Tolerância de tonto
A atribuição da tolerância de ponto no dia de Carnaval por parte das Câmaras de Lisboa e Porto resulta em situações caricatas, que deveriam ter sido evitadas com um planeamento atempado. Vejamos. Uma criança que ande no pré-escolar público de uma qualquer instituição do Porto ou Lisboa, não vai ter a escola aberta. As educadoras estão ao serviço, de acordo com a orgânica central do Ministério da Educação. Mas, como os restantes funcionários da escola, entre os quais os auxiliares responsáveis pelo refeitório, limpeza e prolongamento, dependem da Câmara Municipal, ninguém irá abrir a escola. Logo, aqui o poder local vai impor ao poder central (a alguns dos seus elementos) um descanso forçado (!). A atribuição da tolerância de ponto apenas prejudica os pais que, tendo que ir trabalhar, têm que faltar para tomar conta das crianças.

Nada disto aconteceria se o Primeiro Ministro tivesse algum bom senso. Considero este discurso moralista, onde se insere esta “medida”, insultuoso. Nada traz a Portugal.
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O discurso moralista há-de ser sempre insultuoso para alguns.
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O actual PM andou sempre na farra e na borga e agora quer passar por «trabalhador».
Ele que começou a trabalhar a sério na chafarica do Ti Ângelo!
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«Começou a trabalhar a “sério” na chafarica do Ti Ângelo», aos 40 anos, acrescento…
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Parabéns pelo título – e pelo conteúdo.
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O problema é os pais trabalharem no Carnaval.
E uma criança não tem de estar na escola sempre que os pais estão no trabalho.
Como há muitos pais desempregados com os filhos na escola, os pais empregados podiam entregar os filhos aos desempregados… no Carnaval.
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A propósito e com incomodos gerais a “(In)tolerância do tontos”:
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Os cartões VISA normais estão trancados para serem usados como MULTIBANCO normal.
Sucede que por força da Crise os LIDL’s etc etc etc são obrigados a poupar a despesa da comissão VISA pelo que recusam o pagamento com o VISA normal obrigando o cliente a ir ao Multibanco levantar dinheiro e pagar cash, a (in)tolerancia dos tontos.
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A Banca tem de resolver para se adaptar rapidamente a esta nova situação de incomodo e ineficacia permitindo que os Cartões VISA normais passem automaticamente a ser também cartões de debito.
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Sob pena de mais trapalhadas, gastos escusados e ineficiencias burocraticas em prejuizo dos Clientes.
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É uma situação que está a ‘avacalhar’ a vida de centenas de milhares de depositantes bancários com Cartões VISA normal. É URGENTE os Bancos ou o Governo pôr mão neste desconcerto burocrático sem pés nem cabeça.
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Há os problemas macro do País, mas há também estes também graves do dia a dia corrente de cada Cidadão e Depositante nos Bancos.
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Vocês ainda têm estômago de irem ao LIDL, essa bodega dos boches?
Devem ir aos nossos mercados municipais e mercearias e devem pagar em numerário!
Ajudem os nossos e mandem os alemães do LIDL e os holandeses do Pingo Doce levar na anilha!
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Arlindo, o LIDL foi um exemplo não intencional. São a pontapé as Empresas que não aceitam o Cartão VISA normal (crédito) porque são obrigadas a poupar as comissões VISA para sobreviverem nesta cena que estes escolheram do filme ‘Crise&Austeridade’.
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Sobre o LIDL não me preocupa se alemã ou não, de facto tem vários produtos agressivos e rejeitados pelo paladar dos Portugueses: Mas a verdade é que é onde muitos reformados com pensões de miséria e as familias empobrecidas se socorrem para ingerirem qualquer coisa para encher o estômago sem olhar a paladar, e desde que esteja perto de casa. É o que se observa nas filas para pagar na Caixas.
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Naturalmente longe de ser o ‘maior da fita’. Há muito mais quem venda, e com mais qualidade ajustada ao gosto e sentir Português obviamente impossivel de germanização, o que por vezes justifica mais uns centimos ou curtos euros no preço ao quilo ou ao litro.
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Sou pragmático. Não sou anti-boche nem admiro os anti-bifes fanáticos.
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Somos diferentes, somos Portugueses, nem melhores nem piores. Tão capazes como outros quaisquer. A governanças de vários em ‘poder’ é que têm falhado, ‘metido muita àgua’ e voluntarismo quiçá amador, segundo sugere a situação que agora os Cidadãos e Familias têm ao colo.
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Claro que o Arlindo não vai ao LIDL. O estudante parisiense deve-lhe enviar todos os dias pãozinho quente que a troika amassou.
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RM, medida insultuosa???????
O FACTO É QUE HÁ INDÍCIOS MUITO FORTES DE DESOBEDIÊNCIA CIVIL !!!
Os cidadãos SÃO OBRIGADOS A CUMPRIR AS LEIA emanadas
dos Órgãos de Soberania legítimos . . .
Tão simples como isto.
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Arlindo da Costa
Posted 9 Fevereiro, 2012 at 16:52 | Permalink
Vocês ainda têm estômago de irem ao LIDL, essa bodega dos boches?
Devem ir aos nossos mercados municipais e mercearias e devem pagar em numerário!
Ajudem os nossos e mandem os alemães do LIDL e os holandeses do Pingo Doce levar na anilha!
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A*racionalidade* e a *elegância* de um parasita . . .
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Não prejudica só os pais. Prejudica o país. Porque razão uns têm tolerância de ponto e outros não? O exemplo que deu certamente vai-se repetir por várias outras instituições. É de uma incompetência atroz!
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Apesar de encontrar uma certa lógica no texto, não posso deixar de pensar que assenta numa perspectiva bastante diferente da minha. Eliminem os feriados todos, acabem com os fins de semana. Ponham os olhos na China, o novo farol da Humanidade, em que só existe um feriado: o dia de ano novo (no qual a esmagadora maioria dos chineses comemora o ano de merda que vai ter). É preciso produzir-se mais, mas penso que é um erro pensar que a produtividade vai aumentar significativamente com o aumento de número de horas trabalhadas. A produtividade é uma questão organizacional ( à qual a maioria dos trabalhadores é alheia) e motivacional. Acham que esta medida vai motivar os trabalhadores? Mas claro que a maioria do patronato português apenas reconhece a motivação negativa do chicote e a cenoura (e muitas vezes só a do chicote)…
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Não vou em carnavais nem vou a carnavais. Opção minha, mas o carnaval é uma manifestação popular e ancestral que de certo não entrou no calendário por decreto. É uma festa que evoluiu das comemorações pagãs que festejavam o fim do inverno e a chegada da primavera que animava de novo o campo.
Os caretos do Norte são ainda a continuidade dessas tradições populares que sem subsídios chegaram aos nossos dias.
Claro que se podem acabar com essas tradições mas decidir isso a 15 dias dos festejos, provavelmente dá mais prejuízo que beneficio e se é assim é bom anunciar o mais cedo possível, o fim das festas de S. António de São Pedro e São Jõao ou de muitas outras que até ao fim do verão e quase sempre de carácter rural se fazem um pouco por todo o lado
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Esta mensagem, por parte de trabalhadores que foram despedidos sem apelo nem agravo do Casino do Estoril, mostra bem o que significa as leis laborais: letra morta, a falta de cumprimento das próprias leis do sistema.
Esta denúncia também demonstra que sem a determinação na luta contra as políticas reaccionárias do governo, estas situações propagam-se como faúlhas. Por isso façamos, explorados, em contrapartida que o combate contra o grande capital se intensifique, alastrando como o fogo numa floresta.
“Nestas condições não constituirá um escândalo e uma imoralidade proceder-se à destruição da expectativa de vida de tanta gente? Para mais quando a média de idades das mulheres e homens despedidos se situa nos 49,7 anos?
Infelizmente, a notícia de mais um despedimento colectivo tem-se vindo a tornar no nosso país numa situação de banalidade, à qual os órgãos de comunicação social atribuem cada vez menos relevância, deixando por isso escondidos os verdadeiros dramas humanos que sempre estão associados à perda do ganha-pão de um homem, de uma mulher ou de uma família.
Mas, para além do quase silêncio da comunicação social, o que mais choca os cidadãos atingidos por este flagelo é a impassibilidade do Estado a quem compete, através dos organismos criados para o efeito, vigiar e fazer cumprir os imperativos Constitucionais e legais de protecção ao emprego.
E o que mais choca ainda é a própria participação do Estado, quer por omissão do cumprimento de deveres quer, sobretudo, por cumplicidade activa no cometimento de actos que objectivamente favorecem o despedimento de trabalhadores.
Referimo-nos, Senhores Deputados da República, à impassibilidade de organismos como a ACT-Autoridade para as Condições do Trabalho e DGERT (serviço específico do Ministério do Trabalho) que, solicitados a fiscalizar as condições substantivas do despedimento, nada fizeram mediante as provas que presenciaram.
Não gosto de ver o caos em que puseram este país, por irresponsabilidade, por falta de respeito, pelo cidadão nos casos da justiça que a civilização criou como valores para a igualdade.
Muitas das vezes, os nossos governantes não têm a capacidade de perceber para onde nos estão a conduzir ou não têm a coragem de assumir. Isso custa-me, porque há vítimas que estão a sofrer imenso.
Por má gestão, por causa de carreiras meteóricas.
Não posso deixar de condenar, todo o governante ou político, que pôs o seu trajecto individual e social acima do trajecto colectivo.
Podem não se importar com as palavras, mas o certo é que não deixa de ser egoísmo, egocentrismo, quase tirania.
Quem com responsabilidades está por detrás deste despedimento ilegal, que leva o estado a suportar o subsídio destes 112 trabalhadores.”
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