Inferno Fiscal
10 Abril, 2012
“Feitas as contas, o trabalhador recebe menos de metade do que a empresa gasta com ele. Absurdo!”
No Correio da Manhã
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“Feitas as contas, o trabalhador recebe menos de metade do que a empresa gasta com ele. Absurdo!”
No Correio da Manhã
Se o trabalhador recebe 711*14, e o patrão paga 1429*11, como é que o trabalhador recebe menos de metade? Assim à primeira vista, não faz sentido comparar 711 com 1429, pois os 3 meses “extra” também são pagos ao trabalhador e não ao estado. Ou escapou-me alguma coisa?
Nota: concordo que os impostos são elevados, só me parece que a conclusão de que o trabalhador recebe menos de metade não está sustentado nos valores apresentados.
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Parte do valor dos impostos retorna sob a forma de Segurança Social (reformas, subsídios) e serviços públicos (estradas, saúde defesa, Passos Coelhos, Cavacos, Gaspares, etc…) se vivêssemos na selva não eram necessários impostos, mas não sou adepto de saltar de liana em liana para me deslocar.
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Como é que se chama esse trabalhador para ir lá falar com ele?
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tendo em conta os 11 meses de trabalho e os 14 salários , a empresa paga(ria) 1429 e o trabalhador recebe liquido 711..
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Se a economia não é planificada como foi a de Salazar ou Estaline, dá nisto; défice orçamental desde 1974, com todas as implicações que PM refere, porquê?
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Porque a despeza não pode ser maior que a receita, a não ser que se verifique um forte crescimento económico. Esta sim é que é a regra de ouro. Todos sabemos que um Estado digno deste nome, tem obrigação de garantir umas finanças públicas sustentáveis, qualquer que seja a evolução da economia de mercado, onde ele opera e à qual está sujeito. Não acredito que os portugueses não queiram resolver como os outros resolveram, mas eles não confiam e têm razão para desconfiar. A questão fundamental é a de justiça fiscal, mas há outras como a justa repartição de sacrifícios; os sacrificados têm de ser chamados lá, e não o político, o corporativo, ou o patrão a falar por eles.
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Isto não se resolve, está provado, com eleições. Só a sociedade civil o pode levar a cabo, como? Vamos discutir.
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Não falta distribuir o 13º e 14º mes pelo salario liquido do trabalhador?
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As contas devem ser feitas ao que os consumidores do trabalho pagam e aquilo que o trabalhador recebe, porque é o valor do produto que é a referência. E o trabalhador recebe bem menos de um terço, depois do estado retirar a sua parte do negócio. Se estivermos a falar de levar 500 euros para casa, o consumidor tem que valorizar o produto por 1600.
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É inacreditável ainda haver gente que chama Estado às estradas em que circula, aos hospitais que usa, aos medicamentos que compra abaixo do preço de custo, às escolas que frequenta, às cadeiras para os filhos com deficiência, à cura das tromboses e do cancro, às reformas…
Assim como é inacreditável que ainda não se saiba que o rendimento anual é dividido por “catorze prestações”, prejudicando o trabalhador que apenas em junho ou julho recebe parte do que já ganhou desde janeiro e em dezembro parte do que já ganhou desde julho.
Porra! Depois dizem que os putos na escola sabem pouco! (E não estou a dizer que os impostos não são altos, porque efetivamente não sei se são. Mas nunca o diria sem fazer contas só por gosmice ideológica).
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Todas estas contas são aflitivas e seguramente não será banindo o estado que vamos resolver o problema. A humanidade levou milénios até alcançar essa forma superior de organização… Sucede que num estado governado por clãs, sugado por «famiglias» e esventrado por «tribos» é grande a tentação de o fazer implodir nem que seja à custa, claro, de um retrocesso brutal. Menos, claro, para os que defendem esta selvajaria de fim de império (americano) que dá pelo nome de liberalismo, uma muito conveniente manjedoura para os acumuladores de capital (industrial, rentista e financeiro) retirada das velhas arcas do senhor Smtih, que acabou seus dias como fiscal alfandegário…
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Parece-me que a frase no jornal está mal construída. Quando se afirma ” feitas as contas, o trabalhador recebe menos de metade do que a empresa gasta com ele”. Porque dá a ideia de que o trabalhador, para a empresa, é um custo (só). A resolução correcta, segundo a ideia que se retira da frase, seria despedir o trabalhador (para que o custo fosse zero) e assim a empresa já não teria que “GASTAR” qualquer valor com ele. Seria muito mais correcto que a frase fosse do tipo:
“qualquer trabalhador é obrigado a produzir o necessário para pagar o seu vencimento, os impostos (todos) e ainda deixar uma margem para o empregado”.
Dito.
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“qualquer trabalhador é obrigado a produzir o necessário para pagar o seu vencimento, os impostos (todos) e ainda deixar uma margem para o empregador”.
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“A humanidade levou milénios até alcançar essa forma superior de organização”
eheheheh
Se um sistema organizacional apetrechado de burocracias e de impostos, de taxas e sobretaxas por tudo e por nada , é para si exemplo de superioridade, então deixe-me que lhe diga, você é uma besta, e pelos vistos vive pacificamente com isso, o que torna a situação ainda mais dramática.
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“para os que defendem esta selvajaria de fim de império (americano) que dá pelo nome de liberalismo”
Liberalismo: o que é?
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/jornalismocidadao.aspx?content_id=1578075
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Partilhar ideias com coices é um dos custos desta democracia lusitana que chegou tarde na história e sem livre de instruções depois da mais prolongfada ditadura de todo o ocidente europeu. No fascismo recauchutado lusitano, argumenta-se a relinchar.
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Vá dá aulas de liberalismo no Bukina Fasso.
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