence, apenas por votarem em ladrões caseiros. A nossa ciganagem ultrapassa tudo. E nem vai de cana como foram banqueiros na Islândia e políticos processados por menos.
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Cara zazie,
Quando na Primavera de 2008 disse, em casa dos meus sogros a um almoço de Domingo, que era conveniente pôr as poupanças num banco alemão, os meus cunhados olharam para mim como se eu fosse maluco.
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O esquema, o arquétipo ilustra um dos 7/8 arquétipos que se podem utilizar para identificar o sistema que gera os problemas recorrentes que uma organização sofre. O nosso modelo é como o de um clube de futebol da 2ª liga que ganha o seu campeonato e sobre à 1ª liga de futebol. O presidente do clube recém-promovido, sem pensar em mudar o modelo de financiamento do clube, desata a comprar jogadores com dinheiro emprestado. No final da época o clube desce à 2ª liga endividado, mais pobre e com toda a gente aborrecida com o clube.
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Qual a campanha do presidente do clube para assegurar re-eleição?
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A culpa é de se jogar na 1ª liga!
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A culpa é dos outros clubes da 1ª liga!
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A culpa é dos jogadores que contratamos que queriam ganhar muito!
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E no fim… o tal presidente ainda ganha… OMG!!!
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Cara Zazie,
Com pena minha, tenho de ir trabalhar, tenho de acabar um relatório e começar outro.
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Como se diz no Cocanha: joquinhas!!
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Mas, se o Ccz percebeu isso e vê que a dívida não tem a ver com falta entrada de receitas por parte da nossa economia, então, diga-me lá como é que ainda pode existir gente que se auto-denomina liberal e insista que com o pagamento da dívida é que a economia vai ser incrementada?
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Sabe explicar? É que eu nada tenho a ver com neotontice. Mas vejo que os nossos neotontinhos andam a apoiar aumento de receitas para o Estado, tiradas à economia real.
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É isto- literalmente. Porque a dita privatização das grandes empresas- em saldos, no prazo de 7 meses- nada tem a ver com a nossa economia- é passar o ouro para o bandido (eles querem mesmo até as barras de ouro, porque dizem que são deles por serem nazis).
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E quem vai ficar com essas empresas, ao preço da chuva, com obrigação de aumentarem até o preço das energias, são chinocas, espanhóis e angolanos.
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Beijocas
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«Quando na Primavera de 2008 disse, em casa dos meus sogros a um almoço de Domingo, que era conveniente pôr as poupanças num banco alemão, os meus cunhados olharam para mim como se eu fosse maluco.»
ahahahaha
Essa foi visionária e certeira.
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Afinal, ao contrário que andam ai a propalar____
____AINDA HÁ ALMOÇOS GRÁTIS . . .
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“…nem da Grécia que ainda andou a ser burlada pela Goldman Sachs…”
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hahaha. Pobre Zazie…
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ccz
Posted 22 Maio, 2011 at 14:10 | Permalink
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Assim (com o furebol) alguns mais burros comecem a perceber
quão imprudente foi pedir para entrar na CE, ANTES DE PÔR
A NOSSA ECONOMIA EM ORDEM . . .
(em português corrente: o carro antes dos bois)
ASSIM QUEM BENEFICIOU COM A CARRADA DE MASSA
QUE APORTOU? OS BOYS . . .
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O bancarrota só está a defender os imigrntes para depois, se ganhar as eleções, estar preparado para defender a emigração que vai provocar.
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“Assim (com o furebol) alguns mais burros comecem a perceber
quão imprudente foi pedir para entrar na CE, ANTES DE PÔR
A NOSSA ECONOMIA EM ORDEM . . .”
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E mais patetice…é assim que pensam os tugas e não irão a lado nenhum.
“Pór a economia em ordem”
Hahaha! um gajo ouve cada coisa…
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Pobre Luck
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É como os comunas- mesmo que assistam ao desmoronar da utopiazinha,. negam-no. É mais forte que eles- vivem de fezadas.
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Coitado dele.
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Os almoços não foram grátis. Os coitados tiveram de aguentar ao sol os discursos chatos, incompreensíveis e repetitivos do Sócras. Preço bem alto para aquelas merenditas. Acho que para a próxima aqueles excursionistas já não vão!! LOL
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Colaço, 13,24H,
.))) é a ‘internacionalização’ da Economia Portuguesa sem desmérito para os promotores, benfeitores de uma ida aos bons aresdo campo que o martim Moniz é só poluição. Generosidade e Humanismo.
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Recorda-me uma história em Badajoz era MFL uma ilustre condutora de Portugal,
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“chegámos e apareceu um ‘arrumador’ a pedir a moeda da ordem em ‘espanholês’,
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antecipei-me aos meus amigos e perguntei-lhe ‘eh pá você é português ?,
sim, respondeu. Perante a minha surpresa sobre ‘fenomenos de emigração’, um companheiro de viagem adianta ‘Eh pá não ‘chafurdes’ mais, é a internacionalização do ‘Made in Portugal’.”
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E eis,
“.
“E vamos ao resto, o problema português é o PREÇO FINAL do ‘Made in Portugal’ para Consumo (venda) Interno ou Externo.
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Na formação do PREÇO FINAL do ‘Made in Portugal’ há genericamente dois factores, os endógenos e os exogenos (elimino o economês ‘peneiro-académico’ porque o alvo é toda a gente perceber do que se fala, e já não há basbaques)
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Os endogenos passam pela matéria prima, alugueres de instalações, equipamentos, inovação tecnologica, marketing, publicidade, salários, custos do capital, salários, mão de obra etc
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(a da valorização da mão de obra qualificada é demagogia: são sempre os Empregadores que têm de pôr em prática em todo o mundo o principio ‘mestre, aprendiz’).
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Os exógenos são fundamentalmente Carga Fiscal, financiamento da Segurança Social e pagar as burocracias inventadas muita dela ‘criar dificuldades para pagar facilidades’.
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Neste embroglio os viventes no mundo do factor exogeno (a portagem estatal-burocratica para se poder criar Riqueza num País) defendem com ‘manhas, unhas e dentes’ que para os preços do ‘Made in Portugal’ serem competitivos, baixem-se os salários dos empregados. Mas não os Lucros duma certa camada do Funcionalismo Publico. Mas está bem.
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Esta solução de ‘Sebentas&Académicos’ é contra os interesses dos Empregadores. Terão de ser eles a lidar dentro da Produção com as justas ‘má-vontades’ vontades’ dos seus Empregados, como também são os Empregados que formam o mercado de consumo interno para os seus proprios produtos.
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Ora o PREÇO DO ‘MADE IN PORTUGAL’ tem de chegar aos mercados interno e externo completamente limpos dos factores exogenos (sem carga fiscal, sem carga do imposto segurança social, sem apagar teorias burocraticas).
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Será depois no Consumo que interna ou externamente todos, o ‘made in portugal’ e ‘made lá de fora’ são tributados ‘in full’ com a toda a carga fiscal, todo o imposto da segurança social e toda a ‘folha de obra’ inventada pelos burocratas.
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É isto ser competitivo. O resto são tretas&teorias de jornal&livralhada e duns gajos que aparecem por aí com umas ‘gandas ideias & brilhantes tretas’ que nos enfiaram no ‘buraco negro’ em que Portugal anda a esbracejar sem saber para que lado se há-de virar.
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Apenas.”. É aqui que o PSD, alguns PS e o CDS falham em grande. O resto , quem cria riqueza em vez de nacionalizado (seria bem melhor e justo) paga em impostos os lucros de quem não cria riqueza directa nenhuma. O COMUNISMO DE VELUDO associado ao NAZISMO TECNOCRATICO. Nada de guerras, tanques ou campos de concentração. Mandam ‘os punhos de renda.
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Assim é Default garantido, a curto prazo. Não há eleições que salvem, nem debates na TV, nem programas eleitoraleiros.
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E nada de confusões bolcheviques-marxistas-ditatoriais em democracia de fachada.
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Reside aqui a defesa da Democracia e da Liberdade sustentado pelo Liberalismo Avançado (nada a ver com os sec XIX ou XX, mas sempre o LUCRO e o CAPITALISMO) com DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVOGAVEIS na Saúde, Educação, Idade de Reforma, Pensões e apoio no Desemprego.
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Tem as direcções actuais PSD propostas para isto ? Têm as do PS ? Têm as do CDS ? Têm as do BE ? Têm as do PC
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Só pergunto.
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E porque tudo está nas causas e não nas conseuências que se teimam em discutir para resolver NADA,
“.
E aquela jogada de reduzir a TSU compensando com o aumento do IVA dedutivel que atirava o aumento para a estratosfera …. foi de mestre para liquidar à nascença qualquer baixa na TSU :)))
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As cupulas patronais a ‘defender os interesses empresariais’ caiem que nem patos assediados por uma gananciazinhas de vistas curtas que ao fim e ao cado não dão nada a NINGUÉM incluindo eles ….. :)))
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É a vida mas não há problema está a chegar mais massa da estranja …. mas que tem um ‘pequeno’ problema: vai ser preciso pagar com ‘cabedais e caldeirinhas.”
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Pois.
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Zazie não sabes do que falas. Nem sequer números que são coisas simples. Veja-se as asneiras que disseste sobre a Dívida. 11 milhões/dia em juros disseste tu , segundo o Orçamento de 2011 e já ultrapassado pela realidade seriam 17 milhões de euros/dia em juros.
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O Governo Grego com a Goldman Sachs “vigarizou” os investidores que compram Dívida Grega.
Para parecer menos dívida do que a existente.
Coisa que o Governo Português e não só também faz de muitas maneiras, por exemplo ao vender património a Empresas Publicas, ou seja ao próprio estado. Ficando a Dívida escondida nas Empresas Publicas. Como o Governo Italiano fez. Os Belgas também. E fora o que não se sabe.
*Já tinha sido noticiado na altura. Em 2003:
http://www.risk.net/risk-magazine/feature/1498135/revealed-goldman-sachs-mega-deal-greece
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Luck:
Se são asneiras, fazes uma coisa: vais ao Cocanha, deixas lá tu as tuas contas e o modo como as fizeste e depois, o musaranho troca impressões contigo.
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As contas não foram feitas por mim. A lógica implícita às contas e o empréstimo bancário com emissão de títulos de dívida pública, sim- é da minha autoria.
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Quanto à vigarice da Goldman Sachs, foi vigarice. O facto do governo grego ter aldrabado com a ajuda deles, em nada altera que foi a Goldman Sach que depois os usou em sentido inverso.
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Eu nem sei qual é o teu problema do respeitinho para com a Goldman Sachs. Eu conheço quem seja trader na Goldman Sachs e não tenha esses problemas de subserviência ideológica que tu tens.
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Porque, se calhar, quem não passa de contas de manga-de-alpaca, és tu.
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Tu serás bom a pensar pequenino como um pequenino contabilista com cartilha neotontinha.
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Sucede que eu não tenho cartilha e não me aconselho em contas com merceeiros. E muito menos mercearia à pai de “Manelinho da Mafalda”, cheio de problemas com a ideologia neotontinha.
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Porque pior que Portugal se quilhar, era a cartilhinha sair borrada.
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É por isso que um neotontinho é um neotrotskista- só quer coisas internacionalistas- sem pátria.
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De qualquer forma, por mero bom-senso, entre negação de contas, por parte de um merceeiro, que nem apresenta outras e apenas acha que lhe basta chamar nomes aos outros, eu iria por quem as faz.
E, sendo o merceeiro manga-de-alpaca, alguém que nem se dá ao trabalho de argumentar, e apenas vive hipotecado a cartilha ideológica; e contas feitas por quem não tem ideologia e as faz em alta parada financeira, eu apostava que as que apresentei hão-de estar mais próximas da verdade.
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Mas está o post no Cocanha e podias pegar no anti-comuna e ir lá deixar o que largas aqui.
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Porque no Cocanha não há censura e as contas não são sagradas nem estão ao serviço de nenhuma imbecilidade eleitoral.
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Na campanha socialista das últimas eleições havia sempre um sector gay nos comícios, com um grupinho deles, comandado por um sujeito sempre a agitar histericamente a bandeirinha do arco-íris, que depois foi eleito deputado.
Agora o folclore está por conta do multiculturalismo, a troco de uma malga de lentilhas.
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Quanto às vigarices que o Estado faz, seja grego, seja tuga, seja americano, nem sei a que propósito vem.
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Há-de vir por causa das tuas viseiras e nessa tara de engavetares todas as pessoas em arquivos ideológicos.
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Para ti, quem não segue a fezada neotonta só pode ser socialista. É o teu mundinho estreito dicotómico.
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Problema teu- afunilas tudo e orientas tudo e assim nem consegues dialogar com ninguém nem perceber o que se passa à tua volta.
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Acontece aos autistas- basta-lhes as fezadas.
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Mas, eu bem que gostava que deixasses as tuas famosas contas lagarguianas, a provares que o mundo todo podia trabalhar apenas 4 dias por semana se se passasse o poder aos banqueiros.
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Fazia post na primeira página.
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Ando há anos na esperança que um dia demonstres os tais dotes que dizes que tens, de grande contabilista, e registe patente da descoberta.
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Mas nesta simples treta de patranha do empréstimo servir para incrementar a economia e que, na maior, é possível pagá-lo, eu gostava que contassem para que é que a Troika mandou emitir títulos de dívida pública.
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Imagino que saibas o que isso é e para que serve. Portanto, bastava que contasses como se processa a bernanquice e quem é que a paga.
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“Se são asneiras, fazes uma coisa: vais ao Cocanha, deixas lá tu as tuas contas e o modo como as fizeste e depois, o musaranho troca impressões contigo.”
-As contas são muito simples é só ir buscar os dados-Orçaemnto 2011- e dividir e eu apresentei os dados. Coisa que parece que precisas de outros para o fazer. Uma vez que não consegues negar o que eu escrevi.
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” A lógica implícita às contas e o empréstimo bancário com emissão de títulos de dívida pública, sim- é da minha autoria.”
-“Lógica”? o Estado Português tem nos endividado sempre cada vez mais desde o início da Democracia. Descobriste isso 37 anos depois?
Este ano nos 4 primeiros meses o Governo Português já pediu emprestado em nosso nome mais 7 mil milhões de euro a dicionar à Dívida existente.
“Quanto à vigarice da Goldman Sachs, foi vigarice. O facto do governo grego ter aldrabado com a ajuda deles, em nada altera que foi a Goldman Sach que depois os usou em sentido inverso.”
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Vigarice são os Estados a falsificarem as contas.
“Sentido inverso” hahah . Ainda não percebeste que o jogo são os Governos que fizeram uma proposta irrecusável aos Bancos. Os Governos Ocidentais precisam de gastar cada vez mais pelo sistema clientelar que montaram, mas a falta de crescimento da população não permite que o esquema de ponzi continue como no passado. Logo por via da regulação trataram de facilitar o crédito de modo a aquecer a economia e aumentarem a receita, muita gente a construir casas, faz pagar muitos impostos e dá emprego a muita gente. Tiveram sucesso, aconteceu o aumento de receita , até que a bolha rebentou e caiu o castelo de cartas, não era sustentável. E agora combatem essa bolha com outra bolha.
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Então, se são simples de fazer, fazes e deixas lá e depois comparamos com as que tu disseste que eram uma patetice.
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O resto nem sei de que falas. Tenho dificuldade em perceber esses desvios onde invocas tretas que ninguém colocou em causa.
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Será que o teu problema é só conseguires viver num mundo onde existem Bons e Maus?.
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Se calhar, é.
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Identificas os maus- os do desgoverno- eu própria já o tinha dito. Negas que eu o tenha dito, porque depois, tens de encontrar os Bons- e aí só vês os “salvadores do empréstimo”.
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Como funcionas sempre assim, de forma robótica, andas sempre às bolandas entre barricada do lado certo da História e barricada do lado errado da História.
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Só que eu nada tenho a ver com isso. E se te projectas nos outros, o problema é teu- não é dos outros que não funcionam assim.
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E não. Não descobri que o Estado está hipotecado por causa do empréstimo.
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Copia lá o que é que eu tenha escrito que te permita tirar essa ilação monga.
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Não encontras. Encontras apenas em ti mesmo e nos teus fantasmas e incapcidade de perceber o que não se arruma entre Bem e Mal; entre socialismo e liberalismo.
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Portanto, estás a falar dos teus fantasmas e eu nada tenho a ver com isso. Nem precisas de me perceber para argumentar.
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Não entendo porque é que tu recorres ao mesmo truque fatela do anti-comuna. Como não têm contas para apresentar em troca das que eu apresentei, fazem processos de intenção e desviam para as ideológias.
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Azar o vosso. Já que são craques em matemática e em finança da alta-roda, já tinham tido tempo de sobra para apresentarem contas em vez de continuarem com essa merda de me chamar palermita e insistirem que as contas não são essas.
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Então quais são? . Vai ao Cocanha e deixa lá as tuas!
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Força! faz lá a merda das contas já que andas há anos a dizer que sabes fazer e que o resto dos portugueses sofre desse défice matemático.
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Mostra lá então as contas que sabes fazer. Porque é que não as mostras? É mais fácil fazer processos de intenção, não é?
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Mas isso costuma ficar para quem não tem argumentos. Ora tu és todo argumentos, todo objectividade- então mostra-a! deixa lá as tais contas que são tão fáceis de fazer em vez de depreciares aquilo que nem conferiste.
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Já fiz as contas em que te corrigi. 17 milhões/dia segundo os dados do orçamento.
Eu já disse que te enganaste ou te deixaste enganar.
O juros que se pagam são piores que o que descreves. Os dados são 17 milhões de Euros/Dia. E os dados vêm do Orçamento. Os 11 milhões que falas são valores de 2009 quando se pagava 4 mil milhões de juros /ano. Agora segundo o Orçamento(já desactualizado) são mais 6 mil milhões ano .
Os valores deverão andar pelos 7-8 mil milhões de juros a pagar.
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“tens de encontrar os Bons- e aí só vês os “salvadores do empréstimo”.”
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Não percebo porque dizes isso. Eu sou contra empréstimos.
Não disse já que o FMI não vai resolver.
O País ainda não tem a noção que não pode gastar o que não produz.
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Ok. 17 milhões dia. O musaranho fez por alto e falou em 11 a 12. Portanto confirmas que ainda é mais.
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Se quiseres deixar o que usaste e se ainda tiveste em conta a percentagem de segurança, na maior. Posso acrescentar ao post.
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Resta que estás a confirmar aquilo a que chamaste as minhas “palermices”. Chegaste a palermices maiores ainda que as que eu postei. Portanto, concordas comigo e com o facto disto ser impossível de se pagar.
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Agradecida. Eu sabia que a minha palermice era a vossa fé no pagamento do empréstimo.
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Estás a ver como às tantas até defendes coisas parecidas comigo… que engraçado.
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Se as pessoas retirarem as fardas e as viseiras descobrem um mundo desconhecido. Experimenta que te vais surpreender de até pensares muita coisa idêntica à de alguém que tinhas arrumado no tal cacifo prático das cartilhas.
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Não percebo porque dizes isso. Eu sou contra empréstimos.
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Em teoria eu também. Mas o mundo vive de empréstimos- é mesmo a dividocracia em que vivemos. Portanto, precisas primeiro de perceber o que é isso da dívida ser agora quem mais ordena.
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Não disse já que o FMI não vai resolver..
Se disseste, então nem sei para que me chamaste palerminha por ter dito o mesmo. Quem me andou a insultar com isso foi o anti-comuna, que agora idolatra empréstimos inviáveis de se pagarem.
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« O País ainda não tem a noção que não pode gastar o que não produz.»
Pois não. Mas quem gasta não é o país, já que não existe país no mundo com contas certas. Os gastos que nos desgovernaram são fruto do PREC.
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É isto que penso. E também não me agrada este mundo, mas não invento utopias para o compreender. No máximo atiro prognósticos e até sou capaz de fazer apostas.
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São duas-, a nível internacional e uma interna: desde sempre. Desde o primeiro dia-
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nunca tive ilusões com a UE e a globalização.
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Nunca tive ilusões com s vigaristas que deitaram as patas ao poder a partir do 25 de Abril. E que em 10 anos ainda conseguiram ultrapassar todas as expectativas, ainda menos. Por isso é que não voto.
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Passa a ler os textos com mais cuidado. Vai ler o texto que escrevi noutro dia estão lá os valores que escrevi aqui, não escrevi nada novo. Demonstra falta de cuidado. Quando falaste em 11 milhões são números errados “por defeito” ou seja é mais . E dizer que é 1/3 ou 1/4 do Orçamento só podem vir de quem não sabe o valor do Orçamento e aí é um erro “por exagero”.
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E uma nota:
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Sem poder provar, apenas por uma lógica de experiência, acho que Portugal não necessitava de ter chegado onde chegou e nem sequer a crise internacional é desculpa para isto.
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Mas, para isso, era preciso não haver herança maligna e única, que é a nossa do PREC. Nem os gregos têm esta doença que ainda temos. E é por isso que se torna caricato assistir a uns a defenderem os monopólios estrangeiros cheios de facilidades- como a auto-europa, e o que está para vir com os saldos; e outros a acreditarem que bastavam a PMEs para comermos os alemãs vivos.
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Significa que penso que o FMI veio cá 3 vezes por irresponsabilidade política dos mesmos.
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O que não invalida que desta vez a conjuntura externa altere os dados das consequências. Foi isto que eu escrevi. É isto que tenho andado a dizer no Cocanha.
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Não está escrito que é 1/3 ou 1/4 do Orçamento mas do PIB.
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Mas, no essencial, concordas comigo e com o musaranho e apenas achaste que ele foi pessimista mas, até fez as contas por baixo.
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Ok. Thanks.
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“Pois não. Mas quem gasta não é o país, já que não existe país no mundo com contas certas. ”
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Há países com baixa Dívida Publica. Por exemplo o Chile tem regras sobre o Défice – é objectivo ter superavite excepto em anos extraordinários.
Têm só 10% do PIB em Dívida Publica, ou seja pagam juros residuais.
O rating da Dívida do Chile aumentou mesmo com as despesas por causa do terramoto:
“June 16 2010 (Bloomberg) — Chile became the only Latin American country rated AA after an upgrade by Moody’s Investors Service, which cited the country’s fiscal savings and “financial resilience” in the wake of a February earthquake.”
http://www.businessweek.com/news/2010-06-16/chile-rating-raised-by-moody-s-to-highest-in-region-update3-.html
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The risk rating agency, Fitch Ratings, improved Chile’s credit position from “A” to “A+” in the sovereign rating in foreign currency and from “A+” to “AA-” in the sovereign rating in local currency.
http://www.investchile.com/corfo_det_20110203174046.aspx
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Chile’s stable economy praised by credit-rating agency Standard & Poor’s
Low debt, political consensus and continuous growth gives Chile the highest rating in Latin America.
http://www.thisischile.cl/Articles.aspx?id=5215&sec=419&idioma=2&eje=
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Nós temos mais de 100% de Dívida Publica e a maior parte da Europa “avançada” tem mais de 60%.
Vê lá o Chile um País “neotonto”…
O Brasil recentemente conseguiu controlar o ciclo Défice> Dívida>Desvalorização(imprimir moeda)>Inflação com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mas o Brasil está no topo de uma bolha devido aos investimentos enormes que foram feitos, veremos como conseguem reagir quando a receita dos impostos baixar com o fim da bolha.
Quando acabar a bolha o Governo Central (e estados federativos) vão ter de cortar nos gastos imediatamente. Se houver clientela com força para o bloquear será impossível cortar e voltamos ao passado.
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Preferia que comparasses com uma Áustria que é um modelo do qual já estivemos muito mais perto.
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E nem atribuo o mal de Portugal a um “modelo económico”- porque não há qualquer modelo na demagogia do saque em nome dos pobrezinhos e da igualdade.
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O nosso mal é o mito da escardalhada e o facto de terem engordado ao ponto de se parecer que se vivia num país altamente moderno.
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Há uma mentira e um gigantesco equívoco histórico há 37 anos.
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E vai-se recuar muito mais. Porque nem sequer as consequências desta imbecilidade podem voltar a deixar um Portugal como existia no tempo do Caetano. Vai ser venda, leilão e miséria nunca vista.
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E se tu até tens contas muitíssimo mais pessimistas que as minhas, então, deves estar a ver um filme mais negro que o meu.
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Cara zazie,
Parece que algures fiz mal as contas.
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Segundo os dados do INE, em 2010, a diferença entre as saídas e as entradas de mercadorias foi de cerca de 20 291 milhões de euros.
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Se o PIB de Portugal andar à volta de 167,5 mil milhões de euros.
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Realmente dá qualquer coisa como 12% do PIB
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Voltamos ao passado, dizes tu. Qual?
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Suponho que tenhas um passado anterior ao 25 de Abril. Portanto, se o tens, sabes muito bem que não é aí que se vai recuar.
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Estás a dizer que o Brasil fez o truque de tanguiar a dívida, por rotativa. Ora bem.
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Foi isso que eu também escrevi no post de 7 de Maio. Este empréstimo é uma injecção monetária que implica mais liquidez à custa de alquimias com a dívida pública.
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Está aí até as contas feitas – com a injecção dos 12 mm aos bancos e compra do Estado, dos mesmos 12 mm e mais injecção do que for preciso e venda de títulos de dívida pública.
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Para quê?
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Para se contornar o problema da diferença do euro português com o euro/marco. Porque não se pode desvalorizar moeda!
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Portanto, os OTs servem para simulacros que ainda vão acrescentar penalização aos portugueses. É por o povo a pagar o dinheiro criado a partir do nada para pagaram dívidas criadas a partir do que roubaram e aldrabaram para se auto-sustentarem e terem votos.
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E nem é apenas o povo. As pessoas é que estão ceguinhas. Os primeiros a pagarem as injecções monetárias criadas a partir do nada, são os que criam riqueza tangível- é a economia real.
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De onde vem toda esta fezada nas alquimias. Tens aí o link com um que analisou e a treta começou entre os economicistas e os monetaristas.
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E os monetaristas são os que têm a tal fé cientóina na auto-regulação financeira. E esses imbecis acreditaram que a UE ia ser irmandade em paridade monetária!.
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E prova-se o contrário. A UE monetarista vive da dívida e dos empréstimos e quanto mais emprestam maior é o fosso entre o Império e os súbditos.
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A LER COM MUITA ATENÇÃO…
Robert Kurz
TRABALHO SEM VALOR
A Alemanha é admirada em toda a parte como campeã mundial da recuperação económica. A economia prospera, o mercado de trabalho está a crescer. Mas esta bela aparência poderá ser enganadora. O crescimento mais forte do que noutros países ocidentais é apenas o reverso da queda particularmente profunda de 2009. Nesse ano, a Alemanha registou a maior contracção do produto entre os países industriais desenvolvidos, quase 5 por cento. As oscilações extremas, primeiro para cima e depois para baixo, mostram apenas que a economia alemã é, em todo o mundo, a mais dependente das exportações.
A nova subida concentra-se mais do que nunca na indústria automóvel e na construção de máquinas. Os fabricantes de automóveis fornecem sobretudo carros de luxo para a China e para os EUA, enquanto as vendas na Europa continuam estagnadas. A construção de máquinas fornece numa proporção crescente a onda de investimentos com que se fez face à crise na China. Mas estes dois motores externos de crescimento são mantidos a funcionar principalmente através de enormes programas públicos e de dinheiro tornado artificialmente barato. Se a inflação, já a subir, obrigar os bancos centrais da China e dos E.U.A. a aumentos sensíveis das taxas de juros, o boom poderá desfazer-se rapidamente no ar. Os muito aclamados novos postos de trabalho nos sectores chave da exportação revelar-se-iam como “bolha de trabalho”, que teria de estourar, porque o poder de compra externo necessário para o êxito das exportações não se baseava em criação de valor real. A máquina de fazer dinheiro do Estado não é mais viável do que anteriormente a máquina de fazer dinheiro do capital financeiro.
Apesar do boom febril, na Alemanha é estreita a base do mercado de trabalho na indústria de exportação. O chauvinismo ideológico de exportador corresponde a uma pequena “aristocracia operária”, enquanto o emprego precário se multiplica ampla e rapidamente no interior, sem apanhar o vento dos lucros e rendimentos da economia virada para o exterior. A redução do desemprego apresentada orgulhosamente só assenta em novos postos de trabalho a tempo inteiro, com emprego garantido, em poucos segmentos exportadores. A maior parte dos novos postos de trabalho é a prazo e paga abaixo das tabelas dos acordos colectivos. Mas, sobretudo, teve um crescimento explosivo o número de empregos de 400 euros, que em 2010 atingiu os 7,3 milhões. Cada vez mais postos de trabalho regulares são transformados em empregos desses, sendo o pagamento frequentemente inferior a metade das tabelas da contratação colectiva. E quase dois terços destes mini-empregos são ocupados por mulheres. De acordo com as leis da economia, uma conjuntura económica auto-sustentada teria de fazer subir o preço da força de trabalho em geral. O facto de, pelo contrário, a sua desvalorização continuar dramaticamente é um indício da falta de substância da retoma.
Efectivamente, grande parte do emprego precário situa-se em sectores improdutivos do ponto de vista capitalista. Eles têm de ser alimentados pela produção de mais-valia real, a qual, por sua vez, é apenas simulada; entretanto já só através da criação de dinheiro pelo Estado. O boom global de exportação assim alimentado é um evento de minoria na maior parte dos países desenvolvidos e especialmente na Alemanha. O dinheiro barato leva a novos investimentos apenas nestes sectores, faltando na indústria, no comércio e nos serviços. Em vez disso, a inundação de dinheiro dos bancos centrais flui, como de costume, para a superstrutura financeira. O reverso do “trabalho sem valor” é uma nova bolha nos mercados globais de acções, os quais, nestas condições, já não constituem certamente qualquer indicador de desenvolvimento económico real, sendo, pelo contrário, auto-referenciais e expressão duma miragem. Está programado o próximo choque de desvalorização nos mercados financeiros, juntamente com inflação e crises da dívida pública.
Original ARBEIT OHNE WERT em http://www.exit-online.org. Publicado em “Neues Deutschland”, 02.05.2011
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Ccz,
Essas contas dos 12% são do musaranho. Ele até me disse para lhe mostrar outras, se alguém as tivesse.
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Mas o Luck é que agora diz que ronda os 17%.
Portanto, entre 12%- e 17% é que está o custo da fama.
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ahahahahahah
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Mas eu posso pedir ao musaranho para ele contar como fez as contas.
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Por acaso, apenas por mero exercício para se perceber como o que é dívida para uns, pode ser lucro para outros, ele até contou como seria se fosse um banqueiro a ter de pagar a mesmíssima dívida, com os mesmos juros.
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Não fiz post disso porque não tem interesse real. Mas é engraçado.
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O exercício era assim: se em vez de serem os políticos, em nome de um país, a terem de pagar uma dívida à banca; fosse a banca, em nome de um país, a ter de dar conta dessa mesma dívida entre pares.
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ehehehjehe
Se quiser eu conto.
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Usei dados de 2010 para o défice das trocas com o exterior.
Mas usei dados do PIB para aí de 2008, não tenho a certeza.
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Mas usando dados desta fonte para 2010 http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=111935530&att_display=n&att_download=y
chego a cerca de 7,3% só que depois há que pagar as alcavalas dos juros, das dívidas e sei lá que mais
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O primeiro ministro grego é uma espécie de Luís Duque:
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Hoje de manhã rejeitava categoricamente a hipótese de reestruturação da dívida grega. http://www.ionline.pt/conteudo/124835-primeiro-ministro-grego-rejeita-categoricamente-reestruturacao-da-divida-do-pais
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Agora grita, ó tio, ó tio: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=486009
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Brincamos?
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Como é que é possível discutir macroeconomia sem perceber de onde vem o dinheiro ?
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Quando se percebe de onde vem o dinheiro, percebe-se como funciona a macroeconomia.
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Entretantos, o Piscoiso continua à procura dos aspectos positivos do Hitler
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O ilustre JMF devia ter mais respeito para com estes imigrantes.
Pode ser que qualquer dia tenha necessidade de emigrar e aí vai ver o que é viver num país estrangeiro sem tusto no bolso….
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Ok, o circo mediático tão privilegiado por Sócrates repugna. Assim como o privilegiar das aparências, quando o conteúdo é exasperante e acção tem trucidado o país. A respeito da campanha do PS não creio que umas sandes tenham trazido o país até aqui. Isso sempre terá existido, com Jotas imberbes pagos a jantaradas em que sede ninguém passaria. Quanto às despesas da campanha gostaria de ter visto a mesma eloquência a respeito da recentíssima campanha de Cavaco Silva, de longe, de muito longe, a mais dispendiosa dentre todos os candidatos e, pasme-se, sem outdoors. Já agora: também temos um presidente que coloca as aparências acima do resto e que, porque a despesa do Estado é a grande obsessão, foi o primeiro a levar um país pobre a acreditar que era novo-rico.
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Caro CCZ, peço desculpa pelo atraso da minha resposta. Vou tentar ajudar.
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“No entanto, nos últimos trimestres, quando comparamos importações com exportações, se excluirmos os combustíveis e lubrificantes, verificamos que Portugal exportou mais do que importou.”
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O que nessas contas surge como excedente, são o resultado excluindo crude e seus derivados com o exterior da UE. Repito. Com o exterior da UE. Porque as metodologias dentro do espaço europeu e da zona euro agora têm outra apresentação. Agora são consideradas saídas e entradas dentro do espaço comunitário. Ou fluxos intercomunitários.
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É por isso que o INE mostra esse excedente, se excluirmos o crude e seus derivados. Mas depois, a balança comercial total já inclui o saldo intracomunitário. Depois, para ser ainda mais correcto, temos os saldos da balança de serviços e depois ainda dos rendimentos e outros fluxos.
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Em termos de endividamento, temos que ir à chamada balança de pagamentos, pois esta inclui estes fluxos financeiros e o seu saldo é que nos diz qual a percentagem do saldo em relação ao PIB.
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O endividamento estatal é outro saldo e costuma-se apresentar em relação ao PIB a preços de mercado. Como é um ratio, ele pode cair mesmo quando existe défice orçamental, bastando que o aumento da base seja o suficiente que cubra a nova dívida. Aqui é mesmo importante que o que conta é o aumento do PIB a preços de mercado (onde se inclui a inflação), daí que o peso da dívida em relação ao PIB pode cair sem no entanto haver necessidade de termos um superavite orçamental.
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Quando existe uma determinada dívida, ela só se torna insuportável para o devedor quando os rendimentos não conseguem aumentar o suficiente para cobrir o pagamento de juros, pois por norma a dívida é matida. (Roll over.) Como nas empresas. Ora, quando o Estado emite dívida, além de servir para poder fazer determinada política monetária (se tem moeda própria, etc.) também é para continuar a manter a dívida, ou seja emite dívida para pagar dívida. Tal como uma empresa.
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Ora, no caso tuga, o FMI pretende aumentar o PIB a preços de mercado (crescimento do PIB mais inflação) e baixar o défice para um nível em que a dívida total sobre o PIB seja sustentável. Há alguns que dizem que o défice se for igual ou inferior à inflação ele é sustentável, independentemente do nível da dívida. Porque a base aumenta o que elimina riscos do crescimento da dívida.
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Se reparar, o que os bancos centrais tentam fazer é aumentar sempre a inflação para niveis positivos, de molde a que o serviço da dívida seja sustentado. Ou seja, porque a inflação penaliza sempre os credores e favorece os endividados. Tal como numa familia. Se eu tiver uma dívida de 100 mil euros, por exemplo, e pago mil euros por mês (juros e amortização) , por exemplo, se houver inflação e respectivos aumentos salariais, os juros mantendo-se nos mesmos níveis, na prática baixo o esforço mensal necessário para pagar a dívida. Se isto acontece nas familias, também acontece nas empresas e até nos países. Por isso é que o Estado é sempre, mas sempre, inimigo dos investidores e dos que poupam. Porque, quanto mais inflação, mais rendimentos e menos esforço para manter o seu nivel de solvabilidade.
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No caso tuga até é engraçado. Mesmo que o PIB cai este ano, a preços de mercado ele subirá por causa da inflação. (Actualmente na casa dos 4%, logo o PIB a preços de mercado sobe 2%, acabando por aliviar o Estado.) Se o PIB subisse, por exemplo, 2%, mais a inflação, mesmo com défice orçamental de 3%, a “solvabilidade” do Estado aumenta. (Ou seja, a dívida pública sobre o PIB desceria.)
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É por isso que o grande objectivo da troika, para além de tentar controlar a despesa estatal, é garantir que a economia cresça, porque dará dois impulsos ao Estado baixando os riscos da falência. O PIB a preços de mercado subirá o suficiente para baixar o peso da dívida sobre o PIB, mesmo com défices na casa dos 3%; assim como as receitas fiscais estão sempre positivamente correlacionadas com a variação do PIB, logo mais receitas do Estado.
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Só uma nota. O endividamento da economia é ainda mais perigoso que o endividamento estatal. Por exemplo, o Estado do Japão tem uma dívida astronómica mas é financiada pelos agentes económicos japoneses, não havendo endividamento junto do exterior. Ou seja, em termos globais, o Japão até vai acumulando créditos sobre o exterior. (Hoje em dia, é o maior financiador do governo federal americano.)
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Ora, a troika não apenas se preocupa com o endividamento estatal como da economia portuguesa. De nada vale o Estado gerar superávites se continuarmos globalmente a endividarmos junto do exterior, porque temos uma balança de pagamentos deficitária assim como de capitais. Por isso o pacote do FMI para Portugal é uma inovação e tenta ir à estrutura do país e não apenas ao funcionamento do Estado. Eles irão tentar corrigir os dois défices ditos gêmeos: défice orçamental e défice da balança de pagamentos.
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Espero ter ajudado na minha humilde explicação.
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É verdade, o Cavaco gastou uma boa massa na campanha com os tristes resultados que se vê…
Esta dos contribuintes pagarem as campanhas de Suas Excelências, é demais!
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Já agora uma nota do porquê que o INE (e restantes países europeus) mudou a metodologia. Em termos teóricos não existe um orçamento federal para corrigir défices dentro do espaço europeu. (Por isso, muitos americanos atacam o euro dizendo que é necessário um orçamento federal para verdadeiramente ser eficaz uma zona monetária internacional.) Mas na prática já existe essa correcção através dos saldos financeiros, dentro do mercado monetário europeu, o que per si corrige os desequilíbrios. (Por exemplo, a banca alemã com excesso de capitais aplica-os na dívida dos países com défices.) Mas esta situação só se torna verdadeiramente efectiva quando existe dentro do espaço europeu um mercado de capitais eficiente e melhor avaliador dos riscos, o que não aconteceu nos primeiros anos do €uro, em que os prémios de risco de países mal governados (como Portugal e Grécia, por exemplo) eram muito baixos face ao bund. Isso gerou uma percepção do risco má, agravada com a ideia que os países mais ricos (logo a Alemanha à cabeça) cobririam sempre os riscos dos mais pobres (como Portugal). É por isso que os alemães estão com relitância em emitir eurobonds, em cobrir as nossas asneiras e até estão a tentar introduzir legislação, no sentido de a partir de 2013, a dívida de qualquer país poder ser reestruturada, para que os investidores sejam mais exigentes a avaliar o risco de cada emitente na zona euro e impedir o chamado free ride e seu respectivo moral hazard.
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Penso que expliquei o porquê que o Eurostat e o INE agora adoptam essa metodologia. O caso do INE é curioso que o façam usando apenas o saldo com o exterior da UE excluindo crude e seus derivados, pois fazem-no mais por motivos políticos que verdadeiramente com um fim útil. Ou seja, a politização é enorme no nosso INE. O que é pena, pois qualquer país precisa de uma agência de estatísticas credível e sem interferências políticas, o que não é o caso em Portugal, o que gera ainda mais insegurança e incerteza junto dos agentes económicos e dos nossos… Credores. Que acabarão por penalizar ainda mais Portugal, com a exigência de um prémio de risco superior.
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A mim, o que me faz mais confusão é haver tanta gente estupida a seguir o Pinócrates, sus muchachos e toda a cambada de socialista a destilar ignorância.
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+E bom analisar as Consequências. Mentaliza o pessoal para o erro. São atitudes louváveis. Tal qual os Historiadores. Muitas vezes complicam e atrapalham. Duma vez por todas, e é mesmo porque neste momento ninguém governa Portugal, as verdadeiras elites elites deste País que são as que menos ‘megafonam’ neste País, têm de ‘agarrar o toiro pelos cornos’.
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As causasa, AS CAUSAS. Mas há muito murganho que a nivel global não passa de ‘aprendiz de feiticeiro’ a mandar postas de pescada’ para a ‘geral’. O habitual que ainda não perceberam, eles mesmos, aue ACABOU. Mas fazem ‘campanha eleitoraleira’ com isso. Um gozo para quem de ‘cima vê tudo’. A coisa está preta …
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Popularizando, eh pá o PROGRAMA POLITICO DA TROIKA é EXTRAORDINARIAMENTE GENEROSO para Portugal. A rapaziada dos ‘eleitoralismo’ é que não tem unhas para ‘AGARRAR O OURO’: o fim do desemprego, das falências, do empobrecimento.
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Portanto vão ser chamados à pedra: o recreio acabou. E talvez aí nuns postes a seguir até explique o que que é o BinLatas tem a ver com o que está a passar em Portugal …… Estranho não é ?
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só um ‘cheirinho’,
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“The result of this illegal trading activity has increased the debt load of the smaller European Union nations like Spain, Portugal, Greece and Ireland.”.
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E como de desgraças está o mundo cheio, vamos lá ao humor.
O gajo também era danado para a brincadeira, ‘Quel beau cul!’ (com as devidas desculpas às femininistas, aos polticamente corretos que quando perdem o verniz mandam a madame`para a ……… e aos homos que detestam estas ‘bocas’ ….)
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‘Nice a**e’: Strauss-Kahn’s ‘comment to air hostess’ just moments before he was arrested for sexual assault
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1389686/Nice-e-Dominique-Strauss-Khans-words-Air-France-hostess-moments-hauled-plane.html
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