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“O equívoco dos politólogos indígenas” *

13 Junho, 2011
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O homem, de meia-idade, acercou-se de mim, envolto no alvoroço da campanha: «Diga ao Passos Coelho que tem de deixar de ser assim», afirmou num tom de protesto. Quis saber mais. Ele explicou: «Diga-lhe que não pode andar a dizer coisas ruins, tem de dizer às pessoas aquilo que elas gostam de ouvir». Discordei – disse-lhe que não podemos mascarar o estado do país e iludir as muitas dificuldades que se avizinham. O homem olhou-me com alguma compaixão: «O doutor anda nisto há pouco tempo, eu já fui presidente de Junta, já faço política há trinta anos». E insistiu, ancorado nesse argumento de autoridade: «Para ganhar, o Passos tem de mentir um bocadinho senão as pessoas não acreditam nele». Antes de conseguir refutar aquele formidável paradoxo, o homem, num suspiro vozeado, sintetizou, finalmente, aquilo que lhe ia na alma: «Diga-lhe que ele tem de ser mais como o Sócrates» …

 

Este diálogo, travado numa feira no Alto Minho, reflecte o modo aflitivo como tantas pessoas encararam o exercício da política nos últimos anos. Transversalmente, das feiras, aos cafés e aos jornais, o engano despudorado, o embuste embrulhado em simpatia, o constante camuflar da realidade e as promessas dolosamente irrealizáveis, foram tidos como instrumentos idóneos e comuns na política – confundindo-se esta, por sua vez, com um longo e ininterrupto desempenho pré-eleitoral. A responsabilidade principal por este deplorável estado de coisas, para além de quase todos os protagonistas políticos que temos tido nos últimos anos, cabe aos comentadores e observadores privilegiados, como eu, sobretudo aqueles que sempre se negaram a denunciar claramente estas práticas e antes as aconselharam e enalteceram.

Chegou-se ao absurdo de que aqueles que apontavam a Sócrates os maiores defeitos e o inculpavam severamente pelo declive ético e democrático da governação – e com muita razão! – desejarem, no fundo, que o seu adversário não se singularizasse demasiado do timbre «socratista». Os fazedores de opinião afincaram-se meses a fio na duvidosa missão de descobrirem e apregoarem as carências mais variadas a Passos Coelho – quase sempre comparando-o desfavoravelmente com Sócrates. Tal como o antigo presidente de Junta minhoto, formataram a sua visão do dever-ser político pelas lentes nubladas e plenas de astigmatismo moral com que Sócrates e os seus acólitos os tinham amestrado.

 

O sintoma mais claro da grave enfermidade ética em que mergulhamos na última década é que a maioria dos supostos politólogos indígenas, desde as feiras do Alto Minho até às Universidades, folgariam muito em que o sucessor de Sócrates fosse mais ou menos como este, embora, talvez, em nova embalagem. A maioria ainda não percebeu que foi isso mesmo que nos fez afundar no buraco em que estamos.

 

Felizmente, enganaram-se. Mas o povo não.

 

 

Uma campanha alegre

O homem apresentou-se, informando a sua longa idade: «tenho 98 anos e sou militante desde 1974». Narrou-nos episódios dos muitos líderes políticos que tinha conhecido e, naquela dolente sombra de fim de tarde, juntou-se toda a comitiva de campanha a retemperar forças, ouvindo histórias da política tão diferentes daquelas que agora se faziam.

Nisto, o velho emperrou. Arregalou os olhos em direcção ao grupo, apontou o dedo e bradou, furioso e aflito: «Você, você aí, o que quer?», gritou, apontando um dos membros da comitiva que ficou logo atrapalhado. «Você não é o da funerária?». O visado, confundido, disse que sim. «É que ainda não chegou o meu tempo, pode voltar por onde veio». Tentamos assegurar-lhe que o nosso propósito não era tirar-lhe as medidas para outras coisas para além da política. Ele não pareceu convencido e, prudentemente, saiu dali.

 

* Revista Notícias Sábado, 11.VI.2011

24 comentários leave one →
  1. IDIOTA INUTIL's avatar
    IDIOTA INUTIL permalink
    13 Junho, 2011 23:15

    felizmente temo lo a si , senhor CACA

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  2. carlux's avatar
    carlux permalink
    13 Junho, 2011 23:40

    Delicioso….

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  3. JoséB's avatar
    JoséB permalink
    14 Junho, 2011 00:02

    «O equívoco dos politólogos indígenas»
    Afinal…muito semelhante ao dos políticos encartados.
    Sé que estes, com os respectivos proveitos, no mínimo, as avenças de S. Bento.
    Que político/deputado/partido…criticou o desígnio do Euro 2004?
    As auto-estradas destinadas ao vazio?
    O NAER na Ota?
    O TGV para a Costa da Caparica?
    Os Magalhães?
    Os destinos de Valentins ou Isaltinos, Armandos Varas ou Ruis Pedros Soares & Cia?
    Ou a pensão adiantada de Marques Mendes e dos que estão agora à porta?
    Nada a fazer.

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  4. Será que é o ..'s avatar
    Será que é o .. permalink
    14 Junho, 2011 00:21

    Ó Abreu Amorim será que o cangalheiro é este? http://www.youtube.com/watch?v=iG0dsd8TRy4
    Só rir com os laranjinhas…

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  5. Censor's avatar
    Censor permalink
    14 Junho, 2011 00:36

    Não consegui deixar de pensar no cretino do Ricardo Costa e na sua esposa, percebendo cem mil euros anuais do tesouro de todos nós.

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  6. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    14 Junho, 2011 00:54

    Se eu bem me lembro, Passos Coelho sempre gostou de imitar o estilo de José Sócrates, ao contrário do estilo seco e frugal, da sua antecessora MFL.
    Tanto é assim que a entourage que «criou» o PPC , toda ela admirava e realçava as politicas de José Sócrates.
    Está tudo escrito e gravado.
    Aliás PPC foi o melhor aliado de Sócrates para derrotar a cavaquista e castratofista MFL.
    Estou certo ou estou errado?

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  7. MAP's avatar
    MAP permalink
    14 Junho, 2011 00:56

    Ser ou não Ser heis a Questão.Felizmente não há dois iguais.

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  8. Gol(pada)'s avatar
    Gol(pada) permalink
    14 Junho, 2011 01:38

    Mais uma golpada – Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE

    É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós….
    Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente
    de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços
    Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem,
    poucos devem saber para o que serve.

    Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo
    porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem
    maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e
    risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos,
    subsídios ou outros quaisquer benefícios.

    Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa
    com 12 mil euros por mês durante o máximo de dois
    anos, até encontrar um novo emprego.

    Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas
    você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».

    E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade
    própria!».

    E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais
    12.000 eur. por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador
    que se despede e fica a receber seja o que for?».

    Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já
    respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração
    da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos
    Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao
    estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

    Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus
    gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

    Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde
    a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de
    terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais
    vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado
    milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção
    avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

    Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de
    uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados
    baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um
    desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas,
    voltemos à nossa história.

    O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias,
    subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 600 eur por dia, sem incluir os subsídios de
    férias e Natal e ajudas de custo.

    Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é – e para que serve – a ERSE? A
    missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
    sector energético.

    E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam
    os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

    A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através
    da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o
    consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.

    Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas
    astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos
    aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada
    ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento
    bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte
    estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a
    nossa total indignação.

    JÁ AGORA FAÇAM LÁ O FAVORZINHO DE REENVIAR PARA A V/ LISTA DE AMIGOS, COM A FOTO O CHULO, PARA QUE FIQUE BEM CONHECIDO!

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  9. Oscar's avatar
    14 Junho, 2011 02:27

    A propósito de falar verdade a líder do CDS de BEJA foi muito mais clara que o PSD local. Veremos se o CDS também ganha com a adesão à política de verdade
    http://direitasupraciliar.blogspot.com/2011/06/quem-vencera.html

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  10. Oscar's avatar
    14 Junho, 2011 02:29

    Ainda a propósito de falar verdade seria bom saber-se quem são os personagens que entram nesta aventura dos sete
    http://supraciliar.blogspot.com/2011/06/ler-transparencia.html

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  11. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    14 Junho, 2011 08:35

    Está claro, para mim, que o voto foi contra JS. Podia PPC ser um inapto que teria sempre mais votos que JS. Portanto o povo, em Portugal e atendendo às circunstancias, raramente vota por convicção, mas sim por reacção. A única excepção na história recente foi a eleição de Cavaco a PM no primeiro mandato, aonde se acreditava, e bem, que era o homem do leme e que gerou confiança. Todos os outros foram votos por falta de alternativas.
    .
    A isso não será estranho o facto de, esta leva de politicos, serem carreiristas de partido, o que gera desconfiança na populaça. Só mesmo num país miseravel nas opções é que se elege a PM politicos sem qualquer experiencia de vida na economia real, independentemnete da inteligencia de cada um considerado.
    .
    Pessoalmente, a constituição devia impôr um curriculum de experiencia feita aos candidatos a PM.
    .
    todos os governantes… os primeiros-ministros, os ministros, os deputados, enfim toda a gente que nos tem desgovernado, fosse obrigada a submeter-se a exames escritos e orais… para ver se elevamos a qualidade das rês…
    .
    … exames de história, economia, artes, enfim, de todas as áreas de candidatura :)… exames esses efectuados e avaliados pela nata da nata da sociedade civil das diversas áreas… os mestres… ao mesmo tempo que, para se candidatarem a tais cargos, deveriam ter, no mínimo, quinze anos de experiência profissional nas áreas que vão governar, de preferência em sectores empresariais industriais…
    .
    teriam de perceber efectivamente das matérias que vão gerir, sem prescindir, de vedar em absoluto a candidatura a pessoas cuja vida profissional tivesse sido passada nos ‘Jotas’ dos partidos… o que reduzia bastante, senão mesmo para zero, o numero de candidatos actualmente disponíveis na política…
    .
    Gostava pois, que empresários de sucesso, médicos de sucesso, artistas, escritores, historiadores, cientistas de sucesso, gestores e engenheiros e arquitectos de nomeada, pudessem submeter quem nos governa a exames profundos e escolher o melhor preparado… fazer um retiro para avaliação… uns três meses de sucessivas e ininterruptas avaliações, para fazer cair os impostores e mestres do embuste… aqueles que, à laia da retórica bacoca não se aguentam muito tempo perante gente de saber… podemos enganar as pessoas comuns com palavras, mas dificilmente enganamos o Saber com palavras… e aí sim, poderia o estado remunerar os escolhidos convenientemente… a bem da nação.
    .
    Era bem capaz de estender este método de recrutamento de pessoal governativo, a secretários de estado e deputados, administradores de empresas públicas, bem como das fundações publicas e restantes institutos das despesa, entidades responsáveis por cerca de 25% do endividamento do país…
    .
    … enfim, a ideia era criar uma estrutura nas Berlengas, uma pousada, que permitisse acomodar todos os candidatos ou aspirantes a governo… nada de muito luxuoso…três meses seria tempo suficiente para que os mestres e toda a populaça se apercebessem se os candidatos tinham conhecimento real das matérias que iriam gerir… ao mesmo tempo, que seria suficiente o tempo, para saber se andam na passa… ou se tem problemas psicológicos, afectivos… ou tiques psicóticos… como foi o caso do ultimo primeiro-ministro.

    Rb

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  12. Tiradentes's avatar
    Tiradentes permalink
    14 Junho, 2011 09:46

    Agarrado a uma mísera tábua do navio afundado grita o arlindo que o capitão do navio (que se afundou com ele) mandou todos saltar borda fora..
    Catastrofista o capitão.
    Bom bom era o imediato que ia “informando” os passageiros que o navio jamais afundaria. Aquilo era só tecnologia e os indicadores eram todos bons.
    Agora andamos quase 10 milhões agarrados a tabuas e a maioria não sabe sequer nadar yohhhh!!!

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  13. Piscoiso's avatar
    14 Junho, 2011 09:49

    Carregaram tanto na tecla de Sócrates ser mentiroso
    que está quase a fazer boomerang.
    Na verdade, quem é que não mente?
    Quanto à anedota de “Uma campanha alegre”
    não será ela uma mentira?

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  14. afédoshomens's avatar
    afédoshomens permalink
    14 Junho, 2011 10:02

    E o homem de meia-idade também não disse:
    – Ó doutor caixa-d’óculos, você já tão obeso e ainda precisa de ir prá gamela do parlamento abocanhar a ração paga por este povo estropiado???

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  15. António's avatar
    António permalink
    14 Junho, 2011 10:21

    Esta gente da ERSE cometeu, penso eu, uma ilegalidade: fizeram de juízes em causa própria e exorbitaram das suas competências.
    Eu sei que não foram os únicos e que essa prática vem de longe, embora exclusivamente nas empresas e nos institutos públicos. Uma vergonha.
    Eu, se tivesse poder para isso, suspendia todas essas remunerações, obrigando os beneficiários (palavra pouco adequada..) a irem para tribunal. Depois se veria.

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  16. joao manuel's avatar
    joao manuel permalink
    14 Junho, 2011 10:29

    Bom post CAA. Quanto ao comentário do idiota fedoshomens, ignorar se faz favor.

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  17. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    14 Junho, 2011 10:59

    Arlindo da Costa,
    .
    Está errado.
    .
    Cumprimentos.

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  18. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    14 Junho, 2011 11:05

    Afédoshomens (ou fede a homens, se quiser),
    .
    Não meça os outros pela medida da sua inveja. Um deputado ganha menos que um professor catedrático. Talvez ganhe mais que o meu interlocutor, que provavelmente trabalha raspando a gamela dos meus impostos nalgum instituto público despesista ou num outro órgão do Estado ou numa empresa municipal ou numa câmara municipal ou em qualquer lado onde não é pago senão pelo dinheiro estatal.
    .
    Seja optimista. Deixe o Carlos Amorim se provar. Dê-lhe tempo. Se o homem se portar como uma vera aventesma, cá estaremos para lhe cascar. Se, afinal, não se provar como qualquer membro do deputedo (erro intencional) socialista ou bloquista, cá estarei para dobrar a língua, mudar de opinião e apreciar isso.

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  19. afédoshomens's avatar
    afédoshomens permalink
    14 Junho, 2011 11:16

    F Colaço,
    ou se preferir Cú Lasso:
    o CAA é um projecto de político desfasado no tempo…Teria lugar à 150 anos como deputado de província às cortes!

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  20. Carlos Alberto's avatar
    Carlos Alberto permalink
    14 Junho, 2011 11:59

    Ora ora

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  21. António's avatar
    António permalink
    14 Junho, 2011 15:47

    Este “afédoshomens” é um burro, e se calhar nunca ninguém lhe disse.
    A burrice começa no “nome” que escolheu: estará a brincar com quê ou com quem?
    Depois, como se pode ver no último comentário, não sabe o significado de “desfasado”: ouviu essa palavra ao vizinho e repete-a sempre que julga apropriada. Mas, coitado, engana-se muitas vezes.
    Além disso não sabe que “à” é a contracção da preposição “a” com o artigo definido “a”, inconfundível com “há”, do verbo haver.
    E é atrevido. E malcriado.
    Concluindo, por tudo isso, não merece escrever num espaço destes.

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  22. Francisco Colaço's avatar
    Francisco Colaço permalink
    14 Junho, 2011 20:07

    Afédoshomens,
    .
    Prefiro Francisco ou Colaço, sem abreviaturas.
    .
    O Sócrates é então um político adiante do seu tempo: precipitou o apocalipse para voivermos tonos no inferno.

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  23. afédoshomens's avatar
    afédoshomens permalink
    14 Junho, 2011 21:10

    «O advogado António Garcia Pereira revelou hoje ter recusado o pedido feito pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas, para avaliar as declarações feitas pela eurodeputada socialista Ana Gomes e ponderar uma eventual acção judicial.» DD
    não existe uma coisa sagrada para um advogado chamada sigilo profissional???

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  24. vmpn's avatar
    vmpn permalink
    15 Junho, 2011 22:50

    CAA,sabe que a democracia não conseguiu nestes ultimos anos produzir nenhum politico em termos? Brevemente teremos PPC no PSD e Seguro no PS, por acaso têm em comum serem provenientes das JS e JSD. Ambos têm o mesmo perfil ,nada fizeram a não ser politica e da fraca e ambos vão ser 1º ministros.Pois porque a vocês não falta muito para começarem a turra e a massa com o Portas e isso ,sim essa especie de governo sai com benzina. Depois muda-se de moleiro mas não se muda de quê? Você sabe.

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