Os ricos que paguem a crise!!!
Se a memória não me falha, este slogan foi popularizado nos anos 70 pelo então deputado da UDP, o já falecido Acácio Barreiros, um tipo simpático e castiço.
Está agora a reentrar na moda, curiosamente pela mão de (alguns) ditos “super ricos”, que andam para aí a pedir para serem (mais) tributados, mas que, na generalidade, têm mais de oportunista que de rico. Claro que isto é assunto que põe os media excitadíssimos, sempre prestáveis à divulgação de temas com imaculada correcção política! Como este assunto se presta aos mais refinados populismos, todos os governos irão em breve anunciar, com pompa e circunstância, o lançamento de impostos sobre as grandes fortunas, aproveitando para atirar as culpas da crise para uns tipos que até se puseram a jeito.
Em Portugal, isso significará continuar a extorquir a classe média, pois os ricos são uma espécie rara e em vias de extinção. No final, com falências e emigração à mistura, até pode acontecer que a receita fiscal diminua…
Ou seja, melhor fora que o Warren Buffet estivesse calado. Só irá contribuir para aumentar a carga fiscal e a demagogia dos políticos. E, pior do que isso, o seu poder.

Os ricos, em Portugal, não são uma “espécie em vias de extinção”. São antes uma espécie deslocalizada, já que, para efeitos de impostos, “a Alice já não mora aqui”…
GostarGostar
o argumento do post é: “em dia de sol não falem em chuva”; só falta saber se LR também considera 0 1,5% do PIB do sr Amorim como rendimentos dependentes ou independentes, em sede de IRS.
o terrorismo liberal não deixa de nos surpreender.
GostarGostar
(…) então deputado da UDP … um tipo simpático e castiço (…) que terminou a carreira política na bancada do PS.
GostarGostar
Warren Buffet needs to take a step back and reassess his relationship decision with Congress. Congress has helped make him the super-rich “mistress” he is today. Sure, the “wife” might be having some trouble at home but she can handle it. If anything, she needs to take on more responsibilities. She’s obviously not doing enough to garner the attention and affection of Congress. Otherwise, Congress wouldn’t need its mistresses.
GostarGostar
existem sim ricos, em portugal e no mundo. e quase todos estarão associados à origem da crise com investimentos financeiros que directamente ou indirectamente criaram o lixo tóxico o que andam em movimentos especulativos que corroem as bases do capitalismo. mas esses ricos não pagam solidariamente a crise que criaram. LR o blasfémias por vezes é simplisticamente estúpido e não vê que o crescimento desses super-ricos não resultou em nada de especial a não ser nas suas fortunas e no desmembramento das bases do capitalismo. nos EUA, desde 1979 os rendimentos de 1% de famílias super-ricas aumentou quase 400% e os rendimentos de 80% das famílias ficou na mesma ou caiu.
GostarGostar
SM,
.
“existem sim ricos, em portugal e no mundo. e quase todos estarão associados à origem da crise com investimentos financeiros que directamente ou indirectamente criaram o lixo tóxico”
Errado! O chamado “lixo tóxico” apareceu inicialmente como instrumento de cobertura de riscos – como o são a maior parte dos produtos derivados – como defesa face à bolha de crédito que se encheu, “soprada” pelas taxas de juro artificialmente baixas promovidas pelos governos e bancos centrais.
.
“LR o blasfémias por vezes é simplisticamente estúpido e não vê que o crescimento desses super-ricos não resultou em nada de especial a não ser nas suas fortunas e no desmembramento das bases do capitalismo. nos EUA, desde 1979 os rendimentos de 1% de famílias super-ricas aumentou quase 400% e os rendimentos de 80% das famílias ficou na mesma ou caiu.”
E acha que o problema se resolve com mais impostos que acabarão por ser redistribuídos por uns poucos, porventura os mesmos ricos? Não seria preferível pôr os impostos baixos para todos, acabar com a promiscuidade Estado / economia e deixar os ricos terem sucesso ou falirem livremente?
GostarGostar
Quando vi a foto, até pensei que era o Peter Sellers no inspector Clouseau.
Afinal é o choradinho dos riquinhos.
Olai senhores:
“Uma pessoa que não conhece o evangelho perguntou: “Jesus fala alguma coisa para os ricos? Pastor o que é que Jesus fala para os ricos?” Eu falei: Ah! Jesus fala quatro coisas. “Quatro coisas?” Eu falei: Quatro coisas!
Se um rico aparecesse aqui e dissesse pra Jesus: “Eu quero seguir você Jesus.” O que é que Jesus diria para ele? Quatro coisas.
Jesus diria assim para esse rico: “Pegue todo o seu dinheiro e coloque aqui na mesa.” Aí, o rico traria todo o seu dinheiro e colocaria em cima da mesa. Ai Jesus diria para ele a primeira coisa: “Separe daí o que você roubou. Que não deveria ser seu. Que não deveria estar em sua mão, no seu bolso, na sua conta corrente. É dinheiro sujo! É dinheiro usurpado! É dinheiro iníquo! Injusto! Separe daí o que você roubou.” Ai os ricos disseram assim pra mim: “Hummm, ficou difícil já na primeira coisa!” Na primeira coisa! Bom, porque é isso que Zaqueu faz: “Daquilo que eu roubei, eu tenho uma noção de que não é meu. Então eu vou devolver a quem de direito.” Então, restitua à quem de direito. A primeira coisa que Jesus fala é: Restituição. Parêntese: (Na pregação apostólica conteporânea, restituição é pra vir, na de Jesus o restituir é pra ir. O ano da restituição, se fosse da “igreja” de Jesus, não seria para você ficar mais rico, provavelmente seria para você ficar mais pobre). Então Ele diz: “Primeira coisa, restituir.” Segunda coisa: Jesus diria assim: “Bom, disso aí que sobrou, você vai ficar com isso aí tudo só pra você? Você acha justo isso?” E aí o rico diria: “Não. Claro que não.” Falou então: “Você vai doar quanto daí?” Tem que doar. Tem que distribuir. Tem que repartir. A riqueza é riqueza quando na partilha, quando retida é mamom. É um ídolo. É um demônio. Quando repartida ela é a verdadeira riqueza. Quando retida, ela é mamom. Então Jesus diria: “Reparta.” Repartir como? Basta ler por exemplo, o evangelho de Lucas, capítulo 6. Há duas coisas que são ditas no evangelho de Lucas no capítulo 6, que são interessantíssimas. Você quer repartir? Comece emprestando sem expectativa de receber de volta. Porque quem empresta dinheiro, com expectativa de receber de volta, é banco. Nós não, nós emprestamos sem expectativa de receber de volta. E inclusive, nós não emprestamos, nós damos. Porque em Lucas capítulo 6, está escrito que nós devemos perdoar a quem nos deve.
E é muito legal perdoar, quer dizer, muito legal não! A gente não consegue perdoar nem as feridas emocionais, os que tem um débito emocional para conosco, quanto mais o cara que deve grana. Se eu falar pra você: “Você prefere ficar magoado ou perder milão?” “Ah! Prefiro ficar magoado.” E lá em Lucas, capítulo 6, a dívida a ser perdoada é dinheiro! Então, tem que dar, tem que repartir. Porque se você tem pra emprestar, meu amigo, você tem pra dar.
Terceiro: Jesus diria: “Desse poquinho que sobrou aí”, porque já foi diminuindo né, o que roubou já foi um bocado, o que foi doado já sobrou um pouquinho também, aí Jesus diria assim: “E você acha que a única riqueza que existe no mundo é essa daí, dinheiro?” Não. Claro que não. Então Jesus diria: “E como é que você vai transformar dinheiro em outras riquezas mais valiosas ainda?” Porque lá em Lucas, capítulo 16, está a história do administrador astuto, que transforma dinheiro em amigos. Então Jesus diria: “Transforme dinheiro em bens que não sejam efêmeros.” E há necessidade de grande sabedoria pra isso.
E por último, sobrou só um pouquinho, Jesus: “Agora negocia pra multiplicar. Pra que você tenha sempre para dar.” E aí é Lucas, capítulo 19, a parábola das dez minas, em que uma mina era equivalente a meio quilo de prata, ou três meses do salário de um trabalhador. Dez minas, 30 meses, e Jesus vai cobrar a multiplicação dos recursos. “
GostarGostar
Se tivesse começado por aí em vez de outro texto teria sido bem melhor caro LR.
GostarGostar
O Americo Amorim, que diz que não é rico, paga 64.ooo euros de IRS. Se criarem um novo imposto para os mais ricos, deve passar a pagar aí uns 70 mil euros. Vai-lhe fazer cá uma diferença…E vai de certeza resolver o problema do defice e da divida externa. LR, tem toda a razão. Isto tudo não passa de conversa fiada.
Os milionarios que têm feito as suas fortunas a mamar nas tetas dos respectivos estados, como é o caso de muitos em Portugal, melhor fariam se lá investissem grande parte do saque que ajudaram a fazer. Aqui, em França, ou nos EUA.
GostarGostar
Se os ricos “investissem” o seu dinheiro no Estado ficavam pobres e o Estado comprava mais uns submarinos.
O dinheiro na mão dos ricos dá empregos, produz riqueza, paga impostos. Nas mãos do nosso Estado, produz despesa inútil, dívida e desemprego.
Se o Estado soubesse e quisesse pôr o dinheiro a trabalhar para proveito do país, não tinha chegado à bancarrota.
Infelizmente para os promotores da inveja, não há países prósperos sem ricos.
GostarGostar
“Ou seja, melhor fora que o Warren Buffet estivesse calado”
você tem de contextualizar estas declarações elas são feitas depois de uma discussão entre democratas e conservadores onde se negoceia que os ricos pagem impostos uma vez que nos EUA os ricos não pagam impostos.
Ora isto foi valido no passado inde os ricos criavam riqueza nos EUA hoje investem na china e nos Off Shores.
GostarGostar
Sr Ricardo quantos grandes investimentos conhece em Portugal, feitos por portugueses, que não tenham de uma maneira ou de outra o envolvimento do ESTADO? Eu não conheço nenhum! Apenas os pequenos e medios empresarios investem o que têm e o que não têm, e muitos estão a ficar sem o seu parco patrimonio, porque tiveram que o dar como garantia aos bancos para fazerem os seus investimentos, ou o fisco está a penhorá-lo. Não tenho nada contra os ricos, apenas penso que atitudes deste tipo não levam a lado nenhum. Já vi hoje escrito num jornal online, que um eventual imposto sobre as grandes fortunas substituia o imposto extraordinario sobre o subsidio de Natal. Veja-se onde isto já vai!
As grandes fortunas em Portugal, fizeram-se sempre à sombra do vasto manto do estado. Para não ir mais atrás, durante o Estado Novo, e depois do 25/4. Isto não tem nada a ver com inveja, é apenas a constatação de um facto! Se tem duvidas, recomendo-lhe a leitura de um livro que se lê de um folego, e que se chama “Salazar e os Milionarios” de Pedro Jorge Castro.
GostarGostar
LR o lixo tóxico foi criado por ricos banqueiros a emprestarem a degraçados em nome de mais lucro e fortuna e pela tentativa de esconder o seu erro.
Já nem quero impostos sobre os ricos para que se gaste mais mas apenas para que também paguem pela crise que criaram.
Mas continua a ignorar a distribuição do rendimento, que deve ser mais pelo trabalho do que pelo estado. Nos EUA, desde 1979 os rendimentos de 1% de famílias super-ricas aumentou quase 400% e os rendimentos de 80% das famílias ficou na mesma ou caiu. Sem nenhum resultado digno de nota.
E continua a ignorar Roubini que não é comunista, bloquista ou socialista: “Assistimos a uma redistribuição maciça do trabalho para o capital, dos salários para os lucros, a desigualdade de rendimentos e de riqueza aumentou. Esta redistribuição faz com que o excesso de capacidade e a falta de procura agregada sejam ainda piores. Karl Marx acertou: a certa altura, o capitalismo pode autodestruir-se porque não se pode continuar a transferir rendimento do trabalho para o capital sem que se gere excesso de capacidade e défice de procura agregada. E é isso que se está a passar. Pensámos que os mercados funcionavam, mas não é isso que está a acontecer. O que é racional do ponto de vista individual – cada empresa, para sobreviver e prosperar, corta os custos laborais cada vez mais –, ignora que os meus custos laborais são os rendimentos e o consumo de alguém. É por isso que este processo é autodestrutivo. Não se pode resolver o problema com liquidez. Quando existe demasiada dívida ou se supera a situação através do crescimento ou da poupança. Mas se toda a gente gasta menos e poupa mais nos sectores público e privado, então estamos perante o paradoxo keynesiano da poupança e podemos ter uma depressão.”
GostarGostar
Os ricos americanos e franceses não são tolos.
Sabem que se contribuirem para a sociedade, melhor ambiente económico terão para os seus negócios.
Ao contrário dos ricos tugas que sempre viveram à custa dos contribuintes, quando não viveram sempre à custa dos pobres, explorando-os até ao tutano.
Há para aí alguns ricos que têm fortunas acumuladas em cima de caveiras e cadáveres!
GostarGostar
Comentário lateral: 0(F)Acácio era um gajuh porreiro, andou comigo no Técnico, às vezes era um negociador duro e teimoso (lembro-me de uma noite que varámos (ele, o Zé Akcobia – RIP), o Albert Matos e eu) a discutir linha a linha (título incluído) o comunicado que íamos distribuir no dia seguinte ao assassinato do Ze António Ribeiro Santos. Só me lembro que eles (os dois primeiros) cedram no título, ficou «Aos estudantes, à população») e que às tantas da matina corri para a Secção de Propaganda com o texto definitamente na mão, para estarem prontos milhares de exemplares às 9 da matina. O Acácio era mais velho que nós, já pontificava nas ‘Comissões Associativas’ de ’69, AEIT fechada. Honra lhe seja feita, e corajoso como um leão. Sei que passei ao lado da substância do post, mas era isto que me estava a apetecer dixer.
Uma nota só: tem que tomar muito cuidadinho como se taxa os «ricos». Está ao alcance de um botão tranmitir o carcanhol todo para um ‘paraíso fiscal’ onde não façam perguntas… já aconteceu. 😦
GostarGostar
O que os pobres precisam é de muitos mais ricos, que invistam em novas empresas e que desenvolvam as que existem, que gastem o seu dinheiro em Portugal aumentando assim a procura, que ganhem muito dinheiro e paguem muito IVA, IMI, IRS e IRC, que depositem as suas poupanças nos bancos portugueses para que estes possam emprestar às empresas e financiar o Estado.
Que os ricos estrangeiros façam o mesmo, para nos tirar da bancarrota e diminuir o desemprego.
Ameacem-nos que lhes vão roubar parte do que têm, que são ladrões e exploradores, e fiquem à espera que o Estado sustente toda a gente.
Bem podem esperar sentados.
GostarGostar
Esta medida a ser tomada, pode saber muito bem ao ego da classe média e média-pobre, mas é de utilidade quase nula, pois em 1º Lugar os que se consideram como ricos, neste país, são poucos, 2º porque o mais rico de todos, aqui e em qualquer outro país, que é o estado, continua a não ter rigor nas suas despesas. Enquanto o país não se mentalizar que é preciso saber gastar, com seriedade e bom senso, seja o governo, Belmiros de Azevedo, Américos Amorins ou seja um Zé ninguém qualquer, isto nunca mais vai se endireitar. O meu prognóstico, infelizmente é pessimista.
GostarGostar
Já aqui está o próximo negócio de Buffet com a protecção claro de Obama.
“Following reports that President Obama phoned Warren Buffett from vacation in Martha’s Vineyard to discuss the economy, The “Oracle of Omaha” is hosting a fund-raiser for Obama’s re-election, billed as an “economic forum,” Page Six has learned. Tickets for the event at New York’s Four Seasons restaurant on Sept. 30 start at $10,000 a head, with VIP tickets a budget-boosting $35,800. Guests get an hour of “Q&A moderated by one of President Obama’s closest economic advisors, Austan Goolsbee.” VIP ticket-holders get a “private reception for about 20 minutes prior to the dinner.” A blurb with the invite adds, “As all guests are seated for dinner, Buffett will go around to all tables and shake hands, then he and Austan will sit for the program and discussion.” What will be discussed is Buffett’s recent highly publicized claim that the wealthy should pay higher taxes. But as one invitee sniffed, “Nothing like advocating tax equality when you are charging $35,800 a ticket.”
http://www.nypost.com/p/pagesix/buffett_obama_pigout_rCcS4YvtrzA10ytZBUDUoM
GostarGostar
O Povo só tem que abrir os olhos, porque rico somos todos desde que a saúde esteja de bem connosco.
Agora oportunidades para escravizar submeter os que monetariamente não são submissos isso existe muito filho da mãe que nem cara para levar um estalo têm.
GostarGostar
Mas que raio de conversa é essa de chamar populismo a que, quem o tem ,pague qualquer coisa para a crise e não se dê o mesmo nome quando toca aos de 500€ para cima? Tal como a vontade do tal americano,os nossos afortunados deviam ser os primeiros, também, a procurar ajudar o país neste momento difícil, em vez de virem com choradinhos a fazer de parvos os restantes portugueses.
GostarGostar
Tudo isto ouvi dizer.
Quem Investiga esta Corrupção! Os bares das salas de jogo foram concessionados a um Director da empresa, que colocou um testa de ferro(EX EMPREGADO DA EMPRESA) a geri-los.
O Tamariz e a discoteca Jézebel foram entregues á companheira do sr Dr Assis. O Du art Louge, vai brevemente passar para as mãos do genro do sr Dr Assis, mas como o genro é assessor da Administração, vai mais um “testa de Ferro” (desta vez é um cunhado do Dr Assis) gerir o espaço. Depois anda por lá um ex secretário de estado a receber um vencimento na ordem dos 18 mil euros mês, a fazer algo que ninguem ainda entendeu, chamam-lhe director Geral… lol. O Casino Estoril transformou-se num Cartel. O pudor e a vergonha desapareceram, aquilo é um espaço a saque. A BANDIDAGEM E A GATUNAGEM por ali é pura e dura. Investigar? Toda a gente sabe o que se passa. Vivemos é num País de faz de conta, onde se despedem 112 pessoas honestas e cumpridoras, para que estes parasitas continuem o seu saque.
“O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.
Independentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo de facto a soberania nacional, simultaneamente conspiram e criam entre si estranhas alianças de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos.
A Presidência da Republica não tem força nem estabilidade.
O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com o seu procedimento e, a inferior qualidade do seu trabalho.
Aos Ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mesmo que alguns mais bem-intencionados o pretendam fazer.
A Administração pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade popular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pessimismo.
Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem Política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se instalou…”
Meus amigos:
O que acabaram de ler não é cópia de nenhum artigo do “Público”, “Diário de Notícias” ou de qualquer revista.
Nem sequer é da minha autoria.
Contudo, é actual.
GostarGostar