O roubado deve ainda agradecer
Face a novas exigências para sustentação do sistema bancário, os bancos vão ser obrigados a recapitalizarem-se. Isto é, a aumentar os seus capitais próprios. Manda a lógica e o bom senso que o façam com o dinheiro dos seus sócios, com a venda de parte do seu património, e participações sociais, etc.
Uma coisa é certa: os contribuintes portugueses nada tem a ver com o assunto.
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No entanto os nossos governantes socialistas (os de há seis meses e os presentes), assim não entenderam, e pelo contrário, assumiram mesmo o compromisso de pedir em nome dos contribuintes 12 mil milhões de euros emprestados mais juros a 6% só para esse fim de o estado se substituir às obrigações das empresas privadas que são os bancos.
As formas socialistas de intervenção na economia custam sempre muito caro ao cidadão. Seja em termos de eficiência económica, seja sobretudo em termos de liberdade. Alguns bancos resistem à ideia pois bem sabem que assim que o estado meter o dedo no capital dos bancos logo alguns negócios para amigos sob a capa de «fomento da economia» surgirá. Sempre foi assim, sempre assim será. Muito raramente quem tem poder não o usa. Com tal atitude serão apoiados negócios e actividades ineficientes (que de outra forma sem apoio politico nunca teriam apoio financeiro por não serem rentáveis), decaindo a produtividade, a rendabilidade dos capitais e desbaratando-se o capital sacado forçadamente aos contribuintes. Que de qualquer forma o terão de o pagar.
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Esta deve ser das operações político/financeiras mais ridículas e sem vergonha da história. A justificação é esta, sem que os seus defensores corem de vergonha pela desfaçatez ou sejam atirados justamente de uma janela abaixo: os contribuintes portugueses vão ter de pagar um empréstimo de 12 mil milhões mais juros para entregar aos bancos para estes se recapitalizarem (poupando o esforço aos seus accionistas) e poderem teoricamente «injectar dinheiro na economia» apoiando a actividade das empresas que dessa forma hipoteticamente assegurarão emprego a alguns portugueses que deverão agradecer por terem mais impostos e maior dívida na próxima década. É de mestre. O roubo justificado pelo bem do roubado.

Ou seja, os accionistas dos bancos conseguem que o estado lhes arranje o dinheiro e em troca os governantes pedem alguns “pequenos favores”.
Alguns grande favores irão também para os interesses dos mesmos accionistas.
Não é difícil perceber ao serviço de quem estão efectivamente estes três partidos dos governos.
Aposto que os que ainda não estão ao serviço de empresas desses accionistas, terão nelas carreiras de grande futuro.
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E é a figora do accionista na economia que nos trouxe até aqui.
Acabem com o acionista, fechem as bolsas e as off-shores e a economia começa a funcionar por ela.
É simples, estes mamões se têm invistam nos sectores produtivos, como a agricultura e pescas e o emprego começa a funcionar.
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Quem lê a posta pode ficar com a ideia de que os bancos vão ser obrigados a aceitar empréstimos não solicitados ao governo. Mas sabemos que isso não é verdade.
Os bancos podem, se o quiserem e puderem, seguir o prestimoso conselho do autor : “Manda a lógica e o bom senso que o façam com o dinheiro dos seus sócios, com a venda de parte do seu património, e participações sociais, etc.” Veremos quantos o vão fazer e dizer não aos malandros dos “socialistas”.
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Eh, assumiram isso e mais, nacionalizaram o arrebentado BPN, dos juros altos, ofshors e traficância, para que na derrocada o pagássemos e, estupefato, eu, com milhões de portugueses, disseram-nos que era , como é que se diz, para evitar um alastramento, não é o termo, entretanto, jovem amigo explicou-me, eh, nacionalizaram-no porque lá tinham dinheiro, ladrões por igual, em roda de amigos que quis é salvá-lo, até aos cabelos brancos.
Os grandes tratantes !
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Tem toda a razão. Os bancos estão falidos. Então o Estado vai lá agora meter $$$ para depois levar com milhares de milhões de prejuízo quando vier o inevitável haircut à divida portuguesa?
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Andavam nas vacas gordas a ir buscar o $$ à borla ao BCE e a emprestar à parva a públicos e privados e agora o Zé Povinho é que paga. É deixar falir e a medida que forem caindo lá terá o Estado de nacionalizar o buraco mas quem andou anos seguidos a sacar bons dividendos e a pagar prémios de gestão para alimentar bolhas não pode ficar com mais que o dono do restaurante ou loja de materiais de construção que também vá ao charco.
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Este post é enganador:
1) O Estado vai retirar dividendos das suas participações nos bancos (via acções especiais ou acções preferenciais), que irão compensar a taxa de juro da Troika (que pelo sinal é inferior a 6%).
2) Os accionistas privados dos bancos simplesmente já não têm capacidade financeira para tapar mais buracos / imparidades provenientes da crise económica e da crise soberana (default da Grécia e possivelmente de Portugal). A única forma de evitar a falência dos bancos e devolver a confiança aos depositantes, evitando fuga de depósitos par o estrangeiro, é capitalizar os bancos! É de facto injusto, porque os bancos deviam tal como outra qualquer empresa falir, mas as consequências seriam brutais!
3) Apesar de considerar que a entrada do Estado no sector privado é quase sempre negativa, a capitalização dos bancos irá permitir que estes prossigam o processo de deleveraging de uma forma mais controlada, suavizando os seus efeitos na economia.
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Ponto prévio: sem bancos, tudo pára numa economia. Páram os pagamentos, as transferências, congelam-se depósitos, investimentos, créditos, débitos, tudo. Espero que isto seja pacífico.
Os nossos bancos estão em dificuldades, pouco seguros, se quisermos, bloqueados, como todos estão um pouco por toda a Europa, uns mais outros menos, e todos eles têm metas a cumprir de capitalização até Junho de 2012 (acho que são 9% de rácio de solvabilidade, grosso modo têm de ter 9% de “capital” face a todo o dinheiro que têm emprestado às empresas, governos,famílias, etc.).
Os que conseguirem angariar capital junto de actuais ou novos accionistas, tanto melhor. Os que não conseguirem correm o risco de fechar portas. É do interesse do Estado que existam bancos em condições de manterem a Economia a funcionar.
Então o governo aprovou uma lei que estabelece as regras segundo as quais os bancos podem recorrer à ajuda do Estado para se capitalizarem e cumprirem o objectivo de junho de 2012.
Nessa lei há várias modalidades de ajuda que o Estado pode escolher, e há regras que não são mais do que incentivos para os bancos devolverem o dinheiro aos contribuintes o mais rápido possível – 3 anos no máximo, salvo erro. Ou seja, cada um tem pelo menos 3 anos durante os quais pode tentar arranjar o dinheiro de outras formas, sem grande intervenção estatal.
Como o dinheiro é dos contribuintes, para os que não conseguirem devolver o dinheiro nesse prazo, o Estado reserva-se o direito de passar, a partir dessa altura, a intervir na gestão. Serve isto, por exemplo, para precaver a possibilidade dos bancos se sentirem confortáveis com o capital público (pressupondo que é minoritário) e pensem por acaso em não o tentar devolver tão rápido como poderiam.
Não me choca que o Estado enquanto accionista de um banco, tenha a sua “agenda”, ou seja, a dos contribuintes. Não me choca que tente impor rigor na gestão, evitar comportamentos ilegais, impedir que paguem dividendos a outros accionistas enquanto têm uma “conta” a pagar ao contribuinte, procurar garantir que o crédito não esteja só disponível paras as motas engils e as PTs mas também para empresas menores e sobretudo exportadoras – tudo isto é do interesse dos contribuintes e se uns créditos são mais arriscados que outros, essa análise continua a ser feita pelos bancos e reflectida no preço.
Por último gostaria só de lembrar que estados tão “socialistas” como a Suiça, os EUA e a Suécia intervieram já nos seus bancos. A Suiça saiu da UBS com 1.2 mil milhões de Francos de lucro, a Suécia saiu dos seus bancos com 560 milhões de euros de lucro e por exemplo o milionário Warren Buffet “ajudou” a Goldman Sachs com 10 mil milhões de dólares estabelecendo um dividendo obrigatório tão alto que menos de 2 anos depois já lhe estavam a dar o dinheiro de volta e com chorudos juros.
Há também países onde a intervenção do Estado se eterniza. Precisamente porque foi feita sem estes “incentivos” a que termine depressa. Olhando para a lei que está em cima da mesa, os contribuintes têm todas as defesas e mais algumas, caso quem execute o plano o faça como previsto, na defesa dos seus interesses.
Vamos ver como corre.
Cumps,
Buiça
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já não basta ficar o Estado com os activos toxicos da Banca ( fundos de pensões ) ! A Banca necessita urgentemente de ser salva…tal como maior parte das familias com os seus créditos à habitação…O Estado quando nasce é para todos…
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Olha,que engraçado. Descobriu agora. Eu escrevi isso a 7 de Maio e bastou-me ler o Memorando.
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Fartei-me de chagar meio mundo com essa história e ninguém me respondeu, à parte os insultos.
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Andavam todos excitados com o futuro governo mais liberal que Portugal alguma vez podia ter e nem viram o óbvio. Fiz as contas, escrevi no Cocanha- perguntei a todos os experts que até vão à tv. E nada.
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A única pessoa da blogo que me respondeu foi o Vilarigues.
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Uma vergonha para v.s
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Mas é incrível como funciona a propaganda. Basta um surdo repetir (e por metade) o que eu disse há 6 meses para virem os papagaios feitos indignados com uma treta que se sabia. Está lá escrito. Eu vi mal li o Memorando e escrevi aqui nas caixas de comentários.
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Foram centenas de comentários e insultos, incluindo os do anti-comuna. No Insurgente assobiaram para o ar. No Cachimbo de Magritte- o expert televisivo nem respondeu. Os Arrojas idem. E por aí fora.
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Os políticos não são – nem podem ser – ‘paizinhos’!!!
Há que exigir, isso sim, é UM MAIOR CONTROLO sobre a actividade política!
ANEXO:
Votar em políticos não é passar um ‘cheque em branco’!!!
O Presidente da República pode vetar uma lei… sem querer derrubar o governo!!!
Os contribuintes devem poder vetar uma despesa com a qual não concordam… sem querer derrubar o governo!!!
Democracia verdadeira, já!
Leia-se: DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte):
– blog fim-da-cidadania-infantil.
{um ex: a nacionalização do negócio ‘madoffiano’ BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}
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“É do interesse do Estado que existam bancos em condições de manterem a Economia a funcionar.”
manterem…actualmente a Banca a unica coisa que faz é obsorver todo o dinheiro em circulação e mantê-lo paradinho…
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“No entanto os nossos governantes socialistas (os de há seis meses e os presentes), assim não entenderam, e pelo contrário, assumiram mesmo o compromisso de pedir em nome dos contribuintes 12 mil milhões de euros emprestados mais juros a 6% só para esse fim de o estado se substituir às obrigações das empresas privadas que são os bancos.”
A Banca tambem deu o aval ao acordo da Troika !
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sem bancos, tudo pára numa economia. Páram os pagamentos, as transferências, congelam-se depósitos, investimentos, créditos, débitos, tudo.
Isso é uma falácia, infelizmente aceite por quase toda a gente hoje.
Não há muitos anos atrás, muitas unidades industriais e comerciais pagavam à semana aos seus empregados simplesmente com dinheiro proveniente de operações de tesouraria e guardado em cofre próprio.
A palavra chave aqui é: dinheiro. O dinheiro foi no século passado – tal como “o ar da cidade” o havia sido na Idade Média – um instrumento de liberdade da Economia.
Mas os bancos, a quem isto não interessa nada, conseguiram substituir o dinheiro vivo por dinheiro virtual, passando assim a controlar todas as transações económicas.
E, todos os parvos portadores de cartões de plástico, cuja utilização permite ao banco saber exactamente todos os seus hábitos de consumo, todas as suas deslocações, enfim, a maior parte das suas tristes vidinhas, ainda agradecem.
Um grande golpe, reconheço-o. Mas, muita gente já percebeu o esquema e recomeçou a usar o dinheiro, que assim não fica nas continhas, isto é, permanentemente à disposição do banco.
A actividade bancária é uma das muitas actividades parasitárias que se foram introduzindo na Economia sem criarem qualquer riqueza.
Há um excesso, insuportável, de intermediação na Economia. É esse, aliás, o grande problema das economias ocidentais e a sua grande fraqueza face às economias orientais.
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zedeportugal
Posted 11 Novembro, 2011 at 01:49 | Permalink.
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Na mouche meu Caro, na mouche.
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Os Bancos comem à mesa com a gente.
É ver o BCE emprestar à Banca a 1% e esta a emprestar-nos a juros fazem corar qualquer agiota.
Siga o circo… até ao abismo!!!
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Buiça isso é tudo verdade sem bancos não há economia logo não podemos ficar sem bancos.
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Agora se os banqueiros não conseguem angariar fundos para aumentar o capital social e isso levar a falência azar deles. Em tudo que o Estado entra como accionista por maior que seja o buraco e este continue a aumentar a solução é sempre a mesma. Atirar mais $$ para a fornalha. Agora a solução proposta é o Estado entra como sócio, dilui-se o prejuízo e ainda andam a espingardear que vão ficar accionistas minoritários e a mandar cartas para Bruxelas a insinuar com PRECs e golden-shares e sei lá mais o que.
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Quando falirem em vez de seguir o rumo normal de qualquer outra actividade económica o Estado obviamente vai ter de assumir os activos e passivos mas ai já fica com 100% do capital social. Se querem evitar a todo o custo a falência façam como alguns pequenos empresários que vendem e penhoram tudo que tem às vezes para tentar salvar as empresas construídas com sangue,suor e lágrimas!
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retirado do Expresso:
“Toni 2 (seguir utilizador), 3 pontos (Interessante), ontem às 20:09
Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira
Professor da Simon Fraser University, no Canadá. *
Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.
Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa – que parece ser mais sensato – os mesmos serem pura e simplesmente extintos.
Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.
Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:
ORGANISMOS
DESPESA (em milhões de €)
Cinemateca Portuguesa
3,9
Instituto Português de Acreditação
4,0
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
6,4
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo
7,2
Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias
7,4
Instituto Português de Qualidade
7,7
Administração da Região Hidrográfica do Norte
8,6
Administração da Região Hidrográfica do Centro
9,4
Instituto Hidrográfico
10,1
Instituto do Vinho do Douro
10,3
…
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/governo-vai-propor-fim-de-quatro-feriados=f686877#ixzz1dM4CFdbS
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São estes os incentivos ao sector dos bens transaccionáveis???
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=518583&pn=1
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com activos superiores a 5 mil milhões!!?? lol a banca só faz negócios da china com Estado Judaico Português…absorve os activos tóxicos! o Banco de Portugal e o Tribunal de Contas permitem o roubo descarado da Banca ao Estado Português!!??? este Regime é mesmo Judaico…A Europa permite esta roubalheira!!! está mesmo decadente…os politicos e os elementos do banco de portugal que aceitaram este transferência tem que ir para a cadeia…o negócio é RUINOSO para o Estado Português!!
“O presidente do Millennium BCP, defendeu no ano passado que os fundos de pensões deveriam ser todos transferidos para a Segurança Social. O BCP tem o maior fundo de pensões do sector, com activos superiores a cinco mil milhões de euros, tendo efectuado, no ano passado, uma transferência de cerca de 50 milhões de euros para o fundo. Santos Ferreira dizia, em Abril de 2010, que a concentração no Estado de todos os sistemas de pensões conduziria a um aumento de transparência.”
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=501361
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E se começámos a salver a Economia em vez dos Banqueiros ? Por ricochete os Banqueiros eram salvos da Nacionalização mais que certa. Obvio seria enterrar o PREC de secretaria que as Finanças (Publicas e Privadas) resolveram arriscar-se. Agora está à rasca. Não contaram com o essencial. É só ver a União Europeia e o Euro. Inabilidades. Os empregados e os empregadores, a burguesia vinda e com o Povo que nos XVIII fez a Francesa arrasando a Nobreza e o Clero.
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Pois é.
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Quanto mais escavam mais se enterram. Fui um defensor acerrimo da privatização da banca pós nacionalização (ou desenrascanço) da Banca imediatamente a seguir ao 25/4. Sem africa entrariam em «default« para atualizar a coisa.
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A coisa, a crise atual, é simples ou ganha a Economia (os oficios da rua) ou ganham as finanças da nobreza (os condes e viscondesda corte). É a luta neste momento. Transitória. Rapidamente uma vai ganahar. E entre o clero e a nobreza, a decisão vulcanica é sempre do Povo donde a Burguesia é filha parida.
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Afinal a REPUBLICA.
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A Banca Nacional tem que promover um default na ordem 40% no valor das prestações do credito à habitação e créditos analogos…( por isso é melhor sair do Euro ) , o Estado está ao serviço das familias portuguesas e não da Banca…
http://www.youtube.com/watch?v=OGO0joYDikA&NR=1
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“A Banca Nacional tem que promover um default na ordem 40% no valor das prestações do credito à habitação e créditos analogos…”
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Os análogos são o que? Carro? Viagens? Cofidis?
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As dividas são para se honrar! Tirando as soberanas pois os Estados não são pessoas de bem 🙂
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menvp
Posted 11 Novembro, 2011 at 01:03 | Permalink
Ora aí está ima excelente ideia a exlorar e a divulgar.
É urgente pôr em práctica a instituição do veto do cidadão.
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Errata:
Ora aí está uma excelente ideia…
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“A Banca Nacional tem que promover um default na ordem 40% no valor das prestações do credito à habitação e créditos analogos…”
Os análogos são o que? Carro? Viagens? Cofidis?”
é tudo! as dividas são para honrar, claro ! por isso a Banca não pode pedir que os portugueses se endividem mais para lhes emprestar dinheiro !! os portugueses já tem muitas dividas…o que estava a dizer, é que a banca perdoava parte da divida aos portugueses e com essa parte perdoada os portugueses ( Estado ) financiavam a banca…era neutro no que toca ao endividamento dos portugueses! assim, o que o Estado Liberal Judaico-Bancario pretende fazer, é… ENDIVIDAR ainda mais os o portugueses…é um negócio imoral !
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ainda para mais há a acrescentar o 5 mil milhões do BPN, mais os Fundos de Pensões ( produtos tóxicos ) que nem valem 1/10 dos valores orçamentados pelo Estado, mais as Parcerias Publica Privadas…como vê, os portugueses já tem muitas dividas à pala da banca…para alem, das naturais criadas por um modelo económico promovido pela Banca e Estado Português, baseado no consumo…
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De lagares de azeite era muito mais apropriado a v.excrem.
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lagares de azeite.
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Ora esclareçam-me lá uma coisa. Nos tempos do Oliveira Salazar os bancos não eram obrigados a ter um rácio de solvabilidade de 30%? E acima disso não havia pilim para ninguém nem para o próprio estado. A impressora da Casa da Moeda era muito bem vigiada.
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Bom a opinião de muitos Economistas da gabarito mundial não é bem a que aparece por cá.
É mais esta:
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Key Lesson From Iceland Crisis: “Let Banks Fail”
http://www.washingtonsblog.com/2011/11/key-lesson-from-iceland-crisis-let-banks-fail.html
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E explicam.
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Outros registos:
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Germany’s economic colonisation of Europe
http://www.dailymail.co.uk/debate/article-2058770/Germanys-economic-colonisation-Europe.html
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Europe’s Politburo
http://www.telegraph.co.uk/comment/telegraph-view/8874507/Europes-Politburo.html
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LAZY OUZO-SWILLING, OLIVE-PIT SPITTING GREEKS
OR, HOW GOLDMAN SACKED GREECE
http://www.gregpalast.com/lazy-ouzo-swilling-olive-pit-spitting-greeksor-how-goldman-sacked-greece/
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à margem,
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-U.S. Government Confirms Link Between Earthquakes and Hydraulic Fracturing
http://oilprice.com/Energy/Natural-Gas/U.S.-Government-Confirms-Link-Between-Earthquakes-and-Hydraulic-Fracturing.html
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Rising from beneath the waves (comvideos e fotos):
A new Canary Island emerges as underwater volcano hits the surface
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Volcano off El Hierro is just 70metres away from the surface and is spewing magma 20metres into the sky
Nearby town is evacuated and ships banned from travelling to the area as strong smell of sulphur fills the air
Explosive plumes and jets have been spotted coming from the volcano for the last month
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2059576/El-Hierro-Volcano-eruption-New-Canary-Island-emerges-underwater-volcano-rises.html#ixzz1dMr3Mzbq
–
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Sinteses:
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=France and Spain could be next to suffer Euro crisis
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The gap or “spread” between French and German bonds yesterday hit 1.46 percentage points — the highest level for almost 20 years and three times the gap recorded a year ago — as the borrowing cost for France reached 3.179pc.
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Belgium and Spain also saw “spreads” over German borrowing costs reach near 20-year highs.
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http://www.telegraph.co.uk/finance/financialcrisis/8880242/France-and-Spain-could-be-next-to-suffer-Euro-crisis.html
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=GREECE’S CHOICE — AND OURS: DEMOCRACY OR FINANCE?
http://robertreich.org/post/12200736000
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=3 Staggering Facts About The Global Super Rich
http://www.businessinsider.com/charts-facts-about-global-wealth-2011-10?op=1#ixzz1dMZHRwkc
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Outros angulos:
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=The 1% are the very best destroyers of wealth the world has ever seen
Our common treasury in the last 30 years has been captured by industrial psychopaths. That’s why we’re nearly bankrupt
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The findings of the psychologist Daniel Kahneman, winner of a Nobel economics prize, are devastating to the beliefs that financial high-fliers entertain about themselves. He discovered that their apparent success is a cognitive illusion.
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Many of those who are rich today got there because they were able to capture certain jobs. This capture owes less to talent and intelligence than to a combination of the ruthless exploitation of others and accidents of birth, as such jobs are taken disproportionately by people born in certain places and into certain classes or sects.
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http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/nov/07/one-per-cent-wealth-destroyers
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=Disordered personalities at work (estudo completo):
http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/10683160310001634304
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De facto.
Á semelhança de coisa como o “comércio justo” , precisávamos de novos Bancos e sobretudo novos banqueiros e accionistas socialmente mais conscientes.Em nome da ética.
Estes que temos são uns enormes embusteiros , e trafulhas e os accionistas uns vigaristas de primeira .
Em nome do liberalismo . O verdadeiro nascido nas ilhas britânicas .
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E as dívidas do estado mais das empresas públicas não dariam para recapitalizar a banca?
Quer dizer, o caloteiro entra pela porta da frente e ainda vai ter voz na casa a quem deve.
Tá-se bem tásse ou dasse…..
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Só uma coisinha: boa Zazie !!! O resto é trampa.
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Um post muito lucido. Revela a insanidade deste sistema.
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O Gabriel está querendo insinuar que os bancos tugas vao caminho de convertirse em bancos chineses?.
Olhe que nao, olhe que nao. Lá trabalham até sábados pela manhá.
http://internacional.universia.net/asia-pacifico/china/vivir/bancos/
E nao só por trabalhar sábados. So com entrar na web destes bancos ja e possivel apreciar um pacote de diferencias:
http://www.bankofchina.com/
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O estado é Ladrão e Caloteiro. Se quisessem de facto apoiar a economia, em vez de andarem a procurar controlar os Bancos para depois distribuírem favores pelos amigos, teria sido muito mais sensato pegar nesses 12mil milhões para pagarem as dividas aos credores. Isso sim é que seria injectar dinheiro para fomentar a economia. Era só pagarem o que devem.
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aplico o mesmo ao roubo de dois meses de salário. a justificação é a mesma: é para o bem dos roubados.
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Eu expliquei isso em post no Cocanha a 7 de Maio e confirmem aqui o que escrevi nos comentários no dia 8 de Maio.
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Estas inteligências nem ligavam. Tudo excitadíssimo com a campanha eleitoral e nem viam o óbvio.
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Ora confirmem:
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A emissão de dívida pública é feita com encargo duplo do Estado. Dos 12 mm para bancos com empréstimo e compra, dá encargo de 24 mm sem contar com juros.
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Os tais 12 mm de euros que vão ser injectados nos bancos é para haver “um aumento de liquidez”
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Isso significa para os bancos comprarem divida pública.
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Então, quer dizer que o estado pede emprestado 12 mil milhoões ao FMI, dá o dinheiro aos bancos para depois estes voltarem a emprestar ao estado esse dinheiro!
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.E depois fica o Estado com uma dívida ao FMI de 12 mil milhões e mais 12 mil milhões aos bancos portugueses num total de 24.mm.
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Apenas por alto ,porque é mais e implica “recapitalização” dos nacos de modo a estes pedirem dinheiro ao BCE para comprar dívida pública.
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Mas no fim o Estado fica a dever duplamente, é efeito de alavancagem. Quem a vai pagar é o contribuinte. Quem faz o negócio da China- o FMI e a banca europeia.
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Ai, ai. As contas do Sr. Berlusconi. Por isso é que ja havia gente que preferia chamalo Berluskas porque sao como a nome grego Papandreuskas !!!
http://www.cincodias.com/articulo/economia/hizo-trampas-italia-entrar-euro/20111111cdscdseco_8/
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Diria mesmo Burlusconi.
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Zazie: “Então, quer dizer que o estado pede emprestado 12 mil milhoões ao FMI, dá o dinheiro aos bancos para depois estes voltarem a emprestar ao estado esse dinheiro!”
Eu pensava que o Estado emprestava o dinheiro aos bancos e que estes o teriam de devolver em 3 anos, sob pena de terem o estado a intervir directamente na sua gestão e também a proibir a distribuição de dividendos. Por isso não entendo onde estão os tais 24 milhões de que fala a Zazie… Além do mais esses 12 milhões injectados nos bancos servirão sobretudo para garantir a tal liquidez superior a 9% e não consta que servirão para comprar dívida pública portuguesa até porque o acesso aos mercados pelo estado estará deveras condicionado pela exorbitância dos juros nos proximos tempos.
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Se v. não entende meta explicador.
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Está lá escrito. O Estado recebeu para emprestar e ainda tem de emitir dívida pública para comprar o que empresta.
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O que v.s não entendem porque são fanáticos é que isto é jogo de monopólio. E ninguém empresta nada sem ser para lucrar e ter garantias.
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Estão aí as garantias. Na prática os nossos bancos são um aval do dito empréstimo da TROIKA. E são ainda mais para o BCE que para o FMI, pois até já os americanos emprestam com juros mais baixos que o banco central.
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Porque é outro que está à rasta. De tal modo que agora andam mendigar moedinhas aos chineses com essa outra mega fraude de engenharia bancária chamada FEEF- que é um CDO.
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Mas leia os meus posts a partir do dia 7 de Maio que está lá tudo explicado e com contas que foram feitas a meias com o musaranho.
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Não posso botar aqui link porque a censura liberal da casa bloqueia. Vá aos arquivos. Dia 7 de Maio foi o primeiro. E até o escrevi em directo, ao ler o Memorando e largando comentários no Blasfémias e em conversa com o Wegie no Portadaloja.
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quae cum que ita sint….como pôr ordem nessa bagunça que esta a ser a relação estado/banca? precisamos de sugestões concretas. o marx tinha algumas mas parecem-me assaz obsoletas… não?
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Junte o link que tive de separar para contornar a censura e leia os posts a partir de dia 7
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http:// cocanha .blogspot. com/2011_05_01_archive.html
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O primeiro post chama-se:
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As bolhas da macacada #série Z- à portuguesa
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Este do Gabriel é uma pálida cópia do que eu escrevi há 6 meses atrás. E foi por ter dito isto que me insultaram e chamavam comuna. E a única pessoa da blogo que foi educada e me respondeu foi o Vilarigues.
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Esse é o grande escândalo. Até aquele Miguel televisivo- o do Cachimbo- sempre a sacar dos pergaminhos dos doutoramentos “no estrangeiro” fez figura do toino. Não me respondeu e bem que lhe perguntei isto.
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E o Ricardo Arroja mais o papá entupiram. Assobiaram para o ar. Economista é assim- descobre sempre as coisas depois de toda a gente as ver.
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E é claro que é como o Gabriel diz- quem paga é o contribuinte. Claro- o Estado dá garantias aos Estrangeiro e assinam compromissos e depois têm de emitir dívida pública e comprá-la a dobrar para recapitalizarem a banca.
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Porque, como é óbvio, os ditos “mercados” com que eles andam sempre na boca, são os bancos. E os bancos Europeus não emprestam aos nossos sem garantias e sem liquidez.
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Quem a paga somos nós, neste empréstimo com juros impagáveis numa treta onde os responsáveis nem a tribunal foram porque o sacana do Cavaco os protegeu.
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E é claro que é como o Gabriel diz- quem paga é o contribuinte. Claro- o Estado dá garantias aos Estrangeiro e assinam compromissos e depois têm de emitir dívida pública e comprá-la a dobrar para recapitalizarem a banca.
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Porque, como é óbvio, os ditos “mercados” com que eles andam sempre na boca, são os bancos. E os bancos Europeus não emprestam aos nossos sem garantias e sem liquidez.
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Quem a paga somos nós, neste empréstimo com juros impagáveis numa treta onde os responsáveis nem a tribunal foram porque o sacana do Cavaco os protegeu.
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Mas muito ceguinho andava este Gabriel quando isto foi assinado de cruz.
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Zazie, nunca é de mais dizer: OS MERCADOS SÃO OS BANCOS!
E anda-se a “recapitalizar” os BANCOS (dinheiro que nos vai sair do pêlo a nós, contribuintes) para ver se melhoramos a situação porque tá difícil com os MERCADOS.
É tipo uma cena esquizofrénica “good cop bad cop”, mas em que o cop é apenas um. E vai-se embora com o saque. E quem fica a arder somos nós.
A malta tem que acabar de uma vez por todas de pensar que os bancos são uns tipos que recebem dinheiro real e emprestam desse mesmo dinheiro, gerindo-o.
Deixo-vos aqui um link para uma historinha em desenhos animados, muito engraçada e instrutiva:
Em resposta ao Buíça,
“Ponto prévio: sem bancos, tudo pára numa economia. Páram os pagamentos, as transferências, congelam-se depósitos, investimentos, créditos, débitos, tudo. Espero que isto seja pacífico.”
Náo, não é pacífico de todo. E muito menos pacífico, quando os bancos deixaram de cumprir a função de bancos comerciais, e passaram promiscuamente a dedicar-se ao “investimento” financeiro. (nome técnico para jogar no casino das bolsas mundiais com o dinheiro dos clientes). Reverta-se a balbúrdia, ponha-se freio nos gajos, e depois podemos começar a falar.
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Zazie
“Eles passam 12mm ao Estado para o Estado emprestar aos bancos. Depois os bancos voltam a emprestar ao Estado para estes emitirem dívida pública e os bancos a comprarem. Sem mais, já vão 24 mm com juros para saírem para o FMI”
Repare, com calma, que há aqui um lapso: o facto de os bancos comprarem 12 mm de dívida pública, pagando com dinheiro que lhes havia sido emprestado pelo Estado, não anula a dívida de 12 mm que permanece a favor do Estado.
A situação após a compra da dívida pública será:
Bancos: valores activos = 12 mm (títulos da dívida Pública); valores passivos = 12 mm (dívida ao Estado, correspondente ao empréstimo inicial.
Estado: valores activos = caixa 12 mm (pg pelos bancos) + 12 mm (dívida dos bancos, empréstimo inicial= 24 mm.
Valores passivos = 12 mm ao FMI + 12 mm aos bancos (dívida pública) = 24 mm
PORTANTO: não tem sentido dizer “já vão 24 mm com juros para saírem para o FMI”
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os blasfemos fingem-se muito ofendidos com o governo. o governo não é verdadeiramente liberal. mas na verdade estão bastante contentes com o governo. e o gabriel finge ou parece que ão sabe que da grande depressão até à decada de 1970 o grande desenvolviemnto económico da europa e dos eua deu-se com a presença do estado na economia e com a injecção de dinheiro na economia. mais do que qualquer marxista são os liberais que estão a conduzir o capitalismo, tal qual o conhecemos, da social democracia aos assomos liberais, para a cova.
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Censura. Não entram os comentários
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Respondi-lhe mas foi tudo bloqueado por alguma alminha liberal da casa.
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Vá ao Cocanha que lhe respondo lá porque me mete nojo ser censurada por quem anda com a puta da liberdade de expressão na boca e depois não gosta que se mostre como nem ler sabem.
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Vou tentar assim de novo. Leia a o Memorando. Não são apenas 12 mm que vão para os bancos com títulos de dívida pública.
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O que eles exigem é muito mais. São outro tanto comprado pelo Estado e com mais emissão de dívida pública até que a banca esteja capitalizada, de forma a eles terem garantias para emprestarem, com mais juros.
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Portanto, quem paga a capitalização da banca é o contribuinte. E 12mm foram entraga directa onde nem entra a venda do BPN com lixo tóxico a ser paga também por nós (uma vez que exigem que o Estado o compre).
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O Gabriel enganou-me durante vários anos, até descobrir que é um sonso. Ele censura e nada tem a ver com treta dos palavrões mas por mero medo do contraditório.
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Foi ele que me censurou agora mesmo. Tive de alterar o e-mail para isto passar.
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Está aqui, no famoso Memorando que ninguém se deu ao trabalho de ler, por causa da “pica eleitoral”.
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Capital buffers
2.3. BdP will direct all banking groups supervised by BdP to reach a core Tier 1 capital ratio
of 9 percent by end-2011 and 10 percent at the latest by end-2012 and maintain it thereafter.
If needed, using its Pillar 2 powers, the BdP will also require some banks, based on their
specific risk profile, to reach these higher capital levels on an accelerated schedule, taking into account the indications of the solvency assessment framework described below. Banks
will be required to present plans to BdP by end of June 2011 on how they intend to reach the new capital requirements through market solutions.
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2.4. In the event that banks cannot reach the targets on time, ensuring higher capital
standards might temporarily require public provision of equity for the private banks. To that effect, the authorities will augment the bank solvency support facility, in line with EU state aid rules, with resources of up to EUR 12 billion provided under the programme, that takes into account the importance of the new capital requirements and which will be designed in a way that preserves the control of the management of the banks by their non-state owners during an initial phase and allow them the option of buying back the government’s stake.
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Thebanks benefitting from equity injections will be subjected to specific management rules and restrictions, and to a restructuring process in line with EU competition and state aidrequirements, that will provide the incentive to give priority to market-based solutions.
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Não vejo nada demais… O Estado capitaliza os bancos em troca de acções que lhe conferirão legitimidade para supervisionar o seu funcionamento, e intervir na gestão se tal for necessário para assegurar os interesses dos contribuintes, ou seja, dele próprio. Os bancos poderão readquirir a sua “independencia”, penso que no final de 3+2 anos, pagando o valor em divida. No big deal…
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ò inteligência. V. não vê nada de mais num empréstimo de 12 mm em que outro tanto e mais metade nem vem no empréstimo e tem de ser comprado pelo Estado aos bancos, com os nossos impostos?
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V. é imbecil.
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Qualquer banqueiro se ria na sua cara porque isto é roubo, não é empréstimo.
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E foram os banqueiros que fizeram ultimato para vir o FMI.
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E não se trata de capitalizar bancos em troca de acções, seu pacóvio. Trata-se do Estado pagar duas vezes aquilo que fica a dever!
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Porque não são os bancos que ficam como credores da dívida que o Estado contraiu. É o Estado- com o nosso dinheiro- com o futuro de Portugal empenhado e tendo ainda de comprar o que empresta em nome do BCE/FMI, para depois pagar juros, cada vez mais elevados, desta merda.
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Os bancos não têm de pagar nada a ninguém, seu tosco. Pois se é o próprio Estado que lhes compra com dívida pública em valor superior ao montante do empréstimo externo, até ficarem confortáveis para poderem contrair dívida nos tais “mercados”, como que v. seu ignorante, ainda diz que são os bancos que vão pagar.
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Pagar o quê? os 12 mm? os 24 mm? o que for preciso que o Estado lá meta dentro em tretas que se dizem falidas?
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Cambada de imbecis.
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Não admira que esta gente vote de olhos fechados. São ignorantes. Vão apenas pela etiqueta ideológica e compram qualquer patranha.
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Nem a puta do Memorando leram. Eu sabia. E por isso é que chaguei meio mundo e me estive nas tintas para os insultos.
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Agora engolem-nos de volta.
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Na prática isto é um bailout com juros ao estrangeiro/banca.
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Não é outra coisa. Porque essa cena da dívida é jogo financeiro e toca a quem eles lá acham que deve tocar, depois de terem inventado essa engenhoca do monetarismo.
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Com a fezada mais imbecil que foi acreditar que podia existir um moeda comum, com países diferente, economias absolutamente incomparáveis e pelo valor do marco.
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Para o lucro- o euro – é o marco. Para a dívida, somos todos iguais e alguns ainda mais iguais que outros na desgraça.
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Porque, por exemplo, só por pura imbecilidade alguém pode acreditar que a Bélgica (uma cena que nem país é) está fixe, sem problemas e que a Itália e Espanha estão quase na bancarrota.
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Está visto que tudo isto tem a ver com o rolar da dívida e com prioridades a receberem crédito. E isso é político- não é mera treta anódina de mercearia.
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zazie: Pacóvio, tosco, imbecil… apanhei-a num dia mau? TPM?
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Com estúpidos todos até os segundos são maus. Desculpe mas não tenho pachorra com quem se faz de parvo.
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Mas pergunte ao Gabriel. Não me chateie a mim. Diga-lhe o que me está a dizer porque o Gabriel está a copiar o que eu já tinha dito há 6 meses.
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E, pelo teor do post, até parece que julga que isto é novidade, quando já vinha no Memorando.
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O Gabriel é um ingénuo. Ainda não percebeu que isto não é novidade alguma- é assim em todo o empréstimo.
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Diz ele:
«Esta deve ser das operações político/financeiras mais ridículas e sem vergonha da história. A justificação é esta, sem que os seus defensores corem de vergonha pela desfaçatez ou sejam atirados justamente de uma janela abaixo: os contribuintes portugueses vão ter de pagar um empréstimo de 12 mil milhões mais juros para entregar aos bancos para estes se recapitalizarem (poupando o esforço aos seus accionistas) e poderem teoricamente «injectar dinheiro na economia» apoiando a actividade das empresas que dessa forma hipoteticamente assegurarão emprego a alguns portugueses que deverão agradecer por terem mais impostos e maior dívida na próxima década. É de mestre. O roubo justificado pelo bem do roubado.»
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Treta- foi esta a exigência da Troika e não foi por 12 mm. Foi mais do dobro. E os nossos banqueiros não estão a fazer nenhuma avaria. Avaria é o jogo da dívida soberana e quem a joga também são os políticos.
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Se os políticos andam às ordens da banca, é outra coisa. Mas não há aqui nenhuma malvadez nova nem sequer a operação mais ridícula e sem vergonha da História.
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O Gabriel vivia na Idade da Pedra e começou agora a acordar mas ainda não apanhou nem metade.
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Mas é um tiro no pé para quem andou a fazer campanha eleitoral. Lá isso é. Porque isto foi assinado por todos.
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Não apareceu agora por baterem com um pau nas pedras.
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O Gabriel também chama Império aos toscos que foi visitar a Bruxelas.
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Também ainda não compreendeu que esses são mera sombra do verdadeiro Império possível- o Bismerkado.
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“troca de títulos de dívida que serão emitidos pelo BES Investimento e pelo BES Finance. ”
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“Em meados de Outubro, o banco tinha já avançado que tencionava emitir dívida com garantia do Estado em até 3,5 mil milhões de euros. ”
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http://economico.sapo.pt/noticias/accionistas-do-bes-aprovam-aumento-de-capital_131158.html
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Zazie você que vê mais longe e melhor que todos nós pode me trocar isto por miúdos?
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Isto são engenharias financeiras e cangas no contribuinte ou os banqueiros estão no bom caminho cristão?
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V. pode ler no Cocanha e até nos comentários onde isto já vai mais que trocado por miúdos. Pois se eu não entendo corno de finança e vi isto. Tem a série das bolhas da macacada onde eu liguei os simulacros financeiros à sátira artística, para perceber melhor.
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Quanto aos banqueiros e cristianismo, podia citar-lhe uma passagem que ainda hoje é válida.
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Só não digo de quem é. Compete-lhe a si adivinhar:
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«Ninguém certamente confunde a plutocracia com o grande comércio ou com a grande indústria. A concentração que os fez surgir é determinada ou por condições económicas gerais ou por condições específicas da produção. É útil economicamente, pode ser impecável nas suas relações com o trabalho e com o público e em certo casos não está na sua mão ser ou não ser. Também ninguém confundirá a plutocracia com a finança. Enquanto houver moeda e crédito e propriedade privada e capitais mobiliários e a produção gerida por uns e abastecida de capitais por outros tem de haver finança. E esta, é útil, por ser igualmente impecável. Mesmo quando especula, dentro de certos limites, a finança tem utilidade social. Pode até o financeiro, como outros administradores de grandes riquezas, não ser rico; mas exactamente porque manuseia matéria de verificação delicada — dinheiro, títulos, crédito — pode ter intervenções inconvenientes na vida económica e arrastar consigo muitos valores que se lhe confiam ou o seguem nas suas operações.
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Quando joga, deixa de interessar à economia; nós podemos dizer que está fora da sua função.
O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro; é uma espécie híbrida, intermediária entre a economia e a finança; é a «flor do mal» do pior capitalismo. Na produção não lhe interessa a produção mas a operação financeira a que pode dar lugar; na finança não lhe interessa a regular administração dos seus capitais, mas a sua multiplicação por jogos ousados contra os interesses alheios. O seu campo de acção está fora da produção organizada de qualquer riqueza e fora do giro normal dos capitais em moeda; não conhece os direitos do trabalho, as exigências da moral, as leis da humanidade. Se funda sociedades é para lucrar apports e passá-las a outros; se obtém uma concessão gratuita é para a transferir como um valor; se se apodera de uma empresa é para que esta lhe tome os prejuízos que sofreu noutras. Para tanto, o plutocrata age no meio económico e no político sempre pelo mesmo processo — corrompendo. Porque estes indivíduos, a quem alguns chamam grandes homens de negócios, vivem precisamente de três condições dos nossos dias: a instabilidade das condições económicas; a falta de organização da economia nacional; a corrupção política — Quem tenha os olhos abertos para o que se passou aqui e para o que se passa lá fora não pode duvidar do que afirmei»
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ok. tudo claro. há roubo. mas então o que fazer?
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Zazie não fosse o google e nunca me lembraria do Salazar. Se bem que tem toda a lógica afinal o objectivo do Estado Corporativo é “espezinhar” tudo que ponha em causa os interesses da Nação.
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Não é espezinhar. É disciplinar; trata-se de ética; não se trata de ditadura nem de proibições.
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O azar do neotontismo é ser utilitarista e amoral. E é por isso que a ganância se torna lei e o sucesso do mais forte é que a dita.
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Não é espezinhar. É disciplinar; trata-se de ética; não se trata de ditadura nem de proibições.
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O azar do neotontismo é ser utilitarista e amoral. E é por isso que a ganância se torna lei e o sucesso do mais forte é que a dita.
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Sem o Google v. chamava a isto qualquer coisa como “capitalismo decente”. Como leu que era do Salazar teve de inventar tretas que desconhece.
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E é por isso que a escardalhada prefere defender o comunismo. Assusta-a o meio termo- é o único inimigo capaz de a derrotar.
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Os neotontos nunca- são a outra face da mesma moeda. V.s amam-nos.
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Desculpe Zazie mas um Estado Corporativo espezinha os indivíduos. Não pode haver Estado Corporativo sem atropelo aos mais básicos direitos NATURAIS de opinião e associação. Há valores (pelo menos para mim) que são fins em si mesmo. Não podem ser trocados por uma maior suposta moral, justiça ou equidade social.
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O Lobo e o Cão
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Em manhã nublada, e fria,
Um velho Lobo esfaimado
Sua sorte maldizia,
Que tamanho era o cuidado
Dos guardadores do gado;
Eis que mui gordo, e mui rédeo
Vê vir um Gôzo anafado
Que lhe não faria tédio
Se o comesse, mas temia
Pelo estado em que se via
Combater, e sair mal,
E a manhã por brusca, e fria
Ter questões não permitia;
Eis prudente em caso tal,
De projetos variando,
Fez-lhe grande cortesia
Mui submisso elogiando
Sua formosa figura,
Asseio, porte, e gordura;
A louvores tais sensível
Torna-lhe o Gôzo aprazível:
“Se esta vida, esta ventura
Gozar queres, novo amigo,
Deixa o campo, e vem comigo,
Viverás sempre em fartura,
Verá sempre de comer,
Tenros ossos que roer
De perú, frangão, perdiz.”
Eis o atalha o Lobo, e diz:
“Saber quero, caro amigo,
O que é preciso fazer,
Para tanta dita obter?”
“Não o sabes? Eu to digo,”
Lhe responde o Gôzo honrado,
“Deves ter muito cuidado
Em guardar a toda a hora
A porta do teu patrão,
Vedar qu’entre algum ladrão;
Sempre ladrar aos de fora,
E aos de casa fazer festa;
Mais dizer-te ainda me resta,
Que também não será mau,
Que não corras sobre os gatos,
Quando lamberes os pratos,
Que pode vir algum pau
E fazer-te o catatáu;
Deves também ter cuidado
Em ser em casa asseiado;
Que se o que eu digo fizeres
Evitará desprazeres,
Verás o rosto à ventura
Sem trabalho, e com fartura.”
O bom Lobo do que ouvia
De prazer pranto vertia,
E impaciente d’alvoroço
Dia ao Gôzo: “voemos,
Por ver se chegar podemos
Hoje inda às horas do almoço;
Mas espera, amigo caro!
Eu agora é que reparo!
O que tens tu no pescoço?”
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CÃO
Quem eu? Isto não é nada.
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LOBO
Não é nada! Isso é asneira!
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CÃO
Quase nada, brincadeira.
LOBO
Pois daqui não movo um pé
Sem saber isso o que é.
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CÃO
É o calo da coleira.
LOBO
Que? Tu vives em prisão?
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CÃO
Vivo sim, isso que tem?
Como, bebo, passo bem,
E amigos meus todos são.
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LOBO
Pois regala-te por lá,
Que eu antes sem sujeição
Quero pobre viver cá
Sofrendo fome, e lazeira,
Do que assistir na cidade,
Bem que passe à cavalheira,
Tendo presa a liberdade.
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Nisto dando uma carreira
Para o bosque mais vizinho
Foge, e deixa o cão sozinho:
Que dando atenção severa
Ao que de ouvir acabava,
Conheceu bem que não era
Tão feliz como julgava.
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Pobre zazie vá ler o que se escreveu sobre a TARP, ou sobre o BPN ou BPP.
E agora descubra alguma inconsistência.
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Suponho que a Zazie já está é farta de aturar uma data de gente néscia… 😉
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É isso mesmo. Nem merecem resposta. Junta-se a comunada com o quadrado do neotonto Luck a competirem na estupidez.
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O que é que aquele imundo do Blimundo flautista imagina que foi o corporativismo. E, o que é que o corporativismo tem a ver com o texto que eu coloquei, acerca da finança.
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Nada. Meras paranóias e complexos de esquerda.
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Uma coisa certa. Esta escardalhada até marinha quando tem pela frente quem não usa etiquetas.
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E os neotontos idem, porque também são progressistas. São os manos às avessas dos xuxas.
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Só por causa das coisas vou citar de novo aquela passagem fatal.
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Quem é que nos dias de hoje era capaz de dizer isto?
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«quando joga, deixa de interessar à economia; nós podemos dizer que está fora da sua função.
O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro; é uma espécie híbrida, intermediária entre a economia e a finança; é a «flor do mal» do pior capitalismo. Na produção não lhe interessa a produção mas a operação financeira a que pode dar lugar; na finança não lhe interessa a regular administração dos seus capitais, mas a sua multiplicação por jogos ousados contra os interesses alheios. O seu campo de acção está fora da produção organizada de qualquer riqueza e fora do giro normal dos capitais em moeda; não conhece os direitos do trabalho, as exigências da moral, as leis da humanidade»
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É que isto não é um projecto de ditadura e não tem patente exclusiva do Salazar. O Marcello Caetano defendia o mesmo. Foi um tempo de ética que acabou e a comunada odeia isto porque assim não tem pretexto para diabolizar o capitalismo.
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E os neotontos darwinistas, idem. Porque este capitalismo não lhes interessa para a defesa da lei do mais forte.
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