Conhecimento informal. Despesa efectiva. Resultado muito duvidoso. Objectivos questionáveis.
Leio no PÚBLICO que «Até 2020 todas as crianças ciganas em idade pré-escolar deverão frequentar jardins-de-infância. Pelo menos 60% dos alunos desta etnia deverão concluir com sucesso os seis primeiros anos de escolaridade. E o número de adultos alfabetizados deverá crescer 30%. Mais: o Governo quer atingir “uma frequência anual, no ensino superior, de 3% de jovens ciganos”. As metas estão estabelecidas na Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas que está em discussão pública até 18 de Janeiro.»
Até aqui nada de muito estranho a não ser que aos pais ciganos assistirá o direito de colocarem ou não os seus filhos em jardins de infância e que a expressão integração das comunidades ciganas contém em si mesma pressupostos sobre os quais deveríamos reflectir: o que são essas comunidades, como se distinguem as comunidades ciganas umas das outras e das demais comunidades não ciganas? Os não ciganos também vivem em comunidades? O que é necessário para se constituir uma comunidade?
Mas o que realmente importa vem no segundo parágrafo desta notícia: «A Constituição impede a recolha de dados estatísticos por etnias – pelo que o executivo desconhece quais são as taxas de escolarização na comunidade cigana, sendo certo que um relatório do Parlamento, de 2009, se referia, com base na audição de vários especialistas, ao “elevado abandono e irregular frequência escolar” das crianças ciganas.
À falta de números, como se traçaram então estas metas e como serão avaliadas? “Há um conhecimento da situação, mas informal, dos parceiros que contribuíram para a elaboração da estratégia”, disse ao PÚBLICO Nuno Correia, chefe do gabinete do secretário de Estado adjunto do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte. Uma das medidas previstas na estratégia é, aliás, um estudo nacional sobre a situação das comunidades ciganas, continua. Estima-se que existam entre 40 e 60 mil ciganos portugueses. »
Ou seja estamos constitucionalmente proibidos de saber quantos ciganos existem. Não sabemos quem se diz ou não cigano e decide-se sobre os ciganos com base na audição de vários especialistas, num conhecimento “informal” dos parceiros (quais parceiros: aqueles que vão aplicam estas medidas e cujo trabalho ninguém controla porque constitucionalmente não se podem identificar os ciganos? ) Aliás não percebo sequer como obtêm esse conhecimento informal porque na verdade não o deveriam fazer já que constitucionalmente não se podem identificar os ciganos e sobretudo tenho dúvidas sobre o rigor desse conhecimento informal.
«A Estratégia Nacional, que esteve a cargo do Gabinete de Apoio às Comunidades Ciganas do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural e “contou com os contributos de oito ministérios, autarquias, organizações da sociedade civil e representantes das comunidades ciganas”, toca áreas-chave. Uma vez aprovada, deverá ser entregue à Comissão Europeia, que desafiou todos os Estados a desenvolver um plano de integração de uma das comunidades mais discriminadas na Europa. Quase todas as medidas do plano português (disponível http://www.portugal.gov.pt) são quantificadas, tendo como horizonte 2020. Por exemplo: “Formação de 60% dos agentes educativos que trabalham com comunidades ciganas”; “promoção das condições mínimas de higiene e bem-estar em 80% dos acampamentos até ao realojamento das famílias”; “integração de 20 mediadores ciganos em serviços de Saúde”; “incentivo à participação de mediadores de etnia cigana no trabalho de 40% de equipas de acompanhamento social a famílias ciganas”; criação de um programa específico de qualificação dos alojamentos da comunidade cigana, com financiamento a assegurar pelo Feder.»
Ou seja aprova-se a criação de postos e postos de trabalho para servirem de ponte entre as comunidades ciganas e não se percebe se com as outras comunidades ou com o país em geral. Note-se que ninguém sabe quantos ciganos existem em Portugal. Porquê estas +ercentagens e não outras? Mais na hora de pedir responsablidades por esta e outras estratégias ninguém prestará contas tal como não têm sido prestadas por tudo aquilo que estas mesmas pessoas andam há anos e anos a fazer em prol da dita integração dos ciganos e que na mnha opinião, e até melhor prova, os tem de facto ostracizado, tutelado e infantilizado. Continuo sem perceber como se identifica alguém como cigano. Da maior parte de nós, eu incluída, ninguém pode dizer que não somos ciganos. E sobretudo não podemos continaur a passar cheques em branco a estratégias disto e daquilo elaboradas pelos mesmos que as aplicarão, justificandoa ssim a necessidade dos seus cargos, e que na hora de se lhes pedir contas vêm com a conversa da discriminação e da falta de integração.
BLASFÉMIAS 
HM
A forma de identificar ciganos em Portugal é idêntica à de identificar Amish ou hippies ou etc. É a olho.
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o cigano é facilmente identificado nas estações dos CTT qdo vai levantar o cheque do RSI
tb é reconhecido pela carrinha ford transit , ou gde mercedes
tb é facilmente reconhecido nos hospitais , onde toda a familia entra á frente dos restantes doentes para acompanhar a criança que apresenta sinais de coisa nenhuma
tb é facilmente identificado como cigano rom qdo nos semaforos ataca o automobilista com a revista Cais , pensos rápidos , calendários ou o borda de agua
normalmente veste de preto e TEM sempre os sapatos engraxados
os jovens apenas saiem ao meio-dia e as ciganas usam rabo de cavalo
normalmente não se dão bem com africanos , pelo que um cigano acompanhado por um africano , ou é um sequestro , ou ajuste de contas
vivem em habitações sociais dadas pelos municipios , alguns tem várias habitações pelo País … que não pagam renda , agua ou luz
não obstante o melhor jogador português de futebol no futuro ( mto melhor que Eusebio , Futre ou CR7 ), será cigano , chama-se Alfredo da Silva , é um génio maior que o Messi , vive e joga nas escalões de jovens do Malaga , depois de o Malaga ter convencido toda a familia a tirar o miúdo da Academia do SCP em Alcochete e ir para Malaga … vejam no You Tube , ou Google
e não gosta muito de estudos …mas joga á bola como se Deus lhe tivesse dado um dom divino
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Delicioso este . . .
Acrescento: passa por nós ao encontrão sem pedir desculpa . . .
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Andam por cá desde do séc. XV e continuam por se integrar, não acham estranho?
Já alguém perguntou aos ciganos se eles se querem integrar?
Talvez seja porque não, eles não se querem integrar – ponto final! – ainda para mais, eles, nestas últimas décadas, habituaram-se a viver à conta e sentem-se com todos os direitos e sem qualquer dever para a restante sociedade, que acaba por ser obrigada a sustentar uma etnia só porque sim, porque são ciganos, porque são muuuuito interessantes, e achamos giro ter ciganinhos e ciganões para olhar e acharmos-nos muito à frente em matérias sociais e mais umas reuniões e pessoas muito inteligentes e interessadas a botar conversa e a ganhar vencimentos e criar despesa sobre um assunto que é, afinal, uma mama. Cinco séculos é muito tempo…
Seremos capazes de imaginar a mentalidade de um povo que consegue resistir quase seis séc. à integração?
Seremos capazes de imaginar o que sente este povo quando olha para os que não são da sua etnia? Este sentir é de tal forma evidente que não lhes permitiu que se integrassem?
Seremos capazes de dizer aos ciganos: meus caros, as leis do país são estas, obedeçam às leis, se querem cá viver, ganhem a vida, sem roubar, sem enganar, pagando impostos, como os outros, com trabalho e de forma honesta; não vos queremos sustentar só porque são ciganos, tal como não sustentamos outra etnia.
Porque hão-de os ciganos ter um tratamento especial? Só porque são ciganos? Olha, que conveniente!
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AHAHAHAHA «honni soit qui mal y pense» por muito ingrato, injusto, ácido que o comentário seja, não deixa de ter razão. Tal como o post da Helena também não perde a razão.
R.
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Rogério
Veja o video com o miúdo .Eu vi na Sport TV . Impossível .Um Miguel Angelo do futebol , Um Da Vinci .Veja .
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a etnia mais discriminadora , diria eu , e a mais mimada. mas enfim.
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É verdade, mas também é verdade que a Asae deu cabo das feiras e da roupa roubada ou contrafeita e que os desgraçadinhos se viram empurrados para outros tráficos. É verdade, mas é igualmente verdade que mais de 70% (disse-me a minha parceira informalmente), mais de 80% dos ciganos estão presos e que quem orienta tudo cá fora são as ciganas. Mais: que nunca o PS ou o dr. Mário Soares se indignaram com a prisão preventiva de milhares de ciganos. E ainda, tudo isso era assim, mas a ciganada deixou de ter muitos filhos, abortam como bloquistas e logicamente vão desaparecer em 123 anos.
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socretinada
voce está a falar a sério ?
dose de metadona em falta … tenha juizo
vai pró trafico de droga quem quer … não é por não vender peugos … a ASAE anda noutros sitios s armar aos ATF s norte-americanos
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Boa Honni! Aqui também se discutem causas fracturantes………..ihhh
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A herança cultural e revolucionária da Drª Helena, levar-nos-ia em poucos anos à segregação dos ciganos portugueses.
Talvez os ex-polpotistas e maoistas que agora estão nos círculos do poder alvitrem algum território serrano no interior do país para colocarem lá todos os ciganos, e antes que sejam exterminados….
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“um estudo”
Mais um estudo e logo estará tudo esclarecido.
E que tal “um estudo” para rever a Constituição
que não permite tais ‘desmandos’?
Nada a fazer.
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O que me espanta é ninguém ainda ter proposto quotas para colocar deputados ciganos no parlamento e ministros ciganos no governo.
Seria justo, acho eu.
E aí cerca de 50%, penso eu de que…
Que diabo, ao fim de 5 séculos de esforço em prol da pátria, da ciência e do trabalho, bem merecem, não é?
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tu,helena és cigana!
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A Helena não é cigana, é uma ciganita muito querida e como diz o 1º comentador (Filipe) isto é tirado a olho!
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“o que são essas comunidades, como se distinguem as comunidades ciganas umas das outras e das demais comunidades não ciganas”
Hã?
Também diz o Filipe que os ciganos se identificam a olho, como os amish e os… hippies. Só podem estar a gozar. É não perceber nada de nada, nem quem são os amish, nem o que é ser cigano, nem o que é ser hippie, coisa que não tem nada a ver com os precedentes. Mas algum de vocês já falou com um cigano, pelo menos?
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Trabalho de casa, para hoje:
http://en.wikipedia.org/wiki/Romani_people
http://en.wikipedia.org/wiki/Amish
http://en.wikipedia.org/wiki/Hippies
De seguida, fazer trabalho de campo.
Eu sei que é politicamente correcto (hehehe) negar que os ciganos existem, que não têm uma especificidade própria e que somos todos um povo homogéneo, sem etnias. É giro pensar que as comunidades ciganas são, afinal, uma espécie de tribos urbanas como os hippies ou os fãs do heavy metal. Mas isso revela uma ignorância crassa. Se têm receio de se aproximar de um cigano, para aprender alguma coisa, podem sempre ir aqui: http://www.portal.ecclesia.pt/instituicao/pub/65/noticia.asp?noticiaid=33412&jornalid=65, ou então contactar com dezenas de não ciganos que trabalham diariamente com eles, assistentes sociais, professores, etc.etc.
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Pedro, fiquei sem perceber se, afinal, sabe o que é um cigano.
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Em termos de fisionomia tenho muito dificuldade em distinguir um cigano feirante dum qualquer membro do governo, a não ser que instituam para os primeiros umas braçadeiras com o símbolo da nação gitana.
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Luis Ferreira, não sei, não. Diga-me lá então o que é um cigano.
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Como diria o Xico Miguel, ciganos há-os em todas profissões, ou famílias.
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No fim da Idade Média os ciganos entraram em Portugal e por cá ficaram a parasitar a nação.
Entretanto os judeus fora expulsos e levaram com eles a sua cultura, a sua ciência e as suas capacidades de trabalho.
Ou seja, os governantes portugueses só tomam decisões de merda. Ainda hoje.
Depois aparecem aqui uns palermas a querer atribuir aos ciganos qualidades e virtudes que eles nunca tiveram.
Não há dúvida, o mundo está de pernas para o ar.
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“Também diz o Filipe que os ciganos se identificam a olho, como os amish e os… hippies. Só podem estar a gozar.”
Pedro, não estava a gozar.
Também é assim que eu identifico os brancos, os pretos, os amarelos…
“Mas algum de vocês já falou com um cigano, pelo menos?”
Eu já. E até apostava que mais vezes que o Pedro.
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Então, e de que cor são os ciganos? Cor de laranja? Ou usam todos uniforme, como os amish? Filipe, esse método “a olho” tem muitas falhas, grande parte dos ciganos são iguais a si. Não se deixe enganar ;). Os ciganos com quem já falou andam a gozar consigo. Não aposte comigo, que perde. Se bem que o dinheiro me faça falta.
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Pedro, talvez você não seja cigano, mas pelo que vejo já está aciganado.
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Não Pedro, quem deu ar de ser catedrático em ciganos foi o Pedro, não eu.
Eu apenas vivi até aos 33 anos em Moscavide. Isso não conta. Afinal apenas andei na primária com ciganos, brincava com ciganos, andava à “porrada” contra ciganos e mais tarde bebia imperiais com ciganos. Não sei o que são ciganos. O Pedro sabe, pelo menos parece-me que fez bem os trabalhos de casa e de campo! Oh de fez.
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E sim, os ciganos detectam-se a olho.
E não, não há ciganos bons.
Deixemos-nos de conversas doces e de tanta compreensão para uma etnia que nos despreza e despreza tanto que se uma cigana tiver o azar de gostar de alguém de outra etnia só com sorte é que sai viva do problema.
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Luis Ferreira, não se irrite, homem. Eu só lhe estava a dizer que grande parte dos ciganos não se detectam “a olho”. Há ciganos pobres, ciganos ricos, ciganos assim-assim, nem todos se vestem da mesma naneira, nem todos usam bigode, etc. Conheço um cigano há longos anos, que tem uma vivenda magnífica na zona onde moro, que você não distinguiria de um não cigano. E como ele, imensos por todo o país. Mesmo muitos ciganos de comunidades mais pobres, vocês não os consegue distinguir. As mulheres ciganas, sim, têm um código de vestuário e aprsentação um pouco mais restrito. Mas é preciso ser “catedrático” para saber isto?
Quanto a serem bons ou não, é outra conversa e eu nem falei nisso, não sei a que propósito vem isso. Mas você, que até andou a beber imperiais com ciganos e tudo, podia ter aproveitado para os conhecer um pouco melhor.
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até foi interessante terem falado nos amish : provam que se pode viver completamente afastado da sociedade “normal” e ter usos e costumes ante revolução industrial sem chatear ninguém com pedinchices.
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já vi que a nós nos calhou a fava …
podiamos ter os judeus , ou os amish
uam porra !!!!
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“podiamos ter os judeus ”
.
Pois podiamos. Mas o D. Manuel fez uma troca ruinosa e lixou-nos para todo o sempre.
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> Luis Ferreira, não se irrite, homem.
Quem lhe disse que eu estou irritado? Não estou.
> Eu só lhe estava a dizer que grande parte dos ciganos não se detectam “a olho”.
Errado. A maior parte dos ciganos detectam-se facilmente “a olho”. Os outros detectam-se com um pouco mais de atenção.
> Há ciganos pobres, ciganos ricos, ciganos assim-assim, nem todos se vestem da mesma naneira, nem todos usam bigode, etc.
OK! etc!
> Conheço um cigano há longos anos, que tem uma vivenda magnífica na zona onde moro, que você não distinguiria de um não cigano.
Pois se o diz, eu tenho que aceitar não é? Conhece um cigano, portanto. Continuemos.
> E como ele, imensos por todo o país.
Claro, pois se o diz, eu tenho que aceitar, não é?
> Mesmo muitos ciganos de comunidades mais pobres, vocês não os consegue distinguir.
Pois, pois se o diz…
> As mulheres ciganas, sim, têm um código de vestuário e aprsentação um pouco mais restrito. Mas é preciso ser “catedrático” para saber isto?
Não, não. É preciso ser “catedrático” para saber tudo o resto.
> Quanto a serem bons ou não, é outra conversa e eu nem falei nisso, não sei a que propósito vem isso.
Fui eu que atirei. Não sabia que tinha que vir sempre a propósito de alguma coisa.
> Mas você, que até andou a beber imperiais com ciganos e tudo, podia ter aproveitado para os conhecer um pouco melhor.
Sim, percebo. Eu conheço-os desde que nasci. Eu lidei com eles. Andei com um ou outro na escola. Joguei à bola e à pedrada. Mais valia que conhecesse apenas um – que deve ser empresário ou algum emprego muito bem remunerado, para ter poder ter uma vivenda magnífica… – para poder ter um retrato melhor da comunidade cigana.
Nunca vi um cigano agricultor. Nunca vi um cigano que possuísse uma fábrica. Nunca vi um cigano de fato de macaco. Nunca vi um cigano bombeiro, polícia, padre ou enfermeiro. Nunca vi um cigano dar uma esmola. Nem sangue eles não dão: vendem-no!
Voltamos à questão inicial: porque é que há-de uma sociedade sustentar apenas um grupo étnico, dos vários que existem, se:
– estão instalados no território há séculos – tempo demais para se integrar;
– não contribuem para a sociedade;
– desprezam e agridem essa mesma sociedade (basta observá-los num qualquer sítio de atendimento público, onde eles exercendo violência física e psicológica sobre os outros conseguem passar à frente e desrespeitar a sociedade que lhes dá – pelo menos a uma larga maioria – o pão e a casa para viver).
Só porque se criou o mito do ciganinho inofensivo, coitadinho, merecedor de toda a solidariedade, compaixão e estima? Mas os mitos são apenas mitos. Devem ser demolidos. Este é um deles.
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Foi um erro histórico ter-se expulso os judeu. Deitou-se fora de uma assentada a sciencia e a arte da finança.
Quanto aos amish é melhor convidá-los com urgência. Pode ser que assim as terras abandonadas que temos por esse país fora passem a produzir, sem que seja necessário subsídios.
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É feirante e teve durante largos anos uma loja de roupa. Há muitos, por esse país fora, tão ricos como ele e com vivendas e bons apartamentos. E há um presidente de Cãmara Municipal que é cigano, e há um comandante de esquadra da PSP que é cigano, e acredito que os haja em várias outras profissões. Mas você não tem que aceitar nada do que eu lhe digo. Eu também não faço ideia se você realmente bebeu cerveja ou andou à porrada com ciganos, ou se falou com algum sequer.
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vejo-os como porcos e maus, com uma honra muito duvidosa. Sem duvida que vivem, na maioria, de processos pouco legais, e desrespeitam completamente as nossas leis,. Muitos ameaçam policias e funcionarios da Segirança Social, que temendo pela sua vida e dos seus, não actuam e assinam subsidios sem fim. Porque não arranjam emprego, pedem emprestimo ao banco e compram a casa ? eu tive que o fazer.
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Camaradas. Isto é uma estrada que vai direitinha ao seu destino, até já ultrapassou a linha da marcha à ré… Há dias falei como Sr. Colla di Rienzi que estava almoçar numa tasca que frequento. Ele está à espera que o chamem para salvar o povo. O homem está cheio de planos e nenhum deles é pacífico. Se eu fosse minoria deixava-me ficar muito sossegadinho em vez de me pôr em evidência e a fazer exigências. Mas isso seria eu que não sou minoria. Não faço doutrina, mas dou conselhos e não cobro nada. Mas quando a roda se põe a andar é difícil pará-la e quem dá ao pedal é o que há de pior na sociedade. Mas, Camaradas, não percam o sono por minha causa.
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para quem é adicto de judeus,eu sei onde tem muitos:
em israel,toca a emigrarem para lá, tchandalas!
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A solução Sarkozi não me parecia má… uns trocos no bolso e ala com eles de avião para a Roménia.
Também eu tive de me cruzar com ciganos em várias situações da vida. Preferia que nunca tivessem acontecido.
São gente má, mal intencionados, ladrões, mal-educados, e profundamente racistas. Têm as características de um cancro, de um parasita. Aproveitam-se do hospedeiro sugando-lhe tudo o que podem, até serem detidos à força.
Sei que são palavras fortes. Tresandam a nazismo. Contudo, não defendo nenhuma solução global. Apenas quero que todos, neste rectângulo sobre o qual ainda temos algum poder, tenhamos os mesmos direitos e deveres. E rejeito portanto todos os subsídios RSI, todos os planos de reinserção e quejandos. E que quem tresgride sistematicamente seja punido severamente – o que pode significar expulsão do País, como acontece a lusos no Canadá…
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Que cambada de comentários racistas nesta caixa de comentários. É uma constatação do óbvio, é verdade, mas alguém precisava de o dizer.
Fazem uma inversão completa do que se sabe da vinda e presença dos ciganos em portugal, acusando-os de não se querem integrar, quando foram as autoridades e os sectores reaccionários da sociedade que sistematicamente os criminalizaram, perseguiram e tentaram eliminar, física e culturalmente. Leis proibindo o romanô, os costumes ciganos, a sua forma de vestir e a sua presença foram sendo feitas o longo dos séculos para chegarmos aos dias de hoje em que se atirou os ciganos para a margem da sociedade, para a pobreza, para a exclusão.
O racista vê sempre os grupos que pretende discriminar (as “comunidades” que tanta confusão fazem às Helena Matos) como homogéneas e fonte de todos os males. O racista também é indiferente à própria história do racismo, do que ele provocou e provoca. O assassinato, a perseguição, as deportações e o genocídio são-lhe simpáticos se aplicados ao seu objecto de ódio.
Os problemas de que acusam os ciganos são comuns à generalidade das comunidades excluídas e marginalizadas: pobreza, desestruturação familiar, criminalidade, droga, desemprego, etc. mas aos ciganos acresce a barreira social do racismo que lhes retira qualquer possibilidade de sair desse ciclo vicioso. Um sem-abrigo pode sair da sua situação se tiver uma oportunidade. Um cigano não pode deixar de ser cigano.
O que se sabe é que os ciganos são injustamente acusados de não trabalharem, já que a maioria deles trabalham, sendo a sua principal ocupação as feiras e no interior norte o trabalho agrícola sazonal. São injustamente acusados de viverem do RSI quando a percentagem dos que o recebem é baixa (3,9%, 5275 famílias ciganas de um total de 135 428 famílias beneficiárias. Para 50 mil ciganos actualmente em Portugal, então são 10,55% que, em 2008, recebiam RSI). E ter em atenção que dos que recebem o RSI uma grande parte são pessoas que não estão no mercado de trabalho por serem novos ou velhos demais para trabalhar.
O racista pensa que por ter bebido umas cervejolas com uns ciganos ou por se ter esbarrado com um na rua e este não lhe ter pedido desculpa, pode tirar conclusões sobre todos os ciganos. O racismo é próprio de mentes básicas, nunca teve qualquer tipo de sustentação e foi sistematicamente contradito e desconstruído, mas ainda assim as mentes básicas voltam sempre ao racismo como expiação dos seus próprios males.
O principal problema aqui são vocês, as pessoas de “bem”, não são os ciganos.
http://www.independent.co.uk/news/world/europe/the-picture-that-shames-italy-873743.html
Boa praia!
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