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Este pessoal vota sem sequer ler, só pode….

20 Fevereiro, 2012

«Resolução da Assembleia da República n.º 22/2012. D.R. n.º 33, Série I de 2012-02-15 – Assembleia da República
Recomenda ao Governo que promova o estabelecimento de uma concorrência saudável no setor do leite e dos produtos lácteos, reabra a discussão do regime de quotas leiteiras nos fóruns próprios da União Europeia e defenda intransigentemente a sua manutenção na regulamentação comum do leite e dos produtos lácteos»
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é que a promoção de uma «concorrência saudável» é em tudo contrária ao sistema socialista do «regime de quotas leiteiras».
Sem espanto, se  a concorrencia é recomendada, já para o seu contrário, as quotas, é defendida a «defesa intransigente»….não fosse passar a haver uma concorrência saudável em que cada produtor produza o que bem entenda e possa.

Enfim…., para além do analfabetismo funcional, continua tudo na mesma.

36 comentários leave one →
  1. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    20 Fevereiro, 2012 22:13

    Boas noticias! Para já, conseguiram aguentar bem o embate da queda da actividade económica e do consumo. Mas é ainda muito cedo para atirar foguetes.
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    “Défice do Estado cai 41% em Janeiro.

    O défice orçamental do subsector Estado situou-se nos 436 milhões de euros em Janeiro, 41% abaixo do registado no mesmo mês de 2010.”
    .
    in http://economico.sapo.pt/noticias/defice-do-estado-cai-41-em-janeiro_138636.html
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    Destaco isto:
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    “O relatório da DGO mostra que a receita fiscal registou uma quebra de 7,9% em Janeiro, sobretudo devido à quebra de cerca de 19% com impostos directos, como o IRS e IRC, uma evolução que se explica pelo “efeito das receitas atípicas, nomeadamente em sede de IRC, ocorridas em Janeiro de 2011 em resultado da antecipação generalizada da distribuição de dividendos ocorrida em Dezembro de 2010″. Excluindo este efeito, a receita fiscal registaria um decréscimo de apenas cerca de 1,6% em Janeiro, indica o documento.”
    .
    .
    Se mesmo assim o défice cai 41%, isto é um bom sinal. O ano passado tivemos a estrangeirinha com receitas de dividendos antecipadas, mas este ano, mesmo tendo em conta esse pormenor, o défice cai quase para metade. Ainda não chega isto mas o caminho é mesmo este.
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    O Gasparov ser calhar vai fazer um grande brilharte! Vai ser desta que eu vou pendurar o poster no meu quarto, ao lado da Angelina Jolie. eheehhheeh

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  2. anti-comuna's avatar
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    20 Fevereiro, 2012 23:13

    Andavam por aqui umas vozinhas, a apregoar o falhanço do governo, em baixar a dívida pública, no Terceiro Ttrimeste, numa clara demonstração de desonestidade intelectual. Estas vozes agora devem estar caladinhas, pois a coisa é embaraçosa… O Carlos Zorrinho devia meter um saco na cabeça e demitir-se de deputado, pois é dos demagógicos, que só lá andam para encher o saco.
    .
    .
    “O Executivo liderado por Pedro Passos Coelho conseguiu, em Dezembro, reduzir as dívidas acumuladas pelo Estado, pela primeira vez. A queda, face a ao mês anterior, foi de 6,45%.”
    .
    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=539451
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    Claro que isto ainda está a começar, mas o nosso Gasparov começa a mostrar serviço.

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  3. André Miguel's avatar
    20 Fevereiro, 2012 23:17

    Depois disto já acredito em tudo. Dizer uma coisa e o seu contrário na linha seguinte é de uma coerência a toda a prova. Ou isto é para agradar a gregos e troianos?

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  4. André Miguel's avatar
    20 Fevereiro, 2012 23:19

    Anti-comuna,
    Já leu isto?
    http://online.wsj.com/article/SB10001424052970204059804577227242488003760.html

    Será que a malta de Wall Street começa a ter juízo? Façamos figas!

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  5. silva's avatar
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    20 Fevereiro, 2012 23:44

    Fala-se muito, mas o problema é que não temos, nem lei nem estado. Dou o exemplo flagrante do despedimento colectivo do Casino Estoril, despedir técnicos com grande responsabilidade só porque eu administrador quero agradar aos amigos e porque me faz jeito tambem ser eu o patrao e vender por fora mão de obra ao casino quando estiver reformado. Isto é uma vergonha é chineses e pseudo portugueses a destruir tanta gente honesta que quer trabalhar e ninguem vê estes lobos com capa de ovelha.

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  6. Trinta e três's avatar
    20 Fevereiro, 2012 23:53

    Gabriel Silva:
    Depende da “escala” da medida. Se estamos a pensar, apenas, na produção de cada um dos estados individualmente entendidos, não faz sentido. Mas, se a medida tem a pretensão (ilusão?) de entender a produção europeia como um todo- ou seja, encarar o leite com carimbo europeu e não o leite português, francês, alemão, etc.- já faz.

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  7. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:09

    O A-C já foi dormir, ou continua a dormir?
    .
    Ao fim do primeiro mês de execução orçamental, o Estado arrecadou menos 7,9% em receitas fiscais do que em Janeiro do ano passado. Para esta diminuição contribuiu uma quebra na receita com o IRS e o IRC.
    in Público online.

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  8. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:11

    “Será que a malta de Wall Street começa a ter juízo? Façamos figas!”
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    Não vá muito por aí. Não esqueçamos, que por detrás daqueles números e balanços, muito lixo ainda se esconde, mesmo que tenham vindo a vender à Reserva Federal a maior parte do lixo.
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    Conhece aquela paródia política, um passo atrás para a seguir, dois em frente. 😉

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  9. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:13

    Portela, leia o Boletim que a DGO publicou e vai entender melhor a coisa. Que as receitas caiam, até isso é esperado. Agora, virem-me com estes títulos, enganadores…
    .
    .
    Foram estes mesmos jornaleiros, qual palhaços, o ano passado publicaram títulos: Estado com superavite orçamental! ehehhehe
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    A imprensa portuguesa, desculpe a minha sincera opinião, não passa de uma cambada de lãbregos.

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  10. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:17

    Até digo mais. Se calhar, vão mesmo ficar surpreendidos este ano, com o défice orçamental. Ainda é muito cedo, muita água vai correr debaixo das pontes mas..
    .
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    Agora, a imprensa labrega é que vai ficar desanimada, com o sucesso do Gasparov, da economia portuguesa e de todo o Portugal. Vai ficar desanimados e chateados, com o sucesso de Portugal, mas desta imprensa fraquinha e labrega, também não seria de esperar outra coisa. eheheheh

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  11. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:24

    A-C,
    nesse “sucesso de portugal” cabem pessoas? nomeadamente os 1.244.00 desempregados, anunciados pela imprensa “labrega”?

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  12. anti-comuna's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 00:29

    Cabem, Portela. Infelizmente cabem. Mas daqui a 4 anos, quando a economia estiver a crescer bem, o desemprego a descer e a dívida pública em queda, eu quero ver o discurso labrego de alguma imprensa tuga.
    .
    .
    O desemprego é um indicador semi-lagger, amigo. A imprensa labrega é que é sempre lagger. ehhehehh
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    A sério. Nunca vi imprensa tão rasca como em Portugal. Com os anos, em vez de melhorar, piora cada vez mais. É case study, com certeza. Gulp!

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  13. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:38

    O ano passado, a imprensa labrega andava em campanha pelo Sócrates. Lembram-se disto?
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    “Execução orçamental com superavit histórico”
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    in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1808177
    .
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    “Execução orçamental: Governo atinge superavit histórico de 836 milhões de euros até fevereiro”

    in http://aeiou.expresso.pt/execucao-orcamental-governo-atinge-superavit-historico-de-836-milhoes-de-euros-ate-fevereiro=f638140#ixzz1myKuyHJ1
    .
    .
    Agora os labregos fazem ao contrário. Dão realce a factores temporais e não recorrentes para tentarem dar a entender que as coisas correram mal ao governo. Mas são labregos, porque se lessem com atenção e tivessem um bocadinho de cautela, não festejavam a aparente forte queda nas receitas fiscais. Mas como são labregos e limitam-se a copiar e muitas vezes mal, depois…
    .
    .
    Se há imprensa labrega e acéfala, é a portuguesa. Impressionante. ehehheheheh

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  14. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    21 Fevereiro, 2012 00:54

    (…) Mas daqui a 4 anos, quando a economia estiver a crescer bem, o desemprego a descer e a dívida pública em queda, eu quero ver o discurso labrego de alguma imprensa tuga (…)
    .
    A-C é um descarado optimista ou está a gozar com a malta? Mais (outros) quatro (4) anos? Isso é Long-Term e no longo prazo, como dizia o outro, estamos todos mortos…
    Podemos admitir que existem empresas/negócios de sucesso mas isso não diz respeito a famílias completas no desemprego, empresas sem um tostão em tesouraria para pagar salários, impostos, ssocial. O seu mundo empresarial não é feito das realidades Gregas, Portuguesas, Espanholas…
    Tente explicar isso aos jovens desempregados da Europa.

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  15. licas's avatar
    licas permalink
    21 Fevereiro, 2012 01:08

    Santos Silva: cartão de crédito de 10000 Euros/mês !!!
    E depois vêm-me dizer que essa coisa do *gang* Socrático
    era apenas *artifício* da oposição.
    Bem fez Passos Coelho em acabar de vez com a *Maçonaria*.
    (após a tentativa falhada de Durão Barroso).

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  16. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    21 Fevereiro, 2012 03:08

    É pegar no Santos Silva, tatua-lo com suásticas e obrigar o babuíno a ir entregar o manifesto de solidariedade para com os gregos durante uma manifestação de anarquistas. Pode ir já regado com gasolina para adiantar serviço.

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  17. C. Medina Ribeiro's avatar
    21 Fevereiro, 2012 09:13

    E ninguém repara que o plural da palavra “fórum” não é “fóruns” (como está no texto) mas sim “fora” (ou, quando muito, “forums”?!

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  18. André Miguel's avatar
    21 Fevereiro, 2012 09:58

    Anti-comuna,
    Talvez se a nossa imprensa informasse em vez de opinar não fosse tão labrega.
    Para quem está longe, como eu, e não consegue viver a coisa em primeira mão, chega a ser desesperante tentar perceber o que se passa. Enjoa tanto sensacionalismo, aquela tendência para a tragédia, para a opinião tendenciosa, aquela areia para os olhos do povo. Irra! Não há ponta de objectividade!
    Mas mesmo assim partilho o seu optimismo sobre a nossa economia; é que o facto de estar longe há já uns anos, num mercado onde damos cartas, permite-me ver o fantástico ajustamento que os nossos privados levam a cabo. É extraordinário ver o mercado angolano, antes apenas reservado às nossas grandes empresas, ser aproveitado por PME’s com vontade, seriedade, iniciativa e garra!

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  19. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 10:50

    “Para quem está longe, como eu, e não consegue viver a coisa em primeira mão, chega a ser desesperante tentar perceber o que se passa. Enjoa tanto sensacionalismo, aquela tendência para a tragédia, para a opinião tendenciosa, aquela areia para os olhos do povo. Irra! Não há ponta de objectividade!”
    .
    .
    Concordo consigo. Como estou também fora de Portugal e até consumo imprensa de vários países, eu fico parvo com o amadorismo, o sensacionalismo e o gosto mórbido por coisas más da imprensa tuga. Vc. está agora também a começar a reparar no quão rasca é a imprensa portuguesa. A nossa imprensa não informa, quer formar. É a escola Adriana Andringa que tomou conta da nossa imprensa. RIP.
    .
    .
    Muito obrigado por esta informação:
    .
    ” É extraordinário ver o mercado angolano, antes apenas reservado às nossas grandes empresas, ser aproveitado por PME’s com vontade, seriedade, iniciativa e garra!”
    .
    .
    Ver as nossas PME assim, fora de Portugal, é um bom sinal que o nosso tecido produtivo dá. Mais uma vez, muito obrigado por esta caracterização. Fico mesmo satisfeito. Abraço para si, que está muito longe, de Portugal.

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  20. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    21 Fevereiro, 2012 11:23

    Perdão de dívida totaliza 107 mil milhões de euros, o que equivale a metade do PIB actual da Grécia.
    mas os bebedores de bagaço dizem que as dívidas são eternas…

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  21. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    21 Fevereiro, 2012 11:26

    O medo saíu à rua:
    «Ministério das Finanças reforça segurança com controlo de metais»
    parece que está uma horda de carteiristas à porta do Ministério das Finanças:
    também se querem alistar no staff das finanças

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  22. anti-comuna's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 11:54

    “mas os bebedores de bagaço dizem que as dívidas são eternas…”
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    Eu já lhe expliquei a coisa. Não sou obrigado a perder tempo com quem não pesca nada disto. Não há escolas abertas ao público? Se houver, aproveite.
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    .
    Já agora, que taxas de juro pagarão os gregos, se conseguirem aos mercados? Se soubesse um bocado de matemática financeira, saberia que os custos estão lá, apesar das perdas assumidas pelos credores.
    .
    .
    Quem não sabe é como quem não vê. A iletarecia financeira é fodida. Se misturarmos a burrice natural de quem acha que sabe e depois escreve asneiras.
    .
    .
    Só outra coisa. Vc. nunca me viu a dizer que as dívidas eram eternas, apenas disse que as dívidas nunca desaparecem. Que é coisa bem diferente, mas que umas aulitas básicas de contabilidade ajudavam.
    .
    .
    Vá, vá, engula o sapito e arroste mais umas postas de pescada. eheheheheh

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  23. anti-comuna's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 11:59

    Esta pagina é para Vc. se entreter, caro Aremandus. Ser ignorante é uma opção sua, não o é por falta de informação:
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    http://www.sedlabanki.is/?pageid=194
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    .
    Se aprender matemática financeira é fazer as contas. fizeram um upgrade ao rating da dívida deles, mas está a ver as taxas de juro? Pois.
    .
    .
    Há pessoas que mais valia estarem calados. eheheheheh
    .
    .
    Beba um bagacinho, que isso passa-lhe.

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  24. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    21 Fevereiro, 2012 12:19

    «Vc. nunca me viu a dizer que as dívidas eram eternas, apenas disse que as dívidas nunca desaparecem.»
    sem comentários…

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  25. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    21 Fevereiro, 2012 12:23

    Anti,
    Vc. vota faladura optimista porque está no meio dos bifes a pagar a gasolina a 30 ou 40 cents, no bem bom e não neste casebre arruinado a pagar 1,70 pela mesma gasolina…

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  26. anti-comuna's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 12:24

    Na imprensa e nos opinion makers, devido à falta de formação de base, sobretudo em matemática, existe uma espécie de moralismo acéfalo contra os credores. Querem que as suas dívidas sejam perdoadas. No outro dia expliquei que há sempre perdas, as dívidas não desaparecem por magia. Mas esta gente, continua a martelar nas palavras, não percebendo o que significa anular dívidas. Formação básica de contabilidade ajudava, não é verdade?
    .
    .
    Mas eu vou mostrar outra coisa, para os burrinhos meterem na cabeça, porque matemática financeira é coisa que odeiam.
    .
    .
    Quando um credor perdoa parte das dívidas a um devedor, tem várias opções. Duas básicas. Uma assume perdas, abate activos no seu balanço e esquece o devedor. A segunda e mais típica, é assumir com o seu perdão de dívidas uma subida nos juros cobrados ao devedor. O devedor ganha tempo no curto prazo, mas perde dinheiro no longo prazo. (A banca tuga, por exemplo, usa um esquema semelhante a este, quando permite aumentar o tempo de vida dos empréstimos à habitação, digamos, de uns normais 30 para 40 ou até mesmo 50 anos. Só não lhes sobe os juros. O devedor tem um esforço menor no curto prazo mas muito maior ao longo do tempo. Nos juros pagos, claro.
    .
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    Imaginemos que um devedor, após o perdão, continua a precisar de financiamento. E que as suas taxas de juro anteriores eram de 5% e passaram para 7%. E que quer emitir dívida para 20 anos. Vamos supor que as obrigações são de cupão zero. (Valorizam-se com o tempo, mantendo tudo igual.)
    .
    .
    Então vamos a este caso simples.
    .
    .
    Antes de levar com um perdão de dívida, esse devedor, como pagava 5%, no empréstimo de 100 mil euros a 20 anos, na realidade só recebe cerca de 35859 euros. Mas a dívida é de 100 euros, reembolsável daqui a 20 anos.
    .
    .
    Mas se levar com uma penalização nos juros, digamos, para 7% (e não é muito o prémio novo exigido ao caloteiro), nas mesmas condições do empréstimo, quando receberá o devedor? Cerca de 23424 euros.
    .
    .
    Note-se bem. Antes de levar com uma penalização nos juros, o devedor receberia cerca de 35,8% do valor facial do empréstimo. Depois, com a penalização, já só recebe 23,4%. A simples penalização em 40% na taxa de juros, de 5 para 7%, leva a que na prática, o capital que o credor empresta no ano zero, leva com uma penalização de 12 pontos percentuais.
    .
    .
    Esta coisa da matemática financeira é lixada, não é? Depois é isto. Um caloteiro que dê prejuízos aos credores depois anda anos a levar no corpo, devido ao seu elevado risco. Ou seja, aquilo que na aparência parece um perdão para o caloteiro, na prática, os seus custos vão aumentar, os credores vão acabar por recuperar o que perderam (e até ganhar ainda mais dinheiro do que antes) e o desgraçado do povo é que será a vítima da má gestão dos dinheiros públicos.
    .
    .
    Os ignorantes não gostam de matemática financeira, mas fazem mal. Porque, hoje em dia, qualquer acto na nossa vida implica ter bem presente o que vale mesmo o nosso dinheiro. As nossas dívidas e como juros e tempo, são fundamentais para sabermos se ganhamos ou perdemos com este tipo de negócios.
    .
    .
    Mas há gente que pensa que obter um perdão de dívida é vantajoso. Por vezes o é, mas normalmente nunca o é. Quem deve dinheiro devia ter isto sempre presente. Raramente um caloteiro ganha com as suas espertezas saloias. E quando se junta a estupidez natural de quem se ache mais reguila que os credores com a iliteracia financeira….

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  27. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    21 Fevereiro, 2012 12:29

    Anti,
    quando vc vê um pedinte na rua, voce empresta-lhe dinheiro?
    se vc for um ser humano decente por certo lhe dará algo dentro das suas possibilidades.
    como economista cogitará que foi um absurdo a sua acção,penso eu…

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  28. Piscoiso's avatar
    21 Fevereiro, 2012 12:42

    A minha tia Rosário quando dá uma esmola é para ela ir para o céu quando morrer.

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  29. anti-comuna's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 12:47

    Uma esmola não é um empréstimo. Quando se dá algo alguém, o que a mão direita o dá, a esquerda o esquece. Sempre foi isso que me ensinaram e penso que assim está correcto.
    .
    .
    Quando se empresta dinheiro, é um negócio e, aí, amigos, amigos, negócios à parte.

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  30. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 13:01

    Outro mito que abunda entre muita gente é que é preferível inflação que ter um desemprego mais elevado no curto prazo. Dito de outra forma, as dores das correcções estruturais serem menores ou anestesiadas.
    .
    .
    Mas quando um país assume a inflação, normalmente os perdedores são sempre os mesmos: os pobres; os trabalhadores; os reformados e os aforradores (normalmente aforram para a sua reforma, logo, são vítimas). Quem ganha com a inflação? Os mais ricos (porque detêm activos que cobrem o risco da inflação, por exemplo, acções), a chamada dita burguesia (porque consegue passar o aumento de preços para os consumidores) e outros agentes económicos, como especuladores, investidores em determinados activos, etc.
    .
    .
    Ora, quando um país deseja inflação, na prática alivia a carga de curto prazo sobre os cidadãos. Mas no longo prazo, as principais vítimas são os mais fracos da sociedade. O caso americano está aí para o provar. Enquanto as oligarquias cada vez estão mais ricas e abocanham a parte de leão dos aumentos de produtividade, o desgraçado do povo é que vive cada vez pior. O seu poder de compra cai, lentamente, quase sem dar por isso. É uma dor anestesiada.
    .
    .
    Quando alguém prefere manter empregos através da ilusão monetária (o Keynes até falou nisso na sua famosa obrinha, tão apreciada pelo mainstream), no curto prazo parece não haver custos. Enquanto um país pode decidir por ter níveis de desemprego mais elevados no curto prazo (uma forma de cortar custos salariais) e manter o poder de compra da população, sobretudo a mais pobre e vulnerável. No primeiro caso, os custos salariais são desvalorizados com a inflação, de um modo lento, imperceptivel. Os ricos ficam ainda mais ricos. No segundo caso, o choque de curto prazo é maior, mas os ganhos de longo prazo muito maiores, pois mantém o poder de compra dos mais fracos e desfavorecidos, tem uma economia mais eficiente e menos desvirtuada e assimétrica. Ao longo do tempo, as dores de curto prazo são amplamente ultrapassadas pelos ganhos, à medida que a economia cria empregos mais bem remunerados.
    .
    .
    Infelizmente, as democracias têm este problema. Os políticos evitam as dores de curto prazo porque podem perder eleições. Normalmente preferem enganar o povo e os trabalhadores, prometendo facilidades, mesmo que depois os custos sejam tão elevados, que são um desastre económico. É comparar o nível de vida na Alemanha (o país que perdeu a última grande guerra) com o nível de vida nos USA. Se excluirmos os mais ricos, o nível de vida na Alemanha é muito mais alto que nos USA. No entanto, também durante anos, os pândegos dos americanos e dos ingleses gozavam com a Alemanha, que eram doentes e vítimas da dita euroesclerose. Hoje, o povo americano tem inveja do nível de vida da Alemanha. Da Alemanha, Suiça, Holanda, etc.
    .
    .
    Enfim. Quando o povo é enganado pelas elites e pelos seus politicos, prometendo menos dor, na prática estão a condenar esse povo a um empobrecimento lento mas inexorável.

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  31. Piscoiso's avatar
    21 Fevereiro, 2012 14:30

    “Quando se empresta dinheiro, é um negócio e, aí, amigos, amigos, negócios à parte.” – A-C.
    Eu já pedi dinheiro emprestado e já emprestei dinheiro sem que fosse um negócio.
    De tal modo que nunca dei o que pedi emprestado, nem me pagaram o que emprestei. Sem rancores, porque o empréstimo foi feito como uma dádiva não humilhante.
    Quanto aos Estados, a Europa está em formação, não apenas como área económica.

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  32. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 14:30

    Outro dos mitos por aí propagados, é que se deve sacrificar os cidadãos para salvar o Estado. E apresentam o caso islandês. A Islândia é uma pequena economia, uma pequena ilha, especial e não muito exemplar para o resto do mundo. Para o bem e para o mal.
    .
    .
    Os islandeses escolheram dar o calote aos seus credores. (Só que fizeram asneiradas e foram chantageados e expoliados pelos ingleses e holandeses. Mas disso poucos falam. O comportamento da Inglaterra foi mesmo vergonhoso e é caso exemplar, de como quando toca a massa, os bifes são mesmo corsários.)
    .
    .
    Além do calote, escolheram a via, aparentemente, mais fácil. Desvalorizar fortemente a sua moeda. (Se foi ou não deliberado, deixo isso para outros.) Além da desvalorização veio a inflação, e o aumento da dívida privada ao exterior, pois apenas o Estado ganhou com esta manobra.
    .
    .
    É verdade que, após o choque inicial, uma queda no PIB de 4%, veio o crescimento. Mas note-se bem a coisa. Apesar da forte desvalorização da sua moeda, a Islandia não conseguiu evitar uma forte contracção económica. 4% do seu PIB. Mais do que muitos pensariam, se Portugal saísse do euro. Mas esta parte da queda do PIB, estes gajos omitem demasiadas vezes.
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    Além da contracção do PIB, veio a forte desvalorização do seu poder de compra. Quem tem dívidas denominadas noutras moedas (sobretudo francos suiços, libras esterlinas e euros), viu a sua dívida multiplicar-se, por vezes por dois ou mais. E o povo islandês, embora tenha conhecido uma taxa de desemprego mais baixa que, por exemplo, em Portugal, no auge da sua crise, hoje está na casa dos 7%. No entanto, estes dados da sua taxa desemprego escondem, uma forte queda no nível de vida do povo. A inflação, que chegou a atingir cerca de 20%, acabou por baixar mas está de novo em alta, com uma taxa na casa dos 6% ao ano. Os salários não sobem para acompanhar as subidas de preços e tão pouco os custos cada vez mais duros para pagar as dívidas.
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    A população islandesa está a sofrer uma queda no seu nível de vida histórica, a fuga de quadros para a Escandinávia é assustadora (ainda pior que Portugal), o nível de vida cai de um modo veloz, apesar de uma taxa de desemprego relativamente baixa, face aos padrões da Irlanda, Grécia e Portugal. Mas o Estado, sim, está com mais folga (ainda por cima, a inflação beneficia a arrecadação de receitas estatais), e até já começou a sofrer upgrades no rating da sua dívida. No entanto, os juros que paga continuam acima de uma Espanha ou até mesmo Itália.
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    A Islândia é apresentada por um determinado pensamento, como modelo. Mas o que esta gente se esquece é de referir o custo que isso está a ter para o povo islandês, para os pobres e para os reformados. O Estado salvou-se mas à custa do sofrimento do povo, que vai andar décadas a porfiar, para pagar o salvamento do Estado. As suas dívidas são muito altas, o seu poder de compra cada vez menor e os salários pouco sobem. Resta a muitos a emigração maciça, à procura de trabalho e salários mais altos, sobretudo na Escandinávia, que lá chegam aos magotes.
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    O Estado esialndês salvou-se. Mas à custa de quem? Dos seus credores? Ou do seu povo? Sobretudo o seu povo, que está a viver as dores de quem foi sacrificado para salvar o Estado. Tal como o comunismo e o nazismo sempre defenderam: o Estado está acima do povo, da sociedade e do individuo. Mas hoje, membros do governo islandês, dizem mesmo: não escolham a nossa via. Ou seja, não cometam os mesmos erros que nós. No fundo, escolheram salvar o Estado, sacrificando os seus cidadãos.
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    Há mesmo idiotas que querem fazer o mesmo em Portugal. Sacrificar a população, para salvar o Estado. O Estado, ao invés de estar ao serviço da sua população, é que passa a usar a população para os seus objectivos e até sobrevivência. Até certo ponto, faz lembrar as sociedades arcaicas, que sacrificavam crianças e adultos (sobretudo nas sociedades iberio-americanas pré-colombianas) para salvar o poder do Estado, em nome do colectivo. Leia-se, salvar as elites e grupos que dominam a sociedade à custa dos sacrifícios humanos.
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    Quando há crises destas, nunca se evitam os custos. As dores da cura. Por muito que se tenta dourar a pílula, na verdade os custos existem sempre. Depende é muito que quem mais vai sofrer. Uns escolhem sacrificar o povo para salvar o Estado. Outros, escolhem salvar os oligarcas e demais cortesãos do Estado à custa do povo, como nos USA. Outros escolhem sacrificar determinados grupos, os que mais beneficiam com o poder e existência do Estado. Neste caso, podemos apresentar Portugal e até a Grécia, como exemplos desta escolha.
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    Em Portugal, os reformados com mais rendimentos foram sacrificados, já os mais desfavorecidos obtiveram aumentos salariais. Os custos foram dos que mais podem para salvar os que menos podem.
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    Em Portugal, os parasitas da função pública são os sacrificados, já que foram também os mais beneficiados, nas últimas dezenas de anos. Os seus salários cairam e o seu poder de compra também. Estão a corrigir o que parasitaram antes. os privados, também sacrificados, não o são tanto como os parasitas ligados ao Estado. Assim é que está correcto.
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    Em Portugal os custos são elevados, mas mais equilibrados e mais perenes no tempo. Os parasitas guincham e fazem manifes, mas o povo aprova esta forma de corrigir desmandos de anos. os comunas guincham, mas o povo não lhes liga patavina. Os estatistas guincham, mas o povo sofre muito menos, que se fosse utilizado outros métodos de correcção.
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    Os privados sofrem agora com o elevado desemprego, mas os empregos criados têm mais probabilidade de durar no tempo, sem sacrificar o poder de compra dos mais pobres. os salários sofrem agora as agruras de um desemprego elevado e sem grandes margens de progressão, mas os empregos criados hoje terão mais sucesso ao longo do tempo e a prazo garantem um maior poder de compra de quem trabalha, de quem vive do salário e dos próprios reformados.
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    A dor é elevado no curto prazo, mas no longo prazo, os ganhos ultrapassarão em muito os custos. Daqui a uns anos, Portugal terá uma taxa de desemprego igual ou mais baixa que em países que apostam na inflação alta e um poder de compra superior a quem optou pela dor anestesiada.
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    Daqui a uns anos, o trabalhador português terá um nível de vida bastante superior ao seu congénere americano, por exemplo. Pode demorar 10 ou até mesmo 20 anos, mas é inevitável. O mesmo se passou na Alemanha, que durante anos foram gozados pelos americanos e hoje, não apenas na Alemanha, os trabalhadores têm um nível de vida mais alto que nos USA, como até a sua taxa de desemprego é mais baixa. Ao longo do tempo, os métodos de quem escolhe as dores elevadas de curto prazo superam os que escolhem anestesiar a dor e enganar o povo. A Alemanha é um exemplo vivo dessa experiência. Hoje todos a atacam, mas há uns anos atrás, ninguém se importava com o quanto sofreram para agora estarem nesta situação. Sofreram imenso, foram gozados e dados como mau exemplo, mas hoje, eles estão com um nível de vida melhor que os americanos, a sua taxa de desemprego mais baixa e sem os problemas que os americanos ainda padecem.
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    Há estudos académicos sobre o comportamento humano financeiro que provam isso mesmo. os mais bem sucedidos são aqueles que, com disciplina, preferem sacrificar o presente para garantir o futuro. Se isto se aplica a comportamentos individuais, também aos comportamentos de grupo. Ou mesmo sociedades.
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    Quem escolhe o facilitismo de hoje está a comprometer o seu futuro. Isto é velho mas todo ele verdadeiro. Mas cabe a cada um de nós escolher o seu melhor caminho: ser formiguinha ou cigarra!

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  33. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 14:42

    ” Sem rancores, porque o empréstimo foi feito como uma dádiva não humilhante.”
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    Sim, essa parte é mesmo importante. É deveras importante que quem receba a ajuda, não apenas não seja humilhada como até se sinta na mesma livre, apesar da situação, muitas vezes momentánea, de quem sofre dificuldades.
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    É uma pena que muitos liberais não meditem no problema subjacente à solidariedade privada. Normalmente, essa quando existe, serve intuitos promocionais de quem dá, e não mesmo com intuitos solidários. Quem se promove socialmente com a solidariedade não me merece grande respeito.
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    O problema está em definir o que deve ser visto como ajuda e não um direito. Isto é, o Estado deve ajudar, mas quem recebe a ajuda não o deve garantir como um direito. Quando quem é ajudado começa a pensar que tem direitos ás ajudas, começa a tornar-se um verdadeiro parasita.
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    Aqui, algures, está o meio termo e a solução. Ajudar, sem humilhar nem tirar a o sentimento de liberdade de quem é ajudado e ao mesmo tempo evitar que quem é ajudado, julgue que tem um direito.

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  34. Trinta e três's avatar
    21 Fevereiro, 2012 14:44

    A islândia tem uma enorme vantagem em relação ao resto da Europa e, nomeadamente, a Portugal: não calou o nome dos responsáveis.

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  35. anti-comuna's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 15:38

    Por vezes, dou a impressão que sou germanófilo. Mas não o sou. Eu sou português, com orgulho e não tenho complexos nehuns com quer que seja. De inferioridade ou superioridade. E apenas admiro determinadas políticas, sejam elas chinocas, alemãs, inglesa ou marcianas. Interessa-me bons exemplos, venham eles de onde vierem, sejam de marcianos, espanhois ou da conchichina.
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    Mas o mundo mudou muito, nas últimas décadas. E se antigamente, países como os USA, eram exemplares nalgumas matérias, hoje em dia estão em decadência. A Alemanha, que agora muitos a vêm como financeiramente disciplinada, foi durante anos, um perfeito mau exemplo a gerir dinheiros públicos. Foi preciso muita fome, sofrimento e elegerem um perfeito crápula, o Hitler, para aprenderem a lição. Se hoje a Alemanha é vista como conservadora e ortodoxa em termos de finanças públicas, nem sempre o foi. Ou pior, na sua vida como Estado, a Alemanha passou mais tempo a desbaratar dinheiros públicos e a gerir muito mal as finanças públicas, que ser mesmo exemplar. Ainda andavam os alemães com as ideias do Paretto e o já o Botas mostrava mesmo o que era disciplina financeira com dinheiros públicos. Os alemães, quando acordaram, acordaram mais tarde que os portugueses.
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    Mas é evidente, que hoje em dia, os alemães estão na dianteira nestas coisas das políticas públicas. E até a sua imprensa é mais isenta e mais bem informada que a anglo-saxónica. Compare-se este artigo no Der Spiegel com o que escrevem americanos e ingleses sobre Portugal.
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    “Averting the Next Greece
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    Portugal Needs More Money To Stay Afloat”
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    in http://www.spiegel.de/international/business/0,1518,816024-2,00.html
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    Este é um artigo que retrata muito melhor Portugal e os seus problemas, seus riscos e até algumas virtudes, que a generalidade dos artigos do mundo anglo-saxónico. A diferença é da água para o vinho. E aqui, também se vê, o quanto o mundo mudou. A imprensa anglo-saxónica é cada vez mais ignorante, racista e vive de preconceitos. Não estuda os problemas e limita-se a emitir opiniões sob a capa de informação. E veja-se este artigo, da imprensa alemã, e veja-se como é mais isenta, mais honesta e até mais exacta.
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    Eu não sou germanófilo embora goste de trabalhar com alemães. Gosto mais da Alemanha que da Inglaterra, confesso. Se calhar porque nunca vivi na Alemanha. eheheheh Mas, apesar dos defeitos deles (e têm-nos bastantes), uma coisa eu gosto deles: são justos. Quando comecei a trabalhar, comecei a lidar com eles, ainda em Portugal. E uma coisa aprendi com eles: quando se trabalha, trabalha-se; quando se está nos copos, está-se nos copos. Trabalhar com eles é relativamente fácil, ir para os copos com eles é de evitar a todo o custo.
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    Já lidei com ingleses e americanos. Os ingleses têm quase sempre a mania que são bons e sabem de tudo e de todos. Quase sempre preconceitos e são um bocado básicos. ir para os copos com eles é quase tão mau como trabalhar com eles. Já os americanos estão noutra onda. Julgam-se os senhores do mundo. Podem não ter onde cair mortos, mas eles, na sua mentalidade, são os maiores. Têm tudo do bom. O melhor sistema político, ideias, empresas, etc. Os gajos têm um quadro mental esquisito. São bons para trabalhar com eles, para os copos também. Mas vivem num mundo cor-de-rosa. Quanto mais descobrem que estão a ficar para trás, mais irritados com o resto do mundo andam. Mas por norma são porreiros, mas muito básicos. São mesmo os modernos romanos. eheheheh
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    Mas hoje em dia, se queremos um benchmark nas questões políticas e de finanças públicas, é mesmo a Alemanha. Precisamente, a sociedade que gerou o nazismo e o apoiou às claras. Hoje podem ter remorsos, mas mesmo assim, a sociedade que gerou o Hitler, é o benchmark para o resto do mundo. Para o bem e para o mal.

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  36. anti-comuna's avatar
    anti-comuna permalink
    21 Fevereiro, 2012 19:35

    Mais podres do “anjo” Ron Paul:
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    “But James’ recollection and new documents obtained by Roll Call suggest Paul was aware that he was often being reimbursed twice for individual flights. In all, Roll Call found 26 flights in which several layers of documentation show double payments: credit card statements that detail the ticket purchases, a payment to Paul from his taxpayer-funded House account for reimbursement of a flight and Federal Election Commission records or copies of checks that verify a second payment from a separate group for the same flight.”
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    in http://market-ticker.org/akcs-www?post=202343
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    Há uma grande parte da nossa direita que idolatra este famoso politico americano. Além do gajo ser maluco, nota-se á légua que não passa de mais um… Político americano!
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    É por isso que grande parte da direita tuga anda a ver a navios e parecem baratas tontas. Gostam de políticos rascas e seguem-nos religiosamente. Tipo, o rebanho atrás do seu papa. ehehhheheh
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    Enfim, depois queixam-se que a esquerda domina o espectro político. Gulp!

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