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Energia: um preço que reflecte o custo

24 Agosto, 2011

A passagem de Portugal para o topo da tabela dos custos de energia (ver aqui) é a materialização de factos que têm vindo a ser ocultados à população. Portugal tem elevados custos nos serviços públicos, pelo que é natural que sejam cobrados impostos elevados.  Portugal tem elevados custos de produção de energia, que resultam do baixo investimento em formas baratas de energia (nuclear, gás natural, importação), do alto investimentos em formas caras de energia (eólicas) e da distância às redes europeias. O preço da energia que passaremos a pagar a partir do próximo trimestre limita-se a reflectir as condições políticas e económicas do país. Para termos energia mais barata teríamos que fazer muito menos asneiras e ter muito menos ilusões sobre energias renováveis.

89 comentários leave one →
  1. trill permalink
    24 Agosto, 2011 10:49

    pois é João. Entretanto os lucros continuam sem ser taxados… psicanalises.blogspot

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  2. JoaoMiranda permalink*
    24 Agosto, 2011 10:54

    ««Entretanto os lucros continuam sem ser taxados… »»
    .
    Se não me engano a taxa de IRC está nos 25% e as mais valias nos 21%. Para alem de que tanto o IVA como o IRS reflectem-se nos lucros.

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  3. trill permalink
    24 Agosto, 2011 11:04

    o aumento do IVA para 23% não significa que o custo real da produção da energia é de facto esse. O IVA é um imposto que pode ser arbitrariamente aumentado. O Estado necessita de dinheiro e aumentam-se os impostos que nada nos dizem do custo da produção dos bens afectados por esse aumento. Sabemos o preço que as pessoas vão pagar em função desse aumento mas não sabemos o custo real da produção de energia. Ó João prevê que esse é o custo real da energia. Tem os números do custo real da energia em Portugal?

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  4. 24 Agosto, 2011 11:10

    Agora deu-lhe para comparar os preços de Portugal (2012)
    com os dos outros países (2011)!

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  5. 24 Agosto, 2011 11:20

    Claro que sabemos o custo real da energia em Portugal. O mercado ibério grossita tem um preço médio de €48/MWh. http://www.omel.es/inicio

    O custo das renováveis está aqui:
    http://luzligada.blogspot.com/2011/08/luxuosa-electricidade-portuguesa.html

    A electricidade renovável mais barata custa o dobro do preço no mercado.

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  6. 24 Agosto, 2011 11:27

    Quanto aos “baratuchos” custos do nuclear…
    o Japão que o diga.

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  7. Ricciardi permalink
    24 Agosto, 2011 11:28

    Bem, caro Joao Miranda, se não estou enganado, o defice externo é o maior problema do país. Dizem que é um dos maiores defices do mundo. Portanto, dimunuir custos na importação de energia e dotar o país de menor dependencia a fontes importadas de energia, deve ser um designio nacional, se tal for economica e estrategicamente bom.
    .
    Neste sentido, investir em renováveis, isto é, barragens, eolicas, solar, ondas, nuclear, hidrogenio etc… vai ser o caminho; caminho esse que se não for trilhado nunca existirá; não se pode ter aquilo que não foi experimentado e desenvolvido.
    .
    Dir-me-á que, algumas dessas fontes alternativas e renovaveis, ainda não estão suficientemente desenvolvidas e que a rentabilidade dos investimentos ainda não é comparavel às velhas alternativas – o petroleo, o gaz ou importação directa.
    .
    Não tenho dados suficientes para lhe demonstrar o contrario, mas v.exa. só pode conseguir aferir do mérito economico de uma e de outra se comparar coisas comparaveis, individualmente, isto é, partamos do pressuposto de que o país não tem nada (nem refinarias, nem eolicas, nem nucleares, nem solares, nem barragens…) e que pretende obter energia:
    1º Para produzir o actual consumo de energia do país:
    a) que investimento seria necessário efectuar em refinarias, pipelines, ou em alternativa importar directamente ?
    b) que investimento seria necessário efectuar em fontes alternativas renovaveis para obter a mesma produção?
    c) que custos de exploração cada uma das alineas anteriores tem de suportar para produzir energia, sabendo que a alnia a) precisa de materia prima (petroleo e gaz) e a b) só precisa da boa vontade dos deuses e/ou dos serviços dos operadores tecnicos.
    2º Qual é a vida útil de cada um dos investimentos, incluindo manutenção?
    3º Que impacto tem, cada uma das alternativas, nas contas externas do país?
    4º Qual das soluções se afigura mais estavel e menos dependente de oscilações de mercado ou choques petrolifereros.
    5º A este ritmo de evolução que melhoramentos adicionais de eficiencia se esperam das novas fontes renovaveis.
    6º Finalmente, que impactos no ambiente (sejam quais forem) geram cada uma das soluções e, já agora, que prazo previsivel há para o esgotamento do ouro negro?
    .
    Depois de estudar o assunto, poderá então comparar as melhores alternativas, até lá, parece-me uma treta de discurso sem pés nem cabeça.
    .
    Rb

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  8. 24 Agosto, 2011 11:36

    A França tem o mais elevado peso de integração de energia nuclear (85%) do mundo.
    A França é o maior exportador do mundo de electricidade.
    O sector eléctrico francês polui por unidade 1/3 do português e 1/6 do alemão.
    A França tem a electricidade mais barata dos países desenvolvidos.

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  9. Jose permalink
    24 Agosto, 2011 11:54

    Há uns anos, empresários privados quiseram construir uma central nuclear. Risco privado. Para vender energia.
    O Governo (Sócratres), recusou, em nome do medo e da correcção política.
    Na altura, com o preço da energia fóssil a trepar, parecia “óbvia” a oportunidade das renováveis, caras mas com futuro, garantiam os vendedores de futuros que cantam. Para eles só havia certezes:
    A certeza de que o petróleoia sempre subir de preço.
    A certeza de que as éolicas é que era moderno .
    A certeza de que investir em renováveis era dinheiro em caixa.

    Nenhuma destas certezas se materializou com o futuro e no entretanto, o país enterrou quantias fabulosas em elefantes brancos. Estamos a pagá-los.
    Estamos a pagar com língua de palmo as certezas de aprendizes de feiticieiro que em determinado momento , com o poder na mão, se convencem que são visionários iluminados.
    E não custa nada investir em sonhos o dinheiro dos outros…

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  10. Ricciardi permalink
    24 Agosto, 2011 11:56

    Bruno Carmona, estive a ler o seu blogue e felicito-o.
    .
    Como parece entender do assunto, gostaria de perguntar-lhe se, no caso do Japão optar por eliminar a produção da Nuclear, qual a alternativa energética a construir de raiz que se afigura mais plausivel que venha a fazer: Irá criar mais refinarias/queimadores de gaz, será o carvão ou por outro lado serão as aletrnativas renovaveis (sejam elas quais forem).
    .
    Rb

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  11. Jose permalink
    24 Agosto, 2011 11:58

    “Neste sentido, investir em renováveis, isto é, barragens, eolicas, solar, ondas, nuclear, hidrogenio etc… vai ser o caminho; caminho esse que se não for trilhado nunca existirá; não se pode ter aquilo que não foi experimentado e desenvolvido.”

    Nem mais. A questão é: porque razão teríamos de ser nós as cobaias de tal experimentalismo? Quem mandatou os visionários experimentadores a usar o meu dinheiro nas suas experiências de risco?
    E agora? Pagam eles ou pago eu?
    E que ganhei com tais experiências? Mais frio no Inverno…

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  12. 24 Agosto, 2011 12:08

    Não acredito que o Japão abandone o nuclear. Se abandonar vai ter de apostar em combustíveis fósseis. Este meu post é indicativo:
    http://luzligada.blogspot.com/2011/07/gas-natural-e-renovavel.html

    O japão nunca poderá ter muita renovável pelas mesmas razões que a austrália como explico aqui:
    http://luzligada.blogspot.com/2011/07/dilema-down-under.html

    Tal como a austrália, o japão é uma ilha sem recursos hídricos pelo que não consegue armazenar (não tem barragens) nem exportar excesso eólico.

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  13. lucklucky permalink
    24 Agosto, 2011 12:22

    É lá vem o Ricciardi com o Estado Novismo.

    “o defice externo é o maior problema do país. Dizem que é um dos maiores defices do mundo. Portanto, dimunuir custos na importação de energia e dotar o país de menor dependencia a fontes importadas de energia, deve ser um designio nacional, se tal for economica e estrategicamente bom.”
    – Patetices, onde é que você descobriu que é na Produção de Energia que estamos mais próximos dos custos das Importações?
    .
    “Neste sentido, investir em renováveis, isto é, barragens, eolicas, solar, ondas, nuclear, hidrogenio etc… vai ser o caminho; caminho esse que se não for trilhado nunca existirá; não se pode ter aquilo que não foi experimentado e desenvolvido.”
    -Para começar você confunde “experimentar” com produção em larga escala.

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  14. 24 Agosto, 2011 12:42

    O Japão continua com 54 reactores a produzirem 30% da energia.
    Após Fukushima, cancelou a construção de mais 14 reactores com que pretendia atingir os 50% de energia produzida.
    “Penso que é necessário avançar na direcção de promover a energia natural e a energia renovável”, palavras de Naoto Kan, PM japonês.

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  15. A. C. da Silveira permalink
    24 Agosto, 2011 14:00

    Portugal, sendo o país mais pobre da Europa ocidental, paga mais pela energia, electrica ou combustiveis, pelas comunicações, fixas ou telemovel, do que a generalidade dos paises europeus. Estamos entalados entre a Espanha e o Atlantico, e não temos acesso a outros fornecedores que não sejam a Galp, a EDP, e a PT. Tá bem temos a Vodafone e a Otimus, e meia duzia de petroliferas, mas o mercado está cartelizado. Como fornecedor de energia temos apenas a EDP. Portanto nós, pobres portugueses, andamos a trabalhar para sustentar a Galp, a EDP, a PT, os bancos, e por fim, e que fica com a parte de leão, o ESTADO gordo, insaciavel e omnipresente.
    Perante este panorama, que futuro temos nós?

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  16. Ricciardi permalink
    24 Agosto, 2011 15:01

    Bem, os argumentos do Bruno Carmona levaram-me a considerar que, depois de colhidos e pesados todos os constragimentos dos diferentes tipos de produção de energia, a solução mais equilibrada será o establecimento de um mix de fontes, desde a convencional até às renovaveis. Pelo que percebi, o grande problema no melhor aproveitamento das renovaveis (eolicas e solar) prende-se com o facto de puderem estar a produzir quando não é necessário e tal energia pode ser desperdiçada. Referiu um projecto que desconhecia, e que irá surgir em Portugal, que é o da bombagem dos excessos para as barragens, o que pode atenuar o desperdicio nas eólicas.
    .
    Um mix que permitirá adequar a produção de energia aos niveis de poluição que se exige e por outro lado aproveitar a capacidade instalada convencional para introduzir energia na rede quando ela for necessária, resultando daqui um equilibrio ambiental e económico, como de resto é imperioso que seja.
    .
    Lamento, sinceramente, que a via libertária vá a um ponto de vistas tão curto que rejeite liminarmente qualquer opção que não aquela tradicional e poluidora.
    .
    É caso para ficar preocupado com a libertinagem portuguesa, pensarão eles nos seus próprios filhos, ou o alcance das coisas que miram não passa mesmo da simples cotação do dia na bolsa de valores?
    .
    De qualquer forma, com libertários ou sem eles, o mundo encontrará equilibrios. E o vento continuará a soprar, a lua continuará a influenciar as marés, o sol brilhará… o petroleo, esse, talvez aguente dois pares de decadas, já não posso dizer o mesmo da atmosfera.
    .
    Rb

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  17. Jose permalink
    24 Agosto, 2011 15:16

    Nãoo se trata de vistas curtas, ricciardi. trata-se de sermos um pais pobre que não se podia dar ao luxo de gastar todos os seus recursos numa aposta de alto risco. Se tivessemos acertado , seria optimo e então 1º Ministro um herói. Como não acertámos, ele saíu a pontapé e resta-nos pagar a dívida..
    Mutatis mutandis é como você só ter 10 euros na carteira. Pode gastá-los em comida e bebida, ou apostando no euromilhões.
    Ou fica rico ( probabilidade bastante baixa), ou esfomeado ( probabilidade altíssima).
    Ficámos esfomeados e sem dinheiro.
    Há países que podem gastar em comida e em euromilhões. Esses sim, fazem as experiências de risco. Nós devemos aproveitar o saber dos seus erros e sucessos.

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  18. 24 Agosto, 2011 15:56

    Ricciardi,
    Obrigado pelos seus comentários. A bombagem já existe em Portugal mas vai ser instalada mais para permitir instalar mais eólica (vou colocar um post na sexta-feira sobre as novas barragens em Portugal, convido-o a ir ver). A eólica por si só não serve, precisa de barragens com bombagem ou carros eléctricos para armazenar excesso e centrais a gás natural para compensar quando não há vento. É um custo verdadeiramente astronómico que está a ter um impacto brutal numa economia pobre como a nossa. Pelas minhas contas em 2012 e pesando o poder de compra vamos ter a electricidade mais cara da Europa. E continuamos a instalar turbinas. Não consigo entender.

    Piscoiso,
    O nosso PM Sócrates também dizia que a eólica era barata, criava emprego e poupava importação de petróleo. Está à vista o resultado.

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  19. tina permalink
    24 Agosto, 2011 16:08

    A Alemanha e a Dinamarca são dos países europeus que mais apostam na energia eólica
    por isso também não admirem que também paguem tanto.
    .
    http://en.wikipedia.org/wiki/Wind_power_by_country
    .
    A Alemanha paga 53,3% acima da média europeia e Portugal paga 21%.

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  20. 24 Agosto, 2011 17:17

    Carmona, estou-me nas tintas para o Sócrates.
    Para mim a energia é uma questão técnica.
    Claro que a técnica e a subjacente economia é uma questão política e de clientelas, que navegam quase sempre com terra à vista, no curto prazo.
    Países com as tecnologias mais evoluídas como Alemanha, Japão e EUA estão a enveredar cada vez mais pelas energias renováveis, abandonando progressivamente o nuclear.
    A não ser que algum iluminado pelo nuclear, dê abrigo aos resíduos radioactivos.

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  21. 24 Agosto, 2011 17:27

    Há cerca de 50 anos que existem centrais nucleares.
    São já cinquenta anos a acumular resíduos radioactivos, uma vez que não há um método seguro de os eliminar.
    Quem vier a seguir que feche a porta, não é?

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  22. 24 Agosto, 2011 17:48

    Piscoiso,

    Os resíduos das actuais centrais são o combustível das centrais do futuro. Não é lixo, são reservas.

    Uma ilha sem barragens como o japão nunca poderá ter muita energia renovável, e nenhum PM pode contrair isso, por mais subsídios que atribua.

    Se a Alemanha acabar com o nuclear, o que eu não acredito, será para substituir por carvão e gás, a própria Merkel já o anunciou. No meu blog vou denunciar em breve. Para já, com a paragem das centrias alemãs o país viu-se obrigado a comprar energia nuclear aos franceses e aos checos. Os italianos dizem não ao nuclear mas 10% da energia italiana vem de centrais nucleares francesas. É a hipocrisia total.

    A economia verde do Obama está a ser um monumental fiasco.

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  23. 24 Agosto, 2011 18:10

    Piscoiso,
    Eu sei que a maioria dos portugueses acha, porque nós não termos, que a energia nuclear vai acabar proximamente no resto do mundo. Mas essa é uma ideia totalmente errada e sobre a qual aconselho a leitura deste post
    http://luzligada.blogspot.com/2011/07/infancia-do-nuclear.html

    As futuras super-potências China, Índia, Coreia do Sul estão a apostar em energia nuclear. Portugal no mundo não conta.

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  24. 24 Agosto, 2011 18:11

    O futuro reaproveitamento dos resíduos, ainda que tecnicamente viável, em parte, tem custos elevados, razão porque não é feito actualmente. Futuramente também haverá evolução nas tecnologias das renováveis que as tornem mais competitivas. Veremos.
    Entretanto continuam a armazenar os resíduos nucleares em piscinas (ou em contentores de betão).
    Em Fukushima as piscinas perderam água e foi o que se viu.
    Se uma eólica cair, o mais que pode é atropelar alguém que esteja nas redondezas.

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  25. 24 Agosto, 2011 18:24

    Piscoiso,

    É melhor não falar do que desconhece. Os reactores nucleares actuais precisam de urânio enriquecido em isótopos cíndiveis porque não conseguem desencadear a reacção nuclear com urânio natural. Esse problema vai ser ultrapassado nas centrais nucleares de 4ª geração. Ainda assim em França 17% do combustível nuclear usado hoje em dia já é reciclado.

    Quanto aos avanços da eólica, enquanto o homem não for capaz de gerir vento a eólica sozinha não serve de grande coisa como já expliquei num post acima.

    Fukushima foi um acidente grave mas ainda assim muito menos grave do que muita imprensa alarmista e desinformada noticiou. Foi também uma importante aprendizagem para o futuro. Aconselho este post
    http://luzligada.blogspot.com/2011/08/fukushima-o-derradeiro-teste-energia.html

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  26. PMP permalink
    24 Agosto, 2011 18:24

    O preço da energia eólica na fase C do concurso de 2008 foi de 65 euros / MWh, a única fase em leilão de preço mais baixo.
    O facto do preço médio eólico ser de 90 euros / Mwhora deve-se a que o governo anterior não fez mais concursos por preço mas por compadrio, adjudicando 90% da capacidade eólica a preços mais altos do que o mercado estava disposto a oferecer!
    .
    Nenhuma seguradora do mundo faz seguros para centrais nucleares pelo que apenas com garantias do estado se podem construir novas centrais nucleares.
    .
    Com o custo dos paineis solares a descer todos os anos será de prever que no curto prazo o custo fotovoltaico seja pouco superior ao preço de retalho em vários países com boa exposição solar.

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  27. 24 Agosto, 2011 18:29

    Caro Carmona, eu não ponho em causa o potencial da energia nuclear face aos outros tipos de produção de energia.
    Cada país tem os seus recursos próprios e utiliza os meios tecnológicos que entender para obtenção de energia.
    O que não posso é deixar de considerar o tema num aspecto evolutivo.
    Mesmo que as centrais nucleares venham a funcionar em circuito fechado, utilizando os resíduos como combustível, mantêm-se os riscos das instalações de segurança. Cem por cento seguras é um número inatingível e quanto mais perto dos 100% mais onerosas. Se os resultados das falhas entrarem na contabilidade… contabilize Fukushima.

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  28. 24 Agosto, 2011 18:32

    €65/MWh é o valor que se aponta como o preço da energia eólica. Claro que depois é preciso somar o preço das centrais a gás natural e das barragens para equilibrarem a produção eólica. O preço real provavelmente duplica.

    A energia nuclear francesa custa em média €50/MWh a produzir, ou seja 30% mais barato, e sem precisarem de centrais a gás ou barragens. Por isso França tem a electricidade mais barata dos paises desenvolvidos.

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  29. 24 Agosto, 2011 18:33

    Perdão, mais barata dos países europeus desenvolvidos. A Austrália tem electricidade mais barata, a mais poluidora do mundo mas mais barata.

    Segurança 100 % é impossível. Actualmente a energia nuclear já é a mais segura do mundo por MWh produzido.

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  30. 24 Agosto, 2011 18:35

    Conceituado Carmona, ignorante sei eu que sou, não necessita de mo dizer.
    Já fui ao seu blogue, li umas coisas de propaganda ao nuclear.
    Propaganda que aqui faz insistentemente ao seu blogue.
    Propagandística nuclear.
    Sobre mim não sabe nada, nem vou fazer propaganda.
    O que me pagam não é para isso.

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  31. 24 Agosto, 2011 18:39

    Actualmente a energia nuclear já é a mais segura do mundo por MWh produzido.” – Carmona.
    Não se importa de documentar a afirmação?
    (Sem se o seu blogue, obviamente)

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  32. 24 Agosto, 2011 18:39

    Eu defendo aquilo em que acredito. Denuncio aquilo que considero ser uma das maiores fraudes em Portugal no último século.

    O preço da electricidade que vamos pagar a partir de Outubro parece dar-me razão. Rebata os meus argumentos com números e estudos e dar-lhe-ei inteira razão.

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  33. 24 Agosto, 2011 18:42

    Replay:
    “Actualmente a energia nuclear já é a mais segura do mundo por MWh produzido.” – Carmona.
    Não se importa de documentar a afirmação?

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  34. 24 Agosto, 2011 18:44

    AH!
    Já estou a ver, utiliza o nuclear como arma política.
    Parabéns!

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  35. PMP permalink
    24 Agosto, 2011 18:47

    Hoje em dia a energia eólica pode produzir a 60 euros por MWhora ou menos, o que é próximo do que se consegue com o gas natural.
    Num país normal teremos produção por gás natural, eólica, hidro, e importações , a preços próximos, e assim atinge-se um bom equilibrio.
    .
    Sobre o nuclear repito que só com subsidios publicos é que é viável porque não existem seguradoras que cobram os riscos, além de que os custos das NOVAS CENTRAIS são muito altos e não competitivos devido às maiores exigências de segurança que existem agora (ver o caso da central ainda em construção na Finlândia).

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  36. Beirão permalink
    24 Agosto, 2011 18:48

    Trinta e sete anos com gente medíocre a mandar no país deu no que deu: o país está no lixo e nós, povo que trabalha e paga impostos pesados, estamos na merda.
    Que outra coisa seria de esperar ‘disto’ quando, por exemplo, há sujeitas que vão aos hospitais fazer abortos, à borla, como quem toma pastilhas antiabortivas do dia seguinte, e, que raio de país é este!, a idosos que trabalharam a vida toda como escravos, de enxada na mão, de sol a sol, que são tão pobres como JOb, é-lhes exigido que paguem taxa moderadora se têm que deslocar-se, por doença grave, a um hospital?

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  37. 24 Agosto, 2011 18:53

    Piscoiso, não consigo enviar o link do pdf.

    PMP,
    Explique-me como é que a eólica pode assegurar fornecimento de electricidade sem backup de gás natural.
    Se todos os países importarem como sugere de onde vem essa electricidade?

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  38. 24 Agosto, 2011 18:56

    não consigo enviar o link do pdf
    Que raio de ignorante é você?

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  39. 24 Agosto, 2011 18:57

    O reactor finalandês de que fala é o primeiro reactor Areva EPR que está a ser constrído no mundo. Com certeza o 20º a ser construído será feito mais rapidamente e com menos custos. É assim na energia nuclear e em todas as indústrias.

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  40. 24 Agosto, 2011 18:57

    Meta o interrogatório no seu blogue que vou lá responder.

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  41. PMP permalink
    24 Agosto, 2011 18:59

    BC,
    Num país normal teremos produção por gás natural (backup ou base ) , eólica, hidro, e importações , a preços próximos, e assim atinge-se um bom equilibrio.
    .
    A nivel de um continente pode sempre existir capacidade de produção excedentária num determinado horário que é canalizado de uns paises para outros.
    Se não houver gasta-se mais gas natural ou hidro, mas só em ultimo recurso como é normal.

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  42. 24 Agosto, 2011 19:10

    PMP,

    Sabe tão bem quanto eu que o custo de uma central a gás natural a produzir electricidade de base continuamente ou a fazer ciclos para compensar eólica é bem diferente. É desonesto não entrar com eles no custo da eólica.

    Sabe tão bem quanto eu que as actuais barragens que se estão a construir em Portugal só servem para armazenar excesso de eólica, de outra forma não seriam precisas. É desonesto não imputar o preço das barragens na eólica.

    Sabe tão bem quanto eu que na Europa esses países que têm produção excedentária que permite estabilizar a produção variável dos países com eólica são a França, República checa ou Rússia que têm nuclear, barato e controlável.

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  43. PMP permalink
    24 Agosto, 2011 19:18

    BC,
    Vou repetir :
    Num país normal teremos produção por gás natural (base ou backup com as mesmas centrais ), eólica, hidro, e importações , a preços próximos, e assim atinge-se um bom equilibrio.
    O que interessa é o preço que se atinge em média, porque num país normal não podemos estar dependentes do gas natural, nem de nenhuma outra fonte, por razões de deficit corrente e de gestão de risco de fornecimento ou de preço.
    As novas centrais hidro são uma treta, porque não são necessárias para electricidade. Foram um jeito que o governo deu com ajuda da EDP às construtoras, estão lá subsidios encapotados à EDP para compensar o adiantamento que fez na concessão

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  44. Jose permalink
    24 Agosto, 2011 19:50

    Clássico.
    O Bruno Carmona a discutir o assunto e o Piscoiso , incapaz de dar resposta, a enverdar pela trollice.
    Não há pachorra.

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  45. 24 Agosto, 2011 20:04

    Que bom equilíbrio?
    Portugal só consegue ter o “equilíbrio” porque despeja em Espanha excesso de eólica. E Espanha consegue absorver porque consome cinco vezes mais de electricidade. Ainda assim Espanha já tem de despejar excesso de eólica ibérica em Marrocos que agradece evidentemente.

    A bombagem das novas barragens vai ser absolutamente essencial para viablizar os objectivos eólicos do país como mostro aqui:
    http://luzligada.blogspot.com/2011/08/peninsula-iberica-case-study-em-consumo.html

    E claro, durante o dia vamos continuar a comprar energia nuclear a França. Cerca de 5% do nosso consumo.

    Se França fechasse a torneira nuclear, a Península Ibérica, Itália e Alemanha ficavam muitas vezes às escuras.

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  46. 24 Agosto, 2011 20:47

    Ó Jose sem acento. Vc é quê? O porteiro?
    Respostas dou-as, quando me apetece, no local próprio e a quem reconhecer que devo responder.
    Vá dar banho ao cão, como diz o outro.

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  47. orabolas permalink
    24 Agosto, 2011 21:18

    Caro Bruno Carmona: obrigado pela seriedade e conhecimento dos seus comentários. E, já agora,parabéns pelo seu blog.

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  48. 24 Agosto, 2011 21:29

    eheheh
    Até traz claque.

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  49. orabolas permalink
    24 Agosto, 2011 21:44

    Pxoczo: leitor habitual deste blog, onde babuja a respeito de tudo e nada, dirijo-me a si pela 1ª e ultima vez: vire-me as costas e mande-me foder.

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  50. 24 Agosto, 2011 22:39

    Obrigado Orabolas,
    Recomendo passar pelo meu blog na sexta-feira pois vou postar sobre as novas barragens em Portugal. Digamos que é a cereja no topo do bolo deste embuste que é a eólica.

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  51. tina permalink
    24 Agosto, 2011 22:41

    “Se França fechasse a torneira nuclear, a Península Ibérica, Itália e Alemanha ficavam muitas vezes às escuras.”
    .
    Interessante esta estratégia, pagam mais pela electricidade mas nem sequer conseguem garantir as suas necessidades energéticas. Obrigada por toda a informação, Bruno.

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  52. Jose permalink
    24 Agosto, 2011 22:41

    Caro Piscoiso, esse tipo de linguagem apenas o revela a si.
    Lamento que seja assim, mas se calhar a culpa não é toda sua, se calhar já nasceu com esse problema, a genética tem alguma importância.
    Mas, enfim, a prática reiterada do ritual do chá talvez o possa ajudar….
    Quanto à energia, acaba de levar uma abada. Arquive, sff.

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  53. PMP permalink
    24 Agosto, 2011 22:47

    O facto do governo anterior ter feito asneira com os concursos das eólicas ao não adjudicar pelo preço minimo em 90% da capacidade, não é um problema da tecnologia eólica mas sim é um problema de compadrio e incompetência politica.
    .
    Num país normal a capacidade seria distribuida por hidro, nat gas, eólicas e importação , num equilibrio que tem em conta que estas diferentes fontes podem ter preços próximos e que a diversificação deve ter em conta critérios de preço mas também de risco de preço e risco de fornecimento.
    .
    Ou seja no caso Português as eólicas estão um pouco sobredimensionadas porque o preço que é pago é demasiado elevado desnecessáriamente.
    .
    Devemos aproveitar o investimento PASSADO no nuclear enquanto dura, mas pensar que a Alemanha e em breve a Espanha vão desligar todo o nuclear num prazo de 10 a 15 anos.

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  54. 24 Agosto, 2011 23:01

    Tina,

    O requinte da coisa, ou usando um termo francês, la créme de la créme, é que nós exportamos excesso de eólica para França e Marrocos a preço quase zero (os Dinamarqueses chegam mesmo a pagar à Noruega e à Suecia para eles aceitarem o excesso de eólica dinamarquês) e depois compramos nuclear quando estamos à rasca. E o que é que acontece a alguém que está à rasca por alguma coisa? Paga bem!

    Ou seja, em 2012 vamos pagar electricidade a €20 que serve para financiar parte da electricidade que os franceses pagam a €12.

    Voilá!

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  55. PMP permalink
    24 Agosto, 2011 23:55

    Pois, contratos eólicos mal feitos , culpa do governo anterior não da tecnologia eólica !

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  56. 25 Agosto, 2011 05:25

    http://www.texastribune.org/texas-energy/energy/cost-texas-wind-transmission-lines-nears-7-billion/

    The cost of building thousands of miles of transmission lines to carry wind power across Texas is now estimated at $6.79 billion, a 38 percent increase from the initial projection three years ago.

    The new number, which amounts to roughly $270 for every Texan, comes from the latest update on the project prepared for the Public Utility Commission (see page six). Ratepayers will ultimately be on the hook for the cost, but no one has begun to see the charges appear on their electric bills yet because the transmission companies building the lines must first get approval from the commission before passing on the costs to customers.

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  57. tina permalink
    25 Agosto, 2011 08:21

    Bruno,
    Não há dúvida de que a França, ao apostar na energia nuclear, se tornou a grande campeã energética europeia. Para além de pagar 19% menos do que a média europeia – e metade do preço que a Alemanha paga! – consegue assegurar as suas necessidades e fazer um negócio lucrativo ao vender aos países vizinhos.

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  58. 25 Agosto, 2011 08:42

    É evidente que não se está a discutir energia mas política.
    Da claque ressaltam extremos:
    Jose – A virgem ofendida bebendo chá.
    orabolas – Da baixeza.
    Quanto ao AC, é um publicitário que parasita abusivamente o espaço de um blogue, como os cucos.
    E quanto ao nuclear, aguardemos pela evolução.
    Da tão badalada França, com 58 centrais nucleares, metade já atingiu a velhice. A probabilidade de acidentes aumenta, mas como o negócio está a correr bem, é aproveitar. Depois de um acidente grave, demite-se o ministro, revê-se a política energética, mas entretanto há um número indeterminado de vítimas. Enquanto isso, o publicitário Carmona volta a propagandear o seu blogue atómico pelos blogues dos outros, porque lhe pagam.
    (Segue-se a comentação da claque vaiando-me)

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  59. pencudo sionista permalink
    25 Agosto, 2011 09:09

    O problema dos aproveitamentos eólicos em Portugal, é que a energia do vento é proporcional ao cubo da velocidade, ou seja , um vento de 20 Km/h tem oito vezes mais energia que um vento de 10 Km/h, por isso só em localizações muito particulares é que é possível fazer um aproveitamento racional. Se observarem os nossos parques éolicos, podem ver que durante o dia, a maior parte das vezes as ventoínhas estão paradas. A isto acresce o facto de estarem dispersos e muitos em localizações reconditas, necessitando de linhas longas e muitos postos de transformação para os interligar à rede nacional. Isto é obvio para qualquer engenheiro não oriundo da Independente. E gastar 30 para evitar importar 10 tambem é um negócio ruinoso.
    Sempre existiram vendedores de banha de cobra e sempre existiram tolos. Quando os tolos chegam ao poder e gastam o alheio, o resultado é este.

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  60. 25 Agosto, 2011 09:35

    É, os vendedores de banha de cobra já chegaram ao Texas (comentário “L” mais acima)
    Mas a banha de cobra é outra:
    O grande bluff atómico

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  61. Jose permalink
    25 Agosto, 2011 09:40

    “Quanto ao AC, é um publicitário que parasita abusivamente o espaço de um blogue, como os cucos.”

    Caro cromo, é espantosa a sua incapacidade para se rever nesta frase. Ora repare bem em si…

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  62. Jose permalink
    25 Agosto, 2011 09:48

    “Jose – A virgem ofendida bebendo chá.”

    Ó criatura, sente-se aqui e ouça, por amor de Deus.
    Que vossência não percebe patavina deste assunto da energia e se limita a largar lostras, é cartesianamente evidente.Ora uma das caraxcterísticas da ignorância é a incapacidade para se encontrar a si mesma. Ou seja, os ignorantes não sabem que o são e é por isso que são convencidos.
    É claramente o seu caso.
    E quando bate com o nariz em algo maior, quando a ignorância fica exposta em todo o seu esplendor, refugia-se no sarcasmo de taberna.
    Parece o Tóino, de Alguidares de Cima que, acabado de levar um valente murro no nariz, vai para a taberna vangloriar-se de ter dado uma valente narizadela no punho de um bardamerdas qualqquer.

    Balhamedeus, criatura.
    Olhe-se lá ao espelho e tenha dó de si mesmo, evitando afundar-se ainda mais no ridículo.

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  63. 25 Agosto, 2011 09:55

    Jose, é facílimo chamar ignorante a quem quer que seja. Que mais sabe fazer?
    Eu até lhe posso chamar resmas de nomes. Para quê?
    Para me tentar superiorizar-me a si?
    E para quê? Para que se construam ou deixem de se construir eólicas ou centrais nucleares?
    Ou é algo do foro psiquiátrico que o afecta?
    Trate-se!

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  64. pencudo sionista permalink
    25 Agosto, 2011 10:37

    A maior parte da energia consumida na Terra veio ou vem do gigantesco reactor nuclear de fusão que é o Sol. Um dia, quando se transformar numa supernova, arrasará todo o sistema solar. Mas era a melhor tecnologia que Deus dispunha, à época.

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  65. Jose permalink
    25 Agosto, 2011 12:26

    Ó criatura, não lhe estou a chamar ignorante. Estou a constatar que o é.
    E se não quer que lhe metam espelhos à frente, evite colocar-se a geito, vindo para aqui parasitar caixas de comentários com burlescos de tasca de aldeia.
    Olhe para si, porra! Já reparou que anda nestas caixas de comentários há eras, a dizer asneiras com o ar supino de quem engoliu um garfo?
    Pensa que tem piada?
    Acha-se engraçado, ó criatura?
    Não se dá conta da imagem de loroteiro, que aqui projecta a qq hora do dia e da noite.
    Get a life, carago.
    Venho aqui poucas vezes mas encontro-o cá sempre, alapado na asneira e na rebaixolice.

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  66. 25 Agosto, 2011 13:07

    “geito” escreve-se com “j”.

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  67. Jose permalink
    25 Agosto, 2011 13:18

    Criatura, ninguém o nomeou corrector ortográfico. Quando quiser o seu trabalho, dar-lhe-ei as ordens necessárias. Até lá, limite-se!

    E na próxima, quando lhe apontam a Lua, não se ponha a comentar o estado das unhas de quem lhe está a tentar fazer levantar o olhar.
    E, já agora, criatura não atire pedras quem tem telhados de vidro. Quem escrevee “Claro que a técnica e a subjacente economia é uma questão política”, sabe tanto de sintaxe como de tapetes de Arraiolos ou , no seu caso, de energia.
    O que, mais uma vez, não o impede de tentar pontificar.
    Um caso de estudo, o deste criatura.
    Não sabe do que fala, mas ei-lo , em qq assunto, a lançar bojardas, como se soubesse.
    Vá parasitar a sua casa, homem de Deus.

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  68. Jose permalink
    25 Agosto, 2011 13:19

    E para de bolçar bacoradas.

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  69. 25 Agosto, 2011 13:45

    em resposta a uma pergunta anterior (n. pré-Fukushima)
    OECD Non-OECD
    Energy Chain fatalities fatalities/TWy fatalities fatalities/TWh
    coal 2259 157 18,000 597
    natural gas 1043 85 1000 111
    hydro 14 3 30,000 10,285
    nuclear 0 0 31 48
    (OECD report in 2010)

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  70. 25 Agosto, 2011 14:04

    Jose, não se enerve.
    Não se esqueça de marcar consulta.

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  71. tá bem permalink
    25 Agosto, 2011 14:15

    electricidade e mais electricidade…
    Neste país com mais de 300 dias de sol alguém me sabe dizer qual o aproveitamento para além do turismo?
    Já agora ponham uma lei ao estilo chinês de um casal um filho e os garotos abandonados entreguem exclusivamente a casais homo. Se possível façam como aconteceu na Índia com a esterilização não informada das mulheres que iam ao hospital. Reduzam a população para um décimo. Afinal não é o que se aproxima com o holocausto económico, social e financeiro em que andamos todos atolados?
    Reduzindo a população fica o suficiente para os sobreviventes porque a próxima crise mundial possivelmente será alimentar
    http://www.diariovasco.com/v/20110825/economia/buena-parte-flota-deja-20110825.html
    brinquem com coisas sérias que depois eu mando fazer uma estátua

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  72. tina permalink
    25 Agosto, 2011 14:20

    Guna, os dados não se percebem, não consegue enviar o link? Obrigada

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  73. tina permalink
    25 Agosto, 2011 14:23

    Jose, as suas observações são acertadíssimas.

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  74. 25 Agosto, 2011 14:29

    A tina ao engate.

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  75. tina permalink
    25 Agosto, 2011 14:51

    Encontrei uma referência:

    http://www.world-nuclear.org/info/inf06.html

    É incrível constatar que a produção de electricidade através do carvão, hidro e gás natural tem causado muitos mais acidentes fatais do que através da energia nuclear. O público simplesmente não se interessa pelos trabalhores que morrem a minar o carvão ou a construir uma barragem ou em acidentes em centrais de electricidade . Mas quando um acidente nuclear acontece, é o fim do mundo.

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  76. pencudo sionista permalink
    25 Agosto, 2011 15:15

    Tina, riscos e consequencias são diferentes nos diversos tipos de centrais.

    Os riscos têm de ser minimizados nas centrais nucleares, porque as consequencias são terríveis e os danos perduram durante anos.
    No Japão houve displicencia a, segundo o emplastro da net, numa entrada acima, em França está a acontecer o mesmo.
    Centrais Nucleares são imprescindíveis nos dias de hoje , mas deveria haver um organismo internacional de regulação com poderes para encerra-las caso haja dúvidas no que diz respeito a segurança.

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  77. tina permalink
    25 Agosto, 2011 15:30

    Concordo, Pencudo. Afinal os acidentes não afectam apenas o próprio país. Se uma organização assim existisse, as centrais nucleares do Japão já teriam sido fechadas há muito.

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  78. 25 Agosto, 2011 17:03

    Há tanta displicência na indústria nuclear francesa como nas razões que levaram ao atraso dos Airbus A380 e Boeing 787. São tecnologias novas que por vezes apresentam dificuldades. Como disse acima, este reactor na Finlândia é o primeiro Areva EPR a ser construído. Existem mais 3 (um en França e 2 na China). Os chineses estão dentro do prazo. A experiência que está a ser acumulada na Finlândia e em França está a ser aplicada nos reactores na China. É assim que funcionam as indústrias. Aprendem e evoluem.

    Fukushima I é das centrais mais antigas do Japão. Ia ser desactivada em breve. Foi apanhada por um tsunami que matou entre 15.000 e 20.000 pessoas. A radioactividade libertada não matou nem vai matar ninguém. Fukushima I era perfeita? Não. As autoridades japonesas lidaram bem com a situação? Lidaram. Vão tirar-se preciosos ensinamentos deste acidente? Vão. A segurança deve ser a prioridade máxima da indústrua nuclear? deve. É uma indústria complacente? Não. As centrais nucleares japonesas são seguras? São. Existe uma autoridade internacional que regula o sector e que zela pela não proliferação de armas nucleares? Existe, a IAEA

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  79. tina permalink
    25 Agosto, 2011 19:48

    Mas, Bruno, houve trabalhadores que foram expostos a radiação. Muito provavelmente sofrerão sequelas e poderão até morrer.

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  80. silva permalink
    25 Agosto, 2011 22:18

    DEVERAS CURIOSO…
    “O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.
    Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
    A Presidência da Republica não tem força nem estabilidade.
    O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e, a inferior qualidade do seu trabalho.
    Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mesmo que alguns mais bem-intencionados o pretendam fazer.
    A Administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo.
    Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem Política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se instalou…”
    Meus amigos:
    O que acabaram de ler não é cópia de nenhum artigo do “Público”, “Diário de Notícias” ou de qualquer revista.
    Nem sequer é da minha autoria.
    Contudo, é actual.
    Trata-se de parte do primeiro capítulo de um livro agora posto à venda em Portugal e, que data de 1936!

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  81. 26 Agosto, 2011 10:24

    Tina,
    Só uma minoria dos trabalhadores de Fukushima apanhou doses de radiação maiores do que o fumador médio. Nenhum apanhou doses letais. Se quiseres saber mais:
    http://luzligada.blogspot.com/2011/07/radiacao-de-fukushima.html

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  82. 26 Agosto, 2011 10:44

    As consequências para a saúde das pessoas expostas em Fukushima, ainda é cedo para se avaliar.
    De Tchernobil já se vai sabendo.

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  83. pencudo sionista permalink
    26 Agosto, 2011 13:19

    B. Carmona
    Que raio tem o tabaco a ver com radiação ionizante ?

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  84. 26 Agosto, 2011 14:37

    A queima de tabaco emite radiação. A sobredose anual que se apanha por fumar é superior à dose sofrida pela maioria dos operários de Fukushima.

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  85. pencudo sionista permalink
    26 Agosto, 2011 15:13

    B. Carmona

    A queima de tabaco ou de outra coisa qualquer emite radiação, principalmente no espectro de infravermelhos, mas não radiação ionizante , cujos fotões têm uma energia muito superior , como os fotões X ou gama.

    Podemos comparar efeitos cancerígenos, que no tabaco são processos químicos, mas radiação é outra coisa . É como comparar quimioterapia com radioterapia, o objectivo é o mesmo, mas são coisas diferentes, os citostáticos não emitem radiação.
    Um processo oncológico começa por uma única célula que o sistema imunológico falha em eliminar. Por connseguinte basta um fotão gama. Qualquer pessoa que tenha estado em Fukushima está em risco superior a quem lá não esteve, ainda que ínfimo.

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  86. 26 Agosto, 2011 16:25

    Assim já é conversar.

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  87. norberto permalink
    2 Setembro, 2011 22:17

    sou a favor de baixar as contas de energia

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