Como cortar impostos
Há uma forma de baixar os impostos. Baixar os impostos implica não apenas cortar os impostos este ano mas assegurar que não será necessário aumentá-los de novo no futuro. Ou seja, tem que se baixar os impostos reduzindo o endividamento. Se o endividamento continuar a aumentar é mais que certo que os impostos aumentarão no futuro, mesmo que sejam temporariamente cortados agora. A forma de reduzir o endividamento é ter défice zero e esperar que a inflação o reduza. Só se consegue défice zero sem aumentar impostos cortando na despesa. Como 60& a 70% da despesa são salários e pensões, é aí que se tem que cortar. Portanto, corta-se impostos em, digamos, 3 mil milhões de euros, como o défice esperado para o fim do ano é uns 8 mil milhões, há que cortar 11 mil milhões em despesa, dos quais pelo menos 6,6 mil milhões são salários e pensões. Depois é só pensar num plano para evitar que o Siryza cá do sítio não ganhe as próximas eleições.

Talvez começar por cortar na despesa com fundos e serviços autónomos?
De seguida cortar no número e nos salários dos funcionários públicos?
E cortar em todo o tipo de subsídios à Economia?
E só depois cortar nas pensões…
Em geral reduzir radicalmente o peso do Estado no sector privado da Economia, eliminando o défice do Orçamento, tocando-o por um superavit e baixando os impostos… baixando os impostos a todos, empresas e pessoas.
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Como a despesa de salários e pensões é 13 mil milhões, basta cortar 50 % apenas. Coisa pouca. Quem ganha 500€, passa a ganhar 250€. Perfeitamente comportável.
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Cá está mais uma ironia do João Miranda, perdão, do JoãoMiranda!
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cá está mais uma característica deste “povo” : para não sacrificar (possivelmente dar uma oportunidade de melhorar) 2% da população, 98% vão se ferrar!
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Caro Jm, vc está a pensar como uma contabilista e apenas tem razão formal. A verdade é que se diminuir impostos a actividade economica aumenta, enfim, o investimento aumenta, o desemprego diminui… a não ser que ache que a decisão de escolha de investimento para portugal seja independente da carga fiscal inerente.
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Rb
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Que contas mais tolas. Só um pequeno pormenor (haveria muito em que “pegar” neste post alucinogénico onde se diz que cortar impostos é mantê-los hoje) sobre o corte de salários e pensões: “(…)dos quais pelo menos 6,6 mil milhões são salários e pensões.” já calculou o que ia perder em receita fiscal só com este corte na despesa? Ou não vale apena apresentar esta “perspectiva”.
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O João Miranda é um excelente exemplo para percebermos como funciona a cabeça dos contabilistas de serviço que veem o país como uma série de colunas numa folha de cálculo. Claro que grande parte da despesa do Estado é em salário e pensões. O problema está no facto de só certos salários e pensões serem cortados. É a tal “reforma” prometida e permanentemente adiada. Depois, algo que atrapalha muito um certo setor da nossa direita que tudo faz para que pouco mude: o fundamental do nosso endividamento, é privado e não público.
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Zé Povinho,
Imagine que você é funcionário público e tem um salário bruto de 1.000. Só que o seu patrão fica com 300 a título de IRS + Seg Social e só lhe paga 700. Como você se enganava muito nas contas, um belo dia o seu patrão despede-o. E você surpreendido interroga-se: “Não é que são mesmo burros? Abdicarem com essa ligeireza de uma receita de 300…”
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Se o Syriza ganhar põe o que resta em off-shores e depois culpa as off-shores.
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O Syriza cá do burgo (vulgo BE) não ganha nada.
Estão é mas é a desaparecer.
Apesar dos grunhidos daqueles alucinados que para lá andam.
E apesar de andarem ao colinho dos mérdia que temos que aturar.
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pedrom, ump e nova democracia também estao a desaparecer
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Não percebo bem o que é que LR entende por “receita fiscal” ( já calculou o que ia perder em receita fiscal só com este corte na despesa?)
É que os tais 700 euros que o tal funcionário “incompetente” (sentido que dá um certo gozo ao ultraliberalismo tuga) leva para casa, vão desdobrar-se sucessivamente em IVA pago, cada vez que mudam de mãos.
Por exemplo, 700 euros poderão pagar 161 euros de IVA e poderão ajudar a pagar um potencial aumento de lucros que também pagam imposto.
Se retirarmos aos 700 euros os 161, concluímos que 539 vão pagar outros produtos que pagarão também IVA. Suponho que não vale a pena continuar a cantilena. Mas é claro que mesmo assim o “patrão” perderia. O problema é que os “patrões” necessitam de alguém que façam o trabalho e, por enquanto, têm de pagar por isso. Se o Passos Coelho se aguentar mais um tempo no governo, talvez se possa evitar esse pagamento.
Uma das coisas que me suscita algumas interrogações é esta: que tipo de actividade exercerão muitos dos postantes e comentadores, uma vez que pimenta no cu dos outros é refresco!
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bem , se fecharem todas os institutos repartições e patati do estado onde não se faz nada a não ser chatear quem trabalha , se meterem todos os carros na garagem e mandarem as pessoas para casa descansar ( com o salário menos o subsidio de refeição deslocação e mais que houver extra salário ) tb se poupa bastante em luz , gasolina , produtos de limpeza , manutenções e tal. só em papel e tinta deve ser uma poupança e peras.
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e como muitas dessas cenas se localizam em imóveis alugados , tb se poupa nas astronómicas rendas.
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O João Miranda sabe quanto se pouparia cortando todos os subsídios a todas as Fundações?
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