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Bons ventos e bons casamentos.

8 Julho, 2011
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Não sei se será mesmo verdade que de Espanha não costumam vir “nem bons ventos, nem bons casamentos”. Mas, pelo menos, dinheiro lá vai havendo. E uma cada vez maior aproximação da Galiza ao Norte de Portugal, cimentando, efectiva e progressivamente, a Euroregião do Noroeste Peninsular.

Recentemente, as autoridades Galegas não se inibiram de intervir e ajudar-nos na questão da assistência médica à população de Valença, franqueando aos portugueses as portas do centro hospitalar de Tui, na questão das portagens da A28 (pressionando e conseguindo, pelo menos, uma revisão da modalidade de pagamento para os Espanhóis que utilizam essa via, para acederem a Portugal ) e agora no comboio.

14 comentários leave one →
  1. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    8 Julho, 2011 12:41

    Caro PMF, Galiza não é Espanha. ehehhehehh
    .
    .
    Quando vamos á Galiza, os do Norte, não estão em Espanha. Estão em território-irmão. ;))

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  2. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    8 Julho, 2011 12:42

    Aliás, sinto-me melhor em Vigo que em Lisboa ou no Algarve. lololololol

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  3. Jose Ferreira da Sil's avatar
    Jose Ferreira da Sil permalink
    8 Julho, 2011 14:15

    Acredite : de espanha mau vento e mau casamento .
    O filho do rei chama-se felipe e é para fazer como os outros Felipes ; tentar envadir-nos.
    O Prestige queriam traze-lo para aguas territoriais Portuguesas .
    Olivença é Portuguesa, claro.
    Quer mais ??

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  4. Jose Ferreira da Sil's avatar
    Jose Ferreira da Sil permalink
    8 Julho, 2011 14:20

    Em castela diz_se :
    espana una , de mar a a mar sin Portugal , ni Gibraltar
    Amigos destes não preciso;

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  5. Lima's avatar
    Lima permalink
    8 Julho, 2011 14:50

    Do comboio de/para vigo, lembro-me de há 40 e tal anos atrás eu viver numa estação da cp do alto minho e de acordar de manhã com um saco de caramelos galegos no chão do quarto, que nos atirava o maquinista pela janela, que ficava aberta nas noites de verão, bem cedo quando o comboio passava e nós ainda dormíamos. Mas isto são memórias…
    Se as ligações porto-vigo não eram viáveis, porque se mantinham?
    Na reportagem que vi na tv da ligação só vi entrevistas a uma série de galegos todos contentes com a ligação. Pudera, patrocinada pelos pategos dos contribuintes portugueses. E a renfe muito caladinha! Deixem os papalvos tugas torrar o guito dos contribuintes para transportar os nossos turistas (de mochila) para o lado de lá.

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  6. jose.gcmonteiro's avatar
    jose.gcmonteiro permalink
    8 Julho, 2011 15:39

    Só o burro, quando está fraco, suporta qualquer albarda.
    J. Gil

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  7. Ferreiro's avatar
    Ferreiro permalink
    8 Julho, 2011 15:42

    Eu acho fantástico tanta preocupação com os 232000 euros de “prejuízo” que esta ligação dá. Uma ligação atirada ao abandono e desleixo ao ponto de diariamente dezenas de passageiros fazerem a viagem gratuitamente entre Valença e Vigo porque a RENFE não nomeava revisor e a CP não vendia bilhetes para além de Valença. Já não percebo porque é que ninguém se atira à Ligação Lisboa-Madrid que torra 1,1 Milhões de euros anuais de prejuizo e a ligação Lisboa-Irún que torra 3,7 Milhões de prejuízo anuais. A tentativa de cortar na periferia( prejuízo=232 000 euros) para salvar o centro (prejuízo= 4,8 Milhões) foi notória. Viva a eurorregiom Galaico-Portucalense! 😉

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  8. certo's avatar
    certo permalink
    8 Julho, 2011 16:14

    … agora no comboio
    E ora aí está como a crise pode servir à resolução de problemas, se já a Renfe entra a fazer parte do negócio e lançada a publicidade grátis mais gente poderá regalar-se de dar o seu passeio a Vigo, comigo lá à frente.

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  9. PMF's avatar
    8 Julho, 2011 19:08

    Lima,
    conheço bem o caso. A ligação Porto – Vigo (como, de resto, até há poucos anos atrás, a ligação Porto – Braga) era feita para enxutar os utentes. Só um masoquista é que a utilizava. Marcha lentíssima, linha antiga e estreita (por exemplo, para Braga tinha que se mudar em, salvo erro, Nine), com 14 paragens em sítios recônditos e com uma duração de 3 (repito, três) horas, para pouco mais de 120 km.!!!
    Se, porventura, fosse melhorada (diria, mesmo, ligeiramente) seria uma das ligações mais procuradas. Basta fazer a A 28 à segunda de manhã e vê-se a respectiva afluência. Ainda há pouco tempo atrás (antes da crise), na Galiza trabalhavam regularmente inúmeros portugueses (sem precisão, recordo-me de ouvir falar de cerca de 5000 regularmente, só na zina raiana – Tui, , Porino, Vigo, P de Vedra…). O movimento inverso, ou seja, Galiza-Porto, é igual.

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  10. Silvano Junior's avatar
  11. Carlos Velasco's avatar
    8 Julho, 2011 20:36

    Cada vez que abro o Blasfémias para avaliar o lixo que os liberais portugueses andam a promover, fico realmente deprimido com as perspectivas futuras deles, afinal, são ainda piores que as da dívida pública portuguesa. Pior é pensar no efeito disso a nível nacional. De um lado temos socialistas, camarilha da qual não vale a pena falar, e do outro temos uns tolos que nem imaginam que são a sua cara metade num jogo dialéctico cujo fim será a destruição de Portugal e a submissão dos fragmentos do seu território a uma instituição que fará a União Soviética parecer um paradigma da liberdade individual.
    Por fora desse jogo dialéctico, temos umas feras selvagens que prestam culto a assassinos de massa mas sabem exactamente o que está em jogo e qual é a natureza das regras do mesmo. O mundo, meus caros, não é e nunca foi um centro comercial, mas se assemelha mais a um grande campo de batalha onde por vezes reina a trégua. Sei que isso é difícil de ser compreendido por uns paquidermes cuja vida gira em torno de burocratices e de conversas teóricas que estão para a realidade como uma bolha de peido está para o universo, mas é melhor que os senhores compreendam isso para não morrerem tolos, o que é um pecado imperdoável.

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  12. Lima's avatar
    Lima permalink
    8 Julho, 2011 21:23

    PMF,
    Na realidade, na estação de Nine, tinham acesso os passageiros que iam para o ramal de Braga, que também era na bitola larga (1.4m), como a bitola da linha do Minho, para onde seguiam os comboios que vinham do Porto. Acontece que agora inverteram-se as posições, a linha de Braga é que é a principal, tendo sido electrificada e a do Minho (Nine para norte) perdeu importância. As linhas de via estreita (bitola métrica, a bitola europeia é de 1.2m) que conhecia, no norte do pais (no centro e sul desconheço) eram o ramal de Guimarães, que tinha seguimento de Lousado até à Trofa com via de bitola dupla (larga e estreita), que ligava na Senhora da Hora com a linha Póvoa-Porto (que passou a metro), havia a linha Póvoa – Famalicão, e as linhas do Tua e do Corgo, todas elas desactivadas entretanto, se não me engano.

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  13. darioalexandresilva's avatar
    8 Julho, 2011 23:17

    Nada disso.
    Trata-se de a Renfe honrar os compromissos. E começar a cobrar os bilhetes, que andam há anos a não querer saber daquilo para nada.
    http://bragaporto40minutos.blogspot.com/2011/07/parabens-o-comboio-continua-cumprir-sua.html

    ps: a esta hora, já dá lucro.

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  14. Leme's avatar
    Leme permalink
    9 Julho, 2011 00:51

    anti-comuna, de facto, sinto-me bem no norte. O Minho é excelente e a Galiza outra maravilha. Quando lá vou, a minha família tem casa no Minha e na Galiza, nem cheiro o ar fétido do Porto…

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