Uma má solução
Ontem, na CI do BPN, Miguel Cadilhe esteve muito bem. Defendeu com vigor e lucidez as suas posições de sempre sobre a reabilitação possível do Banco em vez da nacionalização, disse, sem rebuço, o que pensava da acção de Teixeira dos santos e de Vítor Constâncio e não consentiu o habitual branqueamento em que o actual PS se especializou.
Contudo, grande parte da imprensa preferiu fazer notícia com uma opinião arrancada no final da audição sobre um facto em que Cadilhe não teve participação directa ou indirecta: as condições de reprivatização do BPN – como sabemos, Cadilhe sempre defendeu a integração na CGD e, ontem, voltou a fazê-lo. Acontece que uma solução que, para alguns (não é o meu caso) seria defensável em 2008 dificilmente seria viável em Julho de 2011, após mais de 2 anos de impasses, inércia e uma espessa dose de incompetência de gestão que degradaram inapelavelmente a marca BPN. Como hoje escreveu António Costa, no Díario Económico:
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