Os guardas estavam a tomar chá?
15 Outubro, 2011
«As duas estátuas de leões que ladeiam a escadaria da Assembleia da República vandalizadas hoje de madrugada estão já a ser limpas, disse à Agência Lusa fonte do serviço de segurança da Assembleia da República. O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa foi informado hoje, às 03:05, de que as duas estátuas tinham sido vandalizadas com tinta de óleo vermelha, por dois indivíduos que não foi possível identificar.» Há aqui qualquer coisa que não bate certo: a AR tem policiamento de dia e de noite logo não percebo como se vandalizam as astátuas e a PSP não dá por nada.
12 comentários
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Deviam estar . Há ali (ou havia…) uma esquadra da PSP uns metros abaixo, já habitei por essas bandas. E com um orçamento gigantesco os «deputedos» não têm maneira de instalar ali 2-3-4 câmaras de CCTV ? Não é assim tão caro… 😦
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Embora, deva dizer-se, essas estátuas são um neo-clássico horrendo… 😉
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Não; os guardas não estavam a tomar chá. Estavam, isso sim, a aguardar ordens superiores para evacuarem -para posterior limpeza – o lixo, e a “Pulex irritans” que se acumulou, durante umas parcas horas (é inacreditável o preço da água-em breve privatizada!! – e de um sabonete, líquido ou não!).
Horas essas, que ouvimos todos(?), as vulgaridades do costume – e não. Não estavam a falar em nome de Todos. Eu, não peço a ninguém que fale por mim!! – com, as pessoas (profissionais!! – onde está o desemprego??) do costume, defendendo há anos as “causas” do costume.
Eles/Elas são hippies ou elementos de um circo degradado, são beneméritos dos ilga(s) e sos racismo, advogados(!?) que não desejam nada mais que uma eleição. Seja ela qual e para o que for. Jovens(!?), que a Ps3 não comunica e não ouve os seus gritos e desejos de trabalho (numa lavandaria ou numa casa de chá!), só problemas.
Anseiam todos por eleições (quais? contra quem?) e “mais” Liberdade – palavra que deveria de pagar imposto, tantas vezes gritada em vão -.
Caso estejamos, ainda, em 2011, relembro-me de ter havido umas eleições!?..E do País, ter ido votar. E de ter havido um (partido) vencedor, “com maioria” (aspas para os esquecidos!!) eleito pelos eleitores.
Portanto, povinho das marchas, subsidios e aversão ao banho:
Vão trabalhar, pá!!
Jean
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Este é para o posto do João Miranda….
Estará a falar de que se os macacos fossem ensinados por Einstein seriam bons alunos? è que se só nos separam 2 por cento de parte genética dos mesmos quem sabe…
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os policias viram mas têm ordens para não actuar……tal como em Inglaterra. Vá lá, que por cá os indignados são uma espécie de mariquinhas aos pulos, e aos gritos mas sem arte ou engenho para partir o que quer que seja…..tirando o Arlindo Segurem-me senão começo já aqui uma guerra da Costa.
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Pode ser outra a razão.
Numa situação em que o descontentamento pode traduzir-se em violência e esta pode descontrolar-se, não é nada boa ideia baixar os salários às forças de segurança.
Dir-se-á que por uma questão de justiça, e patati patatá, conversa bonita e moralista mas que não resolve nada. Há muitos polícias que partilham o descontentamento. E confiar apenas no “profissionalismo”, quando e se se chegar a um caso extremo, é asneira.
O poder tem de olhar para as situações com racionalidade. Alienar o músculo do poder democrático é um erro crasso que podemos todos pagar muito caro.
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É pá, que excelente opinião, José.
Coitadinhos dos polícias que são “malpagos” e compreendem a revolta dos “indignados”.
Indignado, fiquei eu, ontem, depois de passar a Vasco da Gama (para lá é a borla, não percebo porque não têm as pontes portagens nos dois sentidos) e apanhar a nacional 118 a caminho da minha terra.
A ideia era poupar a portagem da A1 e habituar-me para quando a A23 (ex IP6) for portajada, mas bolas, acho que apanhei com todos os tractores do Ribatejo mais os seus reboques Galucho.
Pergunto-me (pergunto-vos):
– Por que diabo, estaria aquela gente toda num sábado, de manhã, na estrada, a caminho do trabalho… da lavoura?
Não podiam fazer como os indignados que só se indignam da parte da tarde depois dum almoço bem comido e bem regado?
Deixo aqui um apelo aos trabalhadores do Ribatejo, vão tractorar só da parte da tarde, à hora das manifestações, para eu poder utilizar a 118, sossegado, obrigado.
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“Jose Posted 16 Outubro, 2011 at 12:43 | ”
.
Por alma de quem? Os polícias não devem ter os salários reduzidos? Por acaso eles não são portugueses como todos aqueles a quem se lhe tirou dinheiro ano final do mês?
Veja lá se se enxerga ou está com cagufa de poder levar na “corneta”?
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Ainda vamos ver os polícias a algemar muita malta que está dentro de S.Bento….
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Caros Pedro Oliveira e jofer.
Não se trata aqui de “justiça” e “igualdade”. Trata-se de racionalidade.
Se a situação descambar, e há condições para que isso aconteça, só as forças de segurança se podem interpor entre a selva e a ordem, entre o poder da multidão e o poder legítimo, entre as pessoas normais e os fanáticos em fúria.
Provavelmente vocês não temem isso, porque pensam que irão estar do lado de cima. Desenganem-se. No dia em que se sentirem à mercê de uma multidão enfurecida, ou de gangues que têm armas, perceberão porque razão a segurança é um bem inestimável. Talvez não para vocês próprios, mas e os vossos filhos? E os vossos pais?
Ah, não pensaram nisso…nem precisam…basta lerem umas coisas da história das revoluções. Robespierre tb pensava estar do lado dos vencedores. Acabou na guilhotina…
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Caro José, antes de ter ido cumprir serviço militar para Angola ( sou um sessentão) era só cagufa. Quando comecei a ouvir tiros era atirar ou morrer. Agora nada me mete medo. Apesar das forças já não serem de um jovem, ainda sou capaz de dar uns sopapos a alguns menimos cpos de leite.
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“Agora nada me mete medo”
Tá bem abelha.
O que você sabe, já eu me esqueci. Sobre tiros, só para relativizar e lhe tirar a cagança, dei tantos que tenho uma perda auditiva de mais de 50%, nos agudos.
Não queira ensinar a missa a um padre que ainda sabe desmontar e montar uma Browning 12.7 e que partiu um dedo a disparar um morteirete de 60 mm.
Nada lhe mete medo?
Venha-me dizer isso no dia em que atravessar uma rua sem olhar para ver os carros que chegam.
Ronco, é na Guiné e creia que sei muito bem que certos roncos escondem a mais deslavada cobardia.
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