Bons exemplos
Vale a pena analisar as séries longas do nosso Comércio Externo para constatarmos que os agentes económicos privados começaram a ajustar-se muito antes de a austeridade nos ter sido imposta pela Troika. Seja consumindo menos, bem visível na queda verificada nas importações desde 2008, seja vendendo para o mundo, com as exportações a mostrarem uma dinâmica que há muito não se via e a desmentirem os descrentes nas capacidades do nosso tecido empresarial.
Desde 2008, o nosso défice global da Balança de Bens e Serviços reduziu-se em quase 11.000 milhões, dos quais 9.800 milhões relativos às mercadorias (Bens). Releva aqui a exportação de mercadorias que, em 2010 e 2011 cresceram nominalmente na casa dos 15%, o que nos coloca como um dos países mais “agressivos” nos mercados internacionais. Isto é tanto mais notável, quanto é conseguido numa envolvente de restrição de crédito e de incerteza e estagnação económica da maioria dos nossos parceiros europeus.
Não menosprezando os serviços, em que somos tradicionalmente excedentários, é vital que continuemos a melhorar a Balança de Mercadorias pelo seu decisivo peso nas transacções. No 1º gráfico é bem visível o grande paralelismo entre a curva do saldo global e a relativa ao saldo de mercadorias.
Será possível “sonhar” com uma redução do défice público em 11.000 milhões nos próximos 3 anos??? É que a libertação de crédito às empresas exportadoras passa fundamentalmente por aí.
BLASFÉMIAS 
Caro LR,
.
Se quisermos, teremos excedente comercial este ano. Temos de aproveitar quatro boas circunstâncias internacionais:
.
1) A emergência de 400 milhões de pessoas só este ano à classe média no Mundo;
2) O bom nome de Portugal, veiculado pelo Mourinho, pelo Cristiano Ronaldo;
3) A instabilidade social e política nos destinos turísticos mediterrânicos: Grécia, Norte de África, possivelmente a Itália;
4) A pujança de Angola, Brasil, Moçambique e Cabo Verde, nossos irmãos na língua e na cultura.
.
E uma excelente força interna:
.
1) A inteligência dos nossos empresários broncos (há quem os adjective assim), os quais perceberam que fechadas as portas de casa, come-se fora.
.
Quando ao défice diminuir, sonhamos alto. O Estado não vai nunca fazer o que deveria ser feito. Temo que tenhamos de simplesmente crescer e sair da crise apesar do Estado.
GostarGostar
A semana passada, este jornalista, parecia que estava contente com a queda nas encomendas industriais externas. Meteu água, e agora tenta emendar a mão. (E ele não lê os meus comentários e críticas, senão… eheheheheh )
.
.
“Exportações portuguesas voltam a crescer a bom ritmo
.
in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=543851
.
.
Isto é que deve-lhe doer:
.
.
“Este crescimento homólogo repõe um bom ritmo de dois dígitos no que tem sido o único motor da economia nacional, abrindo a possibilidade de a acentuada desaceleração das exportações observada em Dezembro – mês em que cresceram 4,4% em termos homólogos – ter sido um fenómeno pontual, e não o início de uma nova tendência. ”
.
.
Se ele lesse o que eu comento, até pensava que o tipo tinha aprendido bem a lição. ehehheheh
.
.
Parece que este jornalista já começa a perceber melhor a coisa:
.
.
“O crescimento das vendas para o exterior de 13,1% no arranque de 2012 deveu-se sobretudo a uma progressão recorde de 37,9% das vendas para mercados de países terceiros, mas também para os demais países da União Europeia, tendo as exportações intracomunitárias subido 5,9%, quando em Dezembro haviam sofrido, pela primeira vez em mais de um ano, um recuo, de 1,1%.”
.
.
Mas, como não havia de deixar de ser, o jornalista parece que gosta de meter água:
.
.
“Aparentemente insólita é também parte da explicação para a subida de 37,9% das exportações para países fora da UE, com o INE a constatar ter-se devido “principalmente aos acréscimos verificados nas exportações de Combustíveis minerais (nomeadamente gasolinas e óleos leves e gasóleo) e veículos e outro material de transporte, principalmente automóveis de passageiros com destino ao mercado chinês”. ”
.
.
Insólita, porquê? Então ele não sabe que a Galp investiu centenas e centenas de milhões em nova capacidade de refinação? E que a Autoeuropa começou a vender bem para a China? Insólito? ehehehehheh
.
.
Mas ele esqueceu-se de ler bem o boletim do INE:
.
.
Sobre as exportações intracomunitárias:
.
.
“Face a dezembro de 2011, em janeiro de 2012 as expedições aumentaram 14,6% devido aos acréscimos verificados
nos Veículos e outro material de transporte (principalmente Partes e acessórios para veículos automóveis e Automóveis de passageiros)) e nas Máquinas e aparelhos (essencialmente de Aparelhos recetores para radiodifusão). As chegadas diminuíram 0,5% devido essencialmente aos produtos Agrícolas (nomeadamente ao Trigo e mistura de trigo com centeio).”
.
In http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=130170440&DESTAQUESmodo=2
.
.
Será que Portugal agora exporta componentes de automóveis em ouro? E equipamentos industriais em ouro?
.
.
Ou será que foi para o comércio extracomunitário?
.
.
“Em termos homólogos, em janeiro de 2012 as exportações para os Países Terceiros aumentaram 37,9%, devido
principalmente aos acréscimos verificados nas exportações de Combustíveis minerais (nomeadamente Gasolinas e Óleos leves e Gasóleo), Veículos e outro material de transporte (principalmente Automóveis de passageiros com destino ao mercado chinês) e Metais comuns (nomeadamente Barras de ferro ou aço e Fio-máquina dos tipos utilizados para armaduras de betão). As importações apresentaram um aumento de 29,8%, sobretudo como consequência do crescimento registado nos Combustíveis minerais, nomeadamente Óleos brutos de petróleo e Gás natural.”
.
.
Pelos vistos andamos a exportar ouro mas falso. Parece que são barras de ferro e fios-máquina para a construção civil…
.
.
Ai! Ai! Este jornalismo muito gosta de inventar.
.
.
Caro LR, as exportações tugas crescem a um excelente ritmo, mas que nunca é valorizado. E como Vc. bem aponta, nem é de agora, mas sobretudo após o credit crunch. O que mostra que, no fundo, se calhar, este credit crunch só veio a ajudar o nosso tecido produtivo. O que seria interessante, ver até que ponto, Portugal é um dos grandes beneficiários, nas mudanças na economia mundial, após o tal credit crunch.
GostarGostar
Depois de recuperada a crise actual, daqui por 1 ou 2 anos, os interesses instalados de Lisboa no sector não transacionável, a comunicação social bacoca e vendida, os militantes partidários carneiros, o imenso Portugal extra-Lisboa completamente acefalo que apenas percebe de futebol, os imensos provincianos lisboetas que nunca entraram numa fábrica, pegaram numa enchada ou entraram num empresa privada sem protecção directa ou indirecta do Estado Central, farão com que alguem invente um novo paradigma para sacar rentabilidade à economia sustentável.
A solução vai ser ter domicílios fiscais fora de Portugal, quer para PMEs quer para profissionais mais atentos. Mas isto não será para as grandes fortunas. Qualquer cidadão de classe média vai chegar a esta conclusão.
GostarGostar
É que a libertação de crédito à empresas exportadoras passa fundamentalmente por aí.
—
Quere-se dizer que a Lotaria-do-jewish-Draghi para tropezentos bancos europeus ainda nao passou por Portugal ? E caso de esperar ainda um pouquito mais. Esperança, esperança, tú só que sabes bailar o chá-chá-chá…
http://www.publico.es/dinero/404437/exejecutivos-de-goldman-sachs-copan-instituciones-clave-en-la-crisis
GostarGostar
José Silva,
.
Vamos fazer a Grande Auto-estrada Diagonal Bragança-Sagres, seguida de uma ponte suspensa Sagres-Funchal, o TGV até ao Japão e que pare em todas as estações, apeadeiros e solavancos na linha, os estudos da ponte de barcas Lisboa – Angra do Heroísmo – Bermuda – Nova Iorque.
.
Bibó xuxalismo e o estímulo à esconomia nacional. Se não fosse o omnipotente estado e a AICEP, ninguém conseguia exportar neste país. E apesar de eu duvidar que a AICEP tenha sido responsável por mais de 5 ou 10 por cento deste aumento de exportações, foram lestos em cobrir-se de glória na TSF,
GostarGostar
Pois é.
É sempre assim. O NOrte e Centro ainda mal descobriram que afinal se deve a estas regiões que Portugal está a sair do atoleiro que Lisboa nos meteu. Mas em Lisboa já ha chicos espertos a aproveitar-se do esforço alheio. Enquanto houver esta dicotnomia entre oportunistas parasitas e hospedeiros de baixo QI, nada mudará.
GostarGostar
neototo,
.
Perante tão boas notícias, ao menos poderia dizer algo como «pois é, afinal desta tinha-me enganado!» Ninguém lhe levaria a mal. Nenhum de nós deixa de se enganar e certamente terá muitas vezes dúvidas. Agora, o pior de si, da E-ko e de outros é que tentam mirambular as mais desgraçadas razões para se fazerem acreditar que a economia afinal está além de qualquer solução, que a situação está péssima, insolúvel, que qualquer governo, faça bem ou mal, mesmo sendo irrelevante, faz tudo mal. O problema de quando a realidade que se persiste em descrever não se reporta à realidade do Mundo é que torna os persistentes em alienados. Quem está alienado da realidade muitas vezes confunde os passos e troca as linhas.
.
Diga lá, que não é difícil: «ainda bem que as coisas se estão a compor, mesmo não sendo perfeitas». Ninguém lhe leva a mal enganar-se, mas olhe que faz uma figura ridícula se persistir no erro.
GostarGostar
Anti-Comuna,
.
Parece que são barras de ferro e fios-máquina para a construção civil…
.
Quer ver que vem aí o imbecil do Aremandus dar a sua abébia que afinal estamos a exportar baixa-tecnologia em massa?*
.
* Em vez de «Migalhães» que tinham 5% de incorporação nacional (a montagem e um selo por baixo do computador. Tudo o resto, inclusive software, era importado— excepto o Linux Caixa Mágica, que era a bem dizer a única coisa portuguesa no meio do alto deslumbramento trequinológico).
GostarGostar
Foi o euro ou o credit crunch que ajudou Portugal a exportar mais? Ou foi tudo junto? Terá sido o credit crunch.
.
.
Já tenho dito por aqui que a Europa está a construir uma máquina económica formidável. E quase imbatível. Por enquanto, tal não perece visível aos olhos desatentos, mas quem analisar com calma os primeiros resultados de um modelo económico diferente, vai reparar nestas coisas extraordinárias.
.
.
“The EU27 external current account recorded a surplus of 4.4 billion euro in the fourth quarter of 2011, compared
with a deficit of 21.4 bn in the fourth quarter of 2010. ”
.
in http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/2-12032012-AP/EN/2-12032012-AP-EN.PDF
.
.
Vejam o volte face na balança corrente europeia. De um défice na casa dos 21 mil milhões de euros para um excedente de 4 mil milhões.
.
.
E graças a quê? Graças a um saldo na balança comercial de bens que passou de um saldo negativo de 35 mil milhões para “apenas” cerca de 11 mil milhões.
.
.
Os dados não nos dizem que países melhoraram estes números. Mas países como Portugal e a Grécia, são grandes responsáveis por esta melhoria. Mas não apenas. Até a Irlanda, tida como exemplo para muitos (poucos sabem disto), que tem tido sempre saldos da balança correntes negativos, em 2011 passou para um positivo, apesar de pequeno. (Ou seja, exportam muito mas o valor acrescentado vai para fora. Há gente que elogia a Irlanda mas desconhece estas coisas. Pois é, quem se baseia apenas no que lê da propaganda anglo-saxónica…)
.
.
Volto a repetir aqui. A Europa está a transformar-se numa formidável máquina económica, quase imbatível. Nos próximos anos, mais será visível ainda. O credit crunch veio mudar as regras de jogo mundiais e o euro veio dar uma solidez e necessidade de reformas económicas, de tal forma fundamentais, que a economia europeia vai tornar-se num potentado económico. Porque os políticos, dentro do euro, não podem enganar tantos os cidadãos como antigamente. Logo, são obrigados a reformas estruturais e a medidas de austeridade. Desde Portugal, passando pela França, Bélgica, Holanda, etc. No euro há que ter juizinho, pois os erros pagam-se caro. Mas as recompensas…
.
.
Daqui a uns tempos, Vcs. irão começar a ouvir os americanos a gritarem ainda mais contra a Europa e contra o Euro. Como ainda não conseguiram destruir o euro e as economias europeias começam a adaptar-se a um novo modelo económico imposto por uma moeda única… A economia europeia, repito, está a transformar-se numa máquina económica quase imbatível!
GostarGostar
Sr. Colaço, D. Francisco vc devería também me comprender a mim. Nao há nada de pessoal entre nós.
E entre nós , lhe comento: E me impossivel de digerir que estes jewish depois de terse zampado os UIESEI ameaçem com fazer o mesmo na Europa.
Ameaçem? Nao. Ja estamos sendo digeridos e deglutidos… Nao nota esse perfume-acedo-tao-caracteristico-dos-ácidos-digestivos apoderandose de todos nós?
GostarGostar
neototo,
.
Peço-lhe atenciosamente que escreva em espanhol, língua que domino perfeitamente. Ou mesmo em galego, língua que tem as minhas preferências. Mil vezes prefiro ler o genuíno galego ou espanhol que um portuñol sem sentido.
.
Quanto a sermos deglutidos, acho que o aumento das exportações fala por si: se estamos a exportar mais e a importar menos, estamos a deglutir. O problema de crédito e de dívida portugueses não tem a ver senão com um estado perdulário, cujo máximo expoente foi o Pinto de Sousa: no seu consulado de apenas 6 anos 40% da dívida que suportamos foi feita, e o que foi feito com essa dinheirama toda ainda vai suscitar mais dívida e défice nos próximos anos: são PPP, são autoestradas que ninguém usa mas a que o Estado se tem de chegar à frente, são rotundas e rotundinhas que levam mais de 500.000 euros em certas câmaras a manter anualmente, são centros culturais de assistência nenhuma, mas com funcionários na folha de salários e contratos de limpeza e de manutenção chorudos.
.
Por isso, deverá compreender que não o compreenda. O problema não é termos sido lixados por judeus (os presidentes dos maiores bancos mundiais não são judeus) mas é termo-nos lixado a nós mesmos, contraindo responsabilidades que nos onerarão duas ou três gerações e que enriquecem uns poucos pelos impostos de muitos outros. E é de termos fingido garantir direitos à indolência e à indigência a milhões de pessoas, sabendo de antemão que esses direitos seriam impossíveis de manter. E finalmente é de termos uma turba de vermilhóides e calhaus mal-lavados e mentirosos, que usam do natural descontentamento dos muitos defraudados para dizer aquilo que sabem ir negar caso algum dia cheguem ao poder.
GostarGostar
De tudas formas uma pregunta muito capciosa. Pos isso se nao quer nao conteste.
E porque será Sr. Colaço, D. Francisco que com esses gráficos hoje tudo vai vento-em-popa e faz um anito todo era um imenso desordem e Kaos?.
Olhe para a grafica…parece que agora tudo passa a ser “Jauja” mais a tendencia nao deixa de ser a mesma…
E porque será?
……
O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
O que não faz sentido
GostarGostar
“Em vez de «Migalhães» que tinham 5% de incorporação nacional (a montagem e um selo por baixo do computador. Tudo o resto, inclusive software, era importado— excepto o Linux Caixa Mágica, que era a bem dizer a única coisa portuguesa” – Colaço
Aqui http://www.inforpascoa.pt/produtos/magalhaes/ordenar/is_obsolete/ordem/asc/marca/-/limite/16/inicio/
pode ver os diversos componentes do Magalhães e respectivas marcas.
Só um nabo é que julgará que um pc, portátil ou desktop, terá todos os componentes da mesma marca fabricados num mesmo país.
GostarGostar
já exportamos de tudo; menos ainda o colaço mais o parente da paróchia do Fundão.
(parece que o Fundão tem petróleo,também produz automóveis e tem minas )
GostarGostar
tendo já reparado no abuso das exportações, o Estado está a intensificar o atraso na devolução do IVA às empresas exportadoras.
GostarGostar
Gostaria de partilhar convosco uma opinião. Opinião essa que está em fase rudimentar. Nem é bem uma opinião, mas mais uma tese. Já dei voltas à cabeça e acho que encontro apenas uma expressão para a qualificar- Neo-mercantilismo. Porque, na verdade, o que mundo criou com o credit crunch, foi uma espécie de neo-mercantilismo. Todos dizem que não querem exportar a crise, em especial os americanos, mas tetam-no fazer. Por isso os fortes ataques à Europa e ao Euro e até à China.
.
.
Só que este neo-mercantilismo beneficia quem tem uma moeda forte e especial como o Euro. O Euro é quase como o ouro, ou melhor, tem bastantes características do chamado padrão-ouro, mas é ainda melhor que estes. Porque não tem os problemas inerentes ao padrão-ouro, que açambarcar o ouro, pelo seu valor intrínseco, quando serve como moeda de reserva.
.
.
Meditem nos últimos indicadores da balança comercial das principais zonas do mundo. Os USA aumentaram o seu défice comercial. A China teve o seu primeiro grande défice comercial, desde que começaram a abandonar o comunismo e aderiram ao capitalismo. (Ainda incipiente, mas para lá caminham.) O Japão foi outro país que também começa a sofrer défices comerciais. A India também. (Mas não é de agora.) Até o Brasil começa a ter dificuldades em aumentar muito mais o seu excedente comercial.
.
.
Que países ou regiões do mundo estão a capitalizar estas mudanças na economia mundial? A começar pelos produtores de matérias-primas energéticas. Rússia, Colombia, Angola, etc. E depois quem consegue produzir bens manufacturados que compensa um maior custo com a importação de bens energéticos? Sobretudo a Europa. Que tem tido a capacidade de manter a sua industria, de a melhorar e adaptar a uma economia mundial cada vez mais integrada. Reformou a sua industria, melhorou-a, criou novos conceitos de negócio até e é das poucas regiões do mundo capazes de competir pela hegemonia industrial asiática.
.
.
Isto decorre de uma espécie de neo-mercatilismo, mas não baseado na acumulação de ouro, como no passado, nem que para isso se impusesse políticas proteccionistas (que acabariam por gerar efeitos contrários ao pretendidos), mas num neo-mercantilismo, de fronteiras abertas e onde endividamentos excessivos tornarão insustentável as políticas dos vários países com elevadas dívidas. (Daí que o credit crunch tem muito a ver com o que está a mudar no mundo.)
.
.
Ou seja, um país pode endividar-se bastante, mas com as fronteiras abertas e com movimentos de capitais cada vez mais livres, esse endividamento torna-se insustentável e gera as condições para que os próprios capitais, nas suas deambulações pelo mundo, acabem por penalizar esses país. Por enquanto, países como os USA ainda se safam. Vão exportando dólares. Mas ainda o fazem com algum sucesso devido a duas principais razões: forte superioridade militar e elevada dependência de muitos países nas suas exportações para o mercado americano. No entanto, à medida que mais países vão subindo o seu nível de vida e desenvolvimento económico, menos países ficam dependentes do mercado norte-americano. E à medida que mais moedas surgem como alternativas ao dólar como moeda de reserva do mundo, desde o euro ao próprio yuan, menos poder os americanos têm sobre o resto do mundo. Excepto o militar. Mas este depende do poder económico e da força do dólar.
.
.
Agora, se países tradicionalmente aliados dos americanos, na compra dos seus dólares, começam a sofrer défices comerciais e deixam de poder acumular dólares, quem vai comprar os novos dólares? A Rússia? A Venezuela? Angola? A Arabia Saudita? Serão os europeus? Os ingleses?
.
.
O problema começa a ser preocupante para os americanos e não parece. Daí que, uma explicação para o novo programa de compra de obrigações da Reserva Federal, pode ter como objectivo, não apenas tentar segurar a dívida americana (que os chineses já não podem comprar mais e se calhar vão ter que a vender, assim como os japoneses, agora a braços com um programa de reconstrução que lhes vai custar os olhos da cara) mas tentar combater as expectativas inflacionistas baixando o spread entre os yields de longo e curto prazo.
.
.
Por aqui se pode ver o quanto o mundo mudou. E o quanto o credit crunch veio mudar as regras de jogo mundiais. E o quanto o “novo Médio Oriente”, nas margens ribeirinhas do Atlântico e do Mediterrâneo, ganhou importância.
.
.
Se a minha tese estiver correcta, não apenas a Europa será a nova potência hegemónica ocidental como os USA poderão sofrer, ou um colapso económico ou um longo e duro período de ajustamento económico. Melhor que o façam ao longo do tempo, pois se sofrerem um colapso rápido, todos nós iremos sentir a implosão do Império Americano.
GostarGostar
Neototó,
.
Adoro essa canção do Chico Buarque. Veja no mesmo álbum a «Feijoada Completa» e diga-me lá se não é fantástico.
.
Não digo que vá vento em popa, nem digo que a economia esteja perfeita. E até lhe digo que os funcionários de Lisboa podem meter tudo a perder se resolverem meter a mão onde não devem para ajudar os amigos. Digo apenas que estamos em correcção da hemorragia, o que dói que se farta mas é apesar de tudo melhor do que a morte. A cada dia vejo estarmos mais próximos de uma situação sustentada de saída, embora ainda ensombrada pelos brados socialiscas do desgoverno de Portugal. O governo Passos Coelho não é o governo Sócrates, nem podia ser, mas olhe que não se distancia o suficiente para eu ver o pós-crise com outros olhos.
.
Mas que estamos melhor do que antes, estamos. Porque, pela primeira vez, nos estamos a sustentar sem truques de caixa como empréstimos externos. Se é verdade que temos de recuar no consumo, só o fazemos porque antes consumíamos muito para além do que podíamos, com recurso à Cetelém dos juros altos. Quer o Estado, quer os particulares. Chegou o momento do pagamento, e apenas posso agradecer à Sra. Merkel o facto de podermos ir rolando a dívida.
.
Já deixei de esperar que o Sr. Passos Coelho tenha coragem e diga a umas centenas de milhar de funcionários públicos para irem ganhar a vida noutro lado. Se são assim tão bons, que montem empresas exportadoras. Se não são bons como insistem em afirmar, então o país tem toda a vantagem em lhes dar um chute nos glúteos, sacudindo os macacos da árvore. Macacos não são frutos.
GostarGostar
Piscoiso,
.
Dá-me razão: mais vale exportar um milhão de euros de tecnologia baixa com 75% de incorporação nacional, como uma bicicleta, do que o décuplo em computadores que não levam mais que a montagem e a aposição de selo, 5%, sendo o resto comprado ao estrangeiro.
.
Obrigado pelo seu reforço. Só o xuxaremandus é que parece não saber disso (se calhar as suas capacidades para fazer contas esbatem-se nos dedos grossos e teclas pequeninas da calculadora de bolso.)
GostarGostar
Há mais de quatro décadas que a Órbita se tornou na maior empresa de montagem de bicicletas em Portugal. Mais de setenta por cento do material é para exportação para todos os cantos do mundo.
.
Sempre a apostar na inovação, a cara da empresa de Águeda continua a ser o próprio fundador, Aurélio Ferreira, de 81 anos.
GostarGostar
“mais vale exportar um milhão de euros de tecnologia baixa com 75% de incorporação nacional, como uma bicicleta, do que o décuplo em computadores que não levam mais que a montagem e a aposição de selo, 5%, sendo o resto comprado ao estrangeiro.” – Colaço
Isso é conversa de treta, como é de uma maneira geral a sua conversa, de que sobressai apenas ódios políticos.
Especifique lá isso com dados concretos e números, ou não passa de chachismo.
GostarGostar
E vejam esta pérola:
.
Diariamente, 115 trabalhadores
conseguem produzir um máxi-
mo de 600 unidades, «mas a sa-
zonalidade das vendas provo-
ca variações na produção»,
ressalva Aurélio Ferreira. Das
260 peças que constituem uma
bicicleta, 65% são produzidas na
‘casa-mãe’, «sobretudo a estru-
tura e outras peças com subs-
tancial valor acrescentado e
elevado grau tecnológico».
Primeiro, a Miralago (ler caixa),
que é do mesmo grupo, fabrica
os componentes, que depois en-
trega à Órbita para a montagem
e comercialização. As rodas, o
quadro, o guiador, o guarda-la-
mas, os eixos de direcção, as cai-
xas de rolamentos, a forqueta e
o cárter de corrente são produzi-
dos internamente a partir de
aço, alumínio – da portuguesa
Extrusal – ou carbono, depen-
dendo dos modelos. Os selins
vêm da vizinha aguedense Ibe-
roselle. Os restantes elementos
têm origem diversa. Só impor-
tam o que não se fabrica cá. «Te-
mos responsabilidades so-
ciais e procuramos produzir o
maior número de componen-
tes possível e evitar a nossa
dependência total do exte-
rior», explica. O fundador da
Órbita não quer ficar refém dos
excessos da globalização. «A
grande força motora de um
país é a indústria. As maciças
importações foram trituran-
do a economia e hoje a maio-
ria dos sectores está mori-
bunda e cada vez mais depen-
dente do exterior, o que devia
envergonhar-nos», diz.
Negrito meu.
GostarGostar
Piscoiso,
.
Você dá-me razão numa hora para a negar depois? 😉
.
Os números estão na própria expressão que citou.
GostarGostar
Vai ficar a falar sozinho, já que pretende ver nas respostas dos outros as suas próprias formulações básicas.
GostarGostar
Sinceramente eu adorava que tivessem razão mas cheira-me mais conversa ao estilo ministro de propaganda iraquiano… Enfim.
GostarGostar
por falar em ministro da propaganda iraquiano:
Portugal chega ao 1º lugar do “clube da bancarrota”
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-chega-ao-1-lugar-do-clube-da-bancarrota=f711008#ixzz1ov7be0T9
GostarGostar
Piscoiso,
.
Não me diga que também tem as mãos demasiado grossas para a calculadora!
GostarGostar
Aremandus,
.
Esqueceu-se de dizer que a Grécia entrou em defeito, e assim, meu caro, o segundo lugar passou para o primeiro porque a Grécia deixou de ocupar um posto nesse clube.
.
O que seria de esperar.
.
Mas da probabilidade de bancarrota à bancarrota vão um pouco mais de 35%. Vejamos se as exportações e os exportadores nos safam desta bancarrota, já que o chumbo dos funcionários públicos é pesado e inamovível, e eles certamente são a parte do problema que nos atrapalha a solução.
GostarGostar
Piscoiso,
.
Como me parece inteligente, desculpe o comentário anterior, foi despropositado. O Piscoiso não é da qualidade do Aremandus, supera-o por ordens de magnitude.
.
No caso das bicicletas órbita, veja o artigo anterior, 65% das peças são fabricadas em Portugal com materiais portugueses, incluindo nestas a estrutura e as peças de maior valor acrescentado. Não é dispiciendo pensar que 75% da bicicleta é incorporação nacional. Um milhão de euros a 75% são 750.000 euros em Portugal
.
A montagem de computadores encerra uma margem média de 6% (esse número conheço eu bem), dos quais terá de tirar algo para transportes por transitários estrangeiros. Faça 5%, que não vai longe. 10 milhões de euros a 5% serão 500.000 euros para portugueses e 9.500.000 euros para estrangeiros. Os impostos incidentes não são o IVA pois vai para a exportação e a incidência nos lucros para o IRC depende das margens, que serão bem maiores na bicicleta.
.
Logo, é melhor exportar um milhão de euros em bicicletas que dez milhões de euros em computadores, ademais quando o pagador é aquilo que sabemos (Venezuela).
GostarGostar
Os números de Janeiro são bons, mas esperava uma melhoria na taxa de cobertura das importações. Além de exportarmos mais, deveríamos melhorar este aspecto mais rapidamente. Com o 3º porta aviões americano já a caminho do Golfo, o cenário não deve ficar famoso daqui a uns meses no que toca a importação de combustíveis.
GostarGostar
A Guerra com o Irão, fria ou militar, começará verdadeiramente depois de escolhido o republicano que irá defrontar o Obama, lá para Maio. Como os democratas já não podem fingir que mataram o Ossama Bin Laden, já usaram esse truque e as provas nem são senão forjadas, têm que fingir insuflar nacionalismo nos americanos e rodeá-los em torno do Presidente.
.
Até lá, é só ver se conseguem desestabilizar o grande inimigo da América, o Euro.
GostarGostar
Caríssimos Anti-comuna e Francisco Colaço,
Aprecio o vosso conhecimento dos números, gosto de ler as vossas opiniões, enalteço o vosso optimismo.
Mas lá vem sempre a lenga-lenga do costume contra os lisboetas, os funcionários públicos (só os lisboetas?), o estado em geral. Reconheço que o facto do poder estar centralizado na capital faz com que… a incompetência por aqui se centralize também. Reparem que muitos políticos que proliferam em Lisboa são oriundos de outras regiões, e sem querer aqui atiçar os lisboetas contra os não lisboetas, digo que a corrupção, o compadrio, a incompetência e o saque são pecados tranversais a quem se tem bem amanhado no poder ao longo de dezenas de anos. Dirão que a culpa é do estado, DESTE estado, digo eu. Se há empresas bem geridas porque razão o estado não tem direito a sê-lo? E não confundir a gestão do estado com a gestão de uma empresa, isso é pura tontice. O estado tem a obrigação de gerir o dinheiro dos nossos impostos com isenção e justiça, ou seja, o estado deve servir o povo e não servir-se dele. Quanto às empresas que façam a sua obrigação: invistam, criem riqueza, exportem, criem emprego.
Não borrem o brilho de algumas dissertações com este tipo de palavreado sobre os funcionários públicos e os lisboetas, muitos deles estão a contribuir para o sucesso do país apesar de estarem a ser sistemáticamente roubados pelo estado com a desculpa da troika que já cheira mal e que pode deitar tudo a perder a quem se tem esforçado por sobreviver e crescer nestes tempos difíceis.
GostarGostar
“Seja consumindo menos, bem visível na queda verificada nas importações desde 2008, seja vendendo para o mundo, com as exportações a mostrarem uma dinâmica que há muito não se via…”
SÓCRATES, VOLTA ESTÁS PERDOADO!!!
GostarGostar
Berto,
.
Não são todos os funcionários públicos calaceiros, indolentes, incompetentes, arrogantes, imbecis e mentecaptos. Há lugares de excelência e pessoas de excelência dentro da administração pública. Nas nossas escolas, hospitais, repartições, quartéis, edilidades, ministérios e fundações também há pessoas abnegadas, trabalhadoras e capazes.
.
No entanto, Berto, se o funcionário público comum fosse abnegado, trabalhador e capaz, Portugal não estaria na beira do descalabro financeiro. E se não entrou em bancarrota é porque os broncos dos nossos empresários, que veja lá de tão broncos nem têm habilitações ou couros de burro!, arregaçaram as mangas, puseram-se ao trabalho, fabricaram e venderam lá fora. E vendem cada vez mais.
.
Temos demasiados funcionários, fundações, institutos, parcerias, centros culturais, grupos de teatro, empresas públicas, grupos de média e outros descalabros ligados ao orçamento de Estado para que a economia possa dar conta dela. E, Berto, ainda aparecem aqui uns imbecis que devem ter um problema grave de impotência, nem as mulheres os aturam nem as barregãs os aceitam. E limitam-se a repetir que tudo está mal, apesar de a realidade no-lo desmentir, e mostrar que, no mau, temos um caminho que nos solidifica, dia a dia, semana a semana.
.
Não há Estado para tantos funcionários públicos. Mais a mais, tão pedantes. Arrogantes e ignorantes. Se são tão bons quanto dizem ser, o país necessita deles a produzir para exportar, no sector privado. Se são tão bons como mostram ser, ao menos no desemprego não chateiam nem emperram a máquina do Estado e deixam exangue a economia.
GostarGostar
E Berto, o problema não está no lisboeta. O problema é a economia de Lisboa, a economia do feitiço, pendurada no resto do país, como um elefante que insiste mamar de uma rata. O lisboeta médio é beneficiário líquido dessa política iníqua, mas não é o culpado nem o prescritor dela.
GostarGostar
Para esta cambada colocar os pés na terra ……e deixar de andar na estratosfera……..
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/ocde-economia-pib-agencia-financeira-recessao-crise/1332357-1730.html
PORTUGAL CONTINUA A AFUNDAR SOZINHO
GostarGostar
Colaço:
vc está longe da realidade
a bancarrota não foi provocada pelos funcionários públicos
eles são AS MAIORES VÍTIMAS DA BANCARROTA
desde o Sókas q baixou os salários 10%…até ao corte nos subsídios
a bancarrota foi provocada pela corrupção, incompetência, amiguismo, maçonaria, das negociatas das SCUTs e das PPPs….
além dos trocos dos gastos e mordomias de luxo dos lacaios do largo do rato.
os milhares de milhões que levaram á bancarrota não são culpa dos funcionários públicos……..são o resultado das negociatas xuxas-sókas-maçons -gay
GostarGostar
Sátiro,até concordo consigo:
«a bancarrota foi provocada pela corrupção, incompetência, amiguismo, maçonaria, das negociatas das SCUTs e das PPPs….»
que tal convidar esses dois exportadores a exportarem os nossos políticos para casa do c* mais velho?
GostarGostar
É verdade, Sátiro. Com estes gândulos que estão no poder, a fossa é o nosso desígnio nacional.
Ainda hoje o Cavaco deu mais um tiro no pé.
Não há aí uma alma caridosa que aconselhe o PR a ser Presidente e não comentador de bola?
Aquilo já é deprimente!
GostarGostar
“…se o funcionário público comum fosse abnegado, trabalhador e capaz, Portugal não estaria na beira do descalabro financeiro.”
.
Só um pobre de espírito pode dizer uma imbecilidade destas.
GostarGostar
Calma, pessoal. As boas noticias começam a chegar de novo…
.
.
“Têxtil abre o ano com “retoma” de 4,3% nas exportações
.
Sector recuperou em Janeiro os valores homólogos positivos nas vendas ao exterior, que não alcançava desde Setembro, mas mantém a previsão de que, “a existir crescimento em 2012, será sempre residual”.”
.
in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=543945
.
.
Nos próximos meses vão começar a ficar mais optimistas. Roma e Pavia não se fizeram num dia.
GostarGostar
Alexandre,
.
“Sinceramente eu adorava que tivessem razão mas cheira-me mais conversa ao estilo ministro de propaganda iraquiano… Enfim.”
.
Apresentei números relativos a uma evolução passada. Mostram uma inversão de tendência que todos esperamos se consolide. Mas esta inversão de tendência não denota nenhuma desgraça que permita qualquer paralelismo com qualquer ministro da propaganda. Olhe para os números e reflicta neles antes de se pôr a dizer asneiras.
GostarGostar
Carlos,
.
““Seja consumindo menos, bem visível na queda verificada nas importações desde 2008, seja vendendo para o mundo, com as exportações a mostrarem uma dinâmica que há muito não se via…”
SÓCRATES, VOLTA ESTÁS PERDOADO!!!”
.
Mostre-me p.f. onde está o “socretinismo”.
GostarGostar
Costa Cabral:
o PR não deu nenhum tiro no pé!
apesar de ter os media contra ele…
ele tem razão.
o governo É OBRIGADO ainformar o PR sobre a governação.
está escrito com todas as letras na Constituição.
Querem queimar Cavaco pq teve 4 ELEIÇÕES COM MAIS DE 50% DOS VOTOS…
mas não vão conseguir…
ele deu sempre a volta pr cima….
GostarGostar
os vinhos tugas ganham prémios que se farta. Agora é preciso vender mais caro. Muito mais caro, pois a qualidade deles merece um prémio pelo enorme esforço em que tanto neles investiu.
.
.
“Portugal figura no pódio dos melhores de entre os melhores a par de países como França e Canadá
.
Moscatel de Setúbal ganha ambicionado Troféu Vinalies
.
Dos sete troféus máximos possíveis de arrecadar no mais prestigiado concurso internacional de vinhos – Vinalies Internationales – que decorreu em Paris entre 2 e 6 de Março, o Moscatel de Setúbal Roxo da Casa Xavier Santana arrecadou o Troféu de Melhor Vinho Fortificado.”
.
in http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={5D6CD888-DA39-4ED2-BBBD-E42565B67AD6}
.
.
Destaco isto:
.
” A importância destes reconhecidos concursos internacionais vai muito para além do reconhecimento da qualidade, são sem dúvida alguma um impulso nas vendas a uma escala mundial.” ”
.
.
Começa-se assim a subir na cadeia de valor. fazer grandes vinhos, ganahr prémios e obter visibilidade nas revistas da espcialidade, para depois os colocar a preços mais altos, nos mercados internacionais. O mais dificil já foi feito: elevar a qualidade deles de tal forma, que estão ao nível dos melhores do mundo. Agora é conseguir vender bem e mais caro.
GostarGostar
BOAS NOTÍCIAS
(estas sim, verdadeiras, não as inventadas……lol)
http://mentesdespertas.blogspot.com/2012/03/gestao-criminosa-socialista.html
juízes vão mandar para o MºPº despesas ilegais do governo sókas-xuxas-maçons-gay……
GostarGostar
Eu tenho a impressão que está a haver um cataclismo na esqueda portuguesa. Previam o colapso da economia portuguesa e não o vão ter. Previam um colapso da economia europeia e não o vão ter. Previam um colapso na economia mundial e não vão o ter.
.
.
Para azar deles, as exportações portuguesas poderão subir de tal forma este ano, que dará oa governo ampla satisfação. E, se calhar, acesso aos famigerados mercados internacionais de dívida pública Logo, mais um sucesso que o governo pode brandir contra eles.
.
.
Se o ano a fechar com uma elevada subida das exportações portuguesas e com um défice orçamental bem abaixo do esperado, se tivermos a economia portuguesa a apresnetar os primeiros sinais de crescimento económico e depois quedas no desemprego… A direita portuguesa vai dar um baile à esquerda profeta da desgraça.
.
.
Por isso eles andavam tão ansiosos com as más notícias. Eles precisam de más noticias para sustentarem as suas teses e políticas da terra queimada. Tiveram azar. Afinal o governo, que pouco mérito tem no aumento das exportações, é que vai gozar com o pagode. Ironia do destino, não é?
GostarGostar
Caro anti-comuna,
Que boas notícias as de hoje!!!
Lá para Junho teremos o “tipping point”?
GostarGostar
Caro CCZ, espero que mais cedo. Espero que em Março até já estejamos a começar a bicar a mudança. Vamos ver. ,)
GostarGostar
Outro bom exemplo:
Em 2011 Portugal foi o 2º fornecedor de Angola (atrás da China), sendo responsável por 15% das mercadorias que entram no país.
O 3º e 4º juntos, Coreia do Sul e Brasil, não ultrapassam Portugal. Isto é formidável!
Ver aqui: http://www.cnc-angola.com/attachments/011_ANUAL%202011%20PDF.pdf
GostarGostar
Mais investimento industrial, mais postos de trabalho e mais exportações!
.
.
“Leica investe em Vila Nova de Famalicão e cria mais de 50 postos de trabalho
.
Nova unidade da Leica Portugal vai nascer em Vila Nova de Famalicão, em resultado de um investimento de 15,1 milhões e com inauguração prevista para o segundo semestre de 2012. As novas instalações, que substituem a antiga fábrica com sede em Vila Nova de Famalicão, permitirão a criação mais de 50 postos de trabalho.”
.
in http://www.ptjornal.com/201203126047/economia/leica-investe-em-vila-nova-de-famalicao-e-cria-mais-de-50-postos-de-trabalho.html
GostarGostar
Bom link, caro André. Muito obrigado. Sempre que tiver noticias destas, já sabe. ,)
GostarGostar
A-C:
Quanto à esquerda, desconheço. Por mim, mantenho-me na Barca Velha.
Os dados apresentados pelo LR só podem ser convenientemente entendidos se percebermos que:
1º) A tendência verificada entre 2008 e 2011 é semelhante à anteriormente verificada entre 2000 e 2003. Como a história mostrou, a evolução desse tempo não se baseava numa estrutura económica consolidada e não impediu o desvario seguinte.
.
2º) Os bons resultados recentes, devem-se, sobretudo, aos combustíveis minerais, aos produtos químicos e metais comuns, setores que, como se sabe, também são predominantemente importadores, para além de serem extraordinariamente sensíveis à conjuntura internacional.
.
3º) Tudo indica que a redução das importações se deve, fundamentalmente, à brutal quebra do poder de compra sentida pelos portugueses e não (como importaria que fosse) a uma maior oferta da produção nacional.
.
Depois… vai por aí uma seca danada…
GostarGostar
” Os bons resultados recentes, devem-se, sobretudo, aos combustíveis minerais, aos produtos químicos e metais comuns, setores que, como se sabe, também são predominantemente importadores, para além de serem extraordinariamente sensíveis à conjuntura internacional.”
.
.
Lá está a minimizar as exportações. Vc. vê alguém a fazer em relação ao Brasil, em relação a Espanha, Irlanda, etc?
.
.
Se são voláteis. Claro. E quanto mais Portugal se especializa em produtos de alto valor acrescentado e até tecnologia mais sofisticada, mais volátil se tornam as actividades económicas. No entanto, à medida que outros sectores se desenvolvem, como os alimentos processados, menor a volatilidade.
.
.
Medite nisto. Tivemos uma queda na actividade económica europeia e no entanto, lá se aguentaram as exportações. Imagine agora quando todos os mercados-cliente começarem a carburar. E imagine, quando a banca começar a perceber que os seus potenciais lucros futuros se deverão a canalizar investimentos para os bens e serviços transaccionáveis…
.
.
Este pessimismo enraizado…
GostarGostar
Para o segundo semestre deverão entrar em produção muitos investimentos. Desde os componentes para os avições da Embraer até a máquinas fotográficas da Leica ou até mesmo, novos fios. Será interessante mesmo observar o final deste ano, em termos de exportações. Se calhar, vamos fechar o ano com chave de ouro. Vamos ver.
.
.
“Investimento de 6,5 milhões cria 50 postos de trabalho
.
Euronete aposta em Viana do Castelo para exportar cabos de plataformas petrolíferas
.
Foi lançada hoje em Viana do Castelo a primeira pedra de uma fábrica que vai permitir ao grupo luso-holandês Royal Lankhorst Euronete fabricar cabos para amarração de plataformas petrolíferas offshore, em bobines de grandes dimensões com 120 a 150 toneladas, abrindo assim portas a um mercado que lhe escapava.”
.
in http://economia.publico.pt/Noticia/euronete-aposta-em-viana-do-castelo-para-exportar-cabos-de-plataformas-petroliferas–1536443
.
.
Este grupo, luso-holandês (mas dominado por capitais portugueses) está a espalhar fábricas pelo Norte comó caraças.
GostarGostar
Made in Portugal:
.
.
.
Uma empresa de Santarém inova e que se farta!
.
.
http://www.olitrem.com/tpl.asp
GostarGostar
Este governo está a ceder aos lobbies:
.
.
“Henrique Gomes terá sido afastado do cargo por pressão dos operadores do sector energético, alegam fontes conhecedoras do processo.
.
Em causa estará o estudo de avaliação dos custos das rendas excessivas, encomendado pelo Governo para entregar à ‘troika’, segundo o qual o Estado estará a pagar 3,9 mil milhões de euros a grandes produtores de electricidade em rendas excessivas. O objectivo do Governo seria cortar 2,5 mil milhões deste montante.”
.
in http://economico.sapo.pt/noticias/henrique-gomes-sai-do-governo_140166.html
.
.
Ou muito me engano, ou este governo está nas mãos dos oligarcas e dos lobbies. Pelo jeito, assim, mais vale deitar o governo abaixo. Um governo destes, nas mãos dos lobbies, merece apenas ser corrido. Ou anda-se a fazer sacrificios para dar de mamar aos parasitismos!
GostarGostar
parece que o colaço e o ac, ainda vão uma gritar: Volta sócrates, estás perdoado
GostarGostar
Os resultados vão aparecendo. O PS em 15 anos de governo investiu em betão, alcatrão, escolas apalaçadas, carros eléctricos (um ror deles nas ruas), fundações para a prevenção e segurança e deu na bancarrota. Soares fugiu da gaiola, Guterres do pântano e Sócrates do monumental desastre. Deixaram tudo em cacos e o povinho é que sofre.
GostarGostar
Há para aí uma direita tuga que gosta de seguir, quase religiosamente, o que vem da direita inglesa. Por isso, eles cantam loas ao fim do euro (seguindo sobretudo o famoso UKIP) ou até mesmo ao Cameron. Vejam o que agora vão fazer em Inglaterra (nem com os erros do Bush aprendem, estes cromos).
.
.
“Cameron Announces State-Backed 95% Mortgages for New Homes to Boost Market”
.
in http://www.bloomberg.com/news/2012-03-12/cameron-to-announce-u-k-state-backed-95-mortgage-loans-for-new-housing.html
.
.
Esta direita inglesa, ou é maluca ou tola. Andam a querer segurar o mercado imobiliário com artificialismos. Vão propiciar condições para uma dor mais longa e dura, da reestruturação da sua economia. Eu fico parvo como há tanta gente em Portugal seguidista destes cromos ingleses. O governo inglês não é comunista? Se não o é…
GostarGostar
“Será possível “sonhar” com uma redução do défice público em 11.000 milhões nos próximos 3 anos?”
“Olhos nos olhos” diz que não, dentro em breve só o fundo de desemprego, as público-privadas, os juros da troika e as pensões perfarão a módica percentagem de 65% do produto nacional (coisa assim, que eu entendi).
GostarGostar
Depois da França, vem aí a Alemanha:
.
.
“Compras da Alemanha sobem 33% e dão novo fulgor às exportações”
.
in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=544059&pn=1
.
.
Portugal teve um excedente comercial histórico com a França no último ano. Melhorou bastante com a Alemanha, mas ainda teve um saldo deficitário. Todavia, segundo esta noticia, as exportações para a Alemanha dispararam 33%!!! Se isso foi mesmo assim, Portugal pode estar à beira do equilíbrio comercial com a Alemanha. Ou mesmo atingir um excedente. (Eu “sonhei” que Portugal o conseguiria nos próximos 24 meses. Será mesmo que o meu feeling está correcto? eheheheh )
.
.
Segundo o que o INE noticiou hoje, as exportações de componentes de carros subiram em Janeiro, dentro da área euro.
.
“Face a dezembro de 2011, em janeiro de 2012 as expedições aumentaram 14,6% devido aos acréscimos verificados
nos Veículos e outro material de transporte (principalmente Partes e acessórios para veículos automóveis e Automóveis de passageiros)) e nas Máquinas e aparelhos (essencialmente de Aparelhos recetores para radiodifusão).”
.
Ver link acima.
.
.
Para onde teriam sido essas exportações? O mais natural para a… Alemanha. Ora, isto, mais tarde ou mais cedo, teria que acontecer, face à enorme subida das vendas dos construtores alemães, um pouco por todo o mundo. E à medida que os seus fornecedores iam esgotando a sua capacidade para fornecer os alemães (o ano passado, por esta altura, os alemães pararam a produção de carros por falta de componentes), acabaria por chegar a Portugal. Que tinha (e tem) capacidade instalada por aproveitar. Daí que não surpreende até, que as exportações para a Alemanha tenham subido 33%. (O líder da Autoeuropa deu uma entrevista, recentemente, que procurava fornecedores em Portugal, tanto para a Autoeuropa como para o resto do Grupo VW.)
.
.
Se correr bem, talvez, mas só mesmo talvez, Portugal atinja um excedente comercial com a Alemanha, o que será histórico. Talvez. Talvez. Basta que Portugal aumente as suas exportações em 33% para a Alemanha e as importações estabilizem. O ano passado, as exportações subiram mais de 20% e atingiram os 5 754 milhões de euros. Se as exportações subirem 33%, as exportações atingirão os 7 650 milhões de euros. As importações, se não variarem muito, serão de cerca de 7 100 milhões de euros. Isso daria um excedente comercial histórico sensacional. Que eu me lembre, nunca Portugal teve um excedente comercial com a Alemanha. Que eu me lembre, não.
.
.
Ainda é muito cedo para festejar, e ainda é preciso atacar o mercado alemão com mais agressividade. Todavia, o primeiro mês dá uma força especial aos portugueses. É possível vender mais aos alemães do que eles nos compram. E é possível bater a Alemanha no seu próprio jogo: no comércio internacional.
.
.
Uma coisa é certa, estamos a viver momentos históricos nas exportações portuguesas e no entanto tal não parece. É este o milagre económico que Portugal está a fazer. O milagre só seria completo se conseguíssemos fazer o mesmo com a… Espanha. Espanha é a principal responsável pelo défice comercial português. E é a grande concorrente directa de Portugal, não apenas no mercado ibérico mas até em muitos mercados no exterior: desde a China, Brasil e demais mercados iberoamericanos, etc.
.
.
Portugal está a fazer um grande milagre económico. Se correr bem, no final do ano, os portugueses poderão ter alento em “sair da pata” da troika!!!! Mas fica um problema para resolver, senão todo este esforço será inglório: é preciso obrigar Lisboa a mudar de vida. Senão, todos estes esforços e sacrifícios serão em vão!
GostarGostar
o que significa lisboa para ti?
GostarGostar
BOAS NOTÍCIAS
e uns valentes murros no estômago de quem adora os tiranos assassinos chinocas…….e, pasme-se, julgam que vão ser a futura potência mundial!!! (andam a apanhar gambuzinos.)
http://www.asianews.it/news-en/Beijing-announces-worst-trade-deficit-in-22-years-24209.html
Pequim anuncia o pior défice comercial dos últimos 22 anos!
É obra…
O Japão vai comprar títulos de dívida pública chinoca!!!
Ora toma…
para quem se dizia ir comprar o Mundo e as dívidas soberanas, não está mal.
GostarGostar
Quem é que manda em Portugal? As oligarquias. O governo é lesto a tirar aos mais fracos mas aos mais fortes não o faz ele.
.
.
“Concessionária da Brisa exige ao Estado indemnização de mil milhões
.
A Brisal, concessionária da A17 em que a Brisa controla 70%, queixa-se da quebra de tráfego após a introdução de portagens naquela ex-SCUT.”
.
in http://economico.sapo.pt/noticias/concessionaria-da-brisa-exige-ao-estado-indemnizacao-de-mil-milhoes_140163.html
.
.
Concessões sempre sem risco mas com elevados retornos para os lobbies. Faz sentido isto? Não.
.
.
Quem é que é o dono do Pedro Passos Coelho?
GostarGostar
Ou seja, um país pode endividar-se bastante, mas com as fronteiras abertas e com movimentos de capitais cada vez mais livres, esse endividamento torna-se insustentável e gera as condições para que os próprios capitais, nas suas deambulações pelo mundo, acabem por penalizar esses país.
…
Tate. Pois, Pois. Até o Reagan tinha as suas raçoes e podia endividarse para as suas guerrecitas das Galaxias porqué?. Porque o Deus mercado também lhe aportou 3 peois, bem corajosos para essa guerra ou seia: as 3 agencias de Rating superconhecidas.
Pense em como sería hoje a califacaçao da sua divida ( a americana) se éstas (os peois-rating) foram alemás ou chinocas. Cambiaria o cuadro do axedrez. Of course.
Enquanto os PORKITOS ai, ai, ai que temos um euro forte…mais nenhuma agencia de califaçao da nossa ESTRATOSFERICA divida soberana. E assim nos vai…com Esperança , isso sim. Da boa. Da qeu só sabe bailar chá-chá-chá…e portanto (consequencia) os juros nao deixam de subir, e subir e subir. Envexa tem os juros pela gráfica das exportaçoes. Cá. E outro mais superdelicado…
GostarGostar
E outro assunto mais superdelicado…
Queria eu dizer.
GostarGostar
Nada como visitar este extra-planetário recanto de optimistas para iniciar um novo dia com fé no futuro e a certeza que Portugal, afinal, não é apenas o melhor do mundo em Queijo da Serra da Estrela, o melhor do Mundo em Amêijoas à Bulhão Pato, o melhor do mundo em Pudim Abade de Priscos, o melhor do mundo em vinhos do Dão, Alentejo e lusas cercanias. Não, uma simples leitura destes arrazoados acima remete-nos para uma próxima e massiva exportação de máquinas-ferramenta para a Alemanha, de instrumentos de relojoaria para a Suiça, de frigoríficos para Itália, etc. etc. etc. alargando a inesperados horizontes o melhor-mundismo que nos atafulha o cérebro. Sendo, como somos indubitavelmente, os melhores do mundo nas Queijadas de Sintra, nas Papas de Sarrabulho e na bagaceira de Amarante, iremos, de barriga cheia, para o céu da economia.
Mundial, claro.
Pena que dentro de dois anos já nem haja por cá dinheiro para pagar os juros à troyka, as pensões aos reformados e outras imbecilidades do género…
GostarGostar
Um bom par de exempleos recientes com as suas correspondentes perguntas para responder quem saiba:
Tinham estes cassos (precedentes) alguma possibilidade infima de ser salvados? Como?
……
Caso Argentina
Os recordes pagamentos dos juros da dívida externa, a evasão fiscal e a fuga de capitais resultaram em uma crise da balança de pagamentos que assolou a Argentina com uma grave estagflação entre 1975 e 1990. Tentando remediar esta situação, o economista Domingo Cavallo atrelou o peso argentino ao dólar em 1991 e limitou o crescimento da oferta de moeda. Sua equipe, em seguida, embarcou em um caminho de liberalização comercial, desregulamentação e privatização. A inflação caiu e o PIB cresceu um terço em quatro anos;[52] mas choques econômicos externos e as falhas do sistema de benefícios diluído fizeram com que a economia se desintegrasse lentamente a partir de 1995 até o colapso em 2001. Naquele ano e no próximo, a economia sofreu sua maior queda desde 1930. Até 2002, a Argentina teve de honrar sua dívida, o PIB tinha encolhido, o desemprego atingiu 25% da população e o peso tinha desvalorizado 70%
Caso Griego (Argentina II)
Crise econômica de 2010-2011
Ver artigo principal: Crise financeira da Grécia
Ver também: Crise da dívida pública da Zona Euro e Crise econômica de 2008-2011
Até o final de 2009, como resultado de uma combinação de fatores locais e internacionais (respectivamente, a crise financeira mundial e os gastos descontrolados do governo), a economia grega enfrentou sua crise mais grave desde a restauração da democracia em 1974, quando o governo grego revisou o seu déficit a partir de uma estimativa de 6% para 12,7% do produto interno bruto (PIB).[26][27]
No início de 2010, foi revelado que os sucessivos governos gregos tinham sido responsáveis por ter consistentemente e deliberadamente deturpado as estatísticas econômicas oficiais do país para mantê-lo dentro das diretrizes da união monetária.[28][29] Isto tinha permitido que os governos do país gastassem além de suas possibilidades, ao esconder o défice real da supervisores da União Europeia (UE).[30] Em maio de 2010, o défice orçamental grego foi novamente revisto para uma previsão de 13,6%,[31] um dos mais altos do mundo em relação ao PIB[32] e a previsão da dívida pública foi, de acordo com algumas estimativas, para 120% do PIB em 2010, uma das mais altas taxas do mundo.[33]
Como consequência, houve uma crise de confiança internacional na capacidade da Grécia de pagar sua dívida soberana. Com o objetivo de evitar tal padrão, em maio de 2010, os outros países membros da Zona Euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), concordaram com um pacote financeiro de resgate que envolveu a Grécia, dando um empréstimo imediato 45 bilhões de euros, com mais fundos em seguir, num total de 110 bilhões de euros.[34][35] A fim de garantir o financiamento, a Grécia foi convocada a tomar duras medidas de austeridade para controlar seu déficit.[36] A sua execução será acompanhada e avaliada pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI.[37][38]
GostarGostar
Anti-Comuna,
.
Se tirar de lá o Passos Coelho, e bem merece ele sair, quem irá para lá? Não há melhor do que ele, e certamente qualquer partido que advogasse um estado mínimo, honesto e transparente, e quisesse mesmo cumprir a promessa, teria tal barragem da imprensa instalada que nunca sairia da cepa torta.
.
Imagine o António José Seguro no Governo. Era o descalabro completo do país! Então imagine a volta do Dom Sócrates, numa manhã de nevoeiro, montado num TGV branco. Acha que em seis anos podemos colocar a dívida pública a 150%?
.
Estamos com o menos mau dos péssimos governos, tomado pelos sectores rentistas e parasitários, é certo. Mas qualquer dos outros governos o seria! Nem é preciso falar do PS, que criou e alimentou a instituição chamada Puro Parasitismo Português. Imagine então os portugueses a serem governados por um governo comunista ou do Bloco de Esquerda (uma coisa seria certa, acabavam-se primeiro as greves gerais, e depois o emprego e o país).
.
Estou profundamente desiludido com o PSD. Nem votei no Passos Coelho nas primárias mas, dada a sua biografia, parecia-me um homem coerente e (qualidade que prezo) desprendido. Vejo que ou anda mal aconselhado ou se rendeu ao sistema. Ainda gostaria de pensar que é uma rendição fingida para ganhar forças e vanaçãr de rompão, mas tenho poucas esperanças disso.
.
E entretanto vai-se concentrando tudo em Lisboa: gestão dos portos, institutos públicos, esfodações e fornicadores do Estado. E repare: o problema não está em Lisboa, o problema está no tamanho desmesurado do Estado, controlado pelos seus parasitas.
.
No Estado Português são as rémoras que guiam o tubarão.
GostarGostar
Sobre os que acusam de ter vistas curtas quem acha que temos funcionários públicos a mais:
.
«Contas feitas, as despesas com os salários dos funcionários públicos caem 7,5% de 20,8 mil milhões para 19,3 mil milhões de euros, e o seu peso no PIB recua dos 12,1% em 2010 para 11% em 2011.» (Atenção: não está incluso nem as autarquias, nem os institutos públicos nem as empresas públicas. Acrescentem 1/3 a este valor, que não ficam longe da verdade, atirando o valor para, sejamos generosos por baixo, para 25 mil milhões.)
.
É muito menor que a soma de todos os encargos com as PPP. E se as primeiras são um cancro para o país, a simples eliminação de 25% dos funcionários públicos (incluindo institutos, fundações) diminuiria de uma vez a metade do défice público, sem prejuízo dos serviços prestados. Desde que, é claro, os funcionários que restassem começassem a dar ao pedal.
.
Temo que os funcionários que trabalham muito e lambem pouco o orifício anal do chefe seriam neste cenário os primeiros a ser dispensados. O Estado nunca foi bom avaliador dos seus funcionários, e o resultado é um a cavar a vala e cinco a ver.
GostarGostar
LR,
.
Quer 11.000 milhões de poupança? Consegue 4.000 milhões na eliminação das PPP (ameaçar levar os contratos a investigação séria por parte da PJ e da Interpol deve ser suficiente para baixar a metade o valor devido e em menos de quinze dias), 6.000 milhões com a eliminação de 25% de desfuncionais e 2.000 milhões com a eliminação de consumos intermédios do Estado (600 milhões em consultorias desnecessárias, 1400 milhões em contratos de manutenção de sistemas informáticos desnecessários, edifícios devolutos e equipamentos às moscas). De todos os números que disse, apenas do último estou inseguro, e acho que por defeito.
.
Estamos numa época de decisões: temos que saber que equipamentos daquilo que foi construído devem ser preservados, e que equipamentos serão alienados ou abandonados. Há por aí muitos centrinhos culturais às moscas, por estas autarquias todas, cada um tem o seu, com contratos de limpeza e de manutenção, funcionários. Há rotundas desnecessárias e com chorudos contratos de manutenção. Uma câmara, creio que a de Bragança mas não estou certo, gasta 200.000 euros anuais na manutenção e ajardinamento de rotundas!
.
Se não decidirmos que equipamentos deverão ser mantidos e quais deverão ser abandonados, iremos a curto prazo abandoná-los todos de forma atabalhoada e forçosa.
GostarGostar
João Santos,
.
Quer que daqui a dois anos haja tudo para pagar a todos? Use os seus talentos e exporte.
.
No entretanto, agradeça a todos os que exportam. São eles que estão a salvar esta país da bancarrota e do consequente colapso social.
GostarGostar
neototo,
.
Desculpe-me que seja tão directo, mas deve pensar para além da Wikipedia. Acha que por um momento que se perdoássemos a dívida à Grécia na sua totalidade, e na improbabilidade de haver alguém tão ingénuo que permitisse reatar o frenesim de empréstimos, a Grécia em dez anos não estaria na mesma situação que está hoje?
.
Acha que Portugal pode simplesmente safar-se ao pagamento da dívida e continuar a gastar alegremente, como se ontem não tenha havido e amanhã não houvesse? Não acha que dois meses depois do corte de cabelo teríamos a simples bancarrota porque simplesmente ninguém nos emprestaria dinheiro?
.
Quem gasta mais do que tem apresta-se a necessitar de vaselina em doses industriais.
GostarGostar
Desculpe-me que seja tão directo, mas deve pensar para além da Wikipedia. Acha que por um momento que se perdoássemos a dívida à Grécia na sua totalidade, e na improbabilidade de haver alguém tão ingénuo que permitisse reatar o frenesim de empréstimos, a Grécia em dez anos não estaria na mesma situação que está hoje?
…
Sr. Colaço, D. Francisco eu sei que tem por mim uma devoçao quase especial que pela minha parte e correspondida mais, vc. desta veç confundiume com a… Dona de Gelo.
Estos erros sao lamentaveis e terminam tendo como consequencias acabar com uma futuro professional como comentarista de blog. Pense bem estas coisas antes. Tem demasiada tendencia a falar sem pensar previamente…recapacite em esto, homem de Deus…
GostarGostar
E agora mais â serio D. Francisco,
…
Como a Dona de Gelo nao nos va fazer nem put* caso a vc nem a mim podemos ir consultar com um ilustre ex-deste-blog é economista que está defendendo coisas onde hoje eu fico plantado. E até lhe reconheço que este ilustre ex-neotonto foi por isso que deixou de ser neotonto para ser um pouco mais sabio. Sabe do que fala…e do que nos espera.
Debería frecuentar menos este blog e mais onde ele continua escrevendo.
Com a venia dos blasfemos…Sei que nao deveria fazer esta publicidad negativa mais e o que ai…
GostarGostar
Caro Colaço:
.
.
“Se tirar de lá o Passos Coelho, e bem merece ele sair, quem irá para lá?”
.
.
Só resta pedir a Independência. Este regime, capturado, nunca terá emenda.
GostarGostar
Anti.Comuna,
.
A Independência herdará, à luz do direito internacional, as dívidas feitas por Lisboa. Não é solução.
.
Solução é mandar aqueles poltrões defenderem o interesse do país, e não o interesse do seu país.
GostarGostar
neototo,
.
Creio que me seria mais fácil compreendê-lo em Castelhano ou em Galego do que em português. Em metade dos seus textos falho em descortinar um sentido. Não me leve isto a mal, caro amigo, mas se escrever em castelhano ninguém aqui levará a mal. E eu certamente gostaria de conhecer a opinião de quem se me dirige, mais a mais intuindo que essas suas opiniões não são de modo algum desinformadas, apaixonadas e nulas.
GostarGostar
não sendo Dom Francisco Colaço um funcionário público,deduzo que seja um colaborador absentista. Ou será que o seu patrão lhe paga para andar a enxamear os blogues???
GostarGostar
Não me leve isto a mal, caro amigo, mas se escrever em castelhano ninguém aqui levará a mal.
…
Se eu escrever em castelhano ninguém me levará a mal, caro Dom Francisco. Agora voce acha que eu naci…na China?, na Lúa? Ai, ai, ai, Sr. Colaço…
GostarGostar
Aremandus,
.
Eu sou profissional independente, e posso ter dias relativamente desocupados. O Aremandus é funcionário público.
.
O SEU patrão sabe o que anda a fazer, já que vai a todas e passa aqui mais tempo do que eu? O seu patrão não me anda a pagar a mim. Sou eu que pago o SEU ordenado.
GostarGostar
muito grato Dom Francisco…
dos otários dependem os FP!
GostarGostar
neototo,
.
Quem usa os verbos «invertir», como usou, ou é nascido em Espanha (e bem vindo seja ao nosso espaço de opinião) ou é mais familiarizado com a língua castelhana, se calhar por ter sido criado na Venezuela, como acontece com conhecidos meus, (e nesse caso bem vindo a casa)!
.
Em ambas as hipóteses terá vantagem em se expressar na sua língua materna, e eu em lê-lo. O Espanhol é língua que qualquer português que se preze deve poder ler, escrever e falar escorreitamente e, caro neototo, encontro-me interessado em conhecer a sua opinião, coisa que, confesso, e talvez por insuficiência minha, me tem iludido.
GostarGostar
Aremandus,
.
Resta saber, señor FP, se não tem nada melhor a fazer com o seu tempo que «enxamear os blogues». Se está a tentar dar coerência e argumentos para a minha hipótese de «um a cavar e cinco a ver», meu caro Aremandus, consegue-o na plenitude. Não poderei deixar de mencionar o seu caso, e a sua mais que certa desocupação e inutilidade.
GostarGostar
Dom Francisco,
ou me engano muito ou desconfio que lhe pago a reforma!!!
GostarGostar
Caro Aremandus,
.
É impossível pagar-me a reforma porque 1) não sou reformado, e ainda tenho muitos anos antes de o ser; e 2) o Aremandus, enquanto funcionário público, não paga a reforma de ninguém. Para além de estar pendurado no orçamento do Estado, e logo estar na coluna errada para as contribuições a este— é despesa—, pelo que parece também é um pouco como as PPP das SCUT do Sócrates: não fazem falta porque não têm utilização que as justifique.
GostarGostar
é nascido em Espanha
Pois sim, Dom Francisco pois sim, nascido em Espanha pero nao…Nao sei sim vc me entende. Vamos que agora comprendo (mais a fé que antes de agora nao entendía de um iluso pais donde vc os do Norte de Portugal) pretendem chegar. E mal assunto esse das indepedencias…digo. Olhe só para o pais vizinho. O que isto das independencias deu lugar: Dezasete parlamentarios, dezasete pressidentes, politicos…e ja ,por tanto, funcionarios nem lhe conto…mais que estrelas do firmamento assim que na realidade isso pretendem para o Norte de Portugal?. A serio?
Agora vc deveria dizer. Jesús, José e Maria…mais funcionarios que estrelas do firmamento Nacionais, Autonomos, Locais ? Pois sim. E.
E que os porkitos nao podemos aspirar a ser de Baviera (Bavaria?). Pois nao senhor, nao podemos…
GostarGostar
Dezasete parlamentarios digo Parlamentos…
GostarGostar
Caro Francisco Colaço,
.
Não acredite nas “poupanças” das PPPs para reduzir o défice. Não serão poupanças, primeiro porque estou cada vez menos crente na capacidade do governo em renegociá-las, segundo porque representarão, quando muito, menos acréscimo de despesa futura. Mas hoje, ainda sem as PPPs, o défice já é colossal.
Mas você tem razão em apontar para a “Aquisição de Bens e Serviços”. Há aí certamente economias a fazer e espero (embora continue pouco crente) que comecem em 2013, conforme disse nesta posta:
GostarGostar
neototo,
.
Confunde-me com outra pessoa. Nem eu sou do Norte de Portugal, nem sou regionalista. Sou, aliás, tão avesso a regiões administrativas e a independencinhas quanto possa conceber.
.
Não suporto é o roubo através do IVA e de outros meios de Lisboa dos recursos do país. O orçamento da Câmara Municipal de Lisboa, e não conte aí com os investimentos feitos por Governo Central e funcionários imprestáveis, excede 100 milhões de euros, ou 1/26 do total dos orçamentos camarários (números de 2010). O problema não está em Lisboa Cidade ou em lisboeta cidadão, mas em Estado gordo e funcionários incapazes, arrogantes e mal habituados.
.
Olhe, um deles até passa dias inteiros em blogues, suponho que por não ter nada de útil que fazer. Conhece o neototo o conceito de peso morto?
GostarGostar
LR,
.
Não acredito em mudanças nas PPP. Acreditei até há cerca de uma ou duas semanas, quando começaram a depenar o Álvaro com a torcha (antes de o meter na braseira, coisa que aí vem). Já fizeram fricassé do Henrique, e estão prontos a servir com batata a murro quem tiver a prepotência de dizer, opinar, sugerir ou mesmo alvitrar que as PPP têm de ser renegociadas, desta vez em favor dos contribuintes (já nem digo do Estado, porque o Estado é composto de ministros que querem ser ex-ministros nessas mesmas PPP).
GostarGostar
Confunde-me com outra pessoa. Nem eu sou do Norte de Portugal, nem sou regionalista. Sou, aliás, tão avesso a regiões administrativas e a independencinhas quanto possa conceber.
…
Talvez tem razao (olhe que sim reconhezo que tal vez errei e nao sei por onde va) Mais o discurso “Não suporto é o roubo através do IVA e de outros meios de Lisboa dos recursos do país” e para melhor nos centrar vc sería continuando com a comparaçao no pais vizinho…um catalanista dos do Jordi Pujol? Olhe o discurso dele (de Jordi Pujol ja “retirado” : Ai, os de Madrid, estes sanguessugas de Madrid, estes parásitos que nós os catalaes temos que suportar ; nós a pagar impostos e eles a despilfarrar…é isso?
GostarGostar
o Sátiro,
.
Caro amigo, em 2011 fomos gastar 600 milhões de euros com PPP. No mesmo período gastámos cerca de 20 mil milhões de euros com funcionários públicos. Terá a bondade de reconhecer que as PPP ainda são uma gota num oceano, embora uma gota colossal, como soe dizer-se. Nos próximos anos é que irá pesar a sério.
.
As gorduras ainda estão 1) no funcionalismo e 2) nos contratos de fornecimento se serviços. As PPP em 2011 valeram tanto como as consultorias externas e elaboração de projectos. Uma gota em 12 mil milhões de euros de Fornecimentos e Serviços Externos (números do LR) ao Estado.
GostarGostar
Neototó,
.
Razão terão para dizer tal coisa.
GostarGostar
Tudo indica, que a partir deste mês, a economia europeia irá fortalecer-se imenso. E as exportações portuguesas poderão atingir novos novos recordes absolutos.
.
.
A crise da dívida soberana, que ficou resolvida com o acordo que limita o despesismos estatal no seio da Área Euro, com mudanças nas leis que regulam a especulação com instrumentos derivados da dívida soberana e com as mudanças no BCE, entra agora numa nova fase. Felizmente, Março deverá marcar o inicio de mais um forte período de expansão para os próximos trimestres. E as exportações portuguesas deverão subir bem. Vamos ver.
.
.
“German Investor Confidence at 21-Month High
.
German investor confidence jumped to a 21-month high in March after the European Central Bank flooded financial markets with cash and the sovereign debt crisis showed signs of abating.
.
The ZEW Center for European Economic Research in Mannheim said today its index of investor and analyst expectations, which aims to predict economic developments six months in advance, advanced to 22.3 from 5.4 in February. That’s the fourth straight increase and the highest reading since June 2010. Economists forecast a gain to 10, according to the median of 36 estimates in a Bloomberg News survey.”
.
in http://www.bloomberg.com/news/2012-03-13/german-investor-confidence-rises-on-signs-of-sovereign-debt-crisis-easing.html
.
.
Mas todo este esforço dos portugueses vai ser em vão. O governo está dominado pelos poderosos lobbies e pelas oligarquias de Lisboa. A próxima crise deverá provar que Portugal não pode continuar a sobreviver desta forma. A desagregação será inevitável.
GostarGostar