Do ruído e do silêncio na política portuguesa (II)
27 Janeiro, 2012
Entre as datas que consagram a natureza do regime ou a independência do país, apenas a memória da primeira conta – PS opõe-se a extinção do feriado 5 de Outubro – Mas essa preferência pela comemoração do regime em vez do país é uma espécie de hábito. O que já é do domínio do fantástico é que após termos levado duas semanas com meio país a bater no peito e a jurar três vezes que nunca fora maçon se esteja agora a ter outra comoção nervosa por causa da extinção de um feriado, o 5 de Outubro, que é uma espécie de dia santo para a maçonaria. Ou alguma dela. Enfim, nestas matérias cada vez mais temos a maçonaria boa e a maçonaria má.
BLASFÉMIAS 
Baratas tontas.
Falidos em breve na miséria,
incapazes de ver o óbvio e procurar soluções,
entretidos com o sexo dos anjos.
Ingovernaveis, pois.
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Helena, “espécie de dia santo”,
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quando parece que certa Igreja e alguns Republicanos se prontificariam a eliminar feriados, uns mais duns outros menos doutros, ambos estão a falhar.
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Ainda ninguém apresentou um País do Canadá ao Zimbaué passando pela Alemanha, Inglaterra, França, Russia, China, India, Brasil, Angola, Japão, Marrocos, Israel, Alcagoitas de Baixo ou de Cima, Moçambique, Madagascar, Boliqueime, Santa Comba Dão ou seja lá o que for que apresentasse como GRANDE RUMO PARA A PRODUTIVIDADE NACIONAL limpar “as suas vergonhas” anais ou genitais com ‘papel higiénico’ marca datas históricas da sua razão de ser e existir do Portugal não cacimbado pelo trópicos.
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Não tem pés nem cabeça. Um absurdo de quem sonha fazer diferente mas surge sem saber como fazer. Limitações. Arrumemos este tema que já deu o que tinha a dar que vale tanto como uma evacuação de mosca para não lhe chamar o nome porque qualquer evacuação com ou sem papel higiénico é conhecida.
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Porém meter o tema na agenda de natureza secundária tem virtualidades. Entre elas esta. E haverá outras coincidentes ou discordantes. Apenas opiniões mais teóricas ou mais povo com habitos, costumes e cultura ancestral mais entranhada. Apenas.
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uma sugestão de post para helenafmatos – à falta de opinião sobre as queixas de Cavaco quanto a reformas de 10.000€:
http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/AjusteDirecto/Detail.aspx?idAjusteDirecto=183336&lk=srch
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Acabe-se com o 5 de Outubro e ponha-se a data de nascimento de António Salazar: um homem integro que nos livrou da rebaldaria daquela república bananeira, assassina e bolchevique e colocou Portugal na senda de um progresso acelerado nos últimos anos. Se não puder ser que seja a do Cónego Melo que nos livrou de sermos agora uma ditadura militar do tipo da cubana.
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Para este país faz-de-conta, o dia nacional devia ser o dia de nascimento do Bacage!
País de pelintras, que pensam que tirando um ou vinte feriados, o país vai melhorar!
O Salazar nunca cortou nenhum feriado; governava terreitórios do tamanho da Europa e trabalho e vontade de trabalhar nunca faltava.
O palhaço do Álvaro que vá caçar focas para o Canadá e o Passinhos que vá caçar gnus para Angola!
Desemparem a lonja, enquanto as fronteiras estiverem abertas!
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Por mim ficava só o 1º de Maio. O resto era tudo abolido. A excepção dos mamões do BdP com vista a dinamizar o turismo do golf.
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O que toda a gente parace esquecer é que o dia 5 de Outubro de 1143 é a data do Tratado de Zampra que consagra a Independência de Portugal – o que é uma afronta para os maçons – e o dia 1 de Dezembro de 1640 é i dia da Restauração da Independência de Portugal.
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Mais uma vez tem toda a razão.
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É pena não ser sempre assim- como no combate ao jacobinismo e ao mundo-às-avessas.
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É muito estranha a perda de tempo com as tais coisinhas que não interessam nada! Ou talvez nem seja. A comunicação social chocalhou tanto com as palavras desbocadas de Cavaco, que já ninguém ouvia! Entretanto, mas não naturalmente, acontece ninguém se escandalizar grandemente com a peculiar interpretação de austeridade em vigor que passo a contar e acontece, ainda, tudo passar muito despercebido. Assim: ” A selecção nacional pagará a factura mais elevada entre todas as selecções participantes no Campeonato da Europa de futebol. Pela “diária” na cidade polaca de Opalenica, a Federação do ramo entrará com 33 mil euros diários, quantia que alcança outra expressão quando comparada com os 22 mil euros gastos pela Alemanha, os 16 mil euros gastos pela Holanda e os 7 mil euros gastos pela Dinamarca, por acaso os adversários dos portugueses na primeira fase. A Espanha, actual campeã, fica-se pelos 4 mil euros. á-se lá saber porquê, a Grécia não aparece na lista divulgada.” Posso dizer estranha democracia esta? Posso dizer era melhor não se terem qualificado? Posso dizer espero que fiquem lá pouco tempo?
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