«read my lips»
1 Julho, 2011
Pedro Passos Coelho, 16 de Junho de 2011: «Não usaremos nunca a situação que herdámos como uma desculpa para aquilo que tivermos de fazer. Daremos, por uma vez, um bom exemplo de poupar ao país durante meses o exercício de evocar a circunstância que herdámos».
Vitor Gaspar, 30 de Junho de 2011: «A situação do País é extremamente grave». «As palavras marcaram a estreia do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, no Parlamento. E serviram de trampolim para o difícil anúncio da vinda de mais medidas de austeridade “para breve”».
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25 comentários
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BLASFÉMIAS 
CASINO ESTORIL
Quem investiga esta triste noticia para o Concelho de Cascais. Porque é que o estado não quer saber que a empresa Estoril-Sol despediu ilegalmente 112 funcionários do Casino Estoril em substituição de precários e com milhões de lucro o que significa mais desempregados e desempregadas e postos de trabalho perdidos no Concelho de Cascais. Já não basta haver milhares de desempregados e desempregadas no nosso concelho agora vão juntar-se a este drama mais 112 trabalhadores.
A comissão de trabalhadores diz que a Estoril-Sol já fechou ao longo dos últimos 6 anos um total de 681 postos de trabalho. Muitas empresas em nome do lucro e camufladas pela crise vão despedindo indiscriminadamente não querendo saber das suas responsabilidades sociais.
Gostaríamos que a justiça tivesse um papel activo na defesa destes trabalhadores e dos seus postos de trabalho.
Neste sentido gostaríamos de saber:
1.Pediu – se a intervenção do governo e mais propriamente os órgãos governamentais que tutelam o sector e todos fecharam as portas PORQUÊ?
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O Gaspar diz-se poupado
e não tem poupa..
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Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.
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E se de um momento para o outro a palavra valesse tanto como uma promessa. Andámos ao colo com as mãos que teimam agora em tirar o pão da mesa, com a mesma facilidade com que lá colocam a conta de um jantar que não comemos…
http://lmmgarcia.wordpress.com/2011/07/01/etica/
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Abriu a caça ao coelho:
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Para começo, pior era impossível. De Passos não esperava muito, mas do Min. das Finanças, pelo que conheço e pelo que me diziam é que esperava mais…
Enfim, para estas coisas bastava o Pinto de Sousa.
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Para mim a verdadeira natureza deste governo revelou-se na cedências aos lobbies da comunicação social audiovisual. Não vão provatizar a RTP com medo do poder do Chico Playboy e do Conde de Anadia. Dois “nobres” da velha, parasita e encardida Lisboa.
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Depois não digam que não foram avisados.
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Caro Miguel, logo agora que já tinha o raio do lugar para o póster dele e ele deu em Teixeira dos Santos, segunda saga. Glup!
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É o que eu digo, caro Miguel, na hora da verdade, falam mais altos os interesses parasitas de Lisboa. ;))
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O espírito de José Sócrates vive!
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Não sei como podiam ter ilusões. Quando há uma urgência na situação financeira, os governos deitam logo mão dos impostos porque é o que faz entrar dinheiro mais depressa nos cofres do Estado. Por isso a redução do défice, ainda por cima com os prazos apertadíssimos que nos foram impostos, será feita essencialmente à base da subida nos impostos. Pensavam que a “troika” só trazia coisas boas? Pois está aí a primeira “prenda” de Natal. Não é possível fazê-lo de outra forma, porque a redução da despesa demora muito mais tempo a produzir efeitos. E depois quem paga são sempre os mesmos, aqueles que não conseguem fugir ao fisco nem pôr dinheiro lá fora. Estou mesmo aver os figurões que andam nas televisões a falar em coesão social, sempre com muita moral católica na boca, e entretanto meteram o seu capital no estrangeiro…
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E, para nos “rirmos”, o PS, que não fez outra coisa no poder senão aumentar impostos, vem agora dizer que o que é preciso é reduzir a despesa. O PSD que dizia que bastava reduzir a despesa, a primeira coisa que faz é aumentar os impostos. É a natureza das coisas. O buraco é de tal forma e o “diktat” dos credores tão duro, que não há tempo para reduzir a despesa e ver os efeitos, antes de subir os impostos. Isto está a acontecer porque Portugal perdeu o controlo dos acontecimentos e deixou de poder fazer as coisas como lhe convinha, com tempo. Nada que não tivesse sido alertado por muitos.
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Caro CCZ e AC,
Ja´ ha´ demasiados buracos na credibilidade deste governo:
– O min da Economia nao sabe o que e a produtividade e propoe que Portugal se especialize em empregados da geriatria; O outro era Europe west coast; Este e´ Europe east coast !!!
– O min das finanças e´ um macroeconomista quando o que se precisava era de um especilista em reengenhria de organizaçoes. Nao ha liberdade para politica economica, mas sobram oportunidades de reformular o Estado fazendo-o prestar os mesmos serviços com o menos dinheiro;
– A RTP privatizada quando as galinhas tiverem dentes; Se e´ para prestar seviço publico, bastaria subsisdiar a produçao de conteudos e os respectivos autores os divulgariam via youtube, muito mais barato;
– O apoia a exportaçao sera´ via subsidios `as grandes empresas que subcontratem PMEs nacionais. Ora isso ja acontece sem qualquer subsidio…
O padrao vai manter-se: apoiar a economia dos bens e serviços nao transaccionaveis de Lisboa.
– Curiosamente a unica inovaçao/exemplo de renovaçao do Estado ira surgir de fora de Lisboa, com a fusao de autarquias ou fusao da gestao de autarquias liderada por Miguell Relvas. Enfim, Lisboa atrasa Portugal !
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http://zebedeudor.blogspot.com/2011/07/estrategia-de-passos-para-crise-ou-de.html
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muito interessante…
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para ojoão miranda…
POR ITÁLIA….. CRISE E O PLANO DE AUSTERIDADE..DESCUBRA AS DIFERENÇAS..UMA DELAS PODE SER SIMBÓLICA MAS FAZ TODA A DIFERENÇA PARA COM A NOSSA DIREITA ACTUALMENTE NO PODER…
Itália aprova plano de austeridade
(AFP) – Há 14 horas
MILÃO — O governo italiano aprovou nesta quinta-feira um plano de austeridade que prevê 47 bilhões de euros em cortes, numa tentativa de acalmar investidores preocupados com o contágio da crise da dívida na Grécia.
O primeiro-ministro Silvio Berlusconi pediu que a oposição seja “responsável” e aprove o plano quando este for enviado ao Parlamento, negando informações sobre tensões em seu governo, dizendo que havia “consenso absoluto” sobre as medidas.
“Um orçamento equilibrado deve ser nosso objetivo comum”, disse Berlusconi, enquanto o governo anunciou que planeja reduzir o déficit público italiano para apenas 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, dos 4,6% registrados no ano passado.
Uma fonte do governo informou que a maior parte dos cortes – 40 bilhões de euros – ocorrerão em 2013 e 2014, com apenas 1,5 bilhão este ano e 5,5 bilhões no ano que vem.
O mandato de Berlusconi vai até 2013 e o líder da oposição, Pier Luigi Bersani, do Partido Democrático, disse que o atraso nos cortes era uma “bomba-relógio”.
“Não queremos pôr a mão no bolso dos italianos”, disse Berlusconi, acrescentando: “para ser sólido, um país não pode viver acima de suas capacidades”.
As medidas incluem uma ampliação do congelamento dos salários do setor público e das contratações, implantada no ano passado, cortes orçamentários para políticos e uma implementação mais rápida de uma reforma com o objetivo de reduzir os crescentes custos previdenciários.
O governo também apoiou a reforma do sistema tributário que reduziria o imposto de renda e combateria isenções fiscais e sonegações.
Há reformas que têm como objetivo impulsionar a economia local, incluindo pôr um fim nas restrições para abertura de negócios e a permissão para a abertura aos domingos em algumas cidades.
Uma medida que provocou controvérsia nos círculos financeiros foi a proposta de impor um imposto de 0,15% sobre as transações financeiras.
A Itália tem sido alvo da atenção dos mercados nas últimas semanas por conta de sua alta dívida e baixas taxas de crescimento, assim como recentes alertas de duas agências de classificação de risco para um possível rebaixamento de sua nota de crédito.
“A situação das finanças públicas e as previsões de baixo crescimento no nosso país são fatores de fraqueza que nos torna vulneráveis ao contágio da crise grega”, disse Giuseppe Vegas, presidente da comissão reguladora dos mercados financeiros, Consob.
O plano de austeridade “tem como objetivo evitar este risco”, acrescentou.
Um plano de austeridade anterior, de 25 bilhões de euros, adotado no ano passado criou uma onda de protestos no país, e o governo está agora em uma posição mais frágil após as derrotas nas eleições locais e nos referendos realizados no ano passado.
Para que o governo, “não há outra escolha a não ser beber até a última gota do cálice da austeridade, mesmo sendo doloroso”, disse nesta semana Stefano Folli, colunista do jornal de negócios Il Sole 24 Ore.
Houve críticas à disciplina fiscal do ministro da Economia, Giulio Tremonti, antes da reunião de gabinete, particularmente por parte do partido Liga Norte, de cujos votos Berlusconi precisa para se manter no poder.
A proposta de aumento da idade mínima para aposentadoria das mulheres no setor privado para 65 anos não será introduzida antes de 2020 após pressão da Liga Norte.
A Itália tem uma das maiores dívidas públicas do mundo – o equivalente a cerca de 120% do PIB – mas conseguiu manter a confiança do mercado ao manter seu déficit abaixo do alcançado por alguns países da União Europeia.
Neste mês, no entanto, a agência de classificação de risco Moody’s anunciou que poderá reduzir a nota de crédito da Itália, um mês depois de um alerta semelhante feito pela Standard and Poor’s.
Os juros dos títulos italianos subiram após o anúncio da agência, mas voltaram a cair na quarta e quinta-feira, após a aprovação do plano de austeridade grego.
O maior sindicato italiano, o CGIL, anunciou estar pronto para mobilizar seus membros contra o plano de austeridade, dizendo que as medidas são “intoleráveis”.
A líder do CGIL, Susanna Camusso, acusou o governo de “irresponsabilidade”.
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“O padrao vai manter-se: apoiar a economia dos bens e serviços nao transaccionaveis de Lisboa.”
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Também estou convencido disso mesmo. Está na hora de lutarmos a sério pela Independência do Norte. Porque, com estes gajos, é mais do mesmo: PARASITISMO!!!!!!!!!
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Caro José Silva,
A 26 de Junho deixei este comentário no blogue:
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Caro José Silva,
Se ler este comentário fique sabendo que depois de ler os capítulos:
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“A crise da competitividade” e “Como fomentar a produtividade” (do último livro de Álvaro Santos Pereira) fiquei apreensivo… acho que não exagero quando concluo que nem uma medida passa pelo esforço intrínseco das empresas.
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Não tenho grande ilusões com socialistas no poder, mas fiquei ainda mais preocupado.
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muda-se de governo….de caras… de personalidades…..mas a politica é a mesma…..aumento de impostos….o povo é que paga!!!! puta que os pariu!!
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Mas agora querem desencantar maneira dos recibos verdes também pagarem as favas? Os recibos verdes não recebem subsídio de Natal!
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A Itália não é (só) Silvio Berlusconi. Tem mais de 60 milhões de habitantes, é a terceira maior economia da zona euro, a sexta economia dos G20. Não faz sentido comparar a margem de actuação do governo italiano com o português, ainda para mais estando o país sob intervenção externa. Isto faz toda a diferença. A Itália tem (muito) mais autonomia e tempo, até porque tem outra escala e importância.
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O mesmo besunto de raciocínio.
Mais tretas e poeira para os olhos da tugalhada acéfala e abúlica!
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CLARO QUE NÃO Mas isto podia-se ter feito por cá…e até podia ter ido aos o,25 por cento…MAS ISSO ERA MEXER COM TUBARÕES..MELHOR MESMO É PISAR SARDINHA…
Uma medida que provocou controvérsia nos círculos financeiros foi a proposta de impor um imposto de 0,15% sobre as transações financeiras.
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Uma medida que provocou controvérsia nos círculos financeiros foi a proposta de impor um imposto de 0,15% sobre as transações financeiras.
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Porque não fazer alho por cá como isso e ir mesmo até aos 0,25 por exemplo.? Pois …isso era mexer com os tubarões…melhor mesmo é ir amassando a sardinha pequena…a petinga…
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Que maneira estranha de ver as coisas! Principalmente, para quem conseguir abstrair-se de questões partidárias e ideológicas, deveriam falar também dos dados ontem revelados pelo INE. Ou só interessa a rama das coisas? Eu não estou interessada em que aconteça uma Grécia em Portugal, caramba!
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Outra face do estado pequeno e forte.
http://supraciliar.blogspot.com/2011/07/estado-pequeno-e-forte-ii.html
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