O ovo ou a galinha?
Compreende-se a conversa informal que Vitor Gaspar e o seu homólogo alemão Schauble mantiveram: agora, “porque vocês fizeram progressos substanciais” (leia-se, Portugal está a fazer um bom trabalho), a Alemanha está disponível para ajudar, renegociando as condições do resgate português. Pelo menos, será essa a convicção do Ministro Alemão. Mais do que isso, agora, também não se pode garantir… ate´mesmo porque se tratou de uma conversa informal que não seria suposto ter sido “apanhada” pela imprensa, quanto mais tornada pública.
A austeridade firme e aparentemente cega que o Governo tem seguido tinha (e percebia-se isso mesmo) esse objectivo: caso fosse necessário (e, sobretudo, quando fosse necessário), disporem-se de condições negociais para a obtenção de um reajustamento do plano português. É (era) uma jogada de risco que, naturalmente, se percebe(u). Por isso, ao contrário do que Seguro tentou dizer (está no seu papel…apesar de fraco, na circunstância), esta hipótese só surgiu (na mente do Ministro alemão) em consequência, precisamente, da política seguida e não ao arrepio dessa mesma política.
No entanto – papeis (e respectiva justificação) à parte – continuamos a fazer política a partir de (não – ) casos cuja criação se força artificiosamente; ou seja, viciosamente sem substancia e sempre do mesmo modo: com ar e vento!
BLASFÉMIAS 
Foi triste ver a subserviência do nosso Ministro.
Até parecia que estava a suplicar misericórdia ao Imperador, naquela arena de feras e de ladrões!
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Excelente análise.
perspicaz e correta.por mais que se critique o ministro gaspar ( eu tenho-o criticado n vezes)
Seguro está redondamente enganado
e a agressividade com k reagiu ao evento, mostra q a política de austeridade convenceu o líder dos credores.
este governo não é de caloteiros e parasitas……..ao contrário do sókas e daquele gajo da bomba atómica ..q ainda é deputado…
P.S…quem paga as mordomias de luxo do sókas em paris?
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O governo está absolutamente CERTO em renegociar as condições.
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Dito isto, dizer que considero preocupante a parte em que o ministro boche se refere ao timing da renegociação porcausa das susceptibilidades eventuais dos parlamentares e público bochista. Quer dizer, o economicamente CERTO é renegociar as condições de Portugal, mas tal só é possivel quando as sondagens na alemanha permitirem dar esse rebuçadinho aos porcos. É triste termos de nos sujeitar a esta prepotencia.
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Há ainda outra frase que retive. Quando Gaspar disse que ficariamos agradecidos, fazendo aquela cara que denuncia um proposito de favorecer no futuro a alemanha em matérias que impliquem decisão governamental, como é o caso das privatizações.
Rb
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Mas, enfim, de certa forma fiquei mais aliviado por agora termos a certeza que, afinal, o governo tem como objectivo não a austeridade mas sim a sua aplicação temporaria que permita renegociar. É que já tinha duvidas que houvesse bom senso no governo. Afinal estava enganado.
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E, sendo assim, que renegoceem de forma a permitir baixar a porra dos impostos asfixiantes do desenvolvimento. Que eliminem metade das taxas do IRS e do IRC. De suptom. Penso que tem muitissimo mais impacto no crescimento e sustentabilidade economica a baixa de impostos do que a redução de salarios.
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Rb
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… e fico feliz que o BCE faça o seu papel e financie os bancos portugueses de forma a acomodar esta dinamica de vontade em crescer dos empresarios.
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Renegociando e assegurando financiamento aos privados, começo a ver uma luz ao fundo do tunel.
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Rb
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É o ovo no pote, quer dizer naquela sopa primordialceânica, à base de metano, CO2 , H2 e muitas descargas eléctricas. Foi logo a seguir ao Big Bang.
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Parece afinal que já não teremos condições de ir aos “mercados ” em 2013.
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É óbvio que temos de renegociar a divida, alias a Irlanda já disse que vai fazer isso.
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Não há mal nenhum em renegociar, é o normal num processo de restruturação financeira, principalmente se o PIB da Zona Euro e da U.E regredir.
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É lamentável que António José Seguro, que (apesar de ser um político de meia-tijela) sabe que há momentos certos para fazer as coisas, esteja a sabotar a solução para a saída da situação calamitosa em que o partido dele deixou o país só para marcar alguns pontos na “guerra (intra-)partidária”. Pontos esses que, sendo mera fumaça, valem muito pouco no curto prazo e não valem nada no médio-longo prazo.
É claro que interessa a Portugal negociar todas as vantagens que conseguir negociar. Mas não se pode começar a negociar antes de se ter condições para negociar alguma coisa, particularmente quando o resultado depende exclusivamente da boa-vontade da outra parte.
Dar azo a que se comece a discutir a renegociação da dívida antes de deixar claro que Portugal está disponível para e é capaz de cumprir a sua parte é acabar com todas as hipóteses de conseguir essa renegociação. E essa discussão só pode começar em conversas informais com as outras partes, de forma a se conseguir puxar essas partes para o “nosso” lado antes de os cretinos da “bomba atómica” se meterem ao barulho.
Assim como aguardar pelo resultado da Grécia é absolutamente razoável. O Governo alemão representa o povo alemão e responde perante este. Se o povo alemão achar que o seu Governo está a comprometer o seu dinheiro de forma irresponsável, nas próximas eleições trocam-no por outro que seja menos “generoso”.
Os que julgam que as medidas de “austeridade” são uma coisa passageira e que se devia começar já a reduzir significativamente as receitas do Estado só demonstram que ainda não perceberam qual é a situação.
Contas públicas equilibradas significa simplesmente deficit público médio no médio-prazo igual ou menor do que zero. Isto não é “austeridade”, é senso comum.
Como o deficit público português ainda anda à volta dos 5%, mesmo assim só com “receitas” não repetíveis e o aumento significativo dos encargos futuros, as medidas “insuportáveis” que foram implementadas até agora são só o início. Afinal, os 300 e tal milhões nas contas off-shore de um correspondem a muitos milhares de milhão que todos vamos ter que pagar.
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Depois do alemão ter dito que pedir dinheiro a Angola não é o caminho certo (o caminho certo é esmolar a Alemanha e ali criar dependências), lá vai Gaspar subserviente…
http://notaslivres.blogspot.com/2012/02/keynes-tinha-razao.html
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Seguro não é um oportunista nem um populista. É apenas boa gente, e um desastre patético, que fará emergir no PS o pior que por lá há.
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Pelos vistos, os almoços de família entre Louçã e Vitor Gaspar deixaram marcas no ministro. Mas, falando a sério: não será baixa política aquela conversa dos “timings”, sobre uma medida que se sabe ser inevitável?
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Como participar no milagre económico português. Criar empregos em Portugal e aproveitar a excelente mão-de-obra portuguesa.
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“SAP vai criar até 500 empregos no mercado nacional
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A empresa alemã vai contratar 100 pessoas, até ao final do ano, para o centro de serviços que arranca até Junho.
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O novo centro de serviços da SAP em Portugal deverá iniciar operações no segundo trimestre. Para este projecto, a empresa irá contratar perto de 100 consultores até ao final do ano. No entanto, a longo prazo, o número deverá chegar a 500 colaboradores. Esta infra-estrutura representa um investimento de vários milhões de euros, um valor que a empresa não descrimina.
O presidente da área de serviços globais e ‘corporate officer’ da SAP AG, José Duarte, alerta, no entanto, que “só com mudanças concretas em áreas estruturais é que será possível passar de 100 para 500 pessoas” no novo centro. O gestor português, agora a viver em Paris, espera que Portugal faça alterações a nível fiscal, jurídico e laboral, e que as universidades consigam dar resposta. “Ou será que é melhor irmos para a Polónia ou Irlanda?”, questiona, em entrevista ao Diário Económico.”
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in http://economico.sapo.pt/noticias/sap-vai-criar-ate-500-empregos-no-mercado-nacional_137923.html
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Estes gajos não vão para a Polónia nem para a Irlanda, porque a qualidade dos nosso recursos humanos é muito superior. Tão simples como isto.
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Pedro Proença é benfiquista! É público e foi declarado pelo próprio. É, pois, um facto!
No futebol não há coincidências! Basta apenas lembrar as “cirúrgicas” intervenções de Bruno paixão contra o FCPorto. É um facto!
Nos jogos da Taça de Portugal, o árbitro nomeado era sempre de uma associação equidistante dos clube em confronto. Era! Nesta meia final disputada na Madeira, entre o Nacional e o Sporting de lisboa, foi nomeado Pedro Proença, de lisboa, associação a que pertence o Sporting. Os critérios foram alterados. É um facto!
Dizem as crónicas que o árbitro de lisboa inclinou o campo e teve influência na vitória do clube da sua associação. Dirão que ele é do benfica, logo não há coincidência nos actos que desvirtuaram a verdade do jogo. Falso!
Falso porque:
O próximo adversário do “seu” benfica para o campeonato é…. adivinharam, o Nacional.
Se Proença, durante o prélio da Madeira, expulsou o nacionalista Rondón (dizem que injustamente), acabou ainda por expulsar do banco de suplentes João Aurélio e, após o final do jogo, Vladan. Três !!! expulsões.
Proença, se manietou o jogo da taça, favorecendo uma equipa de lisboa, acabou também por dizimar o Nacional da Madeira para o jogo seguinte, com o “seu” benfica, de lisboa.
E o zeloso Vitor Pereira, presidente dos árbitros, outrora super-rápido a marcar conferências de imprensa para defender o amo da 2ª circular, numa atitude lacaia e nada prestigiante para o futebol, agora cala-se que nem uma barata.
No futebol não há coincidências!
Realmente “eles estão a fazer as coisas pelo outro lado”…
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Para variar o tema…
Vou escrever sobre a Manifestação do PCP no Terreiro do Paço amanhã.
O Terreiro do Paço vai ter lá alguns pobres contestatários pela situação de pobreza e discriminação a que são sujeitos nesta sociedade injusta.
Esses são os inocentes, os mais ingénuos, os desprotegidos.
Mas a maioria, a começar pelos cabecilhas, esses não interessam a ninguém, são os que não querem perder os tachos, as regalias, os privilégios maiores ou menores. Os que só querem Carnavais, pontes, tolerâncias de ponto, subsídios por tudo e por nada, etc..
Por isso os primeiros, os enganados, vão lá como carne para canhão, perder tempo… fazer número para os cabecilhas virem vangloriar-se para a televisão.
Abre os olhos ZÉ POVINHO!!!
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O PATRÃO E O SEU CAPACHO.
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Trata-se de mais um “caso”, que revela bem o tipo de pobreza franciscana que vai na mente de Seguros e apensos. Com tanta coisa útil e urgente para fazer, estão preocupados com conversas informais e particulares, com tolerâncias de ponto para brincar ao carnaval e outras idiotices do género. Pobre País, triste fado.
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O Governo precisa de uma crise para convencer o povo a aceitar a redução da sua liberdade em troca da sua segurança. Essa é a realidade cruel. Basta ver o despedimento colectivo do Casino Estoril, substituir uns por outros com os mesmos vencimentos, porque o que muda é de identidade patronal e a miséria dos trabalhadores, que despedidos ilegalmente com ajudas do estado, teimosamente se recusa a investigar este despedimento encapotado. Nem processo casa pia ou do sucateiro chega aos calcanhares deste processo que está no tribunal de cascais já lá vão 18 Meses, um processo considerado urgente.
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[a href=http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2296283&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA]Acho que a banca não quer participar no milagre económico português…[/a]
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O Seguro só quer que o Passos Coelho venha a público por tudo e por nada.
O homem parece um organizador de eventos.
Aqui para nós foi assim que ele começou na política (a organizar congressos).
😉
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Para mim o Seguro tem condições para ombrear com o PM e com os ministros deste «governo».
São todos muitos inteligentes. Uma dádiva da Providência.
Convidem o rapaz para o «governo»!
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Esta análise é assustadora. Em vez de políticas destrutívas de “abre-olhos”, ainda por cima se já se sabia que é preciso renegociar, pessoalmente preferia muito mais argumentação, capacidade negocial e políticas públicas sérias e construtivas.
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Por isso os primeiros, os enganados, vão lá como carne para canhão, perder tempo… fazer número para os cabecilhas virem vangloriar-se para a televisão. Abre os olhos ZÉ POVINHO!!!
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. . . É o que faz a Esquerda quando não é poder.
Quanto ao Stalismo/CGTP, que nunca o será, a não ser por Revolução,
agora que já não tem o Exército como Braço Armado (muito obrigado, General Eanes)
só fazem barulho e jamais serão governo MESMO COLIGADOS a outros partidos . . .
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. . . Stalinismo é claro
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Alguns imbecis saudosos dos tempos da uva mijona, ainda não entenderam que o governo actual não está a governar para ganhar eleições, mas sim para tentar reverter a situação calamitosa em que o país foi deixado.
Todos temos que fazer sacrifícios, infelizmente também os faço, e o que é lamentável, é o líder do maior partido da oposição, que assinou o memorando, que delapidou o erário público durante o seu governo, queira agora demagógicamente tentar por meios ínvios e mentirosos obter dividendos políticos para se afirmar no seio daqueles que, meio envergonhados nas bancadas do Parlamento, apenas sonham regressar aos seus antigos privilégios. Tenham vergonha!!!
SRG
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Exigimos explicações ao sr primeiro ministrio, porque diz uma coisa e o ministro das finanças, pela calada, anda a fazer precisamente o contrário, ouvi hoje, pela manhã, repetidamente, ao Anto J. Seguro, e o jornalista a dar-lhe com a obviedade da coisa, como se o Seguro não parecesse atrasadinho ou não estivesse demente.
Pois onde está a contrariedade?, a oposição, se não a mais estreme concumitância ?
Que diz o primeiro que não há lugar a revisão de acordo, nem a respeito de m,ais dinheiro como nem de mais tempo, de tal modo que os nossos credores, satisfeitos, até já adiantam, caramba, vejam lá, Gasparov, que se quiserem reformular a coisa, pedir um acréscimo e adiantamento é dizer, só, que a gente confia em vocês, carago, como lá dizem nas Caves do vinho do Porto .
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