Na Suécia as reformas fazem-se a tempo e horas
7 Fevereiro, 2012
Com polémica ou não, os suecos irão certamente avançar com a “reforma das reformas”. É assim, antecipando os problemas, que eles conseguem manter um Estado Social invejável e sustentável. Espero que o governo português trate de os imitar quanto antes.
Aproveitem “florzinhas de estufa”, comecem já a indignar-se por antecipação. Têm aqui um excelente motivo para darem largas à vossa pieguice…
112 comentários
leave one →

Por falar em reformas:
quem paga as mordomias do Sókas em Paris?
a reforma dele não dá para aqueles luxos
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Mas você acredita mesmo nisso?O meu pai tem 76 e sabe Deus..sabe que mais metas os Seus em Treblinka sai mais barato..no fim o quer conta são só os números…francamente…um destes dias até os comatosos são obrigados a trabalhar..
O Vazio da Pressa e do Dinamismo A pressa, o nervosismo, a instabilidade, observados desde o surgimento das grandes cidades, alastram-se nos dias de hoje de uma forma tão epidémica quanto outrora a peste e a cólera. Nesse processo manifestam-se forças das quais os passantes apressados do século XIX não eram capazes de fazer a menor ideia. Todas as pessoas têm necessariamente algum projecto. O tempo de lazer exige que se o esgote. Ele é planeado, utilizado para que se empreenda alguma coisa, preenchido com vistas a toda espécie de espectáculo, ou ainda apenas com locomoções tão rápidas quanto possível. A sombra de tudo isso cai sobre o trabalho intelectual. Este é realizado com má consciência, como se tivesse sido roubado a alguma ocupação urgente, ainda que meramente imaginária. A fim de se justificar perante si mesmo, ele dá-se ares de uma agitação febril, de um grande afã, de uma empresa que opera a todo vapor devido à urgência do tempo e para a qual toda a reflexão — isto é, ele mesmo — é um estorvo. Com frequência tudo se passa como se os intelectuais reservassem para a sua própria produção precisamente apenas aquelas horas que sobram das suas obrigações, saídas, compromissos, e divertimentos inevitáveis.
Theodore Adorno, in “Minima Moralia
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Mas afinal o estado social é sustentável. Também por cá se se cortassem as PPPs e outras coisas do género seria sustentável.
O que é insustentável é tirar aos mais pobres (salários, apoios, menos deduções), para manter os ricos e os beneficiários dos contratos ruinosos sem serem afectados nas suas rendas.
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CA,
Olhe para os números. As PPPs só agora vão pesar a sério na nossa despesa pública. Representam um factor de agravamento, mas o Estado social já era insustentável antes delas. Oiça o Medina Carreira, que o homem anda a pregar no deserto há mais de 15 anos. Prestações sociais + encargos com pessoal representam 80% da despesa pública e 40% do PIB.
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POIS..O MAL NÃO ESTÁ NO ESTADO SOCIAL MAS NA NOSSA FORMA DE VIDA ..ÂNSIA FRENÉTICA POR LUCROS DÁ NISTO…OU ALGUÉM SE CONVENCE QUE COM A TECNOLOGIA HOJE DISPONÍVEL TEMOS DE PRODUZIR MAIS E TRABALHAR MAIS? CURIOSO QUE NA SUÉCIA CAD VEZ MAIS SE FALA NO TRABALHO EM PART TIME…POIS…
Robert Kurz
EUTANÁSIA ECONÓMICA
Na ideologia da economia política, o dinheiro é uma ferramenta sofisticada para fornecer da melhor maneira bens materiais e serviços sociais à sociedade; precisamente por isso, ele seria irrelevante no verdadeiro sentido económico, não passando de um “véu” sobre a produção e a distribuição reais. Marx, no entanto, mostrou que o dinheiro, como autovalorização do capital, é um fim em si mesmo fetichista, que submeteu a si a satisfação das necessidades concretas. Os bens reais apenas são produzidos se servirem para esse fim em si da multiplicação do dinheiro; caso contrário a sua produção é parada, embora seja tecnicamente possível e constitua mesmo uma necessidade vital. Isto é particularmente evidente em áreas como as pensões e os cuidados de saúde, que em si não são suportes da valorização do capital, mas têm de ser financiadas com os salários e os lucros. No plano puramente factual estão disponíveis recursos suficientes para fornecer à população alimentos e cuidados médicos, mesmo que seja cada vez maior a proporção de não activos profissionalmente. Mas, sob os ditames do fetiche dinheiro, esta possibilidade objectiva torna-se “infinanciável”.
Sistemas de pensões e seguros de saúde estão indirectamente subordinados aos ditames da valorização abstracta. Sob condições de financiamento difíceis eles são “economificados”. Isso significa que eles mesmos devem agir de acordo com critérios económicos, a fim de poderem participar nos fluxos financeiros. Até o diagnóstico médico se torna uma mercadoria, que está sob pressão da concorrência. O objectivo não é a saúde e o bem-estar das pessoas, mas o doping para a “produtividade”, por um lado, e a gestão das doenças, por outro. A pessoa ideal para as instituições vigentes seria um lutador olímpico no local de trabalho (para aumentar o produto nacional), que simultaneamente pudesse ser definido como doente crónico (para encher os cofres do sistema de saúde) e que batesse voluntariamente a bota ao entrar na idade da reforma (a fim de não ser um fardo para o capitalismo).
Foi a própria ciência médica que estragou os planos deste esplêndido cálculo. Ela foi de facto tão bem sucedida que cada vez mais pessoas estão vivendo muito para além da idade profissionalmente activa. Este é um exemplo particularmente claro de que a concorrência forçou um desenvolvimento das forças produtivas que já não é compatível com a lógica capitalista. A “força muda das circunstâncias” (Marx) provoca assim uma tendência para de algum modo anular as conquistas médicas factuais. A produção da pobreza artificial tem efeito preventivo. Assim, na Alemanha, a esperança de vida dos mais mal pagos baixou de 77,5 para 75,5 anos desde 2001. Quem nem sequer ganha dinheiro suficiente para a subsistência, apesar de trabalhar a tempo inteiro com desempenho esforçado, chega a velho tão exausto que já não consegue explorar as possibilidades da medicina. Mas também a assistência médica em si é cada vez mais reduzida de acordo com a capacidade de pagamento. Como os hospitais gregos estão praticamente falidos, as grandes empresas farmacêuticas suspenderam o fornecimento de medicamentos para o cancro, para a SIDA e para a hepatite; e o abastecimento de insulina também foi interrompido. Este não é um caso especial, mas a imagem do futuro. Pelo menos aos doentes pobres e “supérfluos”, não mais utilizáveis do ponto de vista capitalista, será assinalado por todos os peritos o que já o rei Frederico da Prússia berrou aos seus soldados em fuga do campo de batalha: “Cães, vocês querem viver para sempre?”
Original ÖKONOMISCHE STERBEHILFE in http://www.exit-online.org. Publicado em Neues Deutschland, 09.01.2012.
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Sem comentários.
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Mais que estar a impor idades de reforma de maneira universal é preciso avançar para um sistema de caixas de reforma que tratassem os clientes indivualemente, em que eles poderiam escolher livremente sua caixa, e claro suas prestações. Se estamos a evoluir para um mundo cada vez mais personalisado e segmentado porquê que haviamos de todos descontar da mesma forma para ter as mesmas prestações?
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Era a tempestade das tempestades neste jardim à beira mar plantado…
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Agravamento dez vezes mais acentuado.
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Já há na Europa um país que é aos 70 anos. E é um país escandinavo, veja-se bem a coisa deles.
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Anti-Comuna,
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Os cartilhistas por cá escolhem da Suécia apenas o que é da cartilha deles. Ignoram o resto, porque lhes faz comichão (se calhar por falta de vaselina).
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Aqui há que dar lugar aos novos. A partir dos 50 já se está a tirar o lugar a um yuppie. Estes é que sabem. Os velhos são trapos. É assim que nos tratam. Obrigam-nos a ir para a reforma muito novos.
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Já agora e porque não os cem???bom documentaário…
http://www.youtube.com/watch?v=gfmaCIwznck&feature=related
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POIS, POIS….
Aqui, neste Portugal governado por totós imberbes, temos uma Presidente da Assembleia reformada aos 42 anos!
Até sou por uma reforma aos 75, mas com efeitos retroactivos.
Assim o PR já teria que optar pelo vencimento!
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” Ignoram o resto, porque lhes faz comichão (se calhar por falta de vaselina).”
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hahahahhah
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Porque razão os nórdicos e os sulistas para a mesma coisa, uns aceitam outros não, será por serem uns protestantes e outros católicos? Será uma questão da singularidade humana, o homem ocidental partilhar a mesma civilização, quiçá a mesma cultura e depois manifestar tão diferente hierarquia de valores?
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É simples a hierarquia de valores é a mesma, mas existe uma diferença fundamental; lá são respeitados e cumpridos, cá nem uma coisa nem outra. Mas é isso exactamente que a nossa élite pretende, doutro modo seria o seu fim.
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Este LR só lhe falta sugerir ao governo do passos coelho que obrigue as pessoas a trabalhar até á morte por uma malga de sopa e um bocado de pão duro, que é para lá que nos está a empurar, enquanto que os que se encheram à conta do bpn e bpp (dinheiro roubado aos contribuintes) continuam a viver à rica e à francesa. Oxalá que o obriguem (LR) a trabalhar até aos 75 anos e que lhe exijam o mesmo desempenho que tinha aos 20 anos. Ou então que o passos coelho faça o mesmo que dantes faziam aos animais domésticos, que, quando não podiam trabalhar, eram abatidos para servirem de repasto aos lordes. Mas será que vocês sois gente humana ou só vêm os lucros e mais lucros? Pagam salários de miséria, obrigam-nos a fazer descontos para a ss, a pagar cada vez mais impostos, taxas moderadoras (mordedoras) e dizem com um grande cinismo e hiprocrisia que a esperança de vida está a aumentar, i.e., as pessoas (todas) vivem mais 18,3 anos para além dos 65 anos. Ainda há pouco morreu um do governo que tinha à volta de 50 e que tb. dizia que se deve aumentar a idade reforma. Os governos este e os anteriores torraram o dinheiro dos descontos dos trabalhadores e agora não lhe querem pagar as reformas para que descontaram e já lhes surripiaram os subsídios de natal e férias para enterar no bpn, bpp e ppp’s.
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Não me importo de copiar os suecos na reforma aos 75 anos, desde que tenhamos tudo o resto igual a eles!
De qualquer modo não acredito que este aumento da idade da reforma seja assim tão linear. Deverá haver exceções e adaptações conforme as atividades. Não estou a ver uma pessoa com 75 anos a trabalhar numa mina, ou numa torre de controlo de tráfego aéreo, ou mesmo numa sala de aula.
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Joaquina Católica,
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Falho em compreender se está a ser sarcástica ou se simplesmente não percebe nada do que está a escrever.
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Optimisticamente espero o primeiro mas temo o último.
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Ascético,
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Não estou a ver uma pessoa com 75 anos a trabalhar numa mina, ou numa torre de controlo de tráfego aéreo, ou mesmo numa sala de aula.
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Pois eu não a estou a ver uma pessoa com 75 anos a receber pensões daqui a quinze anos, pelo que terá de estar numa mina, ou numa torre de controlo de tráfego aéreo, ou mesmo numa sala de aula.
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Quando tinha vinte e pocos anos já dizia que estava mentalizado que teria de trabalhar até aos 75 anos. Tenho 41 e hoje temo que aos 75 será pouco, dada a falência mais que certa do sistema de Segrança Social.
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Dizia o bom João Paulo II: um país sem crianças é um país sem futuro. Presume-se que o Sr. Carol não tenha feito muito pelo aumento de natalidade pessoalmente, mas o aviso não deixa de ser completamente acertado e pertinente.
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Francisco Colaço você de facto é mesmo falho. Se não percebeu posso enviar-lhe o desenho. Quando os governantes e gestores receberem apenas o smn então começo a acreditar nas teorias deles. Enquanto isso não acontecer não acredito nada neles. Sabe porquê? Porque há crise mas é para os trabalhadores. Os governantes têm ordenados de luxo e subsídios de alojamento de 1124€/mês e os gestores ainda recebem muito mais. Ou será que tb. é falho a entender isto?
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Nas universidades, qual é a idade de aposentação? 70 anos?
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Tirando algumas profissões, hoje em dia nas sociedades mais desenvolvidas, 70 anos não é assim uma idade preocupante. Só se considerarem as pessoas acima dos 60 anos, trapos. Mas é a mina maneira de ver a coisa.
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Com o desenvolvimento da coisa, qualquer dia até iremos trabalhar depois de morrer. ehhehheh
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“Com o desenvolvimento da coisa, qualquer dia até iremos trabalhar depois de morrer. ”
Oh diabo, não me diga que a vaselina é estimulante 🙂
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Vejam esta noticia.
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“Estima-se que até 2015 o Brasil precise de oito milhões de quadros qualificados. As universidades brasileiras não estão a formar os activos necessários para acompanhar o crescimento de vagas que resultam do acelerado crescimento económico que chegará aos 3% este ano, segundo as previsões do FMI. Mas atenção que a dificuldade de obter um visto pode atrasar a entrada de portugueses neste mercado de trabalho.”
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in http://economico.sapo.pt/noticias/brasil-vai-precisar-de-oito-milhoes-de-quadros-ate-2015_137693.html
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Eu tinha lido, aqui há dias, um trabalho em que previam a criação de empregos na área do pitroil, na casa dos 2 milhões. Estes gajos já vão em 8 milhões e já em 2015. Safa! Os gajos vão-se ver à nora para formar tanta gente em tão pouco tempo.
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O ideal, aos tugas, era criarem empresas que fornecessem os produtos e serviços aos gajos. Mantendo os empregos em Portugal. E, ao que parece, também está a acontecer, face à explosão de exportações para o Brasil. De bens e serviços.
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Se o Brasil produzir os tais projectados 6 milhões de barris de crude por dia, em 2020 (e a coisa pode vir a ser melhor, embora tenham limitações várias, a começar pela falta de quadros), o Brasil começa-se a parecer com a Arabia Saudita. Se as descobertas de pitroil continuarem e conseguirem desenvolver o potencial produtivo ainda mais, o Brasil pode-se equiparar à Russia ou à Arabia Saudita. Isto vai gerar uma quantidade enorme de importações no Brasil…
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Quem poderá suprir grande parte das importações brasileiras? Fora do continente ibero-americano, logo à cabeça Portugal. Nos próximos 10 anos, Portugal vai ter oportunidades fantásticas no mercado brasileiro. Se correr bem…
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“Oh diabo, não me diga que a vaselina é estimulante :-)”
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Parece que sim. Melhor que o gel. Alguns gostam mesmo da vaselina, pode ter a certeza.
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Os neo-liberais comunistas que estão no governo ainda vão propôr construção de FORNOS CREMATÓRIOS para que se atinja a tão ambicionada sustentabilidade da segurança social.
Nada que os governos comunistas de Pol-Pot e de Mao ou mesmo os governos nazis de Hitler e Estaline não tenham conseguido.
Hoje, o famigerado Neo-Liberalismo, pode muito bem, ombrear com os regimes mais satânicos e maléficos que a Humanidade já conheceu.
Infelizmente,Lisboa e o Terreiro do Paço, capital da Terra de Santa Maria, está infestada por essa seita do Diabo!
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::-)
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E eu vi agora, pessoal, mil quadros destes que lá tenho no palácio ainda vão tirar este povo do desemprego e da miséria. Depois, trataremos de reformas. Esperem só um bocadinho .
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=2289237
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Para quando uma grande Manifestação de apoio ao Passos Coelho?
Vamos calar os mal acostumados, os que estavam habituados a mamar na porca política.
O Portugal que trabalha, que pensa em dar um futuro de oportunidades aos seus filhos, não pode assistir impávido a esta pouca vergonha dos políticos da treta, responsáveis pelo estado a que Portugal chegou, que só querem denegrir aos olhos do povo português, o Homem corajoso que é o Passos Coelho.
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Camaradas.
A idade da reforma, ainda há 40 anos, era os setenta anos. A reforma vinha quando não se podia trabalhar e garantia um fim de vida digno. Não se pensava que um cidadão tivesse direito a férias grandes a partir de uma certa idade. Depois veio o vinte-e-cinco e os milagres nunca mais pararam. Provou-se assim que o Velho era forreta e não queria distribuir o cacau que o Estado tinha lá guardado nas arcas.
Quanto aos camaradas que se queixam que descontam e vão receber nada. Os camaradas não beneficiam de uma poupança coerciva. Os camaradas pagam um imposto para pagar os reformados actuais. É mais um imposto, cerca de 27% do salário real, mas é assim a vida. Pagar um imposto não dá direitos a ninguém.
E não se queixem dos políticos — eles só fizeram aquilo para que foram votados.
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Está mais que visto que esta Europa partidocrata quer o povo a sustenta-los e a sustentar o seu hobbie e base de clientelismo partidário, a engenharia social e o estado sociall. E se repararmos já nem do voto soberano dos Povos Europeus precisam, pois quem elegeu o Cherne, ou o Victor Constâncio, ou a baronesa socialista, fora o Van-sei-lá-o-quÊ? Que escrutínio têm eles?A quem respondem? A Deus? Voltamos ao absolutismo?
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Esta malta não consegue perceber um minimo de macroeconomia e depois vem com estas ideias bacocas de que não é possivel sustentar o Estado Social.
As reformas são gastas de novo na economia e se não forem elevadas , são gastas dentro do país, por isso o seu custo macroeconomico é pequeno !!
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O que não é possivel é sustentar um Estado Anti-Social, com reformas elevadas, acumuladas e antecipadas e sustentar PPP’s, Institutos, EP’s, EPE’s, S.Al, com os inumeros Administradores, Acessores, Secretárias, Consultores, Pareceres, motoristas, Empresas Municipais, etc.
Essas chefias devem ser despachadas para o sector privado e aí criarem empresas, tal a competencia que devem ter.
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Pelo menos 30% das entidades publicas estão a mais. Primeiro cortem nessa balburdia e depois se vê o que falta.
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A Suécia é um país com Balança Comercial equilibrada e com PIB crescente, e este primeiro-ministro parece não entender a diferença entre obrigar toda a gente a reformar-se aos 65 e PERMITIR que se possa trabalhar depois dos 65 anos.
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É muito melhor reduzir um pouco as pensões de reforma do que aumentar a idade de reforma, porque senão os mais novos não têm trabalho, como se está a ver em quase toda a OCDE.
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Enfim, mais uma neotontice.
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“A Suécia é um país com Balança Comercial equilibrada e com PIB crescente, e este primeiro-ministro parece não entender a diferença entre obrigar toda a gente a reformar-se aos 65 e PERMITIR que se possa trabalhar depois dos 65 anos.”
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Exacto. Só o PMP percebe de macroeconomia, defesa do Estado Social e essas coisas. Sem falar no resto, não é? ehehehheh
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Santo deus. Vc. acredita mesmo no que escreve? 😉
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Para quem tem quarenta e tal anos e menos, esqueçam as reformas, não as vão ter.
Estão a descontar para sustentar as actuais.
E vão descontar cada vez mais à medida que o sistema se for afundando mais.
E quem fôr entrando na idade da reforma vai receber cada vez menos.
Mas quando chegar a vossa vez (que será também a minha), nickles, não vai haver reformas para ninguem (apenas uma coisita simbólica, como diz bem o Dr Medina Carreira, muito menos do que o valor que atirou ao ar ao meter-se com a moça que apresenta o programa das 2ªs).
Um dos problemas vai ser este: o esforço exigido pelos descontos vai fazer com que deixe de valer a pena trabalhar…
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Como participar no milagre económico português. Fornecer a Lidl para esta colocar os produtos tugas nos mercados europeus.
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“Lidl vai reforçar exportação de produtos portugueses para a Europa
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A cadeia já trabalha com 300 fornecedores nacionais, responsáveis por metade da facturação.
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Os produtos portugueses, sobretudo alimentares, já representam metade da facturação do Lidl em Portugal. No entanto, a cadeia alemã de ‘hard discount’ quer aumentar a relação com os produtores nacionais e aposta, para este ano, no reforço das exportações de bens portugueses para os mercados europeus onde está presente.
O Lidl “não está ainda satisfeito com os valores e quantidade de produtos nacionais exportados”, garante a directora de comunicação, Madalena Bettencourt e Silveira, ao Diário Económico. A cadeia alemã está, por isso, a desenvolver, em conjunto com os fornecedores, diversas medidas que possibilitem o aumento da quantidade de produtos a exportar para o Lidl na Europa.
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“Este é um processo que exige a instalação de capacidade adicional nos fornecedores, que não é possível conseguir-se de forma imediata. Estes são, por isso, projectos a médio prazo que contam com todo o nosso apoio”, realça a mesma responsável. ”
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in http://economico.sapo.pt/noticias/lidl-vai-reforcar-exportacao-de-produtos-portugueses-para-a-europa_137735.html
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“Um dos problemas vai ser este: o esforço exigido pelos descontos vai fazer com que deixe de valer a pena trabalhar…”
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Não. Á medida que vão aumentando a idade a que se chega à reforma, os trabalhadores vão compreender que o sistema actual está falido e insustentável. Vão optar por mudar de modelo. Ou vão trabalhar já depois de morrer. ehehheheh
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Lentamente, à medida que o sistema se mostra insustentável, mesmo aumentando a idade a que se chega à reforma, as pessoas vão mudar de opinião e querer mudar tudo. E acabar com o Estado Social. E vejam que é nos países que mais o desenvolveram, o Estado Social, os que mais cortes e reformas no Estado estão a fazer. E são eles que lideram o processo de alargamento da idade activa dos trabalhadores. Não é por acaso que o chamado conservadorismo mais popularidade tem nos países nórdicos. Eles descobriram que o chamado Estado Social tem os dias contados.
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A proposta sueca mostra isso mesmo. O fim do Estado Social como o conhecemos. E o retorno à velhinha poupança privada como sustento de uma reforma desafogada.
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Caro AC, para valer a pena trabalhar, a taxa de esforço com os descontos vai ter mesmo que diminuir, porque quem é sacado, sabendo que não vai depois ter uma reforma, pura e simplesmente não trabalha ou trabalha o mínimo. De resto concordo consigo, se gostam tanto de falar em liberdade, dêem pura e simplesmente liberdade às pessoas para decidir por si o que fazer ao que ganham para depois terem com que viver quando deixarem de trabalhar (por exemplo, a velhinha poupança privada, como diz).
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Xuxas contra a criminalização do:
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.
http://economico.sapo.pt/noticias/ps-chumba-crime-de-enriquecimento-ilicito_137697.html
podem inventar argumentos..
mas sabemos que há xuxas ( e não é só o Lello e os 600 mil).que enriqueceram sem explicação
ou melhor, sem explicação legal
e voltamos ao mesmo
quem paga as mordomias de luxo do sókas em paris?
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eu acho é curioso que proibam ” vigorosas” pessoas de 13 , 14 anos de trabalhar ( ui , trabalho infantil !! cai a oti e a trindade em cima ) quando muitas até andam apenas a perder competências na escola e depois se fale em obrigar a trabalho senil . enfim , coisas do fim do mundo , suponho.
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Temos é que deixar de ser piegas como disse o nosso PM no “Excelente Discurso” que o LR elogiou 2 posts atrás, e pôr os portugueses a trabalhar dos 7 aos 97.
Reforma só aos 97, com descontos durante 90 anos, subindo-se as contribuições para a Seg. Social dos actuais 34,75% para 65,25% (ao trabalhador bastam-lhe os restantes 34,75%) apenas com excepção dos funcionários superiores do Banco de Portugal, Deputados, Ministros, Presidentes da República e demais pessoas importantes.
Isso sim, seriam “Excelentes Medidas” para que se deixasse de falar em pieguices nos futuros “Excelentes Discursos”.
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A mi parece-me mais uma forma dos Suecos com Baixa Natalidade e muitos Postos de Trabalho evitarem e reduzirem emigrantes estrangeiros, pouparem as consequentes mais remessas de dinheiro e pensões para outros Países.
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Salvo se a ideia é mesmo arrasar as Pensões e Idade de Reforma para as atuais gerações até cerca dos 50 anos , no caso Português o ‘segredo é simples:
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Em vez de andar sempre a remendar para ‘borregar as aterragens’ pelo lado mais fácil do aumento da idade de reforma e no corte do valor das atuais (parece que os Pensionistas acima de 1.000 € mês vão levar uma valente ripada na ‘aterragem calamitosa e anarquica” da Grécia),
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Portugal deve planificar a ‘aterragem suave’ para um Novo modelo sustentavel com uma transição justa e equilibrada a partir do Velho de agora. Por exemplo, a ideia in Reformas Pombalinas (no sentido de Reformas Estruturais e Reorganizativas Profundas) divulgadas em 2008:
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“-SEGURANÇA SOCIAL:
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7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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(***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais
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8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
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(****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social”
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Sugiri mais ideias ‘para cima da mesa’ para abandonarmos o plano inclinado do empobrecimento contínuo.
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Desde quando a Suecia foi motivo de elogio, modelo e comparaçao?. No século XXI?
Um pouco tarde, nao?
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Pois!
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Mas mudem também a lei que obriga as pessoas a partir dos 70 a renovar a carta de condução de dois em dois anos senão, entre consultas médicas e renovação de documentos, a malta de setentas não consegue ir ao emprego.
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LR abre o tasco que isto estás para a borracha. E a pinga até que fazia jeito.
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Joaqina Católica,
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Então era mesmo não perceber nada do que estava a dizer. Confunde moda estatística com distribuição. Confunde pagamentos ao sistema com despesas do sistema.
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O meu optimismo desta vez deu-lhe razão: fui demasiado optimista.
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JCA,
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Já não deseja reformas ao 55 anos para desempastelar postos de trabalho?
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Prova-se mais uma vez que as pessoas inteligentes, quando confrontadas com a necessidade e os bons argumentos, evoluem e refinam o seu pensamento.
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Pine Tree,
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A Taxa Social Única não é um imposto, é uma taxa. Pressupõe por isso um direito.
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Direito que infelizmente já vejo me ser negado com a falência do sistema.
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Pedro M.,
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quem é sacado, sabendo que não vai depois ter uma reforma, pura e simplesmente não trabalha ou trabalha o mínimo.
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Já viu o contrassenso em que caíu? Quem sabe que não vai ter reforma terá de se esforçar enquanto pode para assegurar algum rendimento quando já não poder laborar. Pode fazê-lo na informalidade, vulgo sem descontos. Apesar disso, a menos que pretenda dar um tiro na cabeça ou asceticamente morrer de fome como o Manuel Fernandes Thomaz, terá de amealhar algum ou criar uma prole suficiente.
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Logo eu, que só tenho três filhos, tenho de amealhar.
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Só mesmo muita distração ou inviesamente ideologico poderá fazer pensar que é melhor aumentar a idade de reforma e/ou baixar as pensões médias do que reformular a restante despesa do estado, quando a taxa de desemprego é 14% e o desemprego jovem 30%.
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O que é preciso é aumentar o PIB pondo mais gente a trabalhar. Aumentando o PIB aumentam os impostos.
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Esse é o caminho, não o empobrecimento e o retrocesso social. Isso é um absurdo para um país moderno.
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PMP: Quem esta a discutir o aumento da ideade da reforma é a Suecia que tem uma taxa de desemprego de 7,5% e nao de 14% como nós. Pela que se le na noticia, a ideia é MANTER as regalias.
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Se estivéssemos a discutir a raça das pessoas para a atribuição de qualquer coisa, seria discriminação racial, racismo.
Como estamos a discutir a discriminação da idade, trata-se de idadismo (em inglês “ageism”), que se define como as reações negativas de uma comunidade às pessoas idosas.
Quanto ao trabalho, basta pensar o que seria a actual equipa do Benfica, tendo a ponta de lança o Eusébio de 70 anos.
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Bem, quer dizer, eu acho que o ideal era passar a idade de reforma para o ano da própria morte. Talvez até para depois, quem sabe, em politica pode-se tudo. Enfim, quando não se sabe mais, aplaude-se tudo. Até se chamam de florzinhas de estufa a quem defenda que o unico principio economicamente viavel é aquele que promove uma estrutura etária média da população equilibrada, através de politicas de incentivo à natalidade em determinadas alturas e desincentivo noutras.
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Rb
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Sem palavras.
Apreciei a expressão “florzinha de estufa” como adjectivo aos que discordam desse seu dogma/ideal.
Desejo-lhe apenas que nunca tenha que viver a vida que percebe para os outros.
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“Caro AC, para valer a pena trabalhar, a taxa de esforço com os descontos vai ter mesmo que diminuir, porque quem é sacado, sabendo que não vai depois ter uma reforma, pura e simplesmente não trabalha ou trabalha o mínimo. ”
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Caro Pedro, totalmente de acordo. Quanto mais se paga e menos se recebe, menore sos incentivos para trabalhar. Estou de acordo consigo.
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Eu apenas ironizava com a situação. É como eu gosto de dizer: eles para manterem o sistema acabarão por obrigar a malta a trabalhar depois de morrer. Ou mudam de sistema.
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Há os utópicos que pensam que o sistema é auto-sustentável. Não o é. E desafio qualquer um a descrever aqui as responsabilidades que a Seg. Social com o dinheiro dos trabalhadores. Desde infantários, creches, formação profissional, etc. a Seg. Social tem sido, desde há anos, o saco de dinheiro com que os políticos gostam de comprar votos. O sistema está a implodir, por todo o lado.
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Ricciardi: A Suecia dá480 dias de baixa de maternidade que podem ser repartidos pelos pais. Trabalho diariamente com Suecos e nao é de todo anormal estar numa conf call e ouvir crianças como ruido de fundo.
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Como participar no milagre económico português. Criar um produto que pode eliminar a necessidade do uso de ar condicionado.
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Já aqui tinha metido aqui a noticia ontem. Mas pelos vistos o produto pode mesmo ser um grande avanço na poupança energética. Parece que pode eliminar o uso de aparelhos de ar condicionado. Se assim for… O produto tem um potencial comercial incrível. E só para exportações…
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“Argamassas térmicas: Melhor do que ar condicionado!
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UMinho desenvolve revestimento inovador que aquece casas
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Uma equipa de investigação do departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho (UMInho) está a criar um revestimento revolucionário para paredes e tectos que aquece/arrefece a temperatura interior das casas e escritórios. A inovação ajuda a poupar na factura eléctrica, a um maior conforto térmico e à eco-sustentabilidade.
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A tecnologia baseia-se em microcápsulas termicamente activas, aplicadas na superfície das argamassas – o que deverá ser uma prática corrente dentro de dez anos, esclarece José Barroso de Aguiar, docente da UMinho.
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Em concreto, o composto de gesso, cal, cimento, areia, água e cápsulas microscópicas de PCM (material de mudança de fase) é colocado nas paredes e tectos e esta camada serve como climatizador: transita de fase líquida para sólida, e vice-versa, em temperaturas próximas da ambiente (20-25ºC).”
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in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52923&op=all
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Sugestão para o AC: mudar o titulo do milagre tuga para: Deixem jogar o Mantorras 🙂
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” mudar o titulo do milagre tuga para: Deixem jogar o Mantorras :)”
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hehehehhe
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Bem metida, essa.
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O Sócas sacou aos Portugueses e foi gastá-lo para Paris, é duplamente criminoso…
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JBC,
O que se está aqui a discutir é que se a Suécia está a discutir o aumento da idade da reforma, então aqui em Portugal muito mais razão para esse aumento.
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Ora o raciocinio é duplamente falso porque nem lá nem aqui faz sentido aumentar a idade da reforma OBRIGATÓRIA !.
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O que faz sentido em qualquer parte do mundo é dar a possibilidade de poder-se reformar mais tarde a quem o quiser e pagar um pouco mais a quem se reforma mais tarde.
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Com o aumento da produtividade em cerca de 2% ao ano em média na OCDE a melhor forma de manter os jovens empregados é manter a idade de reforma.
A entrada continuada de jovens nas empresas aumenta a inovação e a produtividade.
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É completamente absurdo pensar o contrário, é preciso não entender nada de macroeconomia.
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O governo Sueco deve pensar que o dinheiro vem das minas . O ensino de economia anda mesmo por baixo, tanta ignorância !!
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Olhem os EUA como exemplo, gastam 830 mil milhões em defesa (Keynesianismo Militar ) o que corresponde a mais de 50% do deficit federal e não vão á falência.
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Sinais do aquecimento global em Itália:
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http://photoblog.msnbc.msn.com/_news/2012/02/06/10332402-ice-clogs-the-canals-of-venice-italy
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http://www.youreporter.it/video_Il_freddo_stermina_i_pesci_nel_mare_adriatico
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Esta gente anda tão preocupada com uma fraude cientifica mas fecham os olhos aos factos indesmentíveis. É do frio que devemos atentar, não a crendices que projectam catástrofes para daqui a 100 ou 200 anos. Quantas vítimas do frio já temos na Europa?
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Já tenho saudades do aquecimento global. E sair à rua e ter 15 graus negativos. Até dentro do carro se treme de tanto frio. Pfff!
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Ó PMP, depois das calinadas de ontem, Vc. devia ter cuidado com estas palavras, amigo:
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“O governo Sueco deve pensar que o dinheiro vem das minas . O ensino de economia anda mesmo por baixo, tanta ignorância !!”
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Ou já não se lembra da água que meteu? ehehheeheh
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Ó AC,
Deixe-se de conversa da treta e vá aprender macroeconomia elementar.
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Vá lá às minas a ver se é de lá que vem o dinheiro , pode ser que sim.
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O Blasfemias é a orquestra do titanic Europa. Haja pelo menos quem esteja feliz na tragédia. Deve ser por catarse.
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“Deixe-se de conversa da treta e vá aprender macroeconomia elementar.”
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ehehheehh
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Vc. é o maior. Depois das bacoradas de ontem… Vc. devia ter um bocado de humildade e reconhecer as suas limitações. É por isso que não me espanta as asneiras que Vc. escreve. E, mais interessante, além das bacoradas enormes, Vc. ainda está convencido que os demais é que são nabos. Interessante. ;))
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Saiam mais umas caixas de vaselina para os senhores da City, faxavor:

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“PSI-20 sobe mais de 2,5% impulsionado por fortes ganhos na banca”
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in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=536929
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Os curtos estão a levar uma trepa, que eu acho que eles nem com vaselina se safam, desta vez. ehehhheh
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PMP: Eu tinha entendido, tal como o titulo da posta sugere, que o que se está a discutir é a antecipação dos problemas.
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Francisco Colaço, “Já não deseja reformas ao 55 anos para desempastelar postos de trabalho?”
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O desemprego dos jovens é um problema com extensões preocupantes para a estabilidade e o futuro de qualquer sociedade. Entre outras, instabilidade social ou a fuga da energia da juventude e das gerações atuais mais bem preparadas para o Estrangeiro.
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Um investimento de muitos mil milhões de Euros dos impostos do País na Educação que se perde em termos nacionais a favor dos Países que vão beneficiar deles sem gastarem nada na sua Educação, gratuíto !
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Numa fase longa de diminuição liquida de Postos de Trabalho existentes ou sem oportunidades de criar massivamente novos Postos de Trabalho resta optar por quem ocupar os existentes. Se os Quinquagenários ou os Jovens.
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Transitoriamente nesta fase especial para desempastelar Postos de Trabalho mantenho a sugestão da ‘tool’ de resposta rápida e mais à mão: a reduçaõ da Idade de Reforma para cerca dos 55 anos. Mesmo recorrendo a formulas de aliciamento por exemplo o valor da reforma não ser de 100% ou a majorações de anos de trabalho ou outras criativas para entusiasmar candidatos.
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No campo da criação de Emprego para os jovens e desempregados por exemplo cada Posto de Trabalho desocupado obrigatoriedade de admissão de jovens desempregados até aproximadamente o mesmo custo anterior desse mesmo Posto de Trabalho.
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No ambito dos encargos adicionais em termos de Pensões não me parece assim tão proibitivo se em termos macro se levar em linha de conta toda a parafernália de apoios diretos e indiretos para socorrer o Desemprego (subsidios etc)
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Há todo um mundo a explorar para respostas rápidas ao Desemprego; basta vontade para ‘queimar as pestanas’ e TRABALHAR afincadamente para entrar num processo de soluções sustentadas e menos provisórias que agravam a situação ao longo do tempo como se tem visto
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“Um investimento de muitos mil milhões de Euros dos impostos do País na Educação que se perde em termos nacionais a favor dos Países que vão beneficiar deles sem gastarem nada na sua Educação, gratuíto !”
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Discordo aqui disto numa coisa. O investimento é nos cidadãos. Logo, mesmo que hajam outros países a beneficiar desse investimento, o fim último, elevar a mobilidade social da população, justifica o investimento. Não se pode pensar nestas coisas apenas em termos colectivos, mas sobretudo em termos individuais. Formar as pessoas e elevar a mobilidade social é uma conquista civilizacional, que justifica o investimento.
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Como participar no milagre económico português. Desenvolver um carro eléctrico e já ter encomendas do estrangeiro.
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“Desportivo eléctrico português já tem ofertas para produção em série
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O nome até pode enganar, mas o Veeco RT é o primeiro carro desportivo eléctrico completamente desenvolvido em Portugal. Veja como é o desportivo.
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Com o protótipo terminado, a VE, empresa de veículos eléctricos que conjuntamente com o ISEL desenvolveu a investigação, espera ter o automóvel nas estradas em 2013. Os “motores” estão colocados na exportação, e já há contratos celebrados para a venda em Espanha.”
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in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=536159&pn=1
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Grão a grão, enche a galinha o papo.
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Bem esgalhado. Indiscutivel a nivel dos interesses individuais dos Jovens Desempregados quem emigram por não terem Emprego entre nós
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ou amplo Tecido Produtivo Lucrativo em Portugal para arriscarem empreendedorismo, sequer encontram condições colectivas solidárias NO SUCESSO e SOBRETUDO NO INSUCESSO que naturalmente comportam sempre quaisquer Empresa e Criação de Postos de Trabalho.
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Mas a nivel de Países na tal ‘Crise&Austeridade’ e no ‘Quem ganha e Quem perde’,
Portugal coletivamente perde estrondosamente a favor de quem recebe os nossos jovens desempregados com a energia da juventude e sobretudo bem preparados sem gastar um tostão nisso o que teria de fazer se fossem os jovens dos Países deles. dinheiro e lucros em Caixa. Um excelente negócio.
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Sobre o tema ‘aquecimento global’ que AC TROUXE BEM À COLAÇÃO, embora pareça anti-anglo-saxonico radical o que respeito, lá vai dos ‘malditos’:
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-Wind farms can actually INCREASE climate change by raising temperatures and causing downpours, warn academics
· Temperatures can fall by up to 4C downwind of farms
· Tory MPs write to PM demanding dramatic subsidy cuts
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2096797/Wind-farms-actually-INCREASE-climate-change-raising-temperatures-warn-academics.html#ixzz1lfDPgLVS
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ou interessante nessa ‘maldita’ ditadura:
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-We don’t want to be part of ‘clone town Britain’: City launches its own currency to keep money local
· Bristol launches own currency to maintain ‘diversity’ of city and support independent trade
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2097398/Bristol-pound-City-launches-currency-money-local.html#ixzz1llGNd4it
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Se no Porto, Coimbra, Algarve ou noutro lugar qualquer concluissem que era benefico para os interesses locais fazerem o mesmo que em Bristol caía ‘o Carmo e a Trindade’ e os apelos ‘traição nacional’, ameaças de vingança e odio, repressões etc da ‘Neo-Inquisição sem Deus como razão’ eram o show tuga.
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Pois é.
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Não deixa de ser engraçado que os nossos jovens passaram de rascas e de “acabam a universidade sem saber fazer nada” a estarem todos “bem preparados” em meia duzia de anos.
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esclarecimento de 14.47: é a propósito de AC 13.17H “Discordo aqui disto numa coisa. O investimento é nos cidadãos. Logo, mesmo que hajam outros países a beneficiar desse investimento, o fim último, elevar a mobilidade social da população, justifica o investimento. Não se pode pensar nestas coisas apenas em termos colectivos, mas sobretudo em termos individuais. Formar as pessoas e elevar a mobilidade social é uma conquista civilizacional, que justifica o investimento.”
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1º) Se não estou em erro, os 70 anos já são a idade limite de trabalho na função pública. Alargá-la a idade mínima de reforma, é uma medida que apenas pode ser avaliada depois de sabermos como vão ser feitas as (inevitáveis) reconversões de muitas carreiras. Sem isso, seria (mais) uma medida para “inglês (troika) ver”.
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2º) No privado já é possível trabalhar até mais tarde. Eu próprio trabalhei, até há poucos anos atrás, ao lado de um homem (uma autêntico pilar da empresa) que apenas se afastou por questões de saúde com… 85 anos! O que ainda existe- e isso sim, é preocupante- é um enorme conjunto de mitos sobre o modo de rejuvenescer o quadro de pessoal das empresas.
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3º) Se alguma destas coisas fosse realmente pensada e não atamancada e legislada à pressa em períodos de “deus me acuda”, provavelmente já teriam concluído que, mesmo na fp, bastava permitir que o trabalhador continuasse após os 70 anos, desde que em funções adaptadas às suas condições físicas.
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4º) Com estas medidas, continuamos a descobrir a roda, ou seja, o modo de evitar gastar dinheiro, sem nada dizer sobre o modo de o ganhar.
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OBRIGUEM OS CANCEROSOS E MONGOLÓIDES A TRABALHAR TAMBÉM.Ah e os deficente mentais porque não? caso não o façam forno com eles.
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Pelo menos aos doentes pobres e “supérfluos”, não mais utilizáveis do ponto de vista capitalista, será assinalado por todos os peritos o que já o rei Frederico da Prússia berrou aos seus soldados em fuga do campo de batalha: “Cães, vocês querem viver para sempre?”
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Sistemas de pensões e seguros de saúde estão indirectamente subordinados aos ditames da valorização abstracta. Sob condições de financiamento difíceis eles são “economificados”. Isso significa que eles mesmos devem agir de acordo com critérios económicos, a fim de poderem participar nos fluxos financeiros. Até o diagnóstico médico se torna uma mercadoria, que está sob pressão da concorrência. O objectivo não é a saúde e o bem-estar das pessoas, mas o doping para a “produtividade”, por um lado, e a gestão das doenças, por outro. A pessoa ideal para as instituições vigentes seria um lutador olímpico no local de trabalho (para aumentar o produto nacional), que simultaneamente pudesse ser definido como doente crónico (para encher os cofres do sistema de saúde) e que batesse voluntariamente a bota ao entrar na idade da reforma (a fim de não ser um fardo para o capitalismo).
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e na Alemanha há isto, uma coisa é a esperança de vida na Suécia, que pouco mais elevada é que em Portugal, com tudo o que faz uma vida saudável um fim de vida com qualidade, outra coisa é o estado da saúde dos portugueses com mais de 65 anos, por causa dos desiquilíbrios alimentares…
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Esta cambada já ganha com os mortos..imaginem com os vivos,..
Alemanha
Banco alemão criou fundo de investimento que aposta na morte
08.02.2012 – 10:08 Por PÚBLICO
9 de 18 notícias em Economia « anteriorseguinte »
()
O maior banco privado alemão, Deutsche Bank, vendeu um fundo de seguros de vida que consiste em apostar na morte de pessoas, lucrando mais se estas morrerem mais cedo, noticia o jornal Süddeutsche Zeitung.
http://economia.publico.pt/Noticia/banco-alemao-criou-fundo-de-investimento-que-aposta-na-morte-1532784
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O que eu queria mesmo da Suécia era uma modelo. Mas infelizmente eles isso não exportam. :_(
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“A Taxa Social Única não é um imposto, é uma taxa. Pressupõe por isso um direito.”
Chamem-lhe o que quiserem. Se é uma taxa e se eu me lembro do que aprendi no Liceu (eu já sou belho) corresponde à compra de um serviço ao estado. Taxa de esgotos, por exemplo. Recebe a taxa, dá-me o serviço.
E aqui o que é? A garantia de que aos 60 e tal anos se vai ter uma pensão? Como se podem prestar garantias económicas com 40 anos de antecedência? Quais são, onde estão elas escritas de forma que seja imutável?
O Camarada sabe que há dois tipos de pensões, funded e unfunded. As primeiras são-no através de uma poupança e (a) o quidam recebe o valor que lá está quando se reformar; (b) o quidam recebe uma conta certa.
Ora, a SS é um sistema unfunded. Chegado o momento o estado dá o que puder. O dinheiro dos descontos não pertence ao contribuinte(*) e foi gasto a pagar as reformas presentes. Quando os presentes se afiambrarem à reforma logo se vê. Nem podia ser de outro modo.
Até há quem diga que isto é um esquema em pirâmide, mas eu não acredito!
(*) Sobre isto há jurisprudência do Supremo Tribunal dos USA. Os descontos não pertencem a quem descontou.
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“OBRIGUEM OS CANCEROSOS E MONGOLÓIDES A TRABALHAR TAMBÉM.Ah e os deficente mentais porque não? caso não o façam forno com eles.2
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Sim, sim. Tem toda a razão. Alguns até já escrevem por aqui.
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Mas olhe, tem alguma problema os deficientes trabalharem? Alguns são bem mais inteligentes que alguns que comentam aqui, como Vc.
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Ah! Esquerda tolerante e tal, não é? Na hora da verdade, não passam de uns energúmenos reacionários.
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Irra que você é parvo ..não percebeu a ironia.?’Olhe increva-se no deustshe bank e ganhe dinheiro se morrer cedo.
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Assim que aparece um atoleimado, de direita, obviamente (que são aqueles que se interessam pouco pelas coisas interessantes que se conseguem fazer após a reforma e não se conseguem fazer antes – ou qyue nunca trabalham e por isso não se importam de estar no tacho até aos 75 anos… ou mais), num país que tem sabido gerir a sua sociedade, a direita portuguesa começa logo a ver o maná que seria poder explorar o pagode até ao dia do funeral.
Idiotas haverá sempre. Na Suécia alguns e em Portugal muitos.
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A saíde de vaselina é impressionante. Alguém conhece um derivado da Vaselina? Estou bulish na vaselina. ehehhheh
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“Fuga de “short sellers” leva a volume recorde do BCP
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Já foram trocadas mais de 349 milhões de acções do banco ainda liderado por Carlos Santos Ferreira. Um número que nunca se tinha verificado desde que há dados. Esta semana, 11% do capital do BCP já mudou de mãos.”
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in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=536979
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Os profetinhas da desgraça encomendam vaselina que é uma coisa louca. Eles até devem comer vaselina, não? ;))
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A facção dos ‘Trabalhar até aos 75 anos’ apresentada como ‘grande inovação e outra das soluções para promessas noutra versão não bolchevique de ‘ Sois na Terra’ é uma realidade.
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Tem liberdade de se expremir para defender os seus interesses e sonhos pessoais mas surge mais ligada a carreirismos de F Publica e satélites adjacentes ao Lucro com os Dinheiros Publicos. Respeita-o como outra qualquer mas discordo frontalmente.
..
Analise-se doutros angulos,
‘bonzos a cairem de velhos’ com a vida já vivida, a maioria com Pensões e Ordenados acima da Classe Media, vida estabilizada, com os filhos criados, casa posta e sustentada, bons coches, quiça legitima casa de veraneio ou tempos livres, uns golfezitos etc,
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tem alguma logica Capitalista ou Marxista estarem a tamponar ou a tentar proibir Postos de Trabalho em prejuizo e pobreza de jovens desempregados portugueses a lutarem desesperadamente por um Posto de Trabalho para cumprirem o sonho histórico de constituirem familia, terem filhos, libertarem-se dos pais ou para criarem filhos de tenra idade etc ?
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Francamente.
surge como um absurdo a roçar o politicamente patético quiçá ironicamente ‘alzeimeriziado’ :))
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ou então o regresso ao tribalismo da ‘Tanga, Lança e Arco de Setas’ com a governaça protagonizado ditatorialmente por ‘Conselhos dos Anciães vulgo Senadores eleitos pela idade’ que tudo podiam em Poder absoluto incontestavel por direito ‘de deuses e feitiçarias’ :)))
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Apenas uma reflexão.
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Pois mas muitos bebem vaselina e ficam com os cerebros toldados.
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AC, num intervalo de escarnio e maldizer, estes dizem que este também está bulish na vaselina. ehehhheh
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-Goldman Sachs, al rescate de las bodas gais en Estados Unidos
El consejero delegado del banco protagoniza una campaña a favor del matrimonio homosexual
http://sociedad.elpais.com/sociedad/2012/02/06/actualidad/1328557137_717407.html
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e por aí acima …..
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Toda a gente sabe que a GRANDE BOLHA já vem a caminho.
Só que agora não há possibilidade de fugir!
Nem para o Brasil, nem para Angola e muito menos pr’a China!
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Independentemente de todas essa questão o que é certo é que os do norte fazem reformas, trabalham, ganham com isso, etc… e nós …. como temos saldo negativo na balança comemos o que eles produzem em excesso…
como se diz: “esperto é gato que come peixe sem ir à praia”
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Caro JCA, esse deve estar longo na vaselina também. eheheeheheh
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“Independentemente de todas essa questão o que é certo é que os do norte fazem reformas, trabalham, ganham com isso, etc… e nós …. como temos saldo negativo na balança comemos o que eles produzem em excesso…
como se diz: “esperto é gato que come peixe sem ir à praia””
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Tipicamente tuga! E acha que eles o deixariam comer à borla?
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Tanto deixariam que estão deixando.
Se não como é que temos resistido tanto tempo acumulando uma divida que nunca será possível pagar.
Eles de certeza que não estão a dormir e se temos divida significa que vivemos até agora à custa do trabalho de outros… certo?
De outra forma estaríamos a emprestar… teríamos em excesso, em poupança.
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Caro ANTI:
“Mas olhe, tem alguma problema os deficientes trabalharem? Alguns são bem mais inteligentes que alguns que comentam aqui, como Vc.
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Ah! Esquerda tolerante e tal, não é? Na hora da verdade, não passam de uns energúmenos reacionários.”
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O que é isto?
Não compreendo este seu comentário, muito distorcido e ignorante (caracteristicas que sei não costuma ter), qual blasfemo postador, não só na resposta centrada nos deficientes, cujo comentário havia sido óbviamente irónico bem como na expressa e imediata adjectivação de esquerda ???!!!!
Mas qual esquerda ou qual direita AC, a classe política neste paìs é transversal nos seus deves/haveres ou começa a comentar qual Helena Matos com fantasmas e bodes espiatórios só existentes no quintal vizinho?
Palha…neste caso é palha e demagogia/dialética sem qualquer substância ou conhecimento da prática política em S. Bento!
Esquerda? A esquerda é direita e o seu inverso do avesso e só um inocente? pode ver este paìs numa dicotomia esquerda/direita qual Tina pipa de vinho.
Tenho mais consideração por si meu caro que o expresso neste seu comentário.
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“Tanto deixariam que estão deixando.”
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Estão? Vá pedir-lhes emprestado e verá o manguito que lhe fazem. Por acaso não sabe que estamos falidos e numa situação de resgate pelo FMI/FEEF?
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O LR e o AC parecem não entender a diferenças entre causa e consequência em economia.
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O problema de Portugal estar falido começou em 1992 quando paramos a desvalorização do escudo.
Entre 1984 e 1991, com 20% de desvalorização do escudo tivemos um deficit corrente pequeno.
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A partir daí o deficit corrente não parou de subir.
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Depois tivemos a ideia ainda mais bacoca de trocar a nossa divida em escudos (divida interna) por divida em Euros (divida externa) e depois continuamos a aumentar essa divida, quer o sector publico quer o privado.
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Para pagar a divida em euros o que é preciso é aumentar muito e rapidamente as exportações e substituir rapidamente as importações sem reduzir o PIB, porque senão o racio divida / PIB piora !!
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Reduzir o PIB não vai lá !!!
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como todos sabemos na suécia a prostituição é legal e está colectada.
os suecos vão obrigar assim as setentonas secas-da-crica das suecas a quecar.
isto só faz subir o nosso orgulho de machos latinos insatisfeitos com as nossas madames que se reformam, pós-menopausa.
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Como MFL reconfirmou na SIC só o Funcionalismo teria de ir trabalhar na 3F de Carnaval,
cuidado com as implicações da criação artificial ao estilo “mártires da ‘revolução’ “……
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“O LR e o AC parecem não entender a diferenças entre causa e consequência em economia.
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O problema de Portugal estar falido começou em 1992 quando paramos a desvalorização do escudo.
Entre 1984 e 1991, com 20% de desvalorização do escudo tivemos um deficit corrente pequeno.
Para pagar a divida em euros o que é preciso é aumentar muito e rapidamente as exportações e substituir rapidamente as importações sem reduzir o PIB, porque senão o racio divida / PIB piora !!”
Estou curioso por saber qual é sua “receita mágica” para permitir reajustar rapidamente as contas externas portuguesas caro PMP, porque ao ler e interpretar o seu comentário temo o pior, ou a maior das asneiras.
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PMP,
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“O LR e o AC parecem não entender a diferenças entre causa e consequência em economia.
O problema de Portugal estar falido começou em 1992 quando paramos a desvalorização do escudo.
Entre 1984 e 1991, com 20% de desvalorização do escudo tivemos um deficit corrente pequeno.”
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Já lhe perguntei algures lá para baixo porque é que enquanto tinhamos o escudo em desvalorização deslizante fomos sujeitos a 2 intervenções do FMI.
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LR,
A intervenção do FMI em 1977 foi causada pela destruição de parte da economia resultado das nacionalizações.
A desvalorização do escudo a que o FMI obrigou trouxe crescimento económico e redução do deficit comercial, nos anos seguintes.
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A intervenção do FMI em 1983 foi causada pela revalorização do escudo em 1980 decidida pelo pai do Neotontismo português Cavaco Silva, ministro das finanças de então.
A desvalorização do escudo a que o FMI obrigou trouxe crescimento económico e redução do deficit comercial nos anos seguintes.
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No mundo temos as crises de 1982 no México, 1991 no RU, 1993 na Itália, 1994 no México, 1997 em vários paises asiaticos, 1998 Russia, 2001 na Argentina, só os mais conhecidos.
Todos estes países tentarem manter um cambio sobrevalorisado durante demasiados anos e os deficit comerciais ou a divida externa explodiram, obrigando a intervenções do FMI.
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O que é espantoso é a teimosia em insistir numa moeda forte em países com deficits comerciais cronicos, é simplesmente irracional e ilógico.
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Receita para ajustar as contas externas quando não se pode desvalorizar :
a) Incentivos fiscais à criação de emprego – eliminação da TSU em todos os novos empregos liquidos
b) redução do IRC das PME’s em 50%
c) Proibição de compras de produtos e serviços importados por parte de todo o sector publico
d) Irrigar o Alentejo
e) Ajudar na criação de empresas de distribuição de produtos agricolas nacionais
f) Transformar o Ministerio da Agricultura num ministério para o aumento da produção agricola e não de burocratas.
g) Despedir pelo menos 30% das chefias no sector publico para que tenham tempo de criar empresas de bens transacionaveis e assim enriquecerem.
h) Obrigar a CGD a só financiar empresas de bens transacionaveis
i) Acabar com pelo menos 30% de todas as entidades do sector publico.
j) Obrigar o ensino superior publico a ter a maior parte dos cursos e investigação direcionados para a economia
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Se isto não resultar , taxar as importações de produtos não essenciais em 25%.
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UM POUCO DE HISTORIA DO NEOTONTISMO NO R.U. :
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Publication Information: Book Title: The Scourge of Monetarism. Contributors: Nicholas Kaldor – author
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It is the second time this century that monetarist dogma has become
the official creed of the Government of Britain. The first occasion was
in the 1920s when, egged on by the Cunliffe Committee and pressures
from the City, Britain was driven to return to the Gold Standard at
the pre-war parity — despite, as we now know, the opposition, if not
the hostility, of the then Chancellor of the Exchequer, Winston
Churchill. The disastrous consequences, and the reactionary character
of this step were brilliantly analysed in a pamphlet by Keynes (a
pamphlet far ahead of the times and ahead of much of his own future
writing on the subject), in which he branded monetary policy as ‘simply
a campaign against the standard of life of the working classes’, operat-
ing through the ‘deliberate intensification of unemployment . . . by
using the weapon of economic necessity against individuals and against
particular industries — a policy which the country would never permit
if it knew what was being done’. 1 As the decade wore on, resistance to
any ‘reflationary’ policy intensified. The ‘Treasury view’ of the 1920s
was no more nor less profound than the present views of Mrs Thatcher.
But in 1931 Britain was saved from the horrors of monetarism
against her will. The maintenance of the Gold Standard was regarded
as the supreme objective, for the sake of which a group of right-wing
Labour Ministers, led by the Prime Minister, Ramsay MacDonald,
deserted the Party and formed the National Government. But despite
the highly deflationary budget which the new Government hastily
introduced — more deflationary, in comparable terms, than the present
Government’s recent efforts — the Gold Standard could not be saved.
And with its abandonment, on 18 September 1931, the rule of
monetarism came to an abrupt end. The Bank Rate was reduced almost
overnight from 6 per cent to 2 per cent, the new Chancellor, Neville
Chamberlain, carried out the greatest conversion operation in history
(the reduction of the interest on the War Loan from 5 per cent to 3½
per cent, which brought down the whole structure of long-term interest
rates) and introduced a protective tariff on all manufactured goods
which led to the fastest rate of economic growth in British history.
____________________
1 J. M. Keynes, The Economic Consequences of Mr. Churchill ( London,
1925), reprinted in the Collected Writings of John Maynard Keynes Vol. IX
( London, 1972), pp. 207-30.
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Gays, Ora aí está um mercado truly bullish… I’l buy that!
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Suércia? Entãi e que tal na Noruega que tem um nível de vida muito superior ao sueco?
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*correcção
(as minhas desculpas)
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Suércia? Então e que tal na Noruega que tem um nível de vida muito superior ao sueco?
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FMI/FEEF?
e?
continuo a ver €, £, $, a entrar aqui…falidos ou não.
(e esse papel não é produzido aqui) porque de outra forma não teríamos jantado e ficado a escrever por aqui.
Já agora: Obrigado!
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PMP,
Ganhe juizo:
“a) Incentivos fiscais à criação de emprego – eliminação da TSU em todos os novos empregos liquidos”
Basta abrir uma empresa nova, passar os “novos” trabalhadores para essa, e voila, poupanca brutal na TSU. Alternativamente, e’ apenas promocao da concorrencia desleal: quem paga imposto tem que concorrer com quem nao paga. Equivalente a legalizar a economia subterranea para fuga ao fisco.
“b) redução do IRC das PME’s em 50%”
Qual o objectivo aqui? O investimento directo estrangeiro costuma ser de grandes empresas… Trata-se de baixar impostos a uns so por baixar… e onde recupera o dinheiro?
“c) Proibição de compras de produtos e serviços importados por parte de todo o sector publico”
Brilhante! Para alem de violar as normas europeias, explique-me la, por exemplo, como vao os autocarros andar sem usar petroleo…importado? E os computadores, de onde vem?
“d) Irrigar o Alentejo”
Boa sorte – esse projecto ja dura ha 50 anos. Para quem procura solucoes de curto prazo, essa demora uns anitos.
“e) Ajudar na criação de empresas de distribuição de produtos agricolas nacionais”
“f) Transformar o Ministerio da Agricultura num ministério para o aumento da produção agricola e não de burocratas.”
Tanto foco em 2% do PIB porque motivo? Entao vamos focar esforcos no sector menos produtivo? Mais vale acabar com o ministerio…
“g) Despedir pelo menos 30% das chefias no sector publico para que tenham tempo de criar empresas de bens transacionaveis e assim enriquecerem.”
Ahahahahahahah!!!!
“h) Obrigar a CGD a só financiar empresas de bens transacionaveis”
ok, nao me parece mal de todo. E que nao financie Berardos…
“i) Acabar com pelo menos 30% de todas as entidades do sector publico.”
Porque 30%? Porque nao 70%?
“j) Obrigar o ensino superior publico a ter a maior parte dos cursos e investigação direcionados para a economia”
Palavras bonitas. Como se faz isso? Qual o resultado no curto prazo? Porque no longo prazo arranjo-lhe bem melhor que isso!
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Anti-Socas,
As suas propostas são muito boas para que o país não vá à falência, ou seja deixar tudo como está resolve os problemas.
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Anti-socas:
“Tanto foco em 2% do PIB porque motivo? Entao vamos focar esforcos no sector menos produtivo? Mais vale acabar com o ministerio…”
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Parece-me um raciocínio perigoso que, no entanto, não deve andar longe do que tiveram os governantes portugueses desde que aceitaram a PAC. No entanto, tenha em conta o que significa todo o setor alimentar nas importações e o muito que está desaproveitado. Um dos problemas que resultam do modo como se fazem as contas nacionais, é precisamente esse: imediatismo e visão parcelar de problemas complexos.
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http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=2&id_news=175303
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