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Debate anual

15 Outubro, 2011

Os rankings continuam a mostram que os filhos das elites fogem do ensino público. A esquerda continua a argumentar que as escolas públicas só não aparecem melhor classificadas porque não conseguem atrair os filhos das elites. Ou seja, quem tem autonomia financeira para escolher a escola para os filhos prefere as escolas privadas. É um debate anual em que uma das partes se apresenta como derrotada.

108 comentários leave one →
  1. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 11:58

    Portanto, o governo deve financiar as escolas privadas do mesmo modo que financia as públicas para permitir que os bons alunos que não são ricos possam escolher livremente a escola.

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  2. Grunho's avatar
    Grunho permalink
    15 Outubro, 2011 12:32

    É interessante ver os liberalóides de algibeira a defender o financiamento público do ensino privado.

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  3. Trinta e três's avatar
    15 Outubro, 2011 12:48

    O “Público” de hoje tem uma boa entrevista sobre o assunto, que deve interessar a todos os que queiram, mesmo, informar-se sobre o que valem os “rankings” e para que servem.

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  4. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    15 Outubro, 2011 13:34

    Ao que parece as escolas privadas com contrato de associação viram a verba subsidiada pelo estado aumentar ao mesmo tempo que o ensino publico é asfixiado.
    Em grande parte das boas escolas privadas para por lá os filhotes não basta ter $$$. É preciso ter “connections”.
    Liberdade de escolha é bom mas para quem defende estados mínimos essa liberdade tem de ser paga pelo bolso do próprio. Os banquetes grátis para alguns continuam enquanto outros nem direito a bucha tem.

    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA
    Portaria n.º 277/2011
    de 13 de Outubro
    Atento à necessidade de garantir a oferta educativa a
    todos os alunos, bem como promover maior autonomia
    aos estabelecimentos de ensino integrados no sistema
    educativo e, valorizando o importante contributo que o
    ensino particular e cooperativo lhe tem prestado, designadamente aquele que ocorre no âmbito dos contratos
    de associação, o XIX Governo Constitucional decidiu
    introduzir alterações à Portaria n.º 1324 -A/2010, de
    29 de Dezembro, visando garantir a adequação das
    reais necessidades do sistema ao interesse público subjacente.
    A presente portaria vem, assim, no domínio da regulamentação do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo quanto aos contratos de associação, alterar o valor do
    subsídio destes contratos bem como aprofundar, no âmbito
    da experiência pedagógica, a gestão flexível do currículo
    nos diferentes ciclos de escolaridade.
    Foram ouvidas a Associação de Estabelecimentos de
    Ensino Particular e Cooperativo e o Movimento de Escolas
    Privadas com Ensino Público Contratualizado.
    Assim:
    Nos termos do disposto no artigo 15.º do Decreto -Lei
    n.º 553/80, de 21 de Novembro, com a redacção dada
    pelo Decreto -Lei n.º 138 -C/2010, de 28 de Dezembro,
    manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Ensino e
    da Administração Escolar, o seguinte:
    Artigo 1.º
    Alterações
    Os artigos 8.º, 9.º, 10.º e 15.º da Portaria n.º 1324 -A/2010
    passam a ter a seguinte redacção:
    «Artigo 8.º
    Gestão flexível
    Caberá aos estabelecimentos de ensino particular e
    cooperativo, promoverem:
    a) Nos 2.º e 3.º ciclos de escolaridade e no ensino
    secundário uma gestão flexível dos tempos lectivos entre
    os quarenta e cinco e noventa minutos, visando uma
    adequada resposta às necessidades dos alunos, salvaguardando o cumprimento dos tempos anuais constantes
    nos currículos nacionais;
    b) No 2.º ciclo de escolaridade e no âmbito da componente curricular não disciplinar caso assim entendam
    e, de acordo com o seu projecto educativo, assegurarem
    o estudo acompanhado apenas por um professor;
    c) No 3.º ciclo, a carga horária definida na alínea f)
    do anexo III do Decreto -Lei n.º 94/2011, de 3 de Agosto,
    poderá ser distribuída por qualquer área curricular
    disciplinar, ou por projectos específicos no âmbito do
    projecto educativo de escola.
    Artigo 9.º
    Montante do apoio financeiro
    1 — O apoio financeiro a conceder, no âmbito dos
    contratos de associação por turma, traduzido num subsídio, é fixado para o ano de 2011 -2012 no valor de
    € 85 288 por turma.
    2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
    Artigo 10.º
    Redução do financiamento
    1 — É garantido o financiamento referido no n.º 1
    do artigo anterior às turmas de continuidade dentro do
    ciclo.
    2 — O disposto no número anterior não é aplicado
    caso se verifique que, em pelo menos duas turmas do
    ensino básico, a soma do número de alunos é inferior
    a 24.
    3 — (Revogado.)
    Artigo 15.º
    Rede escolar
    A reavaliação da rede escolar decorre até ao final do
    ano escolar de 2012 -2013.»
    Artigo 2.º
    Produção de efeitos
    A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de Setembro de 2011.
    O Secretário de Estado do Ensino e da Administração
    Escolar, João Casanova de Almeida, em 27 de Setembro
    de 2011.

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  5. RC's avatar
    15 Outubro, 2011 13:53

    Tenho experiência profissional tanto no público como no privado. A grande diferença é que as escolas públicas têm de aceitar todo o tipo de alunos e aguentá-los lá até ao fim da escolaridade obrigatória de qualquer maneira.
    No privado é muito fácil ser bom professor e obter bons resultados. Uma pessoa trabalha menos e nem tem que se chatear a “gerir conflitos na sala de aula” (expressão que “eduqueses”, psicólogos e outros charlatães adoram). Essa parte já está resolvida desde o início. É tudo muito mais tranquilo. Se um aluno dá demasiados problemas é imediatamente expulso da escola e saneado para o ensino público.

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  6. Conde Venceslau's avatar
    Conde Venceslau permalink
    15 Outubro, 2011 13:56

    Isto só tem uma solução, cheque ensino para todos e distribuição de verbas complementares do orçamento de estado escalonadas de acordo com o ranking da escola em exames nacionais de modo a promover o mérito, isto independentemente da escola ser privada ou pública. Sim, isto se calhar até ia conduzir a “clusters” de excelência onde se calhar a maioria dos alunos seria oriunda das classes mais favorecidas. Mas esperem, isso é que mostram os rankings actuais, as 20 primeiras escolas do ranking deste são clusters de excelência privados onde os alunos são oriundos das classes mais favorecidas. O cheque ensino é a única maneira de abrir essas escolas às classes mais desfavorecidas, desde que exista mérito manifesto. Quanto aos restantes, que se lixem. Que se fiquem pelos armazéns de canalha mal criada em que se estão a transformar as escolas públicas . Assim não se andava a perder tempo nem a gastar recursos com inúteis para os quais a escola não passa nem nunca passará de um depósito ocupacional para petizes delinquentes.

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  7. Piscoiso's avatar
    15 Outubro, 2011 14:09

    Uma escola de elite,
    com admissões passadas por um crivo asséptico,
    só evita a contaminação de patologias.

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  8. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 14:11

    Sim, é isso mesmo. O governo devia financiar as privadas ou ter direcções autónomas nas públicas pois fica mais barato e funciona melhor.
    .
    Financiam-se famílias inteiras de políticos e chulos do Estado e não vejo tanta preocupação com essa imoralidade.

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  9. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 14:13

    O cheque de ensino é treta. Não são os cheques que evitam as fábricas de chouriços; o cancro dos pedagogos; o totalitarismo ministerial.

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  10. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 14:15

    O Ministério da Educação é o exemplo por excelência dos dogmas jacobinos e totalitarismo escardalho que reina desde o 25 de Abril.

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  11. AB's avatar
    15 Outubro, 2011 14:44

    As melhores escolas estão no privado e os melhores alunos no público.
    .
    Este aparente paradoxo define maravilhosamente o ensino contemporâneo e não acrescento nada mais senão ficava aqui o resto da tarde…

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  12. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    15 Outubro, 2011 14:51

    Ao subsidiar escolas privadas o Estado esta a garantir uma prestação feita cidadãos que também pagam impostos a um preço menos elevado do que seria se não fossem subsidiadas.
    Não ha nada de anormal e de injusto nisso.
    O que não é racional é que o Estado continue a sustentar a 100% escolas publicas que gastam mais do as privadas por cada aluno e que teem resultados muito piores.
    O mais racional é acabar com as escolas publicas e permitir a existencia de um verdadeiro mercado privado de ensino.
    O Estado teria naturalmente uma função de regulação. Como tem em muitos outros mercados. Mas não seria como hoje um player dominante falseando a concorrencia (a concorrencia é falseada porque as escolas publicas são subsidiadas a 100% enquanto que as privadas não são ou são-no numa percentagem bem menor), que é factor de eficiencia e redução de custos.
    Quando muito, o Estado poderia subsidiar programas educativos especificos nas escolas.
    E poderia ter uma função social dando bolsas aos estudantes provenientes de grupos sociais desfavorecidos.
    O resultado seria certamente uma melhor educação com menos custos.

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  13. zepovo's avatar
    zepovo permalink
    15 Outubro, 2011 14:56

    Viva a palhaçada da governação, se é que se pode dizer. Este grandessissimo animal e filho da puta, continua a roubar como fazem os governos desde à 30 anos para cá, porque é que a banca não paga a crise? Porque é que o Palhaço Passos Coelho não faz como o Primeiro ministro da Suécia e anda com o seu carro pessoal? Porque tem os seus executivos auferir ordenados de 5850 euros e ainda terem subsidios, por não morarem em lisboa? Na suécia os politicos pagam tudo do seu bolso sem se servirem do estado, será que as pessoas sabem disto? Não será que lhe podemos mostrar como é ir ao cu dum filho da puta destes? Como ele quer fazer a todos os portugueses, porque não são só os funcionarios publicos que vao pagar a dita crise… Pagam as empresas os comerciantes e todo o povo, e mais uma vez ficam de fora os bancos, a EDP (que tem aumentar a luz 9%, deve ser do preço do gasoleo estar a subir), aumentam a agua, so falta criar o imposto sobre o ar que nos respiramos. VAMOS INVADIR A ASSMBLEIA E FODER OS CORNOS A ESTES LADRÕES, CHUPISTAS, CAMBADA DE CORRUPTOS, PANDILHA DE FILHOS DA PUTA. SUGIRO AINDA UMA VIGILIA À PORTA DO SR. PRIMEIRO MINISTRO, PORQUE NÃO MOSTRARMOS A INDIGNAÇÃO DE PERTO.

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  14. Epá's avatar
    Epá permalink
    15 Outubro, 2011 14:57

    O que está dar é a compra do PAPEL e aí as privadas dão cartas. O ensino só será credível quando tiver exames nacionais sem nada que venha de trás e actualmente não deve de haver dispensa para ninguém. Exame, 1ª e 2ª chamada e é o quem passa, passa quem chumba, é o para o ano há mais.

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  15. PC's avatar
    15 Outubro, 2011 15:12

    Cambada de hipócritas …
    Cortes de um lado, aumentos do outros…

    MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA
    Portaria 277/2011 de 13 de outubro
    Atento à necessidade de garantir a oferta educativa a
    todos os alunos, bem como promover maior autonomia
    aos estabelecimentos de ensino integrados no sistema
    educativo e, valorizando o importante contributo que o
    ensino particular e cooperativo lhe tem prestado, desig-
    nadamente aquele que ocorre no âmbito dos contratos
    de associação, o XIX Governo Constitucional decidiu
    introduzir alterações à Portaria n.o 1324-A/2010, de
    29 de Dezembro, visando garantir a adequação das
    reais necessidades do sistema ao interesse público sub-
    jacente.
    A presente portaria vem, assim, no domínio da regu-
    lamentação do Estatuto do Ensino Particular e Coopera-
    tivo quanto aos contratos de associação, alterar o valor do
    subsídio destes contratos bem como aprofundar, no âmbito
    da experiência pedagógica, a gestão flexível do currículo
    nos diferentes ciclos de escolaridade.
    Foram ouvidas a Associação de Estabelecimentos de
    Ensino Particular e Cooperativo e o Movimento de Escolas
    Privadas com Ensino Público Contratualizado.
    Assim:
    Nos termos do disposto no artigo 15.o do Decreto-Lei
    n.o 553/80, de 21 de Novembro, com a redacção dada
    pelo Decreto-Lei n.o 138-C/2010, de 28 de Dezembro,
    manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Ensino e
    da Administração Escolar, o seguinte:
    Artigo 1.o
    Alterações
    Os artigos 8.o, 9.o, 10.o e 15.o da Portaria n.o 1324-A/2010
    passam a ter a seguinte redacção:
    «Artigo 8.o
    Gestão flexível
    Caberá aos estabelecimentos de ensino particular e
    cooperativo, promoverem:
    a) Nos 2.o e 3.o ciclos de escolaridade e no ensino
    secundário uma gestão flexível dos tempos lectivos entre
    os quarenta e cinco e noventa minutos, visando uma
    adequada resposta às necessidades dos alunos, salva-
    guardando o cumprimento dos tempos anuais constantes
    nos currículos nacionais;
    b) No 2.o ciclo de escolaridade e no âmbito da com-
    ponente curricular não disciplinar caso assim entendam
    e, de acordo com o seu projecto educativo, assegurarem
    o estudo acompanhado apenas por um professor;
    c) No 3.o ciclo, a carga horária definida na alínea f)
    do anexo III do Decreto-Lei n.o 94/2011, de 3 de Agosto,
    poderá ser distribuída por qualquer área curricular
    disciplinar, ou por projectos específicos no âmbito do
    projecto educativo de escola.
    Artigo 9.o
    Montante do apoio financeiro
    Portaria n.o 277/2011 1 — O apoio financeiro a conceder, no âmbito dos
    contratos de associação por turma, traduzido num sub-
    sídio, é fixado para o ano de 2011-2012 no valor de
    € 85 288 por turma.
    2— ……………………………….
    Artigo 10.0
    Redução do financiamento
    1 — É garantido o financiamento referido no n.o 1
    do artigo anterior às turmas de continuidade dentro do
    ciclo.
    2 — O disposto no número anterior não é aplicado
    caso se verifique que, em pelo menos duas turmas do
    ensino básico, a soma do número de alunos é inferior
    a 24.

    3 — (Revogado.)
    Artigo 15.o
    Rede escolar
    A reavaliação da rede escolar decorre até ao final do
    ano escolar de 2012-2013.»
    Artigo 2.o
    Produção de efeitos
    A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de Se-
    tembro de 2011.
    O Secretário de Estado do Ensino e da Administração
    Escolar, João Casanova de Almeida, em 27 de Setembro
    de 2011.

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  16. asCético's avatar
    asCético permalink
    15 Outubro, 2011 15:18

    O comentário do AC diz tudo. Sou professor numa escola pública e também já dei aulas numa escola privada. A diferença está nos alunos. As escolas públicas com bons resultados começaram a trabalhar para estes rankings, selecionando os alunos do 10º ano pelas notas obtidas no nono ano. Mérito têm as escolas que aceitam todos os alunos, cumprindo integralmente as suas funções de escola pública. O que é inaceitável, é haver escolas públicas que funcionam como escolas privadas gratuitas para uma casta selecionada que não estrague as médias. Obtendo bons resultados à custa dos bons alunos que admitem, têm publicidade gratuita todos os anos com a divulgação dos rankings

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  17. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 15:25

    Fernando S
    Mas quem é que pode pagar 400 € por mês por filho? Mais de 70% dos agregados familiares tem menos de 1500 € líquidos de rendimento! É isso o que as empresas portuguesas conseguem pagar! É evidente que o estado tem de tirar a quem se apropria da riqueza nacional para pagar a educação, a saúde e a sobrevivência de todos os outros. Países mais ricos e mais iguais fazem-no. Que interesse pode ter um “liberal” que os outros sejam analfabetos, doentes e pobres?

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  18. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 15:26

    O comentário do Fernado S é que diz tudo.

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  19. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 15:32

    “A diferença está nos alunos.”
    .
    Pois está. E os alunos diferenciam-se consoante as áreas onde a escola se situa. Áreas boas, de classe média/alta, terão melhores alunos. Escolas de zonas más e bairros sociais terão os piores alunos. O Estado não deixa escolher, não dá oportunidade aos alunos de bairros pobres frequentarem escolas de bairros ricos. O cheque-ensino já daria essa possibilidade. Comprova-se também na educação que a esquerda se está nas tintas para os mais pobres.

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  20. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 15:43

    Esta gente droga-se.
    .
    Como diz o morgadinho da cubata- neotontice é socialismo in progress.
    .
    Então faz algum sentido existir escola pública para ricos? E os pobres passavam a frequentar a escola pública dos ricos e ficavam todos iguais.
    .
    Os sovietes não fariam melhor- ração igual para todos, com cheque de ensino para aprenderem desde pequeninos que a “dívida é quem mais ordena”.
    ,
    Todos iguais, todos endividados publicamente.

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  21. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 15:45

    Já agora- a selecção darwiniana fazia-se pela monguice- só um mongo não queria frequentar escolas de ricos à borla.
    .
    A seguir vem o S. Carlos e o Ballet para todos- tudo com patrocínio BES.

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  22. certo's avatar
    certo permalink
    15 Outubro, 2011 15:47

    ou seja, quem não tem autonomia financeira sujeita-se ao maralhal, não privilegiado .

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  23. certo's avatar
    certo permalink
    15 Outubro, 2011 15:51

    como a cultura não é para todos, sem fraque da ordem e camarote privativo, para o vivaldi

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  24. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 15:55

    Os disparates que a burra da Zarilú diz são proporcionais à quantidade que escreve. Basta ver quantas caixas de comentários ela tem de utilizar sobre um só assunto, para perceber a quantidade de disparates que ela diz.

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  25. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 15:58

    Educação (e saúde) paga do orçamento de estado é prática de quase todos os países desenvolvidos. Incluem-se os que têm cargas fiscais baixas, como a Suíça, os campeões do “liberalismo”, como os EUA e os que “pagam” a irresponsabilidade dos portugueses, como a Alemanha e a Finlândia. Não há relação entre estado social e endividamento.

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  26. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:03

    ò monga, conta lá qual foi o meu disparate que eu já expliquei a tua imbecilidade.
    .
    Argumenta, a ver se és capaz, retardada mental.

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  27. Anti-Socas's avatar
    Anti-Socas permalink
    15 Outubro, 2011 16:15

    Os rankings nao mostram onde estao os filhos das elites. Basta ver, p.ex. o externato ribadouro, o n. 2 da lista, que e’ um colegio de classe media (classe media-baixa e classe media-media, e ate classe baixa-alta).
    Os rankings apenas dizem quais as escolas onde os alunos tem melhores resultados. Nao diz quem selecciona ou nao alunos (o Ribadouro nao selecciona – basta ver que tem 1100 alunos nas provas – e pasmem-se, esta no lugar 2). Algumas privadas estao no lugar de topo porque seleccionam alunos, outras porque sao simplesmente melhores. O que e dramatico e perceber que estao todas a frente das publicas. Ou seja, nao ha espaco para qualquer duvida que, regra geral, mesmo os colegios que nao seleccionam alunos (e que na verdade sao a maioria) tem muito melhores resultados, ate do que as escolas publicas que seleccionam alunos…

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  28. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 16:25

    É importante considerar que nas escolas públicas o governo e os pais não deixam os professores imporem disciplina, ao contrário do que acontece nas escolas privadas. Quando os pais valorizam a formação escolar dos filhos (isto já representa uma vantagem para os filhos), procuram uma escola onde não sejam permitidos comportamentos marginais (isto é outra vantagem).

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  29. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 16:31

    O disparate, sua burra, é que você é hipócrita como a esquerda, defende o estado de sítio actual, pobres com pobres, ricos com ricos, e no entanto está sempre a dizer mal da esquerda, que são uns hipócritas. E depois diz mal dos liberais que eles querem é destruir o serviço público, quando estes querem é precisamente dar oportunidade aos pobres. Portanto, nem é tantos os disparates que diz, mas o facto de ser completamente disparatada.

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  30. Trinta e três's avatar
    15 Outubro, 2011 16:34

    Já foi dito várias vezes, mas como ninguém lê, cá vai mais uma vez: não há ensino mais subsidiado do que o privado.

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  31. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    15 Outubro, 2011 16:43

    Bem, enfim, não tenho absolutamente nada contra a escola privada; nada contra a escola publica.
    .
    Uma não subsitui a outra. São coisas distintas. À escola pública não é permitido selecionar candidatos. A escola publica não pode excluir ninguém. Pelo contrario, por experiencia propria, a escola privada seleciona os alunos. Os melhores, obviamente. Adicionalmente há mais disciplina nas privadas porque podem excluir os rebeldes e quem não se enquadra. E está bem, está certo. Cada um trata do seu negócio. Ora, ao estado não cabe descriminar. A disciplinana escola pública é muito má, a autoridade dos profs é lamentavel. O estado está, de certa forma, manietado porque não lhe é permitido gerir com eficácia. Tem outros considerandos a considerar.
    .
    A questão coloca-se a outro nivel. Se a escola fosse toda PRIVADA e o ensino minimo obrigatório , não acredito que o nivel e sucesso se mantivesse. Se as escolas privadas tivessem de aceitar todo tipo de alunos, sem qualquer seleção prévia, ou considerações de ordem status social, não manteriam o nivel de notas, evidentemente.
    .
    Portanto, na genese dos problemas da escola publica estão três coisas: a (falta de) disciplina, a autoridade dos profs, e a dimensão das instituições.
    .
    Este post, se fosse levado a bom rigor, faria com que os decisores, decidem investir ainda mais na escola publica. O que seria inutil. Não se trata de dinheiro, mas sim de valores. Os valores do da disciplina que proporciona mais trabalho, o valor da autoridade do tutor que proporciona mais motivação e a necessidade de reduzir as dimensões das escolas, ao invés de as concentrar em mega-rega-bofes.
    .
    Rb

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  32. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    15 Outubro, 2011 16:43

    FP : “… o estado tem de tirar a quem se apropria da riqueza nacional para pagar a educação,…”
    .
    O FP quer dizer que o Estado tem que de tirar a quem cria a riqueza nacional …
    De qualquer modo, não chegaria … e acabaria com a criação da riqueza … é matar a galinha dos ovos de ouro !…
    Na verdade, actualmente, o Estado tira, e muito, sobretudo às empresas e à classe média.
    O que o FP escamoteia é que o fim do grande desperdicio que é a escola publica permitiria ao Estado uma enorme economia e abriria a estrada para uma significativa redução de impostos sobre as empresas e sobre … as familias. Com mais rendimento disponivel as familia teriam mais possibilidades de pagar pela educação dos filhos. O que não é normal e racional é, como hoje, a educação ser gratuita para todos … inclusivé para a classe média e para os mais ricos. Enfim, “gratuita” não é porque os contribuintes a pagam através dos impostos, e de que maneira !…
    E para as familias com menos recurso (incluindo as menos responsaveis relativamente à educação dos filhos e que não organizam os respectivos orçamentos no sentido de investir nela … ha familias pobres que o fazem com excelentes resultados !) haveria sempre a possibilidade de o Estado e/ou outras instituições privadas de caracter social (Igrejas, fundações, etc) criarem estabelecimentos e darem bolsas (“cheques-educação”, etc). O fim das escolas publicas não é necessariamente o fim da assistencia social do Estado aos mais desfavorecidos. Antes pelo contrario, não “ajudando” todos, incluindo os que não precisam, e desperdiçando menos, o Estado teria mais recursos para assistir os que verdadeiramente mais precisam.
    Acresce que uma verdadeira e generalizada concorrencia entre os diferentes operadores no mercado educativo tenderia normalmente a baixar os custor e os preços das prestações.
    Claro que nada disto se faria de um momento para o outro e contra a vontade da maioria dos eleitores. Deve ser um processo reformista por etapas. Mas o sentido deveria ser claramente o da substituição das escolas publicas pelas privadas.

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  33. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:49

    Mas é claro que nem oito nem oitenta. A mania que tem de ser uma coisa ou o seu oposto está na moda.
    .
    Quanto maior for o leque de alternativas e variantes, melhor. Não há isso de “escola para ricos e escola para pobres”.
    .
    Deve existir pública mas com gestão diferente. E nunca o totalitarismo ministerial deve servir para asfixiar por concorrência desleal as escolas privadas. Porque, se o fizer, por mero jacobinismo de controle ideológico, está a fomentar maior fosso escolar.
    .
    O problema é o totalitarismo e a pancada que tem tudo de ir a doutor. Foi a destruição das naturais desigualdades, em nome do mito igualitário que levou a este caos e ao nivelamento por baixo.

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  34. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:51

    Esse mito da igualdade é tão monstruoso que até os concursos televisivos servem para o vender- todos podem ser vedetas de sucesso. Todos podem ser os maiores do mundo. É esta patranha que se vende e deve provocar mais frustrações que aceitar-se que cada um é para o que nasce.

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  35. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 16:51

    Criar riqueza é muito diferente de apoderar-se da riqueza criada. Os acionistas, os empresários, os executivos, não criam riqueza. Precisam de mais gente para isso. É o conjunto de todos os colaboradores que cria riqueza. A distribuição da riqueza é desproporcionada e injustificadamente desigual. É claro que o estado tem de tirar a quem se apodera da riqueza para distribuir de modo que todos possam uma vida digna.

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  36. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:52

    E é claro que acabam por dar em pior, mais tarde, do que poderiam ser se não houvesse tamanho dogma estatístico de obrigatoriedade escolar até tão tarde para não aprenderem sequer o que dantes se aprendia com a 4ª classe.

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  37. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:53

    Estamos a falar de pobres de espírito. E esses abundam até com as algibeiras cheias e com tachos de poleiro.

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  38. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    15 Outubro, 2011 16:53

    Mas, caro Fernando S, não acha que se houvesse cheque ensino, qualquer um quereria entrar no colégio mais bem colocado. Não sei se se desse um cheque a um cigano (sem querer parecer racista) e se este o fosse entregar no colégio da nossa senhora dos aflitos, naõ sei, epito, se os pais dos outros queriam que os filhos lá se mantivessem.
    .
    Parece-me que não. Os pais buscam um certo exclusivismo para os filhos e por maioria de razões, os pais mais ricos mais exclusividade pretendem. É normal que assim seja. Os pais querem o melhor para os seus filhos e o melhor para si próprios em termos de prestigio social. Querem os seus filhos bem e ao mesmo tempo que sejam colegas de pessoas de bem.
    .
    Portanto, existir um serviço publico, é o melhor que se pode fazer aos mais ricos. Isto sem qualquer pretensão critica. Compreendo bem.
    .
    Rb

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  39. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:54

    Eu não gosto dessa treta do “cheque de ensino”. Cheque para que ensino? para o soviete ministerial?

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  40. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    15 Outubro, 2011 16:54

    Trinta e três : “Já foi dito várias vezes, mas como ninguém lê, cá vai mais uma vez: não há ensino mais subsidiado do que o privado.”
    .
    Ja foi amplamente demonstrado por muita gente que isto não é de maneira nenhuma verdade.
    Objectivamente :
    1) o custo por aluno é mais elevado no ensino publico do que no ensino privado ;
    2) o custo do ensino publico é por definição pago pelo Estado a quase 100% ; o privado subsidiado pelo Estado (porque ha muita escola privada não subsidiada) é-o numa percentagem muitissimo menor.

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  41. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 16:56

    A imensa maioria das famílias paga muito pouco irs. Se não o pagasse, nem por isso poderia pagar educação e saúde. Em nenhum país do mundo isso acontece. A educação é hegemonicamente pública em quase todos os países. A escola pública não tem o vício do desperdício, nem a escola privada tem a virtude da eficiência. Uma boa parte dos empresários não têm capacidade para obter rendimento de nada.

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  42. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 16:57

    Sim, é verdade que o custo no público fica mais caro.
    .
    Mas há motivos para o fazerem e são de ordem ideológica. Por puro jacobinismo. Para controlarem ideológicamente tudo. E é por isso que a cartilha é a mesma para as privadas. Caso contrário nem reconhecem parelelismo pedagógico.

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  43. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 16:58

    O ensino público é obrigado a fazer serviço que o ensino privado não faz. É claro que, em média, tem de ser mais caro.

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  44. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:00

    Bem, se as pessoas têm dinheiro para carros por cada membro da família e apenas não têm para o estudo, então algo está errado.
    .
    E está tão errado e é tamanha mentira que depois é ver esses mesmos “pobres” a pagarem balúrdios em universidades privadas para os rebentos também irem a doutores.
    .
    E para a pública, por igualitarismo mongo, vão todos, sem pagarem nada, excepto os mestrados e doutoramentos inúteis com que se financiam instituições e alimentam profs.

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  45. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    15 Outubro, 2011 17:04

    Eu, enfim, tambem quero o melhor para os meus. E, acho que o melhor, neste momento, são algumas escolas privadas. Nem todas. Muito longe disso. No entanto, a minha filha quis sair do privado e ir para o publico. É o 2º ano que lá está. Não consigui demove-la, pelo que combinamos um prazo para avaliação da performance. O facto é que continua boa aluna, mesmo depois dos exames gerais que são comuns a todos. Mas não gosto do estilo de ensino público actual. Pouca disciplina e exigencia e excesso de laxismo, sem esquecer a lavagem cerebral que lhes fazem em temas que me são caros, que vão desde a apologia excessiva da homosexualidade até ao ateismo militante.
    .
    E eu acho que isso são coisas a que o ministro da educacao deve olhar prioritariamente. A disciplina, a autoridade dos profs e a doutrinação ideologica.
    .
    Rb

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  46. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:09

    Eu não concordo sequer com currículos e programas, quanto mais com o resto do folclore politicamente correcto ou com a disciplina que se “negoceia” de acordo com o jargão eduquês.
    .
    O problema é que é chouriço igual para todos e chouriço cada vez de pior qualidade. E sem ensino técnico profissional, a começar bem mais cedo, como foi no passado.

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  47. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    15 Outubro, 2011 17:12

    Quase todos os filhos dos ricos que eu conheço são uns ignorantes.
    Alguns até são maricas!

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  48. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:13

    ó monga: tu consegues dizer alguma coisa sem ser com a puta das etiquetas?
    .
    Que merda é que eu escrevi que tivesse a ver com cartilha escardalha face ao ensino?.
    .
    Dás-te conta, minha retardada mental, que a única pessoa que defendeu uma imbecilidade inviável e igualitária foste tu?

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  49. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:15

    Esta gaja é monga e há-de ser por isso que lá acha que é bom que os ricos também possam andar em escolas para marginais sem haver selecção para nada.
    .
    Só pode. Então a gaja diz que o problema do ensino se resolvia com os pobrezinhos a irem para escolas públicas dos bairros dos ricos?
    .
    Tipo: vivo na Musgueira mas estudo na Lapa, com patrocínio do BES.

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  50. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 17:16

    “Eu não gosto dessa treta do “cheque de ensino”. Cheque para que ensino? para o soviete ministerial?”
    .
    O cheque-ensino, por uma coisa, vem substituir o sistema actual, em que os pais tentam arranjar moradas para pôr os filhos em boas escolas. Aqueles que não conseguem arranjar falsos encarregados de educação, são obrigados a inscrever os filhos na escola do bairro. Deve ser mesmo muito deprimente para os pais, que querem sempre dar o melhor para os filhos, ter de lhes dar o menos bom. Ao menos haveria a oportunidade de escolha, agora não há. E sairia mais barato ao Estado.

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  51. Gasel's avatar
    Gasel permalink
    15 Outubro, 2011 17:21

    “Os rankings continuam a mostram que os filhos das elites fogem do ensino público.”
    Esta é uma das frases mais tristes de sempre da blogosfera portuguesa.. até porque o rankings de escolas podem mostrar muita coisa, mas mão mostram nada do que afirmou. O JM, mais uma vez como em todos os anos, apenas se serve dos rankings para defender o seu ponto de vista e ilustrar uma realidade que se presume verdadeira.

    E ainda sobre os rankings, sem deixar de asinalar a importancia e virtude de serem conhecidos, estão longe de serem perfeitos, pois faltam algumas variáveis importantes que permitam estabelecer um verdadeiro escalonamento de valor das escolas

    Porque falando cientificamente, para podemos comparar 1, 2 ou 3 escolas – saber qual é melhor – só o poderiamos fazer garantindo a aleatoriedade da amostra, o q não acontece.
    Desta maneira era como se quisessemos comparar 2 terrenos/2 tipos de rega para produzir determinado fruto, mas q se pudesse seleccionar a semente. Se num deles, por razões fora do ambito do estudo, a selecção de semente fosse óptima e depois tivesse muito melhor produção, podiamos concluir que o terreno/rega era melhor???

    Ou seja, e falando de ensino secundário, se numa da região quisessemos comparar 3 escolas, a distribuição de todos os alunos na entrada do 10º ano teria que ser sempre aleatória, ou seja distribuida ao acaso entre as 3 escolas. E só aí poderiamos começar a falar de comparação entre escolas!

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  52. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 17:21

    Não se esqueçam que mais de 70% dos agregados familiares têm rendimentos anuais brutos inferiores a 19000 € e pagam 5% de irs e mais 11 ou 12%. Distribuam 16000 € por 12 meses e dá 1250 €. Agora, digam-me como é que podem pagar a educação dos filhos, a saúde e poupar para a reforma? Numa escola privada normal teriam de pagar 4000 € por ano por filho. Mesmo que o estado não confiscasse, sequer, um cêntimo, quase 40% do rendimento seria para pagar a escola! Sabem quanto custa um seguro de saúde? No mínimo, 40 € por pessoa por mês. Num agregado de 4 pessoas, seriam quase 2000 € por ano.

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  53. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 17:21

    O que é incrível é pessoas como a burra da Zarilú que não conhecem nem um bocadinho da realidade e despejam lençóis e lençóis de asneiras. Por exemplo, o perigo do cheque-ensino, quanto muito, seria a concentração de bons alunos e não o nivelamento. Mas pelo menos, os bons alunos dos bairros pobres teriam uma oportunidade na vida. Não é como agora, que a sua vida está condenada por morar num bairro menos bom.

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  54. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    15 Outubro, 2011 17:23

    ====FP : “Os acionistas, os empresários, os executivos, não criam riqueza. Precisam de mais gente para isso. É o conjunto de todos os colaboradores que cria riqueza.”
    .
    Também os trabalhadores não criam riqueza sem accionistas, empresarios, executivos,… Como diz o FP “é o conjunto”.
    .
    ====FP : “A distribuição da riqueza é desproporcionada e injustificadamente desigual.”
    .
    Numa sociedade aberta e não totalitaria a distribuição da riqueza é desnecessariamente desigual. E ainda bem que é assim. É justo e, sobretudo, é mais eficiente e vantajoso para todos.
    Ou poderia ser se certos individuos e sectores da sociedade não utilizassem o Estado para adquirir privilégios e ganhos indevidos e escandalosos. O que torna actualmente a distribuição da riqueza mais desproporcionada e injusta é precisamente o facto de o Estado interferir de modo discriminatorio na actividade das pessoas. O caso portugues da época mais recente é um exemplo flagrante deste tipo de desigualdades que não teem qualquer justificação economica e social.
    .
    ====FP : “É claro que o estado tem de tirar a quem se apodera da riqueza para distribuir de modo que todos possam uma vida digna.”
    .
    Foi o que se fez nomeadamente em Portugal nas ultimas décadas e a desigualdade … aumentou !
    Ha certamente muita gente que esta perfeitamente convencida de que o estatismo é a via maestra para a igualdade. Apesar de a historia ter mostrado à saciedade que … nunca foi nem nunca é assim. Estão simplesmente errados !
    Mas este é também o discurso ideologico cinico e oportunista de muitos que defendem situações de privilégio que resultam unicamente do “encosto” ao Estado. Incluindo muitas empresas e muita gente “bem instalada na vida” !

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  55. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:23

    ò louca, conheces-me de algum lado para saberes o que é que eu conheço ou deixo de conhecer.
    .
    Esta idiota já parece o Jerónimo: só ela é que sabe o que é a vida.
    .
    “:O)))))
    Nem vale a pena perder tempo com a mongalhada.

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  56. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 17:24

    Claro fuja, como sempre que fica sem argumentos, é assim. Insulto e rabo entre as pernas.

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  57. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:25

    Uma oportunidade na vida devias ter tu para estares calada.
    .
    Essa do ensino igual para todos, resolvido com cheque e escolas dos bairros ricos para os alunos dos bairros marginais, só mesmo da tinamonga. É neotontice de tonel, nem é de tina.

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  58. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 17:25

    A OCDE anda há anos a fazer estudos. Sabe-se que, descontando a influência sócio-económico-cultural, a diferença de resultados entre a escola pública e a privada quase se anula. Em alguns casos, até é favoravel à pública. Está tudo no Education at a Glance.

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  59. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:26

    E conta lá como é que os ricos entravam na escola gratuita entregue aos marginais dos bairros marginais?

    eheheh
    .
    Era selecção à naifada.

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  60. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 17:28

    Olhe, v. é rico, mas vá para a bicha que eu vim de véspera para a bicha porque só gosto de escola pública em bairro de marca. É para condizer com a roupa.
    .
    E isto tudo em soviete Estatal. A monga diz-se liberal mas quer ensino totalitário à URSS.

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  61. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 17:30

    Fernando S
    Então, imagine a desigualdade que havia se o estado não fizesse essas transferências de rendimento!
    Quem é que decide que o executivo vale 30000 € por mês, mais as mordomias todas que sabemos que tem, mas que achamos que os políticos é que não podem ter, e o operário vale 485 €? É o CEO! Isto diz tudo.

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  62. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 17:34

    O estado tira-lhes riqueza de que se apropriaram e consegue pagar educação, saúde e pensões. Mas ainda lhes sobra tanto, que exibem moradias, automóveis, férias, aplicações financeiras, etc.

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  63. FP's avatar
    15 Outubro, 2011 17:36

    E quer apostar comigo, que se o governo não confiscasse às empresas, o acréscimo de rendimento que os executivos iam atribuir aos pobres trabalhadores era uma ninharia?

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  64. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 17:41

    “E conta lá como é que os ricos entravam na escola gratuita entregue aos marginais dos bairros marginais?”
    .
    Com cheques-ensino, não haverá escolas que faltem. Para além de deixar de não haver escolha, haverá mais escolas e com áreas mais diversificadas. Tudo ao contrário da sovietização que está para aí a falar. Já lhe disse para pensar antes de falar, sua burra.

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  65. Ricciardi's avatar
    Ricciardi permalink
    15 Outubro, 2011 17:52

    «Com cheques-ensino, não haverá escolas que faltem»
    .
    Mas o problema está na quantidade de escolas?
    Rb

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  66. Arlindo da Costa's avatar
    Arlindo da Costa permalink
    15 Outubro, 2011 18:03

    Caguem nessa merda da discussão.
    A Coreia do Sul e o Japão têm escolas públicas e os seus alunos são os melhores do Mundo!
    Aqui nem uma conta de sumir sabem fazer!

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  67. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 18:07

    A burra lá se foi embora. Um caso único, que consegue falar tanto sobre qualquer assunto, seja economia, aquecimento global, educação, etc e quando se vai a ver são só balelas, sem qualquer base de sustentação. Que desperdício de espaço e tempo, nunca se viu.

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  68. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 19:19

    A retardada mental tem a mesmíssima ideologia que leva a que se distribuam pobres e marginais pelos bairros ricos londrinos e que viva tudo a crédito e depois temos os maravilhosos efeitos da sovietização por dívida igualitária.
    .
    A monga nem consegue explicar onde está a lógica do Estado gastar dinheiro a financiar ricos numa coisa que a estúpida acha que deve ser usada pelos pobres, mascarando-se de ricos- por bairro.
    .
    É que está-se mesmo a ver que nem existe gregarismo e o ideal é ter bairros degradados onde se estuda por cheque nos bairros de ricos.
    .
    Fica a pergunta- e o ensino privado então é para quem? se os ricos têm à borla no mesmo lugar dos marginais e vice versa, o privado é para magnatas mais esquisitos?
    .
    Na volta é isso- porque o jacobinismo neotonto tem estas utopias igualitárias. O que importa é meter banco a ganhar com a hipoteca de tudo e mais alguma coisa. Porque todos nascemos iguais e o Estado cá está para nivelar e não deixar da formatura algum ousado.

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  69. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 19:20

    E olha, ó monga, a minha vida não é isto. Queria a retardada que eu nem largasse o computador para ler as imbecilidades dela.

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  70. Gasel's avatar
    Gasel permalink
    15 Outubro, 2011 19:45

    “Por exemplo, o perigo do cheque-ensino, quanto muito, seria a concentração de bons alunos e não o nivelamento”
    ~~
    O problema do cheque-ensino é esse mesmo. Só funciona num esquema tipo país nórdico onde as desiguldades entre a oferta escolar (em termos de programas, professores, meios, actividades extra curriculares) não são gritantes, e as desigualdades na procura (em termos económicos, culturais, etc) tb são mínimas. Aí há uma adequação entre a oferta e a procura, e o cheque-ensino proporciona uma verdadeira opção para uma melhore escolha.
    Agora cá??? acha q o Colégio St qqCoisa iria duplicar, triplicar a oferta para receber mais 500 alunos com o cheque ensino,???.. ou iria aumentar a sua propina, aumentar a sua qualidade, e seleccionar ainda mais, pq a sua clientela ja tinha um bónus para o suportar?

    Por cá o Diogo, filho do Sr Doutor do bairro chique, continuaria a ir para “melhor” escola (pública ou privada), agora ainda melhor, com os melhores professores e melhores alunos…. E o Zé, filho do pedreiro do bairro social, continuaria a ir para a pior escola da cidade, agora ainda bem pior do q dantes… só que com o cheque-ensino!

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  71. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 19:54

    “A monga nem consegue explicar onde está a lógica do Estado gastar dinheiro a financiar ricos numa coisa que a estúpida acha que deve ser usada pelos pobres, mascarando-se de ricos- por bairro.”
    .
    mesmo burra, nem sequer percebe o funcionamento básico do cheque-ensino. É incrível como já escreveu tanto sem saber minimamente sobre o assunto.

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  72. Fernando S's avatar
    Fernando S permalink
    15 Outubro, 2011 19:56

    Caro Ricciardi,

    Limitação minha, mas não sei se percebi bem onde quer chegar.

    Também acho que “existir um serviço publico, é o melhor que se pode fazer aos mais ricos.” Ou pode ser visto como tal por muitos deles. E até por muitos que não são ricos mas que têm certos valores e certas estratégias.
    Por um lado, até teem a possibilidade de poder optar por uma escola pública que tenha alguma qualidade, porque as há, sobretudo em zonas com uma população sociológicamente mais favorecida, e ainda por cima gratuita (o que não é desprezível, mesmo para quem não precisa). Acresce que o “rico” até pode desejar que o seu filho tenha uma experiência de vida mais do género das que enfrentam os filhos das pessoas mais “normais” e menos “ricas”.
    Por outro lado, até podem existir ricos que ficam satisfeitos com o facto de as escolas públicas albergarem todas as más companhias e frequentações que eles não querem vêr por perto dos filhos que teem nas escolas privadas.
    Haverá provávelmente ainda outras vantagens.

    Mas eu não me coloco na perspectiva dos “ricos”. Mas antes na do desenvolvimento de uma sociedade globalmente mais próspera e mais livre.
    E deste ponto de vista acredito que há funções para um Estado mas que estas devem ser limitadas a certas funções básicas do Direito (polícia, justiça) e da Previdência (protecção civil, assistência aos mais desfavorecidos, etc) e que todas as outras actividade, em particular as da produção de bens e serviços, devem ser deixadas para os privados, ou seja, os cidadãos. Isto porque estes o fazem melhor, com menos custos, e porque é um modo para aumentar o grau de responsabilidade e de liberdade dos cidadãos na condução das suas vidas.
    A educação é uma destas actividades. Como já referi noutras alturas, não há nada que nos nossos tempos justifique que o ensino seja público e não privado. Cada vez menos. Está provado que os privados fazem melhor e mais barato do que o Estado.
    Acontece que a situação actual nas nossas sociedades é a de um sistema de educação estatal que representa mais de 2/3 da oferta total. As escolas privadas são minoritárias. Esta situação é uma das explicações para uma das maiores desigualdades nas nossas sociedades, precisamente na educação : os mais pobres teem os filhos nas escolas piores ; os mais ricos nas escolas melhores. O que é apresentado como a justificação principal da escola pública, o igualitarismo,cai assim por terra. Além de que o sistema público custa muito caro aos contribuintes e ao país (e a situação actual de endividamento do nosso pais tem muito a ver com isto) e os resultados em termos de sucesso escolar e de melhoria do nivel de formação da população ficam muito aquém do que seria de esperar (tendo nomeadamente em conta o que se gastou até agora). Neste aspecto não partilho naturalmente a sua opinião de que o nível de sucesso escolar desceria se a escola fosse toda privada. Provavelmente desceria no imediato a média relativamente à da situação actual da escola privada (precisamente pela razão que refere quanto à selacção prévia). Mas a média nacional tenderia a aumentar tendo em conta a maior eficiencia do privado relativamente ao publico. Mesmo com alunos não seleccionados.

    Noutro plano concordo com sigo que a diferença entre as escolas publicas e privadas não tem apenas a ver com questões de dinheiro e eficiência mas também com questões de valores, de discipliana, de civismo, etc. Mas, no fim de contas, este aspecto também tem a ver com a natureza pública ou privada das escolas. Ao contrário das publicas, as escolas privadas não teem uma clientela garantida e teem de oferecer aos pais uma prestação que valha o custo e o esforço feito pelas familias. Um ensino melhor. Acontece que a eficiencia do ensino não é apenas uma questão de métodos pedagógicos mas é em muito favorecida pela disciplina e pelo sentido ético dos alunos.

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  73. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 19:58

    “Agora cá??? acha q o Colégio St qqCoisa iria duplicar, triplicar a oferta para receber mais 500 alunos com o cheque ensino,???.. ou iria aumentar a sua propina, aumentar a sua qualidade, e seleccionar ainda mais, pq a sua clientela ja tinha um bónus para o suportar?”
    .
    Talvez não, mas surgiriam outras escolas privadas preparadas para aceitar quem quisesse lá estudar. E no final de tudo, os exames nacionais serviriam como controlo de qualidade.

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  74. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:21

    Conta lá.
    .
    Explica lá tu o que é isso de bairros de ricos e bairros degradados que ficam iguais quando os habitantes dos bairros degradados possam estudar na escola pública dos bairros dos ricos, pagando todos ao Estado com “cheque-ensino”.
    .
    É que foi esta anormalidade que escreveste. E justificaste que neste sistema público as pessoas não podem “escolher” as escolas pois elas dependem do local de habitação.
    .
    E ainda disseste mais- que o sistema de ensino apenas tem este problema- os de melhores condições monetárias têm escolas nos bairros ricos e os outros têm escolas nos bairros degradados. E é uma chatice haver escolas privadas que são livres de admitir quem bem entendem sem que isso seja “tabelado” por patrocínio bancário.

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  75. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:23

    E estou farta de ler esta mesmíssima anormalidade à HM que também tem a mania que as pessoas não têm gregarismo natural e que gostam de andar kms para estudarem fora do seu grupo e passarem pelo que não são.

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  76. Pedro Meneses's avatar
    15 Outubro, 2011 20:23

    Quem estuda, como eu, e observa minimamente o que está à sua volta, e mesmo quem tenha um mínimo saber empírico, sabe que os filhos das elites apenas por raras vezes são os melhores. Em geral, são boçais, desleixados, lentos e terrivelmente irresponsáveis, estejam eles no público ou no privado. Por uma questão de sobrevivência e por incapacidade de contornar a inércia e o convite ao hedonismo feito pelo meio de onde provêm. E é interessante assistir a uma defesa de um financiamento do Estado às escolas privadas. Gostava de saber por onde andam os princípios liberais.

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  77. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:24

    E isto numa sociedade onde as escolas estão a fechar porque o problema é o inverso- cada vez nasce menos gente.
    .
    Portanto, explica lá como é que os cheques provocam a multiplicação das escolas e quem é que ainda vai aumentar o parque escolar estatal para dar mais chouriços aos mesmos.

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  78. zazie's avatar
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    15 Outubro, 2011 20:28

    Eu sei lá o que são filhos de elites. Posso é saber o que são marginais e mongos e aí, sim, a natureza tende para o equilíbrio como se nota neste “debate”.
    .
    A paranóia do Estado poder financiar privado tendo como resultado poupar e melhores resultados é uma paranóia de jacobinos.
    .
    E eu sei qual é o v. problema. È o problema de não ser tudo filho do Estado, com a garantia da chancela laica e da doutrinação politicamente correcta.
    .
    A puta da luta de classes. Sempre. Só não se lembram dela quando o financiamento é para os boys pobrezinhos e de esquerda. Os que vivem à conta da mantra igualitária.

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  79. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 20:29

    Já percebi. A Zarilú está aí a escrever de um quarto no Júlio de Matos . Olhe, acho que está na altura da sua medicação, é melhor tocar a campainha para chamar a enfermeira.

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  80. zazie's avatar
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    15 Outubro, 2011 20:29

    Quer-se dizer, esta mongalhada defende todo o tipo de PPP e saques de encosto. Só a doutrina às criancinhas é que tem de ter chancela republicana, socialista e laica.

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  81. zazie's avatar
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    15 Outubro, 2011 20:30

    Pois, portanto a monga nem sabe explicar o que escreve. Resta-lhe insultar, como sempre a ver se assim passa por esperta.

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  82. zazie's avatar
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    15 Outubro, 2011 20:33

    Ah, afinal a maluca quer cheque de ensino em bairros de ricos em escolas privadas que passavam a ser para pobres por escolha de bairro.
    .
    ahahahaha
    .
    A retardada mental deve julgar que vive na América. É que isto por cá são bairros e mais bairros de ricos e pobres cheios de escolas privadas.
    .
    E então retardada mental, porque é que o Estado não pode financiar as escolas privadas mas se for o banco a lucrar com a hipoteca já está tudo ok?

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  83. tina's avatar
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    15 Outubro, 2011 20:37

    A grande conclusão da Zarilú é que o cheque-ensino é a sovietização do ensino porque liberaliza o ensino ao ponto de permitir que os pobres estudem em boas escolas. Que horro, os pobres misturados com os ricos, que vêem só degradar as escolas, que horror!….

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  84. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:37

    Esta gente vive com a k7 da luta de classes e até se confundem os neotontos com os comunas.
    .
    Uns fazem demagogia em nome dos pobrezinhos e diabolizam tudo o que não tenha a mesma k7 chamando coisa de “ricos”. Os neotontos diabolizam os “pobrezinhos” e acham que os pintarem de “ricos” vão a ricos como o outro lado da moeda. A mesma luta de classes e a mesma mania de fazerem demagogia com a pobreza alheia.

    Mais valia verem-se ao espelho que em matéria de pobreza de espírito empatam.

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  85. LA-C's avatar
    15 Outubro, 2011 20:38

    ” A esquerda continua a argumentar que as escolas públicas só não aparecem melhor classificadas porque não conseguem atrair os filhos das elites.”

    E todos os anos temos este debate no Blasfémias… olha que o argumento é mais subtil. O argumento não é tanto o de a Escola Pública não atrair as elites, basta ir ao Dona Maria de Coimbra para ver que elas estão lá todas. Mas, além das elites, estão também outros alunos menos elite. E esses puxam a média um para baixo. Se o Dona Maria fizesse como faz a maioria dos privados, e corresse com os piores 50% para outras escolas, em vez de aparecer como a melhor pública aparecia como a melhor de todas, sem mais.

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  86. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:38

    ò retardada mental- os pobres de espírito como tu nem com estudo lá vão. Isso é genético, não melhora com nada. Só piora. Um mongo com estudos ainda fica mais estúpido.

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  87. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:41

    Se o Estado não asfixiasse o ensino privado não se tratava desse mantra de “bairros de ricos” contra bairros de pobres porque o leque é mil vezes maior.
    .
    E é uma gigantesca cretinice achar-se que as pessoas escolhem escolas fora do espaço onde vivem para parecerem o que não são.

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  88. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 20:42

    E, a brilhante Zarilú conclui, a sovietização do cheque-ensino é porque se os bons estudantes pobres vão ocupar o lugar dos ricos, então estes têm de ir para as escolas dos pobres!…ahahahahaha

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  89. Pedro Meneses's avatar
    15 Outubro, 2011 20:43

    É uma autêntica barbaridade abandonar crianças à sua sorte. Esquecem-se que a escola pública muitas vezes conseguiu resgatá-las de um futuro sem saída. Fala-se de crianças como de lixo a abandonar. Bem se vê que se o discurso tecnocrata/empresarial tudo subsume. Outra vez: uma barbaridade.

    Outra questão importante: avaliar as escolas ao quilo. Os resultados pouco dizem do que é a educação. São um indicador, sim, mas não um juízo definitivo. Enfim, avalia-se a quantidade.

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  90. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:43

    Não escolhem. Como é óbvio qualquer família evita mais deslocações que as que já tem por causa do trabalho.
    .
    E qualquer jovem tende ao gregarismo com aqueles com quem se dá dentro e fora da escola. E isso não se mede por bairros de ricos contra bairros de pobres porque essa dicotomia é falsa.
    .
    Há é bairros marginais. E isso sim, é um problema cada vez maior com a política de porta aberta da imigração que serve ao internacionalismo do carcanhol com “carne no porão”.

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  91. tina's avatar
    tina permalink
    15 Outubro, 2011 20:46

    Portanto. foi tudo o que se aprendeu esta noite com a Zarilú, o efeito sovietização do cheque-ensino. Acho que realmente a sua especialidade é filmes pornos, e devia abster-se de discutir outras coisas. E agora que serviu de idiota útil e não tenho mais nada a acrescentar sobre o cheque-ensino, bye.

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  92. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:47

    ò mongolóide: eu sou contra o totalitarismo da puta do Ministério da Educação e, por mim, aquilo era para deitar tudo a baixo, fechando Escolas de Educação, mandando os pedagogos para casa e criando autonomias que tinham de passar por alternativas curriculares.
    .
    Nunca numa merda de fábrica de chouriços obrigatórios para todos- incluindo os privados, pode haver escolha.
    .
    Topas, monga?
    .
    Não topas, tu nem percebes onde está o mal dos programas. São bué de fixes; gostavas muito do Sócrates por causa do inglês técnico obrigatório.

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  93. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:48

    Agora quer filmes da abelha maia. A gaja é louca, quem quiser que a ature.

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  94. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:50

    Uma retardada mental que tinha o Sócrates por herói por causa da nivelação do inglês, e que sempre defendeu a puta da escola pública porque é laica, quer agora armar-se em quê?
    .
    ´É uma jacobina e basta. Uma neotonta jacobina com a pancada da luta de classes e de julgar que os “pobrezinhos” lhe delegaram representação.

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  95. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 20:56

    E, para começar e acabar, 9 anos de ensino obrigtório é uma imbecilidade. Imbecilidade global e altamente unionista que até já está na calha passar para 12.

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  96. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    15 Outubro, 2011 22:45

    Esta engraçada esta. Nove anos de ensino obrigatório já são demais. Então os catraios acabam ou deviam acabar o 9º Ano com 15 anos e ficam a fazer o que?
    Um ano de treino a porta do centro de emprego a espera do que não há?
    Ou será que devem ser empreendedores e montar empresas de berlindes?

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  97. Eleutério Viegas's avatar
    Eleutério Viegas permalink
    15 Outubro, 2011 23:25

    Enquanto não deixarem de pagar aos FPs, os tipos não arredam da gamela. sequem a torneira e vamos vê-los a fazer pela vida, como os outros. E sem “aposentações” (termo mais horroroso)!

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  98. MayBeNot's avatar
    MayBeNot permalink
    15 Outubro, 2011 23:52

    É curioso que nas universidades é exactamente ao contrário. Os papás querem todos por os meninos nas públicas, que além de mais baratas, até são melhores. Menino que não tem “cabeça” acaba na privada. Até professor, que não tenha pinta, acaba na privada, sei lá na Lusófona por ex., e deixa a pública. Ai que saudades da pública, não é Miranda?

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  99. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 23:57

    Ó Zebedeu- há “catraios” com mais de 20 anos que andam a “tentar completar a escolaridade obrigatória”.
    .
    E, com isso o que sucede é que não aprendem a tempo qualquer ofício mas habituam-se a ser “catraios” toda a vida.

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  100. zazie's avatar
    zazie permalink
    15 Outubro, 2011 23:59

    Mas, se souberes explicar no que resulta a insistência, conta.
    .
    Resulta em adiarem a vida. Claro que com a utopia de 12º ano de escolaridade mínima obrigatória vai haver ainda mais empreendimento por parte de quem pura e simplesmente não quer nem consegue, nem está interessado em estudar.

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  101. zazie's avatar
    zazie permalink
    16 Outubro, 2011 00:01

    E o talvez não também precisava de explicar como é que uma família tem “atestado de pobreza” até ao secundário e passa a rica, em entrando para faculdade privada com propinas de luxo.

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  102. Ricardo Lopes's avatar
    Ricardo Lopes permalink
    16 Outubro, 2011 01:47

    “É curioso que nas universidades é exactamente ao contrário. Os papás querem todos por os meninos nas públicas, que além de mais baratas, até são melhores. Menino que não tem “cabeça” acaba na privada.”
    Exceptuando a Catolica em todos os cursos.

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  103. tina's avatar
    tina permalink
    16 Outubro, 2011 08:51

    “Não escolhem. Como é óbvio qualquer família evita mais deslocações que as que já tem por causa do trabalho.”

    “E qualquer jovem tende ao gregarismo com aqueles com quem se dá dentro e fora da escola. E isso não se mede por bairros de ricos contra bairros de pobres porque essa dicotomia é falsa.”
    .
    A Zarilú é ignorante e estúpida que nem uma porta. Mas torna-se útil para esclarecer a realidade para outros que não estão tão a par do assunto.

    Só o meu filho tem pelo menos 5 amigos que não moram na zona abrangida pela escola, porque esta é uma das melhores escolas públicas do país. Senão fosse pela possibilidade das moradas falsas, já há muito teria havido uma revolução na educação porque os pais mais ambiciosos simplesmente não tolerariam pôr os filhos na 45ª escola pública quando não muito longe está a 10ª melhor escola pública do país.

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  104. SM's avatar
    16 Outubro, 2011 11:19

    derrotado é o argumento do joão miranda porque poderiam acabar amanhã as escolas públicas e serem subsituidas por escolas privadas que os rankings não iam mudar da noite para o dia, nem as escolas passariam todas a notas positivas do dia para a noite. o pensamente de joão miranda é neste caso uma completa falácia.

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  105. certo's avatar
    certo permalink
    16 Outubro, 2011 12:05

    os filhos das elites preferem as privadas para mais tardeserem eleitos como os melhores pela plebe pública e nessa condição fazerem o que bem lhes der na gana, desprezarem a pública a que não pertencem, por natureza, como os banqueiros, embora dela mamem, quais eunucos, quanto querem

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  106. Jose's avatar
    Jose permalink
    16 Outubro, 2011 12:57

    Luis Aguiar Conraria explicou, há uns anos que os bons resultados da Escola Secundária de Dona Maria, (Coimbra), se deviam principalmente ao facto de os alunos habitarem um bairro de gente rica.
    Esta correlação existe, mas não é a “Causa”.
    O facto de os pais dos alunos da Escola Dona Maria serem ricos, é importante no sucesso escolar dos filhos, principalmente porque serem pessoas bem sucedidas, deriva (em amostras significativas), de serem mais inteligentes e academicamente motivados.
    A escola é “boa” por muitas razões, das quais a mais importante é ser frequentada por alunos em média mais inteligentes.
    A herança do meio e da atitude paterna é importante, mas o mais importante vem de um truca truca feito 9 meses antes do nascimento dos alunos.
    Os genes, portanto.
    Como é óbvio, estou a falar em termos estatísticos, já que, individualmente, cada caso é um caso.

    Quanto ao “cheque-ensino” não é panaceia para bons resultados. A sua virtude é outra: torna as escolas dependentes do “cliente”, estimulando melhor gestão e melhor serviço. Algumas falharão, como na vida real, mas o conjunto tenderá a melhorar. Obviamente, que a avaliação dos resultados terá de ser exclusivamente feita com exames nacionais, para evitar a competição desleal.

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