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Escrever manifestos é fácil

21 Fevereiro, 2012

A propósito do segundo resgate da Grécia e das declarações de AntónioJosé Seguro fiz o seguinte comentário na TVI Ainda a propósito da Grécia recomendo que se leiam os franceses que por uma vez fazem contas: Grèce : qui va payer quoi? e se deixam de eufemismos. Por isso aquilo que em português  se escreve eufemisicamente assim FMI vai decidir em Março participação no novo resgate à Grécia os franceses explicam assim: Très engagé en zone euro, le FMI hésite à prêter plus

17 comentários leave one →
  1. neototo's avatar
    neototo permalink
    21 Fevereiro, 2012 11:08

    Depois dos filmes “Adivinha quem vem sopar esta noite” “Mais quem conh** teme ao FMI? Continuam as averiguaçoes para saber quem convocou a este inutil, parásito e picaro banqueiro nas orgias dos PIGS. E portanto constatar que quem vai pagar o os platos rotos tudo mundo sabe que vao ser….

    Algumas das políticas criticadas são:

    -Saneamento do orçamento público em detrimento dos gastos sociais.O FMI observa que o Estado não deve subsidiar ou assumir as despesas degrupos que podem pagar por seus serviços, embora em prácticaesto resultou na redução dos serviços sociais para lossectores que eles são incapazes de pagar.
    -Geração de superávit fiscal primário suficiente para cumprir os compromissos da dívida.
    -Eliminação de subsídios, tanto a atividade produtiva inthe e serviços sociais, juntamente com a redução de tarifas.
    -Reestruturação do sistema fiscal. A fim de aumentar a arrecadação de impostos que normalmente tem impulsionado a implementação deimpuestos regressivo é fácil perceber (como o Imposto ValorAgregado)
    Eliminação de barreiras de câmbio. O FMI neste espartidario ponto de moeda flutuante livre e um mercado aberto.
    -Implementação de uma estrutura de mercado livre prácticamentetodos setores de bens e serviços sem a intervenção do Estado, que só deve ter um papel regulador, quando necessário.
    -O conceito de serviços, na interpretação do FMI, seextiende para incluir áreas que são tradicionalmente estruturas de garantia de direitos fundamentais, interpretancomo laeducación, saúde ou bem-estar.
    Flexíveis políticas de emprego, entendida como a desregulamentação do mercado de trabalho.
    ….
    Estas questões foram fundamentais para as negociações do FMI na América Latina como determinantes do acesso dos países ao crédito na região, nos primeiros 1980.Sus conseqüências foram a desaceleração da industrialização, odesindustrialización na maioria dos casos. Com eles transformou aeconomías exportam matérias-primas. As diferenças medidas aplicadasgeneraron fortes na distribuição de renda e desigualdade unaumento, juntamente com os DELAS desaparecimento ou restrição redes de apoio social Estado.Aunque anteriormente concedidos pelas desigualdades sociais existia anteriormente, medidaslas exacerbada. Em muitos países em desenvolvimento da América Latina e África, a implementação destas medidas foi realizada por gobiernosdictatoriales, e ter representado laeconomía integração desequilibrada global.
    ….
    Note-se, além disso, que a política deindustrialización modelos de substituição de importações em alguns países já haviam indeveloping anomalias demanufactura custos subsidiados e mais caros de vendas internamente através mercadoscautivos em relação aos custos e preços externos.

    Recessões em vários países latino-americanos no final da crise financeira ladécada 90 como a Argentina para finalesde 2001, são apresentados como prova do fracasso das “receitas” do FondoMonetario Internacional, porque esses países econômica supolítica determinado de acordo com recomendações da agência .

    Crítica à ação do FMI
    No entanto, as suas políticas (especialmente as restrições que impõe aos países em desenvolvimento a pagar sua dívida ou conceder novos empréstimos) têm sido amplamente questionadas nos causando regressões na distribuição de renda e danos às políticas sociais . Algumas críticas têm sido mais intenso jogo de Joseph Stiglitz, ex-economista-chefe do Banco Mundial e Prêmio Nobel de Economia 2001.

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  2. neototo's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 11:09

    Todas estas críticas foram feitas e têm sido mais intenso as advertencias deste jogo as de Joseph Stiglitz, ex-economista-chefe do Banco Mundial e Prêmio Nobel de Economia 2001 que algo conhece deste assunto e das consequencias. Para quem tenha necessidade de ampliar o tema pode ir para esta entrevista com o susodito premio Nobel:

    http://www.analitica.com/Bitblio/stiglitz/fmi.asp

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  3. Trinta e três's avatar
    21 Fevereiro, 2012 11:12

    1º) Estamos todos de acordo quanto aos erros cometidos na utilização dos fundos europeus. Não estamos quanto à inocência dos países credores, nem estamos quanto à inocência de aceitarmos que os mesmos que fizeram asneiram, estejam à altura de apresentar soluções.
    .
    2º) Não é verdade que a “troika” não tenha tido interesse em intervir nos países. É a sua intervenção que, através de uma selvática descapitalização, garante o retorno possível do “investimento” feito pelos credores.
    .
    3º) O que está em causa neste momento na Europa é muito mais do que um problema de dinheiro mal gasto. Está em causa optarmos por uma Europa sem estratégia comum ou, pelo contrário, pela manutenção do espírito fundador da União Europeia. O governo alemão é o representante máximo da primeira opção que, salvo melhor opinião, é um risco muito maior para a União Europeia do que a dívida grega.
    .
    4º) Nada do que disse anteriormente deve ser entendido como justificação para que se mantenham os saldos deficitários atuais e para não se pagar o que se deve.

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  4. aremandus's avatar
    aremandus permalink
    21 Fevereiro, 2012 11:31

    Então a TVI está a despedir jornalistas e tem dinheiro para avençar helena de matos?
    no tempo de sócrates, o governo controlava a tvi e todos os media;
    agora a tvi a guinchar ó tio,ó tio, depende da boa vontade do coelhinho para sobreviver.
    Acho justo!

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  5. IFIGENIO OBSTRUZO's avatar
    IFIGENIO OBSTRUZO permalink
    21 Fevereiro, 2012 12:04

    LEIA..TALVEZ ASSIM PENSE…
    O EMPATE DOS MODELOS ECONÓMICOS..BY ROBERT KURZ …INCISIVO E LÚCIDO COMO SEMPRE…GRANDE ANÁLISE…

    Na ideologia económica do Ocidente durante muito tempo parecia que dois campos se confrontavam: o neo-liberal, ou radical de mercado, dos EUA, e o keynesiano, ou do Estado social e da política industrial, da Europa, também chamado “capitalismo renano”. Os ideólogos do mercado apostam na política da oferta (corte de custos a qualquer preço, não em último lugar dos salários), os ideólogos do Estado apostam na política da procura (aumento do consumo através de despesas do sector público e aumentos salariais). Há mais de 30 anos que o modelo europeu foi considerado esgotado, porque o aumento do consumo público desencadeou a inflação e apesar disso o crescimento estagnou (estagflação). O colapso do socialismo de Estado parecia confirmar essa avaliação. Assim, a concepção ultra-liberal dos EUA começou a sua marcha triunfal global e os europeus tornaram-se bons alunos, não em último lugar os social-democratas com Schröder e Blair.
    O “sucesso” da revolução neoliberal consistiu, como é sabido, na criação de bolhas financeiras sem precedentes, que alimentaram conjunturas globais de deficit durante mais de uma década. Quando o crash financeiro de 2008 pôs fim a essa época a ressaca foi grande. Os governos europeus, com a grande coligação alemã à frente, deleitaram-se descaradamente a passar as culpas aos EUA e à doutrina neoliberal, como se eles próprios não tivessem imposto essa política. Durante algum tempo parecia houver agora dos dois lados do Atlântico uma viragem para o modelo europeu, com pacotes de resgate públicos e programas de estímulo económico. Mas rapidamente se revelaram os limites do financiamento estatal na forma de crises de dívida soberana. A velha disputa volta a entrar em ebulição, mas agora com os papéis trocados: pelo menos na aparência, os EUA e a sua elite económica preferem apostar no estímulo estatal, a Europa liderada por Merkel prefere apostar em brutais programas de austeridade.
    Mas, na verdade, não existe mais qualquer modelo económico claro, estando ambos os lados a tentar fazer batota. Em primeiro lugar, em toda a parte se prosseguem programas de austeridade para o orçamento de Estado, um atrás do outro. Depois, tanto nos EUA como na Europa os bancos centrais prosseguem uma política de inundação monetária. Os Estados devem poupar, as empresas devem investir. Mas os bancos alimentados com dinheiro barato quase não dão crédito, voltando, pelo contrário, a guardar o dinheiro nos bancos centrais. Por sua vez, as empresas não procuram crédito para grandes investimentos, mas continuam a prosseguir a velha política de corte radical dos custos. Já nada funciona sem o consumo público, o qual apesar disso tem de ser simultaneamente reduzido. É verdade que os bancos centrais compram títulos das dívidas públicas, não porém para apoiar a procura real, mas apenas para impedir a queda do valor desses títulos e para salvar os bancos que não se conseguem livrar deles.
    Esta política de enganos traz de volta uma versão agravada de estagflação, mas não vai ficar por aí. De momento, os EUA parecem favorecer a via inflacionária e a Europa-Merkel parece favorecer a via recessiva do terror do estado de excepção financeiro. Se por acaso um Presidente Romney fizesse uma reviravolta, ele teria de assumir a concepção de origem supostamente americana dos europeus insultados como “socialistas”; o mesmo se aplica inversamente à UE em caso de viragem para a política de Obama. Nem uma nem outra vão funcionar. Quem quer salvar o sistema financeiro tem de matar à fome a procura; quem quer salvar a procura tem de arruinar o sistema financeiro. A mistura absurdamente contraditória dos dois modelos económicos, como resultado do empate entre eles, mostra que estão a desfazer-se os fundamentos capitalistas comuns a ambos.

    Original TOTES RENNEN DER WIRTSCHAFTSMODELLE in http://www.exit-online.org. Publicado em Neues Deutschland, 06.02.20

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  6. Piscoiso's avatar
    21 Fevereiro, 2012 12:21

    Le Figar0?
    FOSGA-SE!

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  7. neototo's avatar
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    21 Fevereiro, 2012 12:39

    E porque tem razao os que dizem que Portugal nao está ainda na situaçao dos gregos?
    – Simples. Porque que se saiba ainda nao estao no menú e apetito dos famosos especuladores (lease, Paulson e outros varios), mais quando eles començem a apareçer. Perigo. Dupla precauçao que diria o Arroja…

    A imprensa grega começou a especular sobre possíveis ataques a sua dívida desde dezembro passado, e um primeiro nome para saltar para a ribalta foi o de John Paulson, gestor do maior fundo de hedge mundo, as notas Chris V. Nicholson em um blog do jornal dos EUA The New York Times.

    Em particular, observa Nicholson que a blogosfera começa a especuladores shuffle nomes possíveis, incluindo a de Paulson é famoso por fazer uma fortuna apostando contra hipotecas subprime. Outro nome também se refere a esta publicação é da Goldman Sachs, um banco tem tentado ajudar a Grécia em suas colocações de dívida recentes.

    Tudo começou no início de dezembro, quando os medos que a Dubai World é incapaz de honrar seus compromissos financeiros flutuou-lo. Operadores para curtas saber quem será o próximo? Só então, o país Helénica foi rebaixado o rating de crédito e do spread entre os títulos gregos e alemães começaram a subir e pulou de 250 pontos.

    Nicholson dá mais detalhes e observa que no final de janeiro, o jornal grego “A Tribuna”, alinhado com a ideologia socialista, e relataram que Paulson estava tomando posições em relação ao euro e à dívida grega. De acordo com o Financial Times, Paulson e Goldman fez um passeio de Atenas na época, o que levantou especulações sobre as intenções do investidor e do banco dos EUA.

    Mesmo, diz o jornalista, disse que Paulson tem uma equipa de entre 20 e 30 analistas dedicados exclusivamente à análise da economia grega eo euro, cujas conclusões não são muito otimistas. Mas em qualquer caso, o especialista reconheceu que, embora os investidores podem cobrar Paulson este estilo de investimento não pode imputar o sofrimento do euro, como é normal em tempos de incerteza é se refugiaram em títulos do Tesouro

    Resumo.- Ou como especular e fazer dinheito em tempos de crises e com paises em crise parcial ou total…

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  8. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    21 Fevereiro, 2012 13:44

    já faltou mais para helenafmatos se atirar aos sindicalistas franceses!

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  9. Bicifila's avatar
    Bicifila permalink
    21 Fevereiro, 2012 15:00

    Boa, vizinha Helena. Temos nova estrela da TV. Jovial e com nova imagem e o mesmo discurso assertivo e contracorrente. Parabéns.

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  10. esmeralda's avatar
    esmeralda permalink
    21 Fevereiro, 2012 15:06

    Já agora, e para quem estiver interessado em comentar, a eurodeputada socialista Elisa Ferreira faz parte da comitiva europeia que irá fazer cortes cegos e a direito na Grécia! A comunicação social esqueceu-se desta novidade!!!!! Talvez Seguro nos fale disso!

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  11. maria portugal's avatar
    maria portugal permalink
    21 Fevereiro, 2012 19:36

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  12. maria portugal's avatar
    maria portugal permalink
    21 Fevereiro, 2012 19:44

    Os mesmos de sempre são quem comanda, para já numa versão “soft”. O povo grego está a ser vítima do maior roubo de crime organizado. A hierarquia eclesiástica também quer o seu naco, como sempre, as fatias têm de ser repartidas pelos “amigos”, num prolongamento descarado da indecência. Onde é que já se viu o ínicio deste filme?

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  13. maria portugal's avatar
    maria portugal permalink
    21 Fevereiro, 2012 19:49

    A maior vergonha do “episódio” é que isto foi feito por pessoas normais. No “trabalho” matavam mulheres, crianças, etc, em casa beijavam os seus filhos e deitavam-se com as suas mulheres, sem qualquer pesadelo. Esta é a maior vergonha de um povo. A segunda guerra trata-se da vergonha de um povo, um povo com as mesmas aspirações do seu lider.

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  14. O SÁTIRO's avatar
    22 Fevereiro, 2012 01:22

    Ò Maria.
    deves andar com problemas graves
    os gregos estão falidos
    não têm €ee€ para salários.para se alimentarem…para comprarem medicamentos..para as despesas de hospitais ..educação e outras.
    é por isso k vão receber 130 mil milhões..
    percebes?
    faz as contas com os dedos
    130 mil mlhões
    repete…
    sem isso, morrem á fome…tens Q.I para perceber?
    qdo as TVs. jornais..rádios falam na luta contra a austeridade, censuram este pequeno pormenor……empréstimo de 130 mil milhões para não morrerem á fome…(os pobres, como é óbvio…; não os armadores e outros)
    130 mil mlhões…ok? entendido?

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  15. Trinta e três's avatar
    22 Fevereiro, 2012 08:59

    Ó Sátiro: E nessa sua fábula também entra o Pai Natal mais a cegonha a voar de Paris?

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  16. neototo's avatar
    neototo permalink
    22 Fevereiro, 2012 10:45

    “é por isso k vão receber 130 mil milhões..
    percebes?
    faz as contas com os dedos
    130 mil mlhões
    repete…
    sem isso, morrem á fome…tens Q.I para perceber?”

    Este SATIRO é um encanto de pessoa. Conhe. Se até selmelha um catalao. Será que ele prestou os 130 mil da asa aos gregos?

    Fazemos contas no modo catalao…Da sua bolsa sairam quanto?, 1, 2 ou 3 Euritos?

    Vc nao sabe que fiz mui feliz com esta dádiva e com a sua generossidade a muita gente?

    Nem sabe que no dia seguinte disparou a bolsa …de Wall Street!!!!!!!!!!!.

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  17. Maria Portugal's avatar
    Maria Portugal permalink
    24 Fevereiro, 2012 19:09

    Há aqui alguns com condicionamentos de Pavlov, repetem 130 milhões e não se interrogam para onde é que vão (e quando o fazem mentem e descaradamente). Na primeira tranche de ajuda à Grécia houve derrapagem. PARA QUEM GOSTA DE REPETIÇÔES, REPITO DERRAPAGEM. E, VERIFIQUEM QUAIS SÂO OS JUROS QUE OS GREGOS PAGAM E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS. Não tapem tanto o sol com uma peneira porque nem todos os portugueses são burros, entendem (não pensem que nos enfiam um barrete). O BPN é um perfeito exemplo disso, para não falar das SCUT que só num ano têm aquilo que o governo pediu pela REN e ainda nem sequer belisquei as autarquias (nas suas megalomanas obras de negócios lesivos para o erário público). Na Grécia o “forrobodó” foi o mesmo, o Milenium também têm lá as suas pegadas. Descaramento, está visto, não falta!

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