Saltar para o conteúdo

Desgraçadamente damos muito mais

2 Setembro, 2011

Nós damos 500 mil euros a sindicatos e patrões – escreveu o Henrique Raposo. Na verdade damos muito mais. Pagamos milhões em ordenados a pessoas destacadas em funções sindicais.Em muita da dita contestação à austeridade o que temos é simplesmente a corporação dos sindicalistas a defender de forma muito dura os seus privilégios e o seu peso nos respectivos partidos.

Obs. A propósito lembram-se do funcionário da câmara de Pombal destacado para trabalho sindical: O presidente da Câmara de Pombal anunciou na segunda-feira a decisão de suspender o pagamento do salário a um funcionário por este “não ter trabalhado um único dia para a autarquia nos últimos oito anos”. ?  Pois já está a receber ordenado

24 comentários leave one →
  1. esmeralda's avatar
    esmeralda permalink
    2 Setembro, 2011 11:28

    Sobre sindicatos e sindicalistas gosto muito de ouvir Emídio Rangel falar de Mário Nogueira!

    Gostar

  2. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 11:35

    a Helena tem uma particularidade curiosa: vai sempre buscar coisas verdadeiras, sem qq dúvida, mas nunca vai ao cerne do problema – se é o cerne do problema português que pretende ver resolvido. Mas não, divaga por aqui, por ali, e dão ataca o essêncial: porque estamos falidos e porque as prespectivas de crescimento não são brilhantes, antes pelo contrário?

    Gostar

  3. Tiro ao Alvo's avatar
    Tiro ao Alvo permalink
    2 Setembro, 2011 11:38

    Tem toda a razão

    Gostar

  4. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 11:39

    há 2 questões fundamentais no problema portuues, sem irmos às essencia filosóficas , pq isso é outra história:

    1 – a má administração – ou seja a administração ruinosa e criminosa da res publica, que compensa pq ninguèm “vai dentro”.

    2 – o sistema de ensino “eduquês”, que não educou para a exigência, o estudo e trabalho sério e rigoroso, e para o respeito pelo Outro, ou seja, o que cimenta a cidadania e a consistência mais elementar de uma Nação.

    Gostar

  5. Paulo's avatar
    Paulo permalink
    2 Setembro, 2011 12:04

    trill, o problema de Portugal é que está cheio de portugueses e quase vazio de cidadãos portugueses. Má administração da Res Publica? Mas se a maioria das pessoas que constituem essa mesma administração não possuem os conceitos mais básicos de bem publico, de ética deontológica, de serviço publico, etc. Se, em vez de investirmos tanto em estruturas de betão, tivéssemos investido na formação de cidadãos hoje não estaríamos onde estamos, como bem referiste na tua segunda observação.

    Gostar

  6. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 12:25

    qto à “questão filosófica” do problema português eu remeto-a para a “questão psicanalítica”. Entrecruzam-se, ou talvez sejam um e mesmo problema. … psicanalises.blogspot

    Gostar

  7. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 12:26

    Paulo

    se o sistema de ensino tivesse desempenhado o seu papel durante estas última décadas essa problema estava resolvido. Assim não sei que lhe diga.

    Gostar

  8. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 12:27

    não se trata de dinheiro -de mais ou menos investimento – mas da filosofia de ensino que estas décadas formou – ou deformou – os portugueses.

    Gostar

  9. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 12:35

    e isso não é nem questão filosófica, nem psicanalítica, nem existêncial, nem nada do género: é questão de pura formação básica e elementar, onde o respeito pelo Outro se constitui no núcleo da “essência” básica da pessoa, no seu CPU para usar uma linguagem informática, que não se adquire posteriormente na idade adulta. Só que o CPU pode ser apagado, e a “essência” da pessoa não.

    Agora Portugal tem um problema em mãos e os mercados, q não são burros, sabem que Portugal não vai ser um país produtivo nos próximos tempos e os “próximos tempos” podem significar décadas.

    Gostar

  10. trill's avatar
    trill permalink
    2 Setembro, 2011 12:38

    e esta (o sistema de ensino) é uma questão que corre paralela à questão da administração criminosa da res publica, pelos “grandes” administradores, que levou o país à falência.

    Gostar

  11. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    2 Setembro, 2011 13:12

    Este problema resolve-se facilmente. Muda-se a lei e os sindicatos que paguem os ordenados aos sindicalistas. No caso da CGTP, que lhes pague o PCP. Esta lei sindical é apenas um dos muitos resquicios do PREC que ainda abundam na vida publica portuguesa. O dinheiro dos nossos impostos serve entre outras coisas para pagar a milhares de parasitas que, defendendo as boas vidas que têm, dizem que defendem os direitos dos trabalhadores. Depois admiram-se que haja quem fuja ao Fisco…

    Gostar

  12. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    2 Setembro, 2011 13:21

    também se resolve o vosso problema voltando aos sindicatos corporativos e chefiados por Pides,

    Gostar

  13. Helena Matos's avatar
    Helena Matos permalink
    2 Setembro, 2011 15:16

    Mas os sindicatos deixaram de ser corporativos?

    Gostar

  14. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    2 Setembro, 2011 15:32

    para que helenafmatos não lance areia na discussão:
    O período do corporativismo
    .
    Este período teve lugar entre 1934, ano da primeira convenção colectiva, de que se tem conhecimento, do regime corporativo, e 1974, ano da Revolução de Abril.
    Os alicerces jurídicos do sistema corporativo foram a Constituição Política de 1933 e seis diplomas legais, Decretos-Leis n.ºs 23048 a 23053, publicados em 23 de Setembro desse mesmo ano , mas uma análise das relações laborais no período corporativo não pode ignorar o contexto em que se desenrolou, contexto esse marcado pela ausência das liberdades sociais fundamentais. Efectivamente, entre 1933 e 1974, a liberdade sindical encontrava-se fortemente restringida, tanto no que respeita à constituição dos sindicatos, como à sua acção, constituindo a greve um crime punível com pena de prisão.
    Neste período, verifica-se, que é o Estado que define as relações profissionais de acordo com determinados princípios. Como característica geral deste período, o Estado supervisiona ainda a organização dos actores sociais, definindo a sua estruturação, limitando a acção sindical e a organização dos trabalhadores a um apertado controlo governamental . Deste enquadramento e controle governativo resulta uma grande desvalorização do conteúdo dos contratos colectivos. Estes careciam igualmente de serem sancionados pelos organismos corporativos superiores e aprovados pelo governo.

    Gostar

  15. A. C. da Silveira's avatar
    A. C. da Silveira permalink
    2 Setembro, 2011 15:42

    Portela menos 1,
    O que é que distingue sindicatos dirigidos por pides ou por comunistas? Nada, zero! os comunistas são iguais aos fascistas!
    O Jeronimo de Sousa, ou o Carvalho da Silva merecem-me tanto respeito como o Rosa Casaco ou o Silva Pais.

    Gostar

  16. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    2 Setembro, 2011 16:08

    A.R.Silveira,
    Afirmações e comparações como aquelas que defende é uma paradigma da liberdade, coisa impossível no tempo d0s assassinos da Pide.

    Gostar

  17. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    2 Setembro, 2011 16:26

    É como no grupo de «trabalho» constituido para avaliar o serviço público de rádio e televisão.
    O grupo de «trabalho» ainda não se reuniu mas o ministro Relvas já anunciou as «conclusões» dessa tertúlia de amigalhaços e avençados pelo tesouro público.
    Cambada de proxenetas é o que se transformou os portugueses!
    Sócrates tinha razão, em querer pôr os sindicatos, os sindicalistas, os lobies e as capelinhas, na ordem!….

    Gostar

  18. esmeralda's avatar
    esmeralda permalink
    2 Setembro, 2011 16:32

    Sócrates queria isso?! Nah! Olhe que nunca ninguém soube bem o que é que ele queria! Se calhar nem ele!

    Gostar

  19. p D s's avatar
    p D s permalink
    2 Setembro, 2011 16:57

    Então mas ninguem se questiona, como é possivel só terem chegado a esta conclusão passados OITO ANOS ???
    E ainda assim, após OITO ANOS, em vez de fazerem as coisas como deve ser (tratar de despedir o senhor convenientemente, caso de facto exista Legislação que o justifique – o despedimento), vá de tratar tudo mais ou menos a laia de “sinhozinho Malta” ???
    Fiquem sem perceber bem se este POST pretendia mostrar as questiunculas do Sindicalismo “moderno” … ou se pretendia antes mostrar a incompetencia e falta de gestão das Autarquias …?!?!?

    Gostar

  20. Beirão's avatar
    Beirão permalink
    2 Setembro, 2011 19:10

    Aqui, na minha cidade, conheço eu um professor que, há seguramente uns bons 20 anos, não dá uma aula. O caramelo sindicalizou-se, armou-se em comuna, encaixaram-no no Sindicato, onde o fulano está como peixe dentro de água, sem livro de ponto, sem aturar alunos, e, claro está, a massa (que não é tão pouca como isso, é mesmo superior, e muito, à média nacional) a cair-lhe na conta bancária todos os meses, massa essa que a nós, os totós que pagamos impostos, nos sai dos bolsos.

    Gostar

  21. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    2 Setembro, 2011 23:40

    A legislação relativo aos sindicatos faz tão pouco sentido hoje em dia como a divisão política entre direita e esquerda. O mundo é completamente diferente do tempo dos grandes proprietários e riqueza concentrada em alguns, mundo esse que gerou/motivou a doutrina marxista

    Gostar

  22. Ana C's avatar
    Ana C permalink
    2 Setembro, 2011 23:41

    Num Portugal com Apoio Judiciário de qualidade (que não temos; pelo contrário) os sindicatos seriam absolutamente inúteis

    Gostar

  23. Leme's avatar
    Leme permalink
    3 Setembro, 2011 16:52

    Quer-me parecer que andam por aqui uns quantos tontos a pretender comparar a actuação da Pide à dos assassinos da “abrilada” e do PREC que lhe sucedeu com Rosa Coutinho, Álvaro Cunhal, Mário Soares e uma data de outros pulhas que têm sido referidos a medo – ai não!… – ou a escória de ladronagem de comunas e socialistas.
    Há por aí muita gente ignorante ou, no mínimo, baralhada.
    É o Portugal que temos hoje e que tende a acabar tal como era desejo da rapaziada fixe do Xô Soares e do maralhal género Vasco Gonçalves da muralha de aço.

    Gostar

  24. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    3 Setembro, 2011 17:30

    Leme, está tudo bem contigo?

    Gostar

Deixe uma resposta para trill Cancelar resposta