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Concertação social

17 Janeiro, 2012

Quando se aceita que os dinossauros da CIP e da UGT tenham uma palavra a dizer sobre as leis laborais o resultado só pode ser mais dos mesmos erros. O governo perde a oportunidade de dar ao país um código laboral que potencie as virtudes da liberdade contratual. Em vez disso adiciona-se mais uma camada de medidinhas limitadoras da liberdade dos agentes económicos e da flexibilidade da economia. Compra-se as organizações patronais sem representatividade com subsídios e mantém-se um sistema burocratizado que chega ao pormenor de distinguir faltas próximo dos fins de semana das outras.

72 comentários leave one →
  1. 17 Janeiro, 2012 13:33

    Claro que o ideal seria quem trabalha não ter uma palavra a dizer sobre as leis que regem o trabalho. Claro que o ideal seria acabar com os sindicatos, essa praga da modernidade que teima em envenenar a pureza do capitalismo. Por que é que não começam a pedir às claras o regresso da escravatura? No fim de contas, o salário é um impedimento ao crescimento económico. É acabar com essa excrescência do sistema!

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  2. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 13:38

    Como participar no milagre económico português. Apostar em novos mercados, sobretudo na Ásia, para crescer.
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    “Imperial aposta no Oriente para crescer
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    A Imperial vai apostar nos mercados do Médio e do Extremo Oriente este ano, para sustentar um ritmo positivo de crescimento, disse à Lusa a presidente executiva.
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    Detida pelo grupo RAR, a Imperial assegurou em 2011 distribuição em novos mercados como a Argélia, Vietname, Rússia, Moçambique e Israel. “Em 2012, uma das principais apostas passa pela expansão” nas geografias asiáticas, como explicou, em resposta a questões colocadas pela Lusa, a presidente executiva, Manuela Tavares de Sousa.”
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    “Segundo Manuela Tavares de Sousa, o crescimento da empresa, que comemora 80 anos em 2012, em dois dígitos no mercado externo deverá manter-se em 2012 devido, precisamente, às apostas em novos países.”
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    in http://www.hipersuper.pt/2012/01/16/imperial-aposta-no-oriente-para-crescer/

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  3. ikonoklasta permalink
    17 Janeiro, 2012 13:48

    claro que a escravatura era o ideal para a competetividade do país!…

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  4. ikonoklasta permalink
    17 Janeiro, 2012 13:52

    sim, porque com as condições actuais do trabalho a China, os gajos estão a crescer menos e, para competir com eles, só a escravatura seria a solução…
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    opinião de um liberal previligiado, sr. Miranda!…

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  5. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 13:54

    Caro Fradique,
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    Creio que o que está aqui em causa não é haver sindicatos, mas haver sindicatos feitos de funcionários que dizem representar trabalhadores, apesar de os ditos dirigentes não trabalharem eles mesmos há anos. Dou-lhe um exemplo correlato: desde quando é que o Jerónimo de Sousa ou o Francisco Lopes não exercem as suas profissões propaladas de serralheiro e electricista, respectivamente? Há décadas, seguro estou disto. Sabem eles, por isso, o que é o mundo do trabalho hoje?
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    Funcionários de sindicatos, funcionários de partidos e professores universitários vivem dentro de uma torre de marfim. Prova cabal do que digo é o baixíssimo nível de sindicalização em Portugal, e de *genuína* e *desinteressada* filiação partidária. Sindicatos, partidos e institutos públicos servem primeiramente o interesse dos *seus próprios* funcionários.
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    Dito isto, é claro que sindicatos são necessários, e são parte importante do teatro social. Mas não estes sindicratos (grafia intencional!), compostos por cinzentos funcionários, mais a mais encostados a agendas partidárias. Para estes acéfalos, escroques e sicários, inermes sanguessugas, o importante não é *haver empresas* que assegurem trabalho, mas apenas *haver Estado* que absorva os trabalhadores ou *controle e balize os privados* de tal forma que toda a gente se sinta a trabalhar para o Estado. O mesmo Estado que ninguém, da esquerda taralhouca à direita impertinente, parece elogiar.

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  6. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 13:59

    Se o Governo de Portugal tivesse os ditos no sítio faria o seguinte: contratos com as condições atuais e o salário mínimo atual para quem quiser.; e contratos com indemnização limitada a sessenta dias com o salário mínimo anual de EUR 700,00×14.
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    Aposto que os novos contratos seriam feitos pelo modelo «liberal», mesmo em pesando o aumento de salário.

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  7. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 14:00

    ò cu lasso, relapso, por acaso tu trabalhas na eletricidade?, no serviço de almeida?, ou, per acaso, em alguma coisa que já tenhas feito, primeiro?, sim?, não?, porque se sim, é que não sais da cepa torta e se não, estás como aqueles que dizes, que mudaram de atividade, trabalham, ó parolo, ainda que a um nível diferente. E é preciso ser muito tolo, ó lasso .

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  8. 17 Janeiro, 2012 14:02

    Caro Francisco:

    Repare que não sou eu quem põe em causa a existência de sindicatos numa negociação sobre trabalho, é o próprio autor do texto. Eu apenas elaboro sobre as consequências de alguém achar que a CGTP e a UGT não devem ter uma palavra a dizer sobre leis laborais.
    Quanto aos defeitos dos sindicatos, concordo, há muitos, e o principal é o desfasamento da actual realidade do mercado de trabalho. Mas entre sindicalistas que vivem noutra era e a desrugalação total das leis laborais, numa selvageria que se aproxima, curiosamente, do que acontece na China, prefiro como é óbvio “levar” com os primeitos e a sua interminável carreira de sindicalista.
    E haver protecção laboral na economia privada não significa que se defenda um Estado grande, como os países do Norte da Europa nos podem ensinar.

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  9. neototo permalink
    17 Janeiro, 2012 14:03

    “Dou-lhe um exemplo correlato: desde quando é que o Jerónimo de Sousa ou o Francisco Lopes não exercem as suas profissões propaladas de serralheiro e electricista, respectivamente? Há décadas, seguro estou disto. Sabem eles, por isso, o que é o mundo do trabalho hoje?”

    Oi, caro Colaço…e quem tem a culpa de que os sherralheiros e electricistas tugas nao esteiam a altura dos ex-metalurgicos do Brazil?

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  10. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 14:05

    Se fosse o governo da portuga, oferecia um pé-de-cabra aos ditos trabalhadores, que são uns madraços, que se ocupassem a assaltar lojas e armazéns da irmandade de maçons que nos oprime e escraviza, a máfia, e eles lá se arranjassem .

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  11. 17 Janeiro, 2012 14:28

    Ainda acabam por penalizar as faltas próximas da paragem do autocarro.

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  12. Arlindo da Costa permalink
    17 Janeiro, 2012 14:41

    O João Proença pirou de vez, aquele marmanjo!

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  13. JoaoMiranda permalink*
    17 Janeiro, 2012 14:53

    ««Eu apenas elaboro sobre as consequências de alguém achar que a CGTP e a UGT não devem ter uma palavra a dizer sobre leis laborais.»»
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    As leis não são feitas no Parlamento? Quantos deputados é que a CGTP e a UGT têm?

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  14. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 14:59

    Como participar no milagre económico português. Ligar empresas, produtos e sectores diversos para criar novos produtos e serviços, dando origem a um supercluster industrial.. Eis uma interessante noticia que vai confirmando as minhas ideias sobre o tema: supercluster industrial em Portugal.
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    “Mobiliário
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    Fenabel cria linha de cadeiras com tecido de cortiça”
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    in http://economico.sapo.pt/noticias/fenabel-cria-linha-de-cadeiras-com-tecido-de-cortica_133642.html
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    Meus destaques pessoais.
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    “A Fenabel, fabricante de cadeiras para a hotelaria e restauração, lançou uma linha inovadora e ecológica de cadeiras, as ‘eco chairs’, que utiliza como materiais a madeira e a cortiça. A nova linha de mobiliário foi desenvolvida em parceria com a Dyn Cork, empresa do grupo Corticeira Amorim, responsável pela criação de um tecido inovador oriundo da cortiça. “Trata-se de um modelo de cadeiras e cadeirões diferenciador e de valor acrescentado para o sector da hotelaria e da restauração”, explica a presidente da Fenabel, Elsa Leite. Para o efeito, a Dyn Cork concebeu tecidos em cortiça, flexíveis, duráveis, resistentes ao atrito e laváveis.”
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    Aqui a ligação entre três sectores industriais tradicionais tugas e um novo sector emergente, o de criação e produção de equipamentos industriais (as máquinas capazes de produzir este novo produto inédito no mundo) para criar novos produtos. Sector mobiliário, têxtil, e corticeiro. Que tipo de novos produtos?
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    “Os tecidos de cortiça criados pela Dyn Cork são adequados à hotelaria, facilitando o seu uso generalizado. Ao mesmo tempo a utilização deste material permitiu criar soluções à medida do cliente, “fabricando-se produtos diversificados e de diferentes padrões, com elevada qualidade e sustentabilidade, em linha com as necessidades do mercado”, acrescenta Elsa Leite.
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    A nova colecção é especialmente vocacionada para os ‘eco hotéis’. Dentro desta gama a responsável destaca as cadeiras e cadeirões em madeira de coração da nogueira com veio natural e acabamento com hidrocera, sem químicos, revestida com tecido de cortiça, com várias opções de cores e padrões.”
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    Produtos de nicho de mercado, de alto valor acrescentado para um determinado tipo de utilizadores. Utilizadores eco-cosncientes, de luxo e canal horeca topo de gama.
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    É este tipo de vantagens que as empresas tugas podem beneficiar em ligarem-se entre si, de sectores industriais diversos, criando produtos e serviços dificilmente copiáveis pela concorrência, por causa do factor know how existente em Portugal, dificilmente replicado noutros países e culturas. Know how no têxtil e na cortiça, criando um tipo de produto inédito no mundo, acumulando assim especializações existentes em Portugal. Por fim, integrar este novo produto/material no mobiliário tuga, que poderá acrescentar valor às suas actividades. E o sector emergente da especialização tuga, que é a construção e produção de máquinas e bens de capital. Em último caso, se este novo mobiliário for bem sucedido, até o sector do turismo tuga é beneficiado por utilizar mobiliário que respeita o meio-ambiente e corta os custos operacionais das suas actividades. Além disso, potencialmente, o mobiliário poderá ser mais durável.
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    É este tipo de experiências, que se repetem amíude em Portugal, que criam um supercluster industrial, onde a soma das suas partes gera mais valor acrescentado que cada sector industrial per si. E em que cada sector “apropria-se” de competências de outros sectores para melhorar as suas próprias competências. Tornando-se ele próprio único, à escala mundial.
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    Em Portugal estão a suceder inúmeros exemplos deste tipo de ligações e produtos. O caso do mobiliário didáctico em Portugal é outro exemplo, em que várias empresas de diversos sectores associam-se e criam produtos únicos. Como aquele caso da empresa famalicense Famasete que incorpora nos seus produtos e serviços, componentes de vários sectores. Desde software, hardware, mobiliário, cerâmica, etc.
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    Porque acontece em Portugal? Talvez porque, num espaço territorial pequeno como é o tuga, diversos sectores coexistem partilhando a mesma cultura, o mesmo enquadramento institucional, as mesmas ligações a instituições públicas, os mesmos stakeholders (desde financiadores a clientes passando até por ligações familiares entre os dirigentes empresariais). É esta diversidade de sectores, sobreviventes, que explica como se vão ligando entre si estas empresas e instituições. É um processo natural e não intencional. Mas é algo que se está a construir em Portugal. É a emergência de um supercluster industrial em Portugal.

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  15. 17 Janeiro, 2012 15:01

    João Miranda:

    As leis são feitas pelo Governo que emana do Parlamento, claro. Mas no dia em que a terceira parte, os trabalhadores, deixarem de ser ouvidos no que diz respeito às leis que regulam o seu trabalho, aí acaba-se a paz social. Será isso que quer? A concertação social fez-se precisamente para que seja encontrado um caminho entre as vontades dos patrões e os direitos dos trabalhadores. E o que se discutiu ontem foi uma alteração de facto às leis laborais. Repito: achar que a máquina produtiva do país – quem trabalha – não tem uma palavra a dizer sobre essa alteração é pedir conflitos sociais. E de certeza que um liberal é contra a repressão destes, se acontecerem.

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  16. licas permalink
    17 Janeiro, 2012 15:02

    ofradique
    Posted 17 Janeiro, 2012 at 13:33 | Permalink
    Claro que o ideal seria quem trabalha não ter uma palavra a dizer sobre as leis que regem o trabalho. Claro que o ideal seria acabar com os sindicatos, essa praga da modernidade que teima em envenenar a pureza do capitalismo. Por que é que não começam a pedir às claras o regresso da escravatura? No fim de contas, o salário é um impedimento ao crescimento económico. É acabar com essa excrescência do sistema!
    ____________________________

    Mas não ter uma palavra a dizer sobre as leis do trabalho
    já no paraíso dos trabalhadores, URSS, foi experimentado com excelentes resultados:
    NEM UMA GREVE EM 80 ANOS____UM RECORD ABSOLUTO IMPOSSÍVEL DE ULTRAPASSAR
    DEVIDO Á EXCELÊNCIA DO SOCIALISMO . . .~
    (que afinal agora a Rússia não deseja repetir NÃO SEI QUAL A RAZÃO . . . )

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  17. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 15:15

    Simon,
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    Se não consegue ser educado, seja pelo menos silencioso.

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  18. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 15:20

    “As leis não são feitas no Parlamento? Quantos deputados é que a CGTP e a UGT têm?” JoaoMiranda
    Pronto, agora, há-de ser tudo tramado no Parlamento, decidido a gosto da maioria maçónica, segundo ditames dos grão-mestres, chefões, padrinhos, conforme à máfia que nos aldraba e rouba há 37 anos.
    Concertação social, comissões de trabalhadores, sequer sindicatos, a exemplo dos países desenvolvidos, o que é que é isso?, diz Miranda, aliás, o mesmo chefe do grupo parlamentar do PSD, como o o CDS, maçons que baste, logo o assestaram, que é mesmo assim, o acordo que se quer, sem a CGTP, que não se vende sem torcer um pouco.
    E é o esclavagismo. Veremos até que ponto empresas dos EUA à Alemanha e Singapura dão por aí dentro, atrás dos trabalhadores que pagam para trabalhar no Portugal da Máfia de empresários e paralamentares de topo .

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  19. 17 Janeiro, 2012 15:21

    “As leis não são feitas no Parlamento? Quantos deputados é que a CGTP e a UGT têm?”

    A isso pode chamar-se “checks and balances”

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  20. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 15:23

    Como participar no milagre económico português. Criar novos produtos e serviços integrados no supercluster industrial português. Dois novos exemplos, que mostram como as ligações entre diversas empresas de sectores diversos estão a convergir para criar novos produtos e serviços, únicos no mundo, e apontando a emergência de um supercluster industrial em Portugal.
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    “Greenfiber Tech planeia fábrica em Vila do Conde
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    A empresa Greenfiber Tech pretende atingir uma faturação de 20 milhões de euros até 2018, com expectativa de preparar até março de 2013 o arranque de uma fábrica em Vila do Conde, disse hoje um dos responsáveis.
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    A Greenfiber Tech foi lançada em agosto de 2011 no Porto, no ramo da produção de materiais compósitos, uma alternativa à madeira, a cerâmicas e cimento na área da construção e decoração, tendo o objetivo de faturar mais de um milhão de euros neste primeiro ano de existência, afirmou à Lusa o diretor de vendas e logística da empresa, Paulo Nogueira.”
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    in http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=173459
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    Meu destaque:
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    “O desperdício de fibras vegetais é um dos pontos de partida da empresa, que aproveita os restos de produtos como côco, cortiça ou cânhamo para criar um compósito para depois utilizar como novo, acrescentou Paulo Nogueira.”
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    Nesta noticia ficamos a saber que surgiu um novo processo de criar materiais compósitos, capazes de se substituir a outros materiais, como a cerâmica e até a madeira. No processo de fabrico deste novo material, os resíduos cortiça pode ser uma das matérias-primas. Este produto tem várias aplicações, a mais óbvia, no mobiliário nacional, substituindo madeiras importadas e exóticas caras. Pode ainda valorizar os resíduos da cortiça, gerando uma mais valia para o sector corticeiro também.
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    Outra noticia interessante, mostrando a emergência do supercluster industrial em Portugal.
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    “Polisport só tem mãos para clientes estrangeiros
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    Constituído pelas empresas Polisport e Polinter, uma unidade específica dedicada à injecção de plásticos, o grupo exporta quase toda a produção.”
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    in http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/24135/polisport-so-tem-maos-para-clientes-estrangeiros/
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    Destaco esta parte da noticia:
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    “Recentemente, a empresa viu ser-lhe atribuída o iF Design Award 2012, na Alemanha, para o bidão de ciclismo Corky na categoria “Material Design” – que mistura plástico com cortiça (uma inovação tecnológica trabalhada em parceria com a Amorim Cork Composites) – e para o Porta-bebés Guppy na categoria “Product Design” – pelo seu design contemporâneo e diferenciação face à concorrência.”
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    Aqui temos, novamente, um novo produto, talvez só possível em Portugal. E a mistura entre plásticos e a cortiça, gerando uma ligação inédita no mundo. Esta empresa acaba por beneficiar do efeito know how e experiência de uma empresa corticeira, para lançar um novo produto premiado, com elevadas potencialidades comerciais.
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    Estes são sintomas e sinais da emergência de um supercluster industrial em Portugal, gerando novas competências, novos saberes, novos produtos e serviços, dificilmente copiáveis por produtores concorrentes, baseados em mão-de-obra barata.
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    O corrente milagre económico português sustenta-se na emergência de um supercluster industrial? Eis uma boa questão para o mundo académico português se debruçar.

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  21. JoaoMiranda permalink*
    17 Janeiro, 2012 15:24

    ««Mas no dia em que a terceira parte, os trabalhadores, deixarem de ser ouvidos no que diz respeito às leis que regulam o seu trabalho, aí acaba-se a paz social. »»
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    Quais trabalhadores? A maioria dos trabalhadores não é sindicalizado.

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  22. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 15:29

    Ó Francisco, é pela desonestidade em que és mestre.
    Acaso vês algum político do CDS, do PSD, do PS, tyornar a laborar, sequer a estudar ou a passear, somente, como o faziam antes de darem entrada nos seus bandos de maçonaria política?
    Por que então, acintosamente, tomas exemplo dos mais humildes, porque não andaram na universidade quandop lá andaste e esses todos sobre não te debruças, para ir dar conta, lembrar a máfia, que uns trabalhadores de eletricidade, do PCP, não são mais eletricistas, há anos, desde que entraram a fazer a sua atividade política tão legítima, fora, incluso, de setarismo maçónico-judaicos, mafiosos e corruptos?
    Para não seres desonesto, que é o que tu és, nas tuas prédicas sectárias do costume, cheias de venenosa raiva cega .

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  23. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 15:30

    João Miranda,
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    O Parlamento deve representar o povo, e não à chinesa ou á soviética. Os sindicatos, as organizações patronais, as associações ecologistas, a Sociedade Portuguesa de Autores e muitas outras organizações neste país são grupos de pressão, aliás associações livres de cidadãos, e devem ser ouvidos aquando de leis que estejam no seu âmbito de interesse. Pode dizer que ouvir não significa de modo algum anuência automática. Nisto estamos plenamente de acordo.
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    Agora, não aceito que um parlamento aja como os sindicalistas, os partidos e os professores universitários que já citei, encerrando-se em torres de marfim, com várias camadas de desacoplamento à realidade, deixando aos bandos de abutres, ditas sociedades de advogados, a elaboração dos projectos de lei. O que na verdade acontece hoje. A CGTP, por muito que me custe, deve ser ouvida aquando da elaboração das leis laborais. Mesmo se não se concordar com o que ela diz.
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    A CGTP está completamente alheia à evolução do Mundo. Portugal não é ainda a Alemanha, e caso não se adapte com jogo de cintura no imediato, não terá futuro.
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    Reconheço em pleno que o facto de termos de poupar não significa que entremos em jejum absoluto, nem pode significá-lo. Pois isso, resolvendo no imediato a hemorragia financeira, impede a produção mesmo no futuro próximo. Outrossim, ergue-se a necessidade de trabalhar melhor, como dizem os sindicratos e os poltrões, e no imediato isso significa trabalhar mais horas. É a consequência do euro alto e da dívida escalada. Coisa que as crianças de hoje vão ter de pagar, estando o pai Sócrates a rir às bandeiras despregadas em Paris.
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    As pessoas tendem a esquecer que neste momento Janeiro e Fevereiro da colecta de impostos vai para o serviço de dívida. A realidade está a ser negada pelos partidos e sindicalistas, mas será sentida por todos.

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  24. Pine Tree permalink
    17 Janeiro, 2012 15:34

    Oh Camaradas!
    Haja calma e consenso. Todos sabemos que o paraíso será alcançado no dia em que todas as empresas falirem. Nesse dia, sim, acaba a distinção entre pobres e ricos, trabalhadores e madraços, condutores e peões, avançados e defeesas. Por isso camaradas neo-liberais (desculpem mas nem sei bem o que isto é) ou lá o que for, não percam tempo. Comprem um capote, reforcem o vigamento e as portas, comprem uma “ricardina” e preparem-se para o dia de tempestade que a malta porreiraça nos há-de oferecer com os seus argumentos requintados sobre escravatura e tintura. Deixá-los falá-los qu’eles calarar-se-ão.
    Pois se eles nem conseguem perceber que a escravatura acabou por ser um modo ineficiente de produção. Quando atingimos este ponto, ponto final. A não ser que os camaradas neo-liberais… estejam com ela fisgada nas conezias que o poder oferece… Grande é a dúvida, grande é dúvida. Mas se for assim sou o primeiro c’avalo.

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  25. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 15:38

    Como participar no milagre económico português. Criar novos produtos com base nos sectores tradicionais, existentes em Portugal.
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    Sector da energia, do azeite e da recuperação ecológica, ligados ao corticeiro. Dois novos exemplos da emergência de um supercluster industrial.
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    “Universidade de Évora aposta em carvão de cortiça
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    Material tem qualidade superior ao comercial”
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    in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=48272&op=all
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    Meus destaques:
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    “A Universidade de Évora foi pioneira na transformação de desperdícios de cortiça em carvão activado, material de carbono com inúmeras aplicações, e quer agora criar um produto específico, superior ao comercial, capaz de interessar o mercado.”
    .
    “A cortiça juntou-se, então, ao leque de materiais precursores que, mediante processos químicos e físicos, origina carvão activado, como recursos naturais (subprodutos agrícolas), produtos sintéticos (polímeros) e resíduos industriais. Este material é capaz de absorver (reter substâncias de um fluído na sua superfície sólida e volume poroso acessível) moléculas diversas, poluentes ou outros compostos e tem aplicações cada vez mais variadas.”
    .
    “As mais conhecidas”, realçou, são nos tratamentos das águas residuais ou potáveis, gases, zonas poluídas e também em células de combustível das pilhas de armazenamento de energia dos carros de nova geração. Mas está também presente no dia a dia, com aplicações “mais básicas”, nomeadamente para “combater” odores, como nas palmilhas dos sapatos e em vários tipos de filtros, do frigorífico ao exaustor ou ao ar condicionado.”
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    ““Será complicado, porque há outras fontes no mundo e a indústria não está localizada em Portugal”, disse. Mas a situação pode alterar-se, caso o investigador obtenha um produto muito específico e superior ao comercial, que seria rentável. Aí, assegurou, poderia despertar o interesse do agricultor que possui uma área de montado, abundante no Alentejo, e até o “apetite” da indústria da cortiça, oferecendo-lhe um novo encaminhamento para os desperdícios.”
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    A outra noticia bem interessante:
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    “Resíduos da produção de azeite e da cortiça aproveitados para energia
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    João Claro, investigador da UTAD, premiado por projecto promissor”
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    in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50965&op=all
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    Meu principal destaque:
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    “O produto resultante apresenta um grande potencial de valorização constituindo-se em biomassa com um elevado poder calorífico. Este facto abre excelentes perspectivas no âmbito da valorização energética, por exemplo, na produção de pellets e briquetes. Desta forma, encontra-se uma solução para os resíduos e obtém-se uma mais-valia económica para as unidades de produção de azeite.”
    .
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    Não é de agora que a industria portuguesa cria produtos inovadores baseados em cortiça para usar no sector da recuperação e limpeza ecológica. A Corticeira recentemente ganhou um prémio internacional por um produto lançado no mercado recentemente:
    .
    .
    “CorkSorb distinguido pelos European Business Awards for the Environment
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    Absorvente de cortiça da CORTICEIRA AMORIM premiado nas categorias de “Produto” e “Empresas pela Biodiversidade”

    A gama de absorventes CorkSorb acaba de ser galardoada com o Prémio de Inovação para a Sustentabilidade (EBAEpis) 2011, vencendo dois dos quatro prémios atribuídos pelos European Business Awards for the Environment, nas categorias de “Produto” e de “Empresas pela Biodiversidade”, sendo esta segunda uma área transversal às três modalidades em concurso. Esta é uma iniciativa levada a cabo em Portugal pela Agência Portuguesa do Ambiente, em colaboração com o Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais, a Direcção Geral das Actividades Económicas, o BCSD Portugal e a GCI, que decorreu durante a tarde de hoje no Museu de Electricidade, em Lisboa. Desde o seu lançamento no início de 2010, esta é já a terceira distinção para esta gama, que sucede desta forma ao PNIA (Prémio Nacional de Inovação Ambiental) e aos Green Project Awards, em que o CorkSorb foi premiado na categoria de Produto.
    .
    Na base da atribuição do prémio, o facto de o CorkSorb aliar a utilização de uma matéria-prima sustentável a um excelente desempenho na absorção de derrames, o que permite a redução de impactos ambientais normalmente associados a este tipo de procedimentos. Produzidos a partir de cortiça, uma matéria-prima 100% natural, renovável e reciclável, através de um processo integrado que não gera desperdício, os produtos da linha CorkSorb apresentam resultados mais satisfatórios que outros absorventes de origem mineral, orgânica ou sintética.”
    .
    in http://www.amorim.pt/cor_noticias_detail.php?aID=1402
    .
    .
    Isto está a acontecer em Portugal. São pequenas coisas como esta que geram as sementes da emergência de um supercluster industrial em Portugal. E que ocorrem durante o milagre económico português. Apesar do pessimismo reinante, estas são noticias surpreendentes, sobretudo num país pouco habituado a apreciar boas iniciativas, boas ideias, ideias novas e até a apreciar alguns sucessos comerciais evidentes.

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  26. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 15:39

    Simon,
    .
    Ao contrário do que presumo de si, eu paguei o meu curso universitário, trabalhando por turnos numa fábrica de papel. Está a dizer que eu não tinha o direito de fazer o que quero ao dinheiro que ganhava e pelo qual suava e me privava de sono e de férias, inclusivamente formar-me na Universidade Católica Portuguesa em engenharia?
    .
    E se quer saber, tenho a certeza de que montei um quadro eléctrico e passei fio mais recentemente que o Xico Lopes (no mês passado) ou que estive a fazer revisões a máquinas muito depois de qualquer funcionário de partido (na semana passada, a um empilhador industrial, numa das formações que ministro) ou que montei uma estrutura de aço muito depois de o Tio Jerónimo, o Último dos Mocados Vermelhos, ter deixado de sujar as mãos.
    .
    Não presuma limitações e fraquezas no seu adversário. Pode ter azar de ter pela frente alguém que na realidade trabalha, em vez de alguém que diz representar os trabalhadores.
    .
    Dito isto, e por desespero quanto à sua pessoa (que até teve o cuidado de pedir a alguém que lhe escrevesse o último texto, e isso salta à vista), peço-lhe que não me dirija a palavra enquanto não melhorar os seus modos burgessos.

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  27. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 15:41

    “Quais trabalhadores? A maioria dos trabalhadores não é sindicalizado.” JM
    E que tem isso? Na França, são-no, porventura, na Dinamarca e Inglaterra ou em algum mais país? E por isso não reivindicam? Não saão chamados a dialogar e entender-se em assunto que lhes diz tanto respeito? E ainda que não fossem chamados a dialogar e achar acordo, que o são, nos países evoluídos, haveriam de se ver manietados para não protestarem, clamarem pelos seus direitos? E ora então que se passa na Alemanha, na França e mais países, na Inglaterra e Espanha, quando áo fim de algum desacordo se levantam em greves de semanas ?
    O Joao Miranda tem a alma do patrão absoluto, a alma de ditador pronta. Acontece que não depende só de um homem mandar em todos e nem um escol bem montado de maçons e opus, que nos domina e explora há 37 anos, como finalmente se aclara, basta para ter razão sempre .

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  28. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 15:44

    Pine Tree,
    .
    «Pois se eles nem conseguem perceber que a escravatura acabou por ser um modo ineficiente de produção.»
    .
    Isso foi no Brasil. Em Portugal acabou por pressão da Maçonaria, no tempo em que esta estava à frente do seu tempo e valia alguma coisa.

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  29. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 15:51

    Você treslê, homem, eu pedir para me escreverem um texto, é boa…
    Se o Francisco é engenheiro de elétricas, sou eu, por estudo aturado e acidente doutor em línguas clássicas, gramática fonética e morfologia. E não ando para aqui a atirar erros aos demais, do meu campo.
    Agora, o senhor, engenheiro e bom, que faz o seu trabalho como lhe compete, que tem que uns operários do sector, de trabalho manual, sem mais estudos nem letras, por sua vontade e militância, por sua visão e vivência, se alcandorem a mais do que o antigo fusível, homem?
    Que inveja é essa?
    Deixe cada um com a sua obrigação, no seu caminho.
    Homem, não seja mesquinho, atire-se aos mais fortes e mais ricos .

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  30. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 16:01

    Caro Fradique,
    .
    Reconhecerá que a via do emprego para a vida e dos direitos laborais é coisa impossível em mercado totalmente aberto. A emergência da China industrial (PIB 8000 PC) e a silenciosa emergência da Índia (PIB 3500 PC) enterrarão a noção de Ocidente próspero.
    .
    A própria Suécia está a reduzir substancialmente o modo de vida escandinavo. A Noruega lá se vai aguentando (e prosperando) à conta do petróleo. Mas a Finlândia e a Suécia e a Dinamarca não são hoje o paraíso nórdico que eram dantes, onde 50% das pessoas trabalhavam para o Estado directa ou indirectamente.
    .
    Não creio que tenhamos muito a esperar da próxima década. O facto de 10% do PIB estar a ser pago em juros e amortizações da dívida vai condicionar toda a minha geração. Para tornar irrelevantes esses 10% teríamos de crescer pelo menos para o dobro do produto, o que nos colocaria ao nível dos Estados Unidos, quando visto per capita. Isso não pode ser feito numa década, mas podemos crescer 50%.
    .
    Fosse eu governo, faria o duplo contrato a que já aludi acima. Quem quer direitos tem-nos, quem quer salário tem-no. Depois trataria das rendas baixíssimas, que inibem a mobilidade social e impelem as pessoas a comprar casa (e âncoras). Finalmente, faria de cada escola um centro de formação profissional à noite, com avaliação externa, como se faz hoje nas licenças de condução. Deixaria a cargo das pessoas ir ou não ir ao curso de formação, e ninguém seria obrigado a frequentar os cursos pelo IEFP. Até porque Portugal fez um trabalho meritório ao nível da organização do sistema de formação de adultos, pese isto estar ensombrado pela paupérrima, e amiúde criminosa, execução. E a Universidade Aberta passaria a oferecer cursos mais tecnológicos. Hoje apenas oferece porcarias para professores e funcionários autárquicos, faltando por cá cursos verdadeiramente tecnológicos. Deveríamos ter o modelo da Open University inglesa e da formação para a vida.

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  31. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 16:05

    Simon,
    .
    Teremos a decência e a educação de deixar o mútuo insulto.

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  32. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 16:12

    O que digo, Caro Simon, é que estes se apresentam como metalúrgicos e electricistas, apesar de não verem trabalho em, rebarbadora há décadas. Eu não me apresento como analista de laboratório ou programador informático. Na verdade, se me conhecer, saberá que nem deixo ninguém tratar-me por «Engenheiro». E, ao contrário de outro vermilhóides, eu sempre exigi dos meus homens. E sempre tive os sindicatos ao meu lado. Porque quando eu (o salafrário engenheiro) negociou (não os sem-di-ca-tos) o aumento de salário dos meus homens, em 20 minutos tinha assegurado um aumento de 60%, nada em salário base, tudo em prémios que, sabia de antemão, eles mereciam e iriam ganhar. Mas antes tiveram que subir a produtividade para mais do dobro, e nisso, meu caro, poucos me ganham.
    .
    Não me malhe de sindiquelhos e de sindicrápulas portugueses. Sindicatos a sério, e sérios, tive eu que lidar com eles, e foi um gosto.

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  33. 17 Janeiro, 2012 16:23

    Ofradique
    os chefões dos sindicatos praticam uma espécie de escravatura sobre os trabalhadores
    mais talvez do que o tão odiado patronato…….sim, sabes, aqueles que DÃO EMPREGO E SALÁRIO aos trabalhadores.
    há casos de chefões em grandes empresas…sindicalistas…que perseguem e não promovem trabalhadores competentes..
    só pelo facto de não lamberem as botas aos chefões mafiosos dos sindicatos.
    e se olharmos para os dirigentes sindicais……..
    em especial para os da CGTP
    HÁ QUANTO TEMPO NÃO TRABALHAM?
    o q sabem eles do mundo do trabalho em concreto…?.
    só sabem servir de moços de recados das estratégias partidárias
    e arruinar as empresas..para haver desemprego….e multidões nas manifs……para terem minutos de glória nas TVs…..
    claro, há sempre a hipótese de indivíduos como tu deixarem de ser masoquistas e terem coluna vertebral (o q é difícil..)
    e abandonarem a exploração capitalista de portugal
    e irem viver para os paraisos socialistas de cuba…china…..vietname……eritreia….etc.
    DE QUE ESTÃO Á ESPERA?

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  34. 17 Janeiro, 2012 16:47

    A.C.
    milagre económico português só nos anos sessenta.
    nessa altura, portugal tinha o maior crescimento do PIB de TODA A EUROPA.
    Se não tivesse sido o 25 de abril, portugal teria por volta de 1980 consumado um milagre económico semelhante ao alemão e japonês.
    há estudos da EFTA (á qual portugal pertencia, contrariamente áqueles q acusam de estar isolados…)
    e da OCDE sobre isso.
    ainda há dias isso veio a público a propósito do país escolhido por Feteira para investir…..

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  35. Pine Tree permalink
    17 Janeiro, 2012 16:52

    Camarada Colaço.
    O meu espaço é maior do que o Portugal-Brasil, o meu tempo também é mais vasto. Mas se a escravatura fosse produtiva ainda estava em vigor. Mais, todos os povos derrotados seriam reduzidos à escravidão. A escravatura, sob certas circunstâncias, pode ser produtiva e ainda em tempos recentes ela foi usada (e não estou a falar dos pobres portugueses levados para Espanha pelos judeus, um ano ou dois atrás). Estou a falar do Gulag e dos campos de trabalho nazis.
    O problema do escravo é que é improdutivo quando as tarefas exigem minúcia. Hoje em dia é mais eficaz ter homens livres a pagar impostos do que escravos que é preciso alimentar.
    Por mim está tudo bem e até a própria palavra “escravo” teve significados diversos. Um “escravo” foi mesmo rei do Egipto já no tempo dos muçulmanos. “Escravos” eram os janísseros, as tropas de elite do sultão. Por acaso, ou não, eram Sérvios.
    Quanto ao fim da escravatura na Metrópole pelo camarada Pombal (o tal do leão à trela) pode ter sido uma iniciativa da Mouraria mas se a escravatura fosse eficiente nas encostas do Douro ou nos fornos do vidro… peço desculpa mas não acredito que houvesse razões que lhe dessem fim. E dada a forma como o camarada Pombal tratou a rebelião dos homens do vinho, no Porto, tenho severas dúvidas sobre a doçura da sua alma.
    Os meus respeitos a Vocência. Saúde e fraternidade.

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  36. 17 Janeiro, 2012 17:23

    Coitado do Colasso.
    Adeve ser cousa de karencia afetiva.
    Vejam bem quié inginheiro!
    E filhosofia tamém tirou?

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  37. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 17:28

    Sem insultos, com certeza, para quê, somente, há-de compreender, fonético, topei os fones na palavra e achei que os seus ascendentes não ligaram, precipitadamente.
    Agora, que você tem um fraco, alguma ferida, mania e jeito de perseguição, algum grande preconceito, lá isso tem-no, demasiadamente à vista.
    E liberte-se então disso, que é meia cura andada.
    Diga eu não quero mal, nada temo e aborreço em quem só vê o cuidado e proteção dos mais fracos, que, certo, não haverá de me importunar, a mim, de certeza.
    Se não, veja-me, para exemplo casual, imparcial a toda a linha, que nunca tive partido, se não gosto de capelas, seitas, e não daria um cêntimo por avental que me levasse à condição neófito e ovelha de rebanho sectário, fechado, por mais promessas sugeridas.
    E só não aceito injustiça. Porém, ainda que o criticando, daqui o declaro livre .

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  38. Portela Menos 1 permalink
    17 Janeiro, 2012 17:37

    uns sindicatozinhos nacionais, com direcções infestadas de pides, vinha mesmo a calhar.
    mas já temos a ugt, cujo presidente proença, vai todos dias à fábrica/escritório para não se parecer com o tio jerónimo.

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  39. 17 Janeiro, 2012 17:39

    Os patrões dos sindicatos não percebem do mercado de trabalho, mas o Sátiro também está equivocado. E é um sortudo, dado que o seu patrão DEU-LHE um emprego e um salário. Curiosamente, eu tive de procurar um emprego, ninguém mo DEU, e para ter um salário tenho de passar um terço dos meus dias na minha empresa a trabalhar para os lucros do meu patrão. Se o meu patrão quisesse, poderia deixar de trabalhar, porque teria sempre os seus empregados a produzir por ele.
    Enquanto as pessoas – todos, os patrões e muitos trabalhadores – não perceberem que o trabalho é um produto, usando a terminologia tão cara aos neoliberais, e que como tal esse produto tem de ser pago como deve ser e mais, que uma empresa passa melhor sem patrões do que sem assalariados, visto que são eles a produzir a mais valia, não haverá respeito pelo trabalho. Enfiem isto na cabeça de uma vez por todas: uma empresa sem assalariados ou com assalariados descontentes com as condições laborias, não poderá simplesmente existir. Numa sociedade equilibrada, o patrão não DÁ nada a ninguém, paga um serviço. E quanto melhor pagar, melhor é o serviço.

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  40. simon permalink
    17 Janeiro, 2012 17:42

    E já aqui, vejam alguém capaz de pensar de mente aberta e dizê-lo, com o tarolas do álvaro, radiante de ter ido além tróika, ele mais uns serventuais tarolas e escravos :
    http://arrastao.org/2450058.html

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  41. António Joaquim permalink
    17 Janeiro, 2012 18:09

    “O governo perde a oportunidade de dar ao país um código laboral que potencie as virtudes da liberdade contratual. ”
    Agradeço esclarecimentos sobre o assunto .

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  42. 17 Janeiro, 2012 18:31

    Iguaizinhos aos outros neste simulacro de concertação social.
    .
    O engenheiro da treta, num desabafo já de fim de festa, acabou reconhecendo que a UGT não representava nada e que com a CGTP nunca tinha conseguido concertar o que quer que fosse.
    .
    Claro que agora vão recomeçar as greves nos setores laborais dominados pela central da Vítor Gordon.
    .
    Ainda por cima com nova liderança daqui a dois meses, certamente cheia de vontade de mostrar serviço ao partido vanguarda do proletariado.
    .
    Mais um prego no caixão do Governo, embora este me pareça quase inevitável!.

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  43. 17 Janeiro, 2012 19:10

    Ofradique.
    sim, mantenho e reitero o que disse.
    o desemprego galopante em portugal…..mais de 600 mil
    é diretamente proporcional ás falências e insolvências das empresas.
    e com esta legislação laboral, dificil se torna criar empregos……pelos empresários como é óbvio…
    ou há mais alguém que crie emprego???
    qto amim, procurei muito por vários lugares….sempre na perspectiva de melhorar
    o q consegui……aliás desde q fui trabalhador-estudante.
    por isso, não admito q estes sindicatos “falem” por mim……

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  44. 17 Janeiro, 2012 19:13

    A CGTP não tem capacidade para enterrar pregos no caixão do governo
    deste ou de outro qqer.
    isso é barulho da comunicação social…pq têm lá os lacaios.
    basta ver as percentagens de votos do PCP
    q eu saiba, nenhum governo constitucional cáiu por causa dos sindicatos ou greve geral.
    basta fazer uma retrospetiva simples…

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  45. silva permalink
    17 Janeiro, 2012 19:22

    A farsa um dia acaba e o céu escurece em portugal estes politicos que nada produzem mais uns empresários que desejo que vivam muitos anos, enquanto não virem a força dos homens em portugal vão destruindo a seu belo prazer a vida de muita gente até chegar á deles.

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  46. Zegna permalink
    17 Janeiro, 2012 19:43

    “O governo perde a oportunidade de dar ao país um código laboral que potencie as virtudes da liberdade contratual. ”
    O iluminado que escreveu isto deve ganhar comissões com a Troika ou é benefeciário com R.S.I só pode. As virtudes da liberdade contratual é fomentar as burlas e a fuga aos impostos nada mais acrescenta á nossa economia. Os sindicatos , as comissões de trabalhadores , as associações empresariais são todos precisos e fundamentais para haver uma justiça laboral. Precisamos de bons patrões e de bons colaboradores e que ambos cumprar os seus deveres . Quem não se identifica com isto é porque nada de bom tem a acrescentar á sociedade em que vivemos Como a maior parte dos portugueses não ganham nada com a Troika e eu como patrão menos ganho ainda , este acordo acaba por ser o possivel não pelos sindicatos mas apenas para não haver conflitos sociais , é que o governo e a Troika já percebeu que o povo português é pacifico até não lhe faltar comida á mesa que depois a musica é outra. Esperemos que o iluminado que veio do Canadá não queira confusões com o povo português ……………….

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  47. Fredo permalink
    17 Janeiro, 2012 19:45

    …que chega ao pormenor de distinguir faltas próximo dos fins de semana das outras.
    .
    Oh João Miranda, com franqueza… Se o senhor é ingénuo, não obrigue as leis a serem também ingénuas ou estúpidas.

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  48. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 19:52

    O Fradique,
    .
    O trabalho sempre foi um produto mal pago. As competências, como se chama agora ao conhecimento e ao empenho, é que fazem o valor de uma pessoa.
    .
    Caro Fradique, se se acha mal pago, aprenda o que puder. Aquiesço que metade dos patrões são uns madraços somíticos, e merecem que os seus melhores empregados se despeçam um dia e que formem a sua própria empresa, fazendo-lhes concorrência.
    .
    Num pais de PME, as barreiras à entrada não são assim tão grandes na maioria dos negócios.
    .
    Só espero é que se um dia tiver a sua própria empresa, não faça dever a sua prosperidade ao que hoje muito justamente anda a apontar. É minha verificação que os piores patrões são os ex-comunistas (e nem falo nos chineses, vi coisas em Angola que me revoltaram o estômago).

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  49. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 19:54

    Piscoiso,
    .
    Igual a si mesmo, quando não consegue atacar o argumento, ataca o homem.

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  50. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 19:56

    Simon,
    .
    Creia que a sua escrita é de sobremaneira críptica. Sugiro-lhe o uso liberal do ponto final para dividir frases.
    .
    Quase me perguntaria se aprendeu a escrever assim no curso de Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade. Ou se o seu pergaminho foi curtido da pele de um burro. 😉

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  51. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 20:03

    O Sátiro,
    .
    Estamos a tentar manter uma sociedade de direitos no emprego, seja o que isso for, contra um Mundo que mudou e é aberto. Iremos ficar sem empregos para oferecer, mas com muitos direitos.
    .
    Para mim, mais vale um pássaro na mão que dois a voar. Bem dizia o Lenine que se recua hoje um passo para amanhã avançar dois. O Lenine, é claro, é uma múmia do passado. E nenhum país comunista conseguiu ser mais rico que um qualquer país liberal. Basta um vislumbre dos pares China Continental/Taiwan, Coreia do Norte/Coreia do Sul, Estados Unidos/União Soviética, União Soviética/Rússia de hoje, China de Mao/China contemporânea para verificar o que escrevi.

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  52. 17 Janeiro, 2012 20:07

    Qual argumento?
    Qual homem?

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  53. licas permalink
    17 Janeiro, 2012 20:14

    simon
    Posted 17 Janeiro, 2012 at 15:29 | Permalink
    trabalhadores de eletricidade, do PCP, não são mais eletricistas, há anos, desde que entraram a fazer a sua atividade política tão legítima, fora, incluso, de setarismo maçónico-judaicos, mafiosos e corruptos?
    Para não seres desonesto, que é o que tu és, nas tuas prédicas sectárias do costume, cheias de venenosa raiva cega .
    ________________________
    O que toda a gente sabe seguramente é que a CGTP NÃO É UM SINDICATO,
    a não ser que se estenda o conceito AO BRAÇO ARMADO DOS STALINISTAS LUSOS.
    Veja o Carvalho da Silva que já pertenceu ao Comité Central e que envelhece no lugar . . .
    Não é isto sintoma de que NÃO HÁ democracia nesse organismo?

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  54. 17 Janeiro, 2012 20:16

    Caro Francisco,

    Por acaso até me considero bem pago. E olhe que sou capaz de ter menos “competências” do que muitos dos meus companheiros de trabalho. O problema é esse: em Portugal, as competências valem muito pouco. A quantidade de licenciados, mestres e doutores no desemprego ou a trabalhar em empregos em que não precisam das “competências” adquiridas é assustadora. Este país não sabe aproveitar a gente qualificada que foi saindo das universidades nos últimos vinte anos. Pior, está a desperdiçar o investimento feito na Educação. As “competências”, na realidade, valem muito pouco. O trabalho continua a ser a melhor moeda de troca que alguém à procura de emprego pode oferecer. É mal pago, claro, o que torna a situação de quem investiu nas tais competências e se vê numa situação em que, para sobreviver, tem de abdicar delas, ainda mais triste. Mas é claro que os patrões gostam. Quem é que não gosta de empregar operadores de caixa licenciados, em vez de gente com o 6.º ano?

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  55. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 20:20

    “milagre económico português só nos anos sessenta.
    nessa altura, portugal tinha o maior crescimento do PIB de TODA A EUROPA.
    Se não tivesse sido o 25 de abril, portugal teria por volta de 1980 consumado um milagre económico semelhante ao alemão e japonês.”
    .
    .
    Caro Sátiro, é verdade que Portugal teve um dos maiores crescimentos económicos do mundo, mas o verdadeiro milagre foi feito quando o Botas, em pela depressão mundial, aplicou medidas de austeridade e teve superávites orçamentais, para baixar o peso da dívida pública sobre a economia. E, claro, teve como objectivo principal, após conseguir esse “feito” (note bem, em plena depressão económica mundial, que hoje é dito é impossível o fazer, segundo a ideologia reinante), apostou imenso numa moeda forte e numa inflação baixa. Resultado destas políticas orçamentais? Um dos maiores crescimentos económicos do mundo, após a abertura da economia portuguesa ao mundo.
    .
    .
    Portugal está a fazer isso agora, novamente. Só ainda não incutiu na cabeça que é preciso superavites orçamentais, porque de resto, já tem uma moeda forte, um banco central independente para controlar a inflação e uma série de reformas económicas à vista. Se Portugal conseguir ter superávites orçamentais a partir de 2013, apesar da ideologia reinante, o crescimento económico português vai começar a ser bem positivo. E será um tigre económico, a menos que a economia mundial esteja em depressão, o que não se perspectiva tal.
    .
    .
    Se há lição que o Botas deu ao mundo, foi esta. Medidas de austeridade podem ser feitas durante depressões económicas internacionais e mesmo assim, a economia pode levantar-se após um breve período recessivo. Mesmo com ambientes externos depressivos. Esta é a grande lição de política financeira e orçamental que o Botas deu ao mundo e que hoje, toda a ideologia reinante e mainstream, considera isso impossível. Mas o Botas demonstrou que sempre o mais óbvio é o correcto, nestas coisas da economia.
    .
    .
    Vou voltar a repetir isto. O Botas fez um milagre económico quando o mundo vivia em depressão económica. E quando a economia mundial voltou a crescer, no fim da depressão, como Portugal abriu e liberalizou a sua economia, teve um dos maiores crescimentos económicos do mundo. O Botas demonstrou que o Keynesianismo está errado e usando políticas económico-financeiras contrárias ao que apregoam os keynesianos, obteve melhores resultados que em países onde seguiram medidas expansionistas contra a depressão.
    .
    .
    E é por isso que eu digo: Portugal está a fazer um milagre económico. Ele acontece sobretudo durante as fases recessivas dos ciclos económicos, não durante as expansões.

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  56. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 20:48

    Boas noticias! O consumo mundial de vinhos deverá subir nos próximos anos, quebrando a tendência de queda dos últimos anos. Apesar da quebra prevista dos mercados maduros e tradicionalmente produtores (na Europa), o crescimento dos novos mercados, em especial na Ásia, deverá subir imenso. Excelentes noticias para Portugal, que parece estar a conseguir posicionar-se no topo de gama, mas ainda não visivel nos preços praticados.
    .
    .
    “Consumo de vinho em crescimento, excepto na Europa
    .
    O consumo global de vinho irá registar uma evolução positiva nos próximos quatro anos, indica um recente estudo da Vinexpo. As boas notícias não englobam, no entanto, os mercados maduros como, por exemplo, a Europa, deixando a fatia do crescimento para os EUA e Ásia.”
    .
    Leiam mais a noticia, que tem excelentes pistas para os próximos anos, em termos de onde surgirá o consumo maior e, até, a surpresa americana, in http://www.hipersuper.pt/2012/01/16/consumo-de-vinho-em-crescimento-excepto-na-europa/

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  57. Francisco Colaço permalink
    17 Janeiro, 2012 21:41

    O Fradique,
    .
    Grande parte dos jovens licenciados desempregados são graduados em cursos de papel e lápis, por demais sobrelotados no mercado de trabalho. Estes cursos eram atractivos para a Universidade, por serem baratos e não exigirem laboratórios, podendo no limite as turmas serem iguais ao maior anfiteatro disponível. Também não exigiam matemática, na sua maioria, ou era apenas a matemática básica, e isso era o que muitos alunos numérico-incapacitados podiam e queriam fazer.
    .
    O problema não é termos licenciados a mais. Não temos engenheiros a mais, salvo engenharia civil. Não temos médicos a mais. Temos enfermeiros a mais porque os sucessivos governos, que se punham de quatro ante a Grande Loja dos Médicos Ordenados, abriram enfermagem aos magotes para tentar agradar aos médicos e aos putativos estudantes de medicina. Não temos, felizmente para mim, engenheiros mecânicos a mais. Quando dava aulas na Universidade, as turmas que eu ensinava eram de 15 a 20 alunos. Nas ciências humanas, as turmas chegavam a ser de duzentos e mais alunos. Formar um engenheiro é caro, e nem todos queriam fazer as provas em matemática e física para entrar nas ciências positivas.
    .
    Não temos neste país os colarinhos azuis, que a todos dariam jeito. Faltam serralheiros, técnicos de automação, operários especializados e electricistas competentes. Temos serralhocas, faíscas e outros jeitosos aos magotes; e até nas sedes dos partidos, ao que vejo. Posso-lhe dizer que tive de passar seis meses no Uíge, em Angola, a orientar a montagem de três linhas de produção (britagem de pedra, química e central de betão) pois eu era o único que sabia ler desenho técnico, francês, inglês, italiano e espanhol (custa crer, mas tive de utilizar as quatro línguas nessas semanas). Os meus homens, fantásticos mecânicos, não conseguiam ler desenho mecânico. Havia um electricista que conseguia ler, e lia extremamente bem, mas não estava no Uíge inicialmente e só veio a meio, pelo que tive de lá estar para orientar os homens, sequenciando as operações unitárias a realizar, e reprogramando os autómatos, coisa que apenas eu sabia fazer. E se quer saber, meti muitas vezes a mão na massa, pois não sei ficar parado. Hoje vivo dessa experiência, ensinando outros a reparar e a modificar máquinas electrónicas, mecânicas, pneumáticas e hidráulicas.

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  58. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 22:14

    Caro Colaço, se fosse só isto:
    .
    .
    “Não temos neste país os colarinhos azuis, que a todos dariam jeito. Faltam serralheiros, técnicos de automação, operários especializados e electricistas competentes.”
    .
    .
    Em Maio passado precisei de um picheleiro e não apareciam. Alguns prometeram vir mas depois… Isto só mostra que há demasiada gente com as costas ao alto com cursos de humanidades, mesmo com o 12º ano.
    .
    .
    Foi um crime que se fez após o 25 de Abril ao acabarem com os cursos técnicos. Esperemos que eles agora estejam a apostar mais em escolas profissionais.

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  59. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 22:19

    Boas noticias! Os profetas da desgraça, mais uma vez, erraram. Vejam o que está a puxar pela economia chinesa:
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    “CHINA’S retail sales rose 18.1 percent annually to an 11-month high in December, bolstered by robust demand in the run-up to the new year and the Spring Festival.
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    Retail sales climbed from a year earlier to 1.77 trillion yuan (US$281 billion) last month, the National Bureau of Statistics said yesterday.”
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    “”People’s spending has seen a stable growth last year thanks to their rising disposable income and China’s improving social welfare,” said Ma Jiantang, the bureau’s head.
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    Last year, urban residents saw their disposable income jump 14.1 percent from a year earlier to 21,810 yuan, while that of rural dwellers gained 17.9 percent to 6,977 yuan.
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    Ma added consumption will rise rapidly in future as China’s vast urbanization continue to drive the country’s economy.”
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    in http://www.shanghaidaily.com/article/?id=492590&type=Business
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    A China irá cada vez menos apostar nas exportações para o seu crescimento económico e apostará cada vez mais no seu mercado interno para sustentar o seu elevado crescimento económico. E faz sentido. São 1300/1400 milhões de habitantes, mais que o Japão, os USA e a Europa juntos. Mas há muita gente que ainda não tomou consciência do tamanho daquele mercado e acham que a China irá colapsar, porque exporta menos. Pois. Deviam estudar mais o que é que foi a primeira Rev. Industrial, na Inglaterra/Holanda para perceberem o que eles estão a fazer na China. Eles na China estão a fazer em 3 gerações o que o mundo desenvolvido actual levou cerca de 10. É meditar na coisa.

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  60. anti-comuna permalink
    17 Janeiro, 2012 22:42

    Finalmente! Alguma coisa de boa surgiu pelas mãos do Estado, que agora permite ligar a Alemanha a Portugal de comboio.
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    “Está marcada para 3 de Fevereiro a partida do primeiro comboio de mercadorias que vai ligar semanalmente Portugal e a Alemanha. Um serviço regular pioneiro na passagem pelos Pirinéus.
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    O dia 3 de Fevereiro de 2012 vai ficar marcado a ferros na História de Portugal: a primeira sexta-feira do próxima mês é a data prevista para o arranque de uma ligação regular de transporte ferroviário de mercadorias a passar os Pirinéus, seguindo directamente para um país fora do território ibérico. Após duas viagens de teste, ligando Portugal e a Alemanha, a DB Schenker decidiu arrancar com um serviço semanal entre os dois países.”
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    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=532223&pn=1

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  61. Pine Tree permalink
    17 Janeiro, 2012 23:56

    Camaradas, boa noite!
    Venho para anunciar que ninguém tirou um curso numa universidade para adquirir competências para trabalhar. Um curso é, num regime republicano, um meio de acesso à aristocracia, uma livração ao trabalho servil. Ter que trabalhar alguma coisa é uma fatal e indesejada fatalidade, mas nunca em funções servis. Os duques também trabalhavam ou combatiam. O que eles raramente faziam era actos produtivos.
    Hoje estamos como a Prussia com seus “von Tal” que eram nobres mas que andavam sem cheta. Mas eram nobres e tinham lugares cativos em funções não servis, mesmo que modestas.
    É assim camaradas e não percam tempo com lamentações.

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  62. simon permalink
    18 Janeiro, 2012 00:00

    Colaço
    “pergaminho foi curtido da pele de um burro”
    Quê?, incapaz de guardar tréguas, cu lasso ?…

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  63. Fincapé permalink
    18 Janeiro, 2012 00:31

    Obviamente que pensar a sociedade, ter ideias para a sua organização e equilíbrios e procurar que cada cidadão tenha hipóteses de sobreviver sem ter de liquidar o vizinho, dá trabalho! E um profundo desconhecimento da sociedade portuguesa não ajuda muito. Ou então indiferença pelos outros. De qualquer maneira, quando se defende que um desgraçado cheio de fome chegue junto de um empresário e se ofereça para trabalhar por uma sandes por dia, em vez das duas que ele paga ao trabalhador de serviço, tem de haver um problema. A classe empresarial portuguesa tem décadas de pagamentos dos salários mais baixos da Europa (em rigor, não são décadas, mas quase um milénio) e não chega(ou)? Algum empresário tem algum problema em despedir seja quando for e por que motivo for? Com que objetivo se defendem ideias que resultariam na profunda miséria das populações e o que se poderia ganhar com isso? Felizmente, a “coisa” hiperliberal (não acho que seja uma ideia, um pensamento ou espécie mais elaborada) tem ainda menos importância na sociedade do que a causa monárquica. Mas não é por isso que evito preocupar-me. Já ajudei ceguinhos a atravessar a estrada.

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  64. Nuno permalink
    18 Janeiro, 2012 03:19

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    Francisco Colaço,
    A Tugulândia, infelizmente, não tem a mais leve condição de ter uma BRITISH OPEN UNIVERSITY. Tanto pelo sistema vigente que não se remove facilmente, como pela parolice – que também não se se cura facilmete – e ainda pelo considerável atrazo mental

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  65. Nuno permalink
    18 Janeiro, 2012 03:42

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    anti-comuna
    Posted 17 Janeiro, 2012 at 20:20 | Permalink
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    Aprenda:
    Se não tivesse havido a abrilada feita em 1974 por uns oficiazecos mentecaptos e parolos – ninguém de miolos acredita que soubessem o que estavam a fazer -, Portugal teria continuado, por meio de Marcelo Caetano ou outros, o desenvolver toda a riqueza que Salazar deixou.
    Provavelmente, com as qualidades que evidencia, você até estaria em muito melhores condições na vida. Pelo menos, teria estudado…
    .

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  66. Francisco Colaço permalink
    18 Janeiro, 2012 09:39

    Simon,
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    Não me leve a mal. Foi um chiste inocente. Não fique ofendido, pode crer que apenas desejo que 1) pontue bem as suas frases, 2) deixe de usar abreviaturas e estenografia (o seu nome não é Tácito, pois não?) e 3) que formule frases coerentes. Conseguimos duas em três e a terceira já se mostra.
    .
    Deve, como eu, aquiescer numa coisa: o valor de um adversário cria o valor da vitória e suaviza a vergonha da derrota. Peço-lhe apenas que seja o melhor que pode ser. Pelo menos não há «k» dizer de si como havia dantes.
    .
    Peço-lhe que tenha a bondade de usar o meu nome correctamente grafado, assim como uso o seu. E se der um chiste ocasional, inocente em bem marcado com «;-)», pode crer que também o sei apreciar.

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  67. von permalink
    18 Janeiro, 2012 13:54

    Tendo em conta o pobrezinho, e muito pateta, tecido empresarial português, o João Miranda acha que a liberdade contratual iria resolver todos os problemas. O João Miranda devia ser empresário. Mas do actual tecido empresarial…

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  68. JCA permalink
    19 Janeiro, 2012 00:33

    .
    A-C 20.20H, uma biografia colorida e bem disposta de Salazar no tempo duma sardinha a dividir por pai, mãe e filhos esborrachada num bocado de broa comprada pelo pai vestido de casaco e calças de ganga e pé descalço enquanto os putos vestidos de alto abaixo com uma camisola de interloque sem cuecas brincavam e chapivam nas poças de lama abertas pelas relhas dos carros debois debaixo daquela chuva que chamavam saraivada, outras vezes graciosamente em Português limpido ‘cortina de água’ vinda de algures para nenhures’ (isto eu vi e vivi):
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    SALAZAR
    http://www.vidaslusofonas.pt/salazar.htm
    .
    Cada um leia hoje filtrado com os ‘rayban’ a gosto.
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  69. Nuno permalink
    19 Janeiro, 2012 03:06

    .
    JCA, Quem é que escrevinou o texto que você apresentou?
    .

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  70. silva permalink
    19 Janeiro, 2012 10:46

    Quem investiga o caso do despedimento colectivo de 112 trabalhadores do CASINO ESTORIL.

    É tudo uma grande treta, isto de haver justiça, mas mais tarde ou mais cedo a verdade vem ao decima mesmo que os chineses comprem a verdade.

    Acabar com a Máfia PS e PSD e não deixar nenhum para a próxima geração.

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