Se o Insurgente é, nós também
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Partindo do pressuposto que a informação é fidedigna (pois, salvo erro, Pedro Sales é assessor parlamentar do BE), teremos então uma novidade assombrosa: a Assembleia da República tem um filtro para acesso à internet.
E em consequência, ficam as dúvidas legítimas: quem controla tal filtro? Quem decide o que é impedido de ser consultado? Quem classifica os sites? Que outras categorias (para além de «ódio») existem e que sites constam? A restrição de acesso é geral (para todos quantos acedem por intermédio dos servidores do parlamento) ou trata-se apenas de uma restrição/classificação realizada no interior do grupo parlamentar do BE? Os deputados sabem que existe tais restrições? Os deputados conformam-se por terem alguém que decide o que eles podem ou não aceder? Os deputados aceitam a classificação dos sites que se encontram proibidos de consultar? Os deputados são livres?
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Quanto ao impedimento/classificação (aparentemente temporário, o que não retira as questões acima), pessoalmente, fico ciumento. Sendo o Insurgente e o Blasfémias dois blogs que tem como essência a defesa da liberdade, já há longos anos, em liberal concorrência, camaradagem e tantas vezes recíproca complementariedade e saudáveis divergências, não sei o que me é mais desagradável: a censura ou o desprezo.

Está tudo bêbado.
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Já eu podia dizer que também sou bloqueada muitas vezes por ambos os 3: Insurgente; Blasfémias e 5 Dias
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“:OP
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Só me falta experimentar um chat da assembleia a ver se dá bloqueio pluralista.
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“:OP
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(…) Sendo o Insurgente e o Blasfémias dois blogs que tem como essência a defesa da liberdade (…)
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assim já estou mais descansado!
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Biltres. Salta-lhes frequentemente o verniz com que tapam os modelos totalitários que encarnam.
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Claro que Gabriel Silva, se quiser, sabe como, porquê e quem inpôs tal corte ao nacesso do blog.
Se não quiser ter esse trabalho, quem o pode esclarecer será o informado deputado CAAmorim.
Também se, o que motivou este post corresponde à verdade, estamos perante um caso grave e indiciador de “apetites” em tempo de crise e agitação social… CuidadeX com quem palmilha terrenos (ou relvas…) para eliminar “minas”…
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A liberdade de expressão na internet traz perigos, sim… mas… a implementação do lápis azul (vulgo censura) na internet TRAZ PERIGOS MUITO MUITO MAIORES!…
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Acho bem, quando refiro a impossibilidade física de crescimento sustentável também sou censurado.
Outra coisa que gostava era da existência de um cartão de não dador de orgãos a não dadores, ou, pelo menos, que o cartão actual fosse: não dador/ não recebedor.
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Vamos ver se os Xuxas da AR (só andam lá Comunas e Xuxas, a não ser uns Nunes, e um tipo com nome estranxeiro)) pactuam com a censura…
Para o Ano há autárquicas, e com o desemprego a subir em flecha, e as obras a acabarem, e a …não haver mais, vamos ver as cliques partidárias da terrinha a falar do courato do Manél e do arroz de galo do Fernandes, nada mau…já não falarão nas Bías de Komunicação, nos Coretos ou na Acção Autárquica para a Implementação de Projetados Critérios de Desenvolvimento Comunitário, Rural e de Ensino para Alavancagem Etária (sede futura: R. do Caçador Aguiar, esquina com a R. da Paz e onde a empreendedora Rute ataca)… e no que íriamos pagar.
Ora, vai haver mais Censura, pois vai…quem defende a Liberdade do Poder…dá nisto.
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ai,
mete assembleia?,
está bem .
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Também quero ser censurado, soou português e tenho os impostos em dia.
Como é que se faz?
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Upa, lápis azul no seu melhor.
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E fica provado que um deputado na nação (capitalização intencional!) não tem maturidade suficiente para julgar por si ou para formar a sua opinião.
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Levando isso às últimas consequências, resta-me pedir a dissolução imediata do Parlamento, preferencialmente em ácido sulfúrico, para não deixar traços dessa ignomínia por que passamos. Em vez disso, sugiro que as leis sejam aprovadas ou reprovadas por métodos puramente aleatórios, como o lançamento de dados ou as calinadas do Seguro.*
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* Havia pensado em usar macacos ou polvos para decidir a validade das leis propostas. Porém lembrei-me que macacos há muito que os temos (mas estes são erectos) e polvos na Assembléia da República há mais do que na cantina.
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Fado Alexandrino,
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Também quero ser censurado, soou português e tenho os impostos em dia.
Como é que se faz?
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Defenda a liberdade, vá contra o politicamente correcto e ponha-se contra despesas do Estado. Quando a isso juntar um obsto a grandes obras públicas e a rendas energéticas para relançar a economia, o lápis azul cairá sobre si de tal maneira que passará a pregar no deserto.
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Que grande confusão.
Uma coisa é bloquear o que quer que seja da net num país.
Outra coisa é bloquear determinados sites em instituições, ou comentadores em blogues, spam no e-mail, etc.
Se a Assunção Esteves resolver bloquear os sites pornográficos no acesso ao hemiciclo, tudo bem.
Espanta-me que não façam negócio com isso, cobrando uma taxa a quem quiser acesso aos proibitivos.
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Piscoiso,
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Negar um sítio de opinião ou mesmo no fim de contas um sítio pornográfico a um deputado, que TEM DE LEGISLAR SOBRE ESTAS E OUTRAS COISAS, é uma estultícia que apenas lembra aos que acham que o deputado é parte de uma carneirada: para se portar bem e fazer o que dá jeito.
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O Cinco Dias e o Aventar destilam mais ódio que o Insurgente. E apesar disso nunca me verá a defender qualquer bloqueio da opinião livre. Até quando defendo a erradicação do PCP faço-o por contraparte à presente erradicação dos partidos de extrema-direita dizendo: ou comem todos os escroques defensores de ditaduras ou há moralidade.
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Um deputado tem de ser presumido livre, inteligente e maduro. Se não for assim, mais vale por maioria de razão acabar com o parlamento de vez e começar a vender as leis a peso.
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O Co laço está para aqui a dizer que na AR deve poder entrar quem quiser, com a sua livre opinião.
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Presumo que os deputados possam ter acesso à net nos seus lares, afim de estudarem os sites pornográficos em trabalho de casa.
Ou no Partido, ainda que o trabalho prático nessa matéria seja mais difícil.
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o conceito de ódio é um bocadinho subjectivo; helenagmatos, por exemplo, por cada post no Blasfémias, dá azo a um ódio particular: contra tudo o que já experimentou e parece ter gostado mas que agora odeia.
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Porque não traduzem? Têm medo de ser também bloqueados? Um site de ‘ódio’ é um site onde se diz que não é normal ser panasca, mesmo que se seja homossexual.
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Piscoiso,
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O Co laço está para aqui a dizer que na AR deve poder entrar quem quiser, com a sua livre opinião.
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Agradecendo de antemão que se digne escrever o meu nome bem, como eu escrevo o seu, é isso mesmo que estiu a dizer. Devemos presumir os deputados suficientemente maduros para julgarem por si próprios (havendo sido eles escolhidos para nossos representantes). Ou isso ou de uma vez por todas levar o enfermo Parlamento fora da vista das crianças e dar-lhe um tiro de misericórdia.
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Eu opto pela presunção de maturidade e de inteligência dos nossos representantes. Já vi que o Piscoiso gostaria de ver os deputados condicionados à cartilha oficial, achando que esses gajos da direita são um estorvo a conter e reeducar atrás da Grande Muralha da AR.
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Tal como disse no outro lado, é ridículo. Ao que isto chegou.
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