Repartir os sacrifícios é adiar o problema
20 Outubro, 2011
O objectivo das medidas de austeridade é corrigir os erros e desequilibrios que a economia portuguesa acumulou. Esse objectivo não pode ser atingido se os sacrifícios forem distribuidos equitativamente. Se o peso do sector público é demasiado elevado quando comparado com o sector privado, não é possível resolver esse problema cortando proporcionalmente no sector público e no sector privado. No fim o peso relativo dos 2 sectores continuaria igual.
14 comentários
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A solução é, no mínimo, pedir contas a todos quantos contribuiram para o desastre.
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A solução é CONFISCAR, por DECRETO PRESIDENCIAL , ouvidos o Parlamento e o Conselho de Estado, os bens de todos os políticos, governantes, autarcas, gestores públicos, banqueiros e detentores das corporações, que levaram o país à FALÊNCIA!
DESDE HÁ DUAS DÉCADAS A ESTA PARTE.
TALVEZ SE ENCONTRE METADE DO PIB ANUAL!
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Deviam aproveitar era as poupanças com os cortes para começar a despedir mais rapidamente todos os menos úteis na função pública ou promover a sua transição para o privado. Podia-se ficar com um défice maior este ano, mas é a única maneira de realmente re-estruturar a função pública a longo prazo.
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Mas, caro JM, o problema do país, não está na função pública; está sim em dois sectores especificos da sociedade:
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1º Dinamica do sector privado
2º Excessos da Disfunção Pública (como diz o dragão)
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Para resolver o problema do sector publico, apenas tem que eliminar o ponto 2º – a Disfunção Publica. Chame-lhe excessos, gorduras, desperdicios, ppp’s, tgv’s, institutos etc, não interessa o nome, corte naquilo que deve cortar e que não promove qualquer recessão.
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Cortando, pois, na Disfunção Publica, resolve os desiqulibrios de que falou do sector publico.
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Assim, depois de eliminar as Disfunções, a aplicação de medidas fiscais para obter receitas TEM de ser equitativamente distribuidas pelo Sector Privado e pela Função Publica.
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Rb
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Caro Rb,
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O sector privado que temos é o sector privado que temos. E nunca é nem bom nem mau, é o que temos, é o que emerge da realidade que temos.
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Já o peso do Estado é uma criação da classe política que temos.
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Se concluímos que o Estado que temos é demasiado grande para ser sustentado pelo sector privado que temos qual é a solução?
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Diminuir o peso do Estado ou sufocar ainda mais o sector privado?
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Mais de 51% do PIB engolido pelo Estado ainda não chega?
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Caro CCZ,
A solução, creio, é acabar de vez com a Disfunção Pública. É essa área do sector público que está errada. Não são os profs que ganham demais, nem os enfermeiros, nem o ministerio publico. Acabem com o desperdicio e os direitos mesquinhos. Acabem com o subsidio da pilula contraceptiva, acabem com a corja que imunda o minsiterio da educação que não são professores, acabem com as hierarquias do gado que se apascenta no minsiterio da justiça… enfim, acabem com os institutos da despesa. Por decreto. Acabem já hoje. O povo conferiu o poder legislativo a este governo. Então?Acabem com a Disfunção Pública.
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Agora o pessoal útil, a Função realmente Publica não ganga demais. Acha mesmo? Acha que uma Prof licenciada em fisica com 20 anos de carreira e que ganha 1300 euros por mês é muito? Não é.
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O que é muito é que cada Portugues, como bem diz o RICARDO ARROJA, paga 1700 euros para a Disfunção Publica, num total de 5000.
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E depois, quando se cortar nas disfuncionalidades, e verificarmos que, mesmo assim, o sector privado não produz o suficiente para sustentar o que resta, então sim, reduz-se na medida exacta das necessidades.
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A lógica anda de patas para o ar. Estão a cortar primeiro na comida, para depois cortar nos perfumes. Ora eu proponho o contrario.
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Ninguem estará contra medidas justas e necessárias. Acredite. Se as pessoas virem que o estado cortou na Disfunção, ninguem reclamará se mais tarde for, mesmo assim, necessário cortar na comida.
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RB
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Olhe, caro Ccz, Eu vou mais longe. Gostava mesmo de ver PPC a ter a mesma determinação que teve em reduzir salarios, desta vez aplicado às PPP’s. Tomates para ser tão duro a renegociar as PPP’s como o foi com as pessoas. E não me venham com a estória de contratos blindados. Isso não existe para um governo. O governo se tiver vontade renegocia aqueles contratos aonde temos a certeza que há excessos (de compadrios e inutilidades). O governo tem o poder de criar leis. Ninguem afronta um governo determinado. Já chega dos mesmos do costume mamarem a custa do povo através, agora, das PPP’s.
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Rb
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Pois, João Miranda. Mas como o objectivo é um ajustamento, ainda por cima cego, o mais natural é que os funcionários públicos usem todos os meios ao seu dispor para resistir. Se entretanto o país se for afundando, espera que quem já está a ser atacado por esta via se motive para ajudar? Se os privados não precisam de ser ajustados, que se sacrifiquem eles. E ainda estou para ver como é que um governo que governa só para os privados consegue mover a máquina do estado.
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Já agora, não era suposto o estado honrar os seus contratos? Ou só honra os contratos com empresas que garantam empregos e benesses aos governantes depois de saírem do governo?
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O post assenta no pressuposto que os cortes têm um carácter permanente e não temporário como afirmou o 1º ministro. Se no final de 2 ou 3 anos forem repostos os subsidios agora cortados, o peso relativo dos dois sectores voltaria à situação inicial. Se o autor do post acha que, por isso mesmo, o estado deve manter o corte após aquele período então está a defender a mentira como forma de governo.
Para haver o equilibrio dos dois sectores tem de haver a identificação da tal “disfunção pública” de que fala o Ricciardi e ainda a redefinição do papel do estado, favorecendo um estado mais pequeno e sem empresas públicas.
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Quando JM engrena é sempre…a descer!
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O problema do País está na ignorância generalisada cuja maioria está instalada da função pública – e no próprio governo – e na consequente inércia de gente qualificada que as maiorias impedem de actuar e desenvolver uma acção de limpeza.
Portugal é um exemplo notável do pricípio de Peter.
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O seu raciocínio João Miranda… Seria justo se o aplicasse dentro da própria FP e do sector privado.
Como muito bem disse Ricciardi citando o Dragao, a prioridade deveria ser combater as disfunções onde quer que elas existam… Ou julga que o todo o sector privado é um poço de virtudes e toda a FP é um poço de defeitos?
O João Miranda trabalha além de postar aqui no Blasfémias ou ganhou o Euromilhões e vai perdendo aqui o seu tempo a discorrer sobre teorias éticas perfeitas e universais?
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Nunca tive muita paciência para aturar emocionalismos nem estes adolescentes ‘duros’ de aviario (aqui foi a catarse da guerra que me ensinou ‘a parede a cair mas antes de fugir é preciso ver para que lado vai cair e depois decidir a frio se o racional é ficar tranquilamente no mesmo sitio … eu sei que é dificl, mas é assim)
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Portanto daqui não se sai, medidas neo-pombalinas:
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Com 3 anos de atraso estas medidas fundamentais começam agora a ser reconhecidas e aplicadas até internacionalmente.
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Mantém-se que não há outra alternativa séria que reacenda rapidamente o DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO e a criação de Riqueza e Emprego. Em vez de provocar a RECESSÃO SUSTENTADA e criação de Pobreza e Desemprego.
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As 9 REFORMAS pacificamente revolucionárias’ MAIS 3 ADICIONAIS para instaurar o LIBERALISMO AVANÇADO com sustentação dos DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSÍVEIS DOS PORTUGUESES (universalidade da Educação, Saúde, Pensões, Idade de Reforma razoável e Solidariedade com os Desempregados) e RESOLVER PORTUGAL:
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Isto é um Programa do CAPITALISMO, embora pareça Marxista na acanhada Democracia Portuguesa confusa e desorientada.
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-APROVAÇÃO PELA AR e EVENTUAL INCLUSÃO POSTERIOR NA CONSTITUIÇÃO (embora não necessária):
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1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
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2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
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(*) Provocadora da Reforma séria da estrutura de Governança, da Burocracia Publica e do Orçamento Geral do Estado. A ultrapassagem destes racios só viabilizada por 2/3 ou 3/ 4 de votos da AR.
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-BANCA EM PORTUGAL e GARANTIA DOS DINHEIRO DOS DEPOSITANTES:
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3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas nomeadamente Sociedades de Investimentos Financeiros ou Hedge Funds, para protecção absoluta das Poupanças e Dinheiro dos Depositantes para regresso da confiança nos Bancos.
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4) TAXA PARA GARANTIAS BANCÁRIAS calculada sobre todos os negócios e receitas da Banca robustecendo financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias para devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que ficou inviabilizado, faliu ou fechou.
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-IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os por um único: INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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(**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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-SEGURANÇA SOCIAL:
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7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
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8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
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-MEDIDAS ADICIONAIS PARA REFORÇO DA SUSTENTAÇÂO DOS DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSIVEIS DOS PORTUGUESES na Civilização Europeia avançada no Mundo:
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a) Idade de reforma cerca dos 55 anos para desempastelar POSTOS DE TRABALHO PARA OS JOVENS, NOVOS LICENCEADOSe DESEMPREGADOS: admissão obrigatória de jovens ou desempregados até ao limite do ordenado que o reformado auferia.
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b) Libertar os Encarregados de EDUCAÇÃO -cheque-educação: cada um endossa o Cheque-Educação à Escola que LIVREMENTE escolhe para os filhos seja publica ou privada ou cooperativa.
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c) SAÚDE, reactivação de todos os Postos de Saúde e Equipamentos abandonados, recrutamento médicos estrangeiros com novo contrato de trabalho diferente dos actuais, receituário obrigatório por principio activo, e se necessário eventual reactivação dos Laboratórios Farmacêuticos do Estado (exº antigos Laboratorios Militares), acabar com modelos de ‘capitalismo selvagem’ que ocasionalmente existam na carreira profissional publica da saúde ou compras hospitalares.
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E aposto aqui: o eixo franco-alemão na União Europeia não resolve nada. Tão só porque está teso. O resto é musica e umas chachadas de austeridades e umas fantasias académicas de grandes jogadas na manga.
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Restam alguns ‘minutos’ para ainda ser possivel reacender a União Europeia e o Euro. Não há é gajos com unhas, ou melhor são táo ‘kadafis’ que cegamente nem aproveitam os que têm unhas. Depois é o que se viu INFELIZMENTE hoje na TV lá pelas libias.
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Sei que estou a assumir uma posição muito reta, direta e sem rodeios. Nem um tostão quero dela. Sou livre de mais para isso.
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