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Baixar a T.S.U. JÁ!*

25 Maio, 2011

Um trabalhador que ganhe mil euros brutos custa à sua entidade patronal mais 23,75% de taxa social única, a que se vem juntar 1% de seguro, ou seja, perfazendo um total mensal de 1248 euros. Como o trabalhador recebe catorze meses e trabalha apenas onze, este valor deve ser ponderado e já vamos em 1702 euros mensais de encargos.
E, no entanto, dos “seus” mil euros de salário, o trabalhador tem ainda de descontar 11% para a segurança social, para além duma taxa aproximada de 10% de IRS; ou seja, recebe líquido cerca de 790 euros. Afinal, e feitas as contas, o trabalhador recebe muito menos de metade do que a empresa gasta com ele em termos laborais.
É claro que os impostos continuarão altos e igualmente baixos se manterão os salários, enquanto empresários e trabalhadores não perceberem que, em vez de se combaterem mutuamente, devem unir-se para derrotar o verdadeiro inimigo de todos: um estado iníquo, que consome os recursos de produção e trabalho, espoliando todos quantos trabalham e os poucos que ainda empreendem.

*hoje, no Jornal de Notícias.

35 comentários leave one →
  1. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    25 Maio, 2011 17:56

    outro a defender o Estado Zero.
    já me estou a ver ao lado de Belmiro a definir a distribuição de dividendos da Sonae (12 milhões de euros, o dobro do registado em igual período de 2010) referentes ao primeiro trimestre de 2011!
    há cada cromo!

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  2. Vulgato's avatar
    Vulgato permalink
    25 Maio, 2011 18:04

    Portela Menos 1, outro a defender a economia zero.

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  3. Américo Vicente's avatar
    Américo Vicente permalink
    25 Maio, 2011 18:07

    Ainda há idiotas que acham normal que um trabalhador que recebe 790 €, custe 1702 € à entidade patronal!!!!!!!!!!!!

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  4. A C da Silveira's avatar
    A C da Silveira permalink
    25 Maio, 2011 18:08

    Ora aí está o verdadeiro busilis da questão. O numero de desempregados é cada vez maior. Os pequenos e medios empresarios, estão a ficar espoliados do seu patrimonio familiar, pelas penhoras das finanças e SS, para sustentar um estado que como se vê pela famosa execução orçamental dos primeiros meses do ano, continua a gastar à tripa forra. Parece que metade do país quer manter este estado de coisas. Estamos é todos bem fritos.

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  5. Gonçalo's avatar
    25 Maio, 2011 18:13

    Mas a TSU já, mesmo.
    E que o PS não venha com um discurso que pode evitar a medida a que se comprometeu.
    E se vai cumprir (diz que cumprirá com tudo o que assinou) com essa medida, terá que assumir a compensação que diz que terá de ser implementada. Ou então, baixa a taxa em 0,0021% negando o que escreveu na carta apresentada por Louçã.
    http://notaslivres.blogspot.com/2011/05/teixeira-dos-santos-diz-o-que-o-ps.html

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  6. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    25 Maio, 2011 18:17

    Baixar a TSU não.
    Cancelar, revogar e extinguir as reformas milionárias dos politicos e gestores públicos.
    Vejamos o caso do tiririca Marques Mendes.
    O caramelo tem 50 e picos anos e aufere do Estado Social – isto é dos contribuintes, dos trabalhadores e dos empresários,etc – cerca de 3.000 limpinhos todos os meses.
    Claro, se baixarmos a TSU quem vai pagar estes dinheirinho para estes «reformados» que ainda têm o descaramento de comentar na televisão e afrontarem a dignidade dos desempregados e dos pobres?
    Mais uma vez, a discussão sobre a SEGURANÇA SOCIAL está desfocada.
    Penalizam e criticam quem recebe o «rendimento mínimo garantido» (desempregados, inclusivé!)mas não criticam e não se indignam contra aqueles que estão recebendo diaria e consecutivamente o RENDIMENTO MÁXIMO GARANTIDO!
    Não haja dúvidas que o «Estado Sucial» que o PSD promete vai criar mais miséria para muitos e muito guito para os priveligiados do sistema.

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  7. A. Trigueiro's avatar
    A. Trigueiro permalink
    25 Maio, 2011 18:20

    As empresas espanholas são competitivas no mercado internacional e pagam quase o dobro do que se paga em Portugal.
    Mesmo assim os empresários portugueses e os seus apoiantes estão sempre a queixar-se do elevado custo do trabalho.
    Porque não organizam uma excursão a Espanha, para aprender como se pode ser competitivo mesmo com salários mais altos que em Portugal ?

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  8. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    25 Maio, 2011 18:22

    Exemplo do «Estado Sucial» que os «liberais» tugas do PSD preconizam e defendem.
    Vejam aqui o tempo de antena do PND-Madeira sobre um candidato a deputado pela Madeira, um daqueles que treparam à custa deste Estado social tão criticado pelos seus colegas do Continente:

    Gostava que os nossos «liberais» comentassem este tipo de «empreendedorismo»!….

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  9. Fernando Pires's avatar
    Fernando Pires permalink
    25 Maio, 2011 18:28

    “O trabalhador trabalha onze mêses e recebe catorze…”
    Há muito de falacioso nesta afirmação. Em paises anglo-saxónicos, EUA e Canadá, por exemplo, o trabalhador é pago à semana, ou à quinzena, ou seja, é pago pelos dias que efectivamente trabalha.
    Noutros paises, como Portugal, o trabalhador é pago ao mês, como se todos os meses tivessem 28 dias (quatro semanas vezes sete dias).
    Ora bem, só um mês tem 28 dias, todos os outros têm outros têm ou trinta dias (quatro meses), ou trinta e um dias (sete meses). Feitas as contas a doze “meses” vezes quatro semanas (vinte e oito dias), obtemos quarenta e oito semanas. Faltam portanto quatro semanas para as cinquenta e duas que o ano tem.
    Concluindo, o “décimo quarto mês” mais não é do que o acerto compensatório por esses 28 dias que desaparecem com o sistema que se adoptou em Portugal e têm servido como injustíssima crítica ao trabalhador.
    Correcto mesmo seria contabilizar o pagamento à semana, ou quinzena e acabar com o chamado “décimo terceiro mês”. Com boas contas, haveria bons amigos.
    Não invalida este meu comentário tudo o mais que está escrito neste “post” e que aponta a necessidade de se proceder a uma revisão geral e total da legislação do trabalho, tornado-a mais fléxivel, mais justa e menos onerosa para o empregador, fomentadora da criação de emprego e deixando-se de excessos fantasiosos de “estado social geral”, esse zombi que está morto e não quer acreditar que é cadáver. Solidariedade e ajuda para quem realmente necessita, por tempo limitado e criteriosamente concedida.

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  10. tina's avatar
    tina permalink
    25 Maio, 2011 19:12

    “Porque não organizam uma excursão a Espanha, para aprender como se pode ser competitivo mesmo com salários mais altos que em Portugal ?”
    .
    Então pense lá, se os patrões portugueses pagassem a mesma taxa social que os espanhóis, já podiam aumentar os salários! Não é só taxa social, é custos de despedimentos, impostos, rendas, etc que é mais caro em Portugal.

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  11. Guillaume Tell's avatar
    Guillaume Tell permalink
    25 Maio, 2011 20:18

    E o Arlindo da Costa podia nos informar sobre o pessoal do PS, sei lá tipo a Ana Tomaz.
    Ou sobre a magnifica maneira como o PS quer “proteger” o Estado social, como de deixar metade dos desempregados sem subsídio (http://desmitos.blogspot.com/2011/05/e-o-endividamento-pa.html), de estar a cortar na despesa da Segurança social, (http://cachimbodemagritte.com/3013448.html) e que continua na senda da acquisição de bens e serviços (http://desmitos.blogspot.com/2011/05/mais-uma-execucao-orcamental-exemplar.html).
    É isso o vosso Estado social, que não faz nada por os pobres como os esmaga só para não ter de emagrecer? Elitistas é o que sois socialistas. Elitistas.

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  12. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    25 Maio, 2011 21:03

    A luta pelos Preços Falsos continua…
    A TSU deve baixar, subir ou ficar igual dependendo do que custa a sua função.

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  13. insider's avatar
    insider permalink
    25 Maio, 2011 21:48

    os 23,75% não são pagos pelo patrão. são descontados ao salário do trabalhador…
    quanto é a tsu em espanha? ou na finlândia?

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  14. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    25 Maio, 2011 21:52

    O Catroga do Arlindo, Teixeirinha dos Santos de seu nome já disse que o próximo governo nem vai ter tempo para sentar e baixar a TSU.
    Mentirosos compulsivos eles, incluindo os arlindos, sabem que é a primeira coisa que vão ter de fazer, com o consequente aumento de qualquer imposto seja ele qual for de forma a compensar, fizeram passar a ideia que os “outros” é que querem aumentar impostos.
    Mas desta cáfila de indianos da pior espécie, (há muito indiano bom)não se pode esperar mais nada senão mentiras.

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  15. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    25 Maio, 2011 21:56

    E o doutor que nunca o foi do Pateta Alegre que usufrui de duas reformas?
    Uma por ter trabalhado três meses no ano de 74 (trabalhado ahahaha) na RDP a quem foram feitos os respectivos descontos com o dinheiro da taxa do audiovisual cobrada na factura de electricidade. Inclusivé ele nem sabia que tinha direito.Mas ficou com ela.
    A segundo por ter sentado o cu na bancada e nunca ter feito nada de nada.

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  16. blitzkrieg's avatar
    blitzkrieg permalink
    25 Maio, 2011 22:55

    Ao Insider,

    Os 23,75% são pagos pelo patrão. Isso e todas as outras rúbricas do salário, quer venham no recibo ou não. E tudo deve ser interpretado como salário do trabalhador.
    O Estado faz depois uma distinção cretina entre valores de impostos que, uma vez pago o salário pelo patrão ao trabalhador, desconta ao trabalhador mas é o patrão que retém (ex: IRS e 11% Seg social), ou o patrão retém ainda antes de o salário chegar ao trabalhador (ex: 23,75% seg social). Era mais transparente se o Estado simplesmente descontasse 34,75% para Seg Social no recibo do trabalhador. Pelo menos assim as pessoas percebiam o quanto realmente pagam de impostos. O trabalhador médio português, entre IRS e Seg Social, paga cerca de 50% em Impostos. E depois, quando usa o dinheiro, paga em média mais 15% a 20% de IRS, dependendo do cabaz de compras.
    Somos um país absurdamente comunista, onde damos 65% a 70% dos rendimentos ao Estado. Cunhal, se fosse vivo, viria a terreiro gabar-se que o PREC aconteceu, e rir-se intimamente porque aconteceu com o PS e PSD, nem sendo preciso grande ajuda do PCP…

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  17. blitzkrieg's avatar
    blitzkrieg permalink
    25 Maio, 2011 22:56

    Perdão, 15% a 20% de IVA…

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  18. Carlos's avatar
    Carlos permalink
    25 Maio, 2011 23:05

    As contas não estão correctas, no 1º parágrafo o salário tem como base o total do ano a dividir por 11 meses, seguindo o mesmo raciocínio a base não deve ser 1000€, como refere no 3º parágrafo, mas sim 1200 (14000/11), sendo assim o empregado leva 980€ para casa nos 11 meses.
    Quer nesta situação, quer na situação referida pelo sr professor os valores ultrapassam os 50%.

    Um leitor assíduo e atento das suas cronicas

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  19. artur palha's avatar
    artur palha permalink
    25 Maio, 2011 23:42

    Quem fez estas contas de merceeiro ou não as sabe fazer, ou então não as quer fazer bem. Parece-me mais que este post (tal como a notícia) são mera propaganda política bacoca. Vamos lá então ver. Se se decide meter nos custos da empresa o 13 mês e o subsídio de férias, para prefazer a bela quantia de 1702 euros mensais para a empresa, então deve-se também incluír o subsídio de férias e o 13 mês, no vencimento dos trabalhadores. Digo eu, isto se se quer mesmo falar a sério. Primeiro, não percebi como chegaram aos 1702 euros. Se 1248 euros é o que a dita entidade patronal paga por mês, então incorporando os ditos 13 mês e subsídio de férias no bolo e dividindo, isso dá 1456 euros por mês em média. Não os 1702 euros. Depois, para o empregado dá 921.66 euros, vá lá 921 euros. O que dá uma percentagem retida pelo Estado de 36.7%, o que a meu ver não é muito. Agora, o valor absurdo de 53.5% é enganar e tentar passar informação falsa.

    Outro ponto, para mim mais importante que estas contas de merceeiro, é não os valores que se paga de impostos, mas o que se obtém em serviços desses impostos. Aceito pagar 80% de impostos se tiver tudo gratuito: casa, educação, cultura, saúde, etc.. Portanto a questão não está no quanto se paga, mas no quanto se deveria ter de serviços públicos. A meu ver, claramente temos pouco ou devíamos ter mais. Agora, se comparar-mos com os países nórdicos, temos pouco porque o nosso PIB é pequeno. Portanto, mesmo com valores de impostos iguais, iremos sempre ter menos dinheiro per capita para serviços sociais, daí (entre outras razões) termos piores serviços que os suecos.

    O cartãozinho do PSD ou da JSD é fixe, dá tachos. Agora, sejam honestos e assumam as vossas posições políticas, não escondam mentiras atrás de números falsos.

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  20. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    26 Maio, 2011 00:53

    “O Estado faz depois uma distinção cretina entre valores de impostos”.
    .
    Não é cretina, faz parte da manipulação que os políticos fazem.
    Só possível porque a população é estúpida.
    E tem a Escola Publica para formar a estupidez.

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  21. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    26 Maio, 2011 01:00

    “E tem a Escola Publica para formar a estupidez”
    é por isso que “universidades” privadas têm ido pelo cano nos últimos anos.

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  22. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    26 Maio, 2011 01:42

    Não há Universidades Privadas.

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  23. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    26 Maio, 2011 01:45

    pois não, há chafaricas (com 2-3 excepções) num sistema de lucro fácil.

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  24. Unreal's avatar
    Unreal permalink
    26 Maio, 2011 02:37

    ““O trabalhador trabalha onze mêses e recebe catorze…”
    Há muito de falacioso nesta afirmação (…)”

    É inegável que se trabalha onze meses e se recebe 14, não existindo qualquer falácia nisto. Todos os anos, 3 salários MENSAIS são recebidos sem que exista o MÊS correspondente de trabalho e digo-o apenas olhando para o calendário e sem qualquer idealogia por trás. Falaciosa é, isso sim, a sua argumentação que, ainda por cima, só aborda UM dos 3 salários que se recebe a mais.

    Nós temos 12 meses com 52 semanas. O valor médio de semanas por mês é 4,3. Você é pago ao mês e não à semana, logo, é pago por 4,3 semanas e não por 4. Dizer que lhe roubam 0,3 semanas por mês de salário quando se fez um contracto com pagamento mensal é absurdo. Dependendo do seu contracto, você é pago com determinada periodicidade. Se é pago ao mês, a generalização para semana não pode ser essa.

    Existem meses de 4 ou 5 semanas. A sua generalização a meses de 4 semanas APENAS, elimina o facto de poderem existir meses de 5 semanas em que não se recebe mais por isso porque, não sei se já disse, se recebe ao mês. Portanto, a sua divisão terá de ser do total anual por 52 semanas e não do mensal por 4 semanas, mesmo porque a quantidade de semanas por mês é irregular e porque a sua unidade de tempo de pagamento é o mês. E se o senhor começa por dividir O SALÁRIO MENSAL por 4, terá de o multiplicar a seguir por 48 e não por 52. O seu ano tem, efectivamente 12 meses de 48 semanas, não 12 meses de 52 semanas. Se você para demonstrar o que quer, diz que o mês tem 4 semanas, não pode multiplicar a seguir por 52 semanas para obter o anual, porque existindo 12 meses de 4 semanas (na sua ideia), então 12 x 4 = 48, daí o número mágico de 4 semanas ocultas mesmo a jeito para as teorias absurdas (não explica o 14º mês, infelizmente, este pensará que o oferecem mesmo?), 4 semanas essas que o senhor fez o favor de não considerar propositadamente no cálculo inicial. Se o quiser muliplicar por 52, terá de dividir o total anual por 52, porque a quantidade de semanas por mês é irregular e porque se recebe por mês, insisto. Ou nunca reparou que, apesar do seu SALÁRIO MENSAL (vindo de um contracto que acordou e assinou) se manter constante ao longo dos meses do ano, o seu SALÁRIO SEMANAL (que não existe) é menor em meses de 5 semanas? Desta nunca ninguém se lembrou para uma manif…

    Logo, se voce parte do salário MENSAL de 1000€, o seu salário SEMANAL é de 230,77€ e não 250€.

    No fundo, você queixa-se de ter assinado um contracto que lhe paga ao mês sem ter reparado que vão existir meses em que vai trabalhar mais e receber o mesmo que nos outros meses. Não duvido que isto seja vantajoso para uma das partes. Mas talvez o melhor seja renegociar o contracto em vez de nos mostrar aplicações erradas de matemática e rezar para que o patrão seja tótó ao ponto de de dividir o salário mensal por 4 semanas e não 4,3 e ainda manter os restantes benefícios. No fundo, toda a gente pensa que o 13º e 14º meses são benesses do estado, ignorando o facto de tudo isso (e tsus e afins) estar dentro daquilo que nos é pago de facto e descontado ainda antes de chegar o recibo do vencimento. Prefere-se ter a ilusão do estado a obrigar os escroques dos patrões a arrotar mais umas moedas em vez de receber mais por mês sem benesses nenhumas. Cada qual acredita no que quer, mas que isto também dá jeito a uma das partes que nem sequer é uma das envolvidas, também dá.

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  25. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    26 Maio, 2011 03:39

    “…É inegável que se trabalha onze meses e se recebe 14, não existindo qualquer falácia nisto. Todos os anos, 3 salários MENSAIS são recebidos sem que exista o MÊS correspondente de trabalho…”
    .
    Errado. É irrelevante se é pago em 11, 14, 20 parcelas o que conta é o total de €€€€’s que é o que a empresa pode pagar.
    Recebem 14 salários mas em quantidade menor do que se fossem 11.

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  26. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    26 Maio, 2011 03:45

    “…pois não, há chafaricas (com 2-3 excepções) num sistema de lucro fácil…”
    .
    Lucro fácil e com clientes à força é o retrato do teu Estado portela. És tu que gostas de lucro forçado.
    .
    Não há Universidades Privadas excepto no nome porque não há Cultura que não seja a Estatista na Educação. Não há Liberdade.
    As Universidades Privadas são cópias manhosas da já de si manhosas Públicas – com rara excepção de alguns cursos -chamadas ciências duras- onde a soma neoliberal 2+2=4 é aplicada porque senão o prédio ou a ponte cai.

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  27. Rxc's avatar
    Rxc permalink
    26 Maio, 2011 11:41

    lucklucky, então e as “vivências” pá? Isso é que interessa pá! É preciso suscitar o pensamento crítico e a procura do outro, em si mesmo, construindo pontes para um futuro onde a felicidade e a completa consciência do próprio é atingida, em constante dialéctica com a sociedade (e outras tretas afins…).

    Agora não me pergunte é como isto se paga, o mais importante é definir metas utópicas e grandes “causas” anti-capitalistas (mas isto é feito confortavelmente sentado à frente dum MacBook com ligação WiFi de banda larga, que essa gente não é pelintra…) que possam ser enquadradas em palavras bem sonantes!

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  28. JCA's avatar
    JCA permalink
    26 Maio, 2011 12:44

    .
    REFORMA SIMPLIFICADA DA TSU – TAILOR MADE:
    .
    O modelo de cobrança da TSU com cerca de 50 anos é para acabar. Vem do Tempo das Caixas de Previdência. Já não responde ao Tempo e às realidades de Hoje
    .
    Para ter efeitos importantes para o País e reacender de facto a Economia e o Emprego tem de ser assim:
    .
    os 23,75 % da SS que competem ao Empregador não saem da Tesouraria do Empregador. Os 11% da SS que são descontados ao Empregado passam a ser-lhe entregues.
    .
    Para tal, o aumento do imposto IVA dedutivel, ou doutros quaisquer não surge como a solução pelas incidências negativas que acarretaria a vários níveis, incluindo politico-partidário e não-rejeição pelos Empregados e Empregadores.
    .
    Nos SIVA está o valor anual de todas as facturações declaradas em sede de IVA para sobre ele se calcular a percentagem das receitas também anuais de todas as seguranças sociais portuguesas (IGFSS, ADSE, Caixas de Pensões etc).
    .
    Este calculo indicará uma TSU DE MENOS DE 1%, NÂO DEDUTIVEL, a ser cobrada em todo o Consumo dentro de Portugal acabando-se com os actuais descontos de 23,75% dos Empregadores e de 11% dos Empregados.
    .
    A colecta da TSU também é simples: mais um campo na Declaração do IVA, paga-se somado ao valor deste Imposto sendo automaticamente transferida para a Segurança Social

    Sendo as seguranças sociais portuguesas um direito civilizacional universal também o seu pagamento é um dever civilizacional de TODOS colectivamente.
    .
    .
    Ora atualmente estão ISENTOS DE FACTO muitas centenas de milhares: reformados, todos os que recebem subsidios de Desemprego ou outros, os turistas estrangeiros etc bem como os Produtores de tudo o que importamos que em muitos casos configuram mesmo outro tipo de ‘concorrência desleal’ aos similares produzimos em Portugal.
    .
    Este novo modelo de colecta de TSU resolve para sempre o problema da sustentabilidade da Segurança Social nomeadamente as Pensões e Idadede reforma.
    .
    E também toda a gente aceita este modelo contrário ao aumento de impostos que tem forte oposição e rejeição da Sociedade, Empregados e Empregadores.
    .

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  29. Fernando Pires's avatar
    Fernando Pires permalink
    26 Maio, 2011 15:31

    “Trabalha onze meses e recebe catorze”
    Óbvio que mantendo~se fixo o dividendo, o quociente variará na razão inversa do divisor.
    Insisto na falácia porque o argumento sendo aparentemente verdadeiro é na realidade falso. Falso e injusto.
    Lamento também eu ter caído na falácia com a argumentação que fui buscar.

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  30. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    26 Maio, 2011 16:09

    lucklucky Posted 26 Maio, 2011 at 03:45
    és um bocado básico na argumentação mas não posso fazer nada contra isso; deves viver num mundo mais irreal do que o de sócrates.

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  31. QB's avatar
    26 Maio, 2011 18:05

    “trabalhador recebe catorze meses e trabalha apenas onze”

    Se fosse pago à semana, como em Inglaterra, talvez lhe tivessem de pagar mais. Ninguém recebe 14 meses.
    Pagam-lhe o mesmo caso o mês tenha 4 semanas ou cinco! E nestes casos trabalha mais tempo.

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  32. MH's avatar
    26 Maio, 2011 18:09

    Lamento informar, mas essas contas estão erradas. Um trabalhador nessas condições recebe, em termos brutos, por ano, 14 x 1.000€ (salários) + 140€ x 11 (sub. alim.) – 0,21 x 14 x 1.000€ (deduções de IRS e Seg.Social). Ou seja recebe, líquidos, 12.600€. O valor global pago pela empresa é de: 14 x 1.000€ (salários) + 0,2375 x 14 x 1.000€ (TSU) + 11 x 140€ (sub. alim.), ou seja, paga um total de 18.865€. Afinal a relação traduz o pagamento de mais 50% sobre o rendimento líquido recebido pelo trabalhador, ao longo de um ano, o que é gravoso, sem dúvida, mas não tão gravoso como as suas contas dariam a entender.

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  33. PG's avatar
    27 Maio, 2011 15:23

    @MH

    Ó amigo, não sei onde trabalha, mas subsídio de alimentação não é obrigatório por lei.
    Além de que, para esse valor médio que refere de 140 euros/mês, já deve pagar imposto…
    É que essa parcela “só” acrescenta mais de 1500 euros ao rendimento anual do trabalhador.

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