Boa, Álvaro!*
“Por vezes (e ao contrário do adágio popular), mais vale olhar mesmo para o que se faz e não tanto para o que se diz. Parece ser o caso do Álvaro. O Ministro da Economia, ultimamente, tem feito as delícias da imprensa que, sistematicamente, pega no que ele diz, como quem pega num pastel de nata quentinho. Em boa verdade, Álvaro Santos Pereira, por vezes, também tem feito por isso, cultivando um estilo, no mínimo, pouco ortodoxo para um político e, sobretudo, para um Ministro! No entanto, é inegável que conseguiu ser o protagonista da primeira grande vitória política deste Governo: o acordo alcançado, esta semana, em concertação social. Ao contrário do que já ouvi dizer, não sei se os efeitos desse acordo se revelarão, efectivamente, históricos e revolucionários. Quer no bom, quer no mau sentido, como prognosticou a auto-excluída (de tal acordo) CGTP. O futuro e, sobretudo, a evolução concreta da economia real, o dirão.
Creio que, em parte, sempre se sobrevalorizou o efeito da nossa legislação laboral e, sobretudo, da sua alegada rigidez. Importa não esquecer que essa rigidez é atenuada pelo facto de existir, entre nós, a figura do contrato a termo certo – e isto, ao contrário da maioria dos países europeus e, principalmente, daqueles com quem nos gostamos de comparar. Por exemplo, é comum, no estrangeiro, considerar-se que a legislação laboral alemã é das mais rígidas da Europa – o que não tem impedido a respectiva economia de ser uma das mais fortes e competitivas do mundo. Por outro lado, é sempre um risco avançar-se para uma reforma que pretende incrementar a mobilidade no emprego e a circulação das pessoas quando ainda não existe crescimento económico capaz de suportar a assunção de tais riscos (na perspectiva dos trabalhadores). É a velha questão do ovo e da galinha; neste caso, da causa e do efeito, em termos de produtividade e de competitividade. Mas todas as reformas têm os seus riscos, sobretudo, quando são estruturantes. Veremos, portanto, o que o futuro nos reservará. No entanto, se outro mérito não puder associar-se a esta reforma trabalhada, em sede de concertação, pelo Ministro da Economia, uma vantagem, desde já, ela tem: dispondo-se, no domínio laboral, de uma das legislações mais flexíveis, em termos europeus e (teoricamente) adaptada às novas necessidades financeiras e paradigmas de vida, acabam-se as desculpas desresponsabilizantes (pelo menos, a desculpa da legislação laboral) para os agentes económicos e para alguns empresários. Concentremo-nos, doravante, noutras: a fiscalidade, a burocracia e a falta de cultura concorrencial”.
* Semanário GRANDE PORTO, ed. de hoje, 20.01.2012 (a propósito do debate quinzenal de hoje, na A.R., com o Primeiro – Ministro e cuja agenda é, precisamente, o acordo alcançado, esta semana, em concertação social).
BLASFÉMIAS 
E quando é que acaba o intervencionismo do Estado no sector da Economia?
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“dispondo-se, no domínio laboral, de uma das legislações mais flexíveis, em termos europeus ”
Estou a ver que o objectivo é colocar todos os trabalhadores a recibos verdes. Jão são quantos? 1.5 milhões? 2 milhões?
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O Álvaro é o maior: http://lishbuna.blogspot.com/2012/01/o-alvaro-critica-falta-de.html
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Vamos andar a viver para trabalhar. Caminhamos para uma semi-escravatura e aceitamos isso como se fosse uma pena justa por algum crime coletivo que cometemos. Talvez esse crime seja apenas existirmos.
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Este homem já é Álvaro e Pereira, só lhe falta o Nuno – res, para ser o salvador da pátria.
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O acordo inclui medidas erradas em que concentra o mesmo trabalho (não vai trazer mais trabalho) em menos pessoas. Estas terão que suportar – socialmente – e mais dificilmente as outras todas.
O caminho certo seria o inverso: melhor divisão do trabalho existente, por mais gente (claro que cada um teria menos trabalho e correspondente corte salarial).
http://notaslivres.blogspot.com/2012/01/concertacao-social.html
Álvaro vai na direcção errada…
http://notaslivres.blogspot.com/2012/01/voltou-troika-para-ajuizar-o-governo.html
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Só falta que o Estado deixe de meter a pata na economia.
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O que se lê aparenta divisão entre a nova Situação (Governo) e Oposição (PS, BE, PCP e Verdes) sobre o projeto de alterações ao Direito do Trabalho apresentado pela Concertação Social.
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De La Palisse, alguém da Oposição proponha um projeto alternativo muito simples aquando da discussão para aprovação do supra’ devido ao atual perido excepcional originada pelo acordo de Portugal com a Troika o horário de trabalho nacional aumentará meia hora de trabalho sem aumento de vencimento e caducará em 2014′.
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Suponho que seria uma boa proposta por exemplo para o PS uma vez que parece que foi até a propria Situação (Governo) que apadrinhou e sugeriu essa de mais meia hora de trabalho como solucionando o acordado pela troika. Pôr a Democracia e a AR a funcionar, ganharia a proposta mais votada.
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6 meses depois uma vitória. Que clube fraquinho. O inglês que levou a versão tarte do pastel de nata para Macau é que sabe…
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Sobre Espanha que há uns tempos eram endeusados. Com um PP do mesmo clube que o PSD na Europa. Agora está tudo calado ? A Comunicação Social varre para debaixo do tapete o que se passa nas nossas unicas ‘fronteiras’ terrestres ? Porquê se os efeitos são enormes ?
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-Eletricidade: vão acabar com os consumos estimados como em Portugal. O consumidor vai pagar apenas o que gasta.
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-Contratos de Trabalho, apenas simplificá-los, o objetivo é haver muitos mais contratos de trabalho.
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-Fmi, até 2014 Espanha está em recessão. Vão AGIR contra, não palavras mas actos. Portugal exporta muito para Espanha. Recessão em Portugal vai ser cerca da banda dos 5%..
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Tudo isto porque provincianamente as elites formadas em Filosofias e outras tretas proibem Portugal de ser uma Zona Economica Especial na Peninsula. Obvio beneficiaremos imediatamente de muito de Espanha. A Holanda fá-lo (Triplo A) e BEM. Preocupa-se ZERO com os efeitos para os vizinhos fronteiriços ou, mais alargado, para os restantes sócios da União Europeia ou da zona Euro. E há mais na Europa, quasi todos salvo uns que são obrigados a serem otários. Concluam quem ? Sugere que afinal os ‘desebrascas’ são os outros, por cá é só ‘peneirentos inteletuais’ e aprendizes de feiticeiro quanto ao tão famoso ‘desenrascanço tuga detrazer por casa’ porque internacionalmente são ZERO.
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Pois é.
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Catroga etc nomeados para a EDP são o ‘seguro de vida’ dos Xinas para os Consumidores continuarem a ser o ‘Banco’ da EDP com os consumos multimilionários estimados acima do que o consumidor gasta ?
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São o ‘Seguro de Vida ‘ para continuarem a não ler mensalmente os contadores da luz ? Para proibirem que o cliente pague extamente o que gasta em cada mês ?
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Só pergunto. Não gostaria de ver o notavel Catogra etc serem ‘seguros de vida’ destes. Nem o PSD e o CDS serem pau de cabeleira destas ‘empreas pro-estatais xinesas’
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Ganhar bem motiva, ganhar mal desmotiva e ganhar pouco revolta!
Cuidado, Álvaro, o pastel de nata pode sair caro!
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É assim, o Álvaro que, não é um político, tão depressa é uma besta como passa a bestial!
O grande “acordo” da concertação será mais um flop, basta esperar seis meses e veremos
quais os efeitos práticos desta festa! Cuidado, o Povo tem sido manso mas, estes quando
desatinam fazem grandes estragos…pior, não vamos lá com os pastéis de nata!!!
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O Álvaro é um otário.
Realmente faz as delicías dos totós da imprensa!…
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Clientelismo I – Catroga e Cardona, etc…. na EDP.
Clientelismo II – Misericórdias – Santana Lopes.
Clientelismo III – Vasco graça Moura.
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Esta Maria de Portugal é uma Maria que vai com as outras. Com as outras que são estúpidas…
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o desgraçado deste Alvaro veio para no meio das vespas.
O homem está 30 anos à frente e por isso vai ser crucificado.
há 10.000 anos que esta terra não muda.
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“Álvaro há só um, o Cunhal e mais nenhum…!” Álvaro, in JL
Bem dito !
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E o Proença fez a sua obrigação, o seu dever de maçon, no aval dado ao acordo desse grupo do poder, maioria povoado por outros maçons da intriga .
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Este acordo apenas interessa aos setores mais parasitários do patronato português. Precisamente aqueles que interessa eliminar. Leiam-no e digam o que é que há neste acordo que convença um trabalhador qualificado a permanecer em Portugal. Digam, o que lá encontram que ajude empresas em formação de elevado valor acrescentado.
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(cont 14,30H), no contexto de ‘Debate’ em que é tão legitimo é a nova Situação mudar da ‘meia hora de trabalho temporária’, que satisfaria a Troika, para o atual projeto de Pacote de Alterações ao Direito do Trabalho como a Oposição perante este Pacote mudar para a meia hora de trabalho temporária que anteriormente rejeitou.
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Analisando factualmente no quadro mais amplo de equilibrio de ‘energias’ sociais:
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a ‘meia hora temporária’ abrangeria universalmente Empregados Publicos e Empregados Privados ou Funcionários Publicos e Funcionários Privadores ou Trabalhadores Publicos e Trabalhadores Privados como mais gostem de identificá-los,
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os Empregados Publicos foram penalizados com a redução dos Subsidios de Natal de 2011 bem como Férias e Natal de 2012, embora ainda não seja totalemnte liquido que seja definitivo. Os Empregados Privados parece que não,
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os Empregados Privados Privados irão ser penalizados com o projeto de alterações ao Direito do trabalho (férias, indemnizações, despedimento etc). Os Empregados Publicos parece que não.
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Naturalmente que há alguns aperfeiçoamentos a fazer mas sugere-se bom senso para serem feitos mais suavemente em vez de esticão repentista bota-abaixo que em regra provocam muito maus resultados para todos os envolvidos.
A paz social, o bom ambiente humano e as boas vontades voluntárias são bens fundamentais a preservar nos locais de trabalho.
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MAIS IMPOSTOS ? Pacote Fiscal Europeu:
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=> SECRET PLAN revealed for NEW EU TAXES
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Germany and France have opened new battlefront with Britain over a demand for new EU powers to set business and energy taxes on top of their push for a controversial Europe-wide levy on financial transactions.
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http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/eu/9025589/Secret-plan-revealed-for-new-EU-taxes-on-Britain.html
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A campanha contra cavaco é vergonhosa, asquerosa.
ele disse que NÃO TINHA A CERTEZA quanto iria receber como pensionista do BdP.
e que TALVEZ não fosse suficiente para pagar as despesas.
mas das suas afirmações depreende-se que pensava ganhar muito menos de 10 mil € brutos.
A escumalha mediática que faz a campanha asquerosa deveria INFORMAR O POVO português quanto é que ganham!
e comparar com o PRESIDENTE DA REPÚBLICA
administradores…diretores ..editores desses lacaios da ratoaria.
só como exemplo.
há dias o ricardo costa da SIC/expresso teve um acidente com um FERRARI…….
QTO É QUE O GAJO GANHA???
quem é ele para criticar cavaco?
e o marcelino (DN) do gang da máfia do futebol (Olivedesportos) + TSF ..e JN..?
e qto ganham os “jornalistas” da RTP…SIC……..TVI…..?
qto ganha essa cambada?
e cavaco ao menos não utiliza batota…como por ex.MSOARES…que ganha FORTUNAS na Fundação M Soares!!!
issso não provoca indignação?
e os DOIS MILHÕES de € q a Câmara de Lisboa deu à fundação saramago?
isto, sim, é pouca vergonha..
o semedo BE não se indigna???
tb recebe tostões.?
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Muito boa Sátiro! Pois ninguém consegue perceber estes comentários. Como disse Filipe Menezes só falaram dos nomeados do PSD para a EDP. Dos restantes ninguém fala! No jornal Negócios Fim-de-semana vem uma grande e séria entrevista de Daniel Bessa. Entre outras grandes verdades, diz ele “o buraco do BPN é uma brincadeira de crianças comparado com o papel do mentor Vitor Constâncio, a política de António Guterres e a política de Sócrates”. “A política de reformas de Vieira da Silva consegue dar a maior das machadadas no Estado Social. Não reduziu as pensões dos mais velhos, reduziu as pensões no futuro.” Se começassem a ser julgados os que puseram o país neste estado, havia muitos da dita esquerda à frente na fila!
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A questão principal, que ninguém a coloca, é que Cavaco, o séquito referido por sátiro, o séquito referido pela Esmeralda e outros séquitos de “grandes famílias”, banca e do mundo empresarial pertencem a uma rede tentacular de corrupção extrema, duma amoralidade que subliminarmente se esconde numa verborreia ilusória para uma maioria da população ignorante. Não é por haver pior do que o Cavaco que ele fica ilibado, é um erro groseiro pensarmos “do mal o menos”, o mal nunca deveria de ser aceite porque destrói a justiça e a justiça destruida significa a morte da democracia. Pelos vistos as palavras sobre o clientelismo fizeram “mossa” porque não conseguem arranjar “palavreado de conto do vigário” para contrariar o que é simplesmente um facto, a realidade para algumas pessoas é difícil de engolir.
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