o estado, pessoa de bem
18 Maio, 2012
Dedicado a todos quantos ainda acham que devem confiar a condução das suas vidas ao estado:
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Dedicado a todos quantos ainda acham que devem confiar a condução das suas vidas ao estado:
Portanto, se eu for buscar um exemplo de algo que correu mal com um privado, isso é igualmente válido?
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“Portanto, se eu for buscar um exemplo de algo que correu mal com um privado, isso é igualmente válido?”
Com a diferença que o “público” é pago por todos e não por quem os causou, enquanto que os prejuízos das empresas privadas são dos seus proprietários. Há-de reparar, também, que estes “exemplos” têm consequências muito distintas, consoante surjam no sector público ou no privado: no primeiro, faz-se algum alarido no momento e, depois, tudo permanece igual, como a notícia, de resto, bem ilustra (é o velho problema dos prejuízos não responsabilizarem directamente ninguém…), enquanto que no segundo, ou muda a brincadeira ou a empresa vai à falência.
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era o zé medalhas que levava a massa que nos é roubada pelo centrão para as off shores , né? piores que a máfia , que esses , de quando em vez , ainda vão de cana. e não legislam.
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Fiquei então a saber que não devemos confiar a condução das suas vidas ao estado por causa dos Zés das Medalhas.
Confiemos então a condução das nossas vidas aos privados, especialmente aos bem sucedidos, como Américo Amorim, Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos.
Se não confiarmos nestes, ainda temos mais uns milhares de merceeiros por onde escolher.
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“Assim, foi o próprio Estado, a partir da nacionalização, quem continuou a permitir que clientes do BPN (como ‘Zé Medalhas’) usassem o IFI, não só para obterem grandes lucros fiscais como também para promover a sua actividade de branqueamento.”
Aquele “continuou” torna o discurso interessante e merece tradução. Ei-la:
“O BPN era privado e funcionava com incompetência, ilegalidades e irresponsabilidade. No fundo, estava a saque. Mas não há problema nenhum, porque o privado pode funcionar mal e porcamente.”
Questiona-se agora porque é que o privado pode funcionar assim. E a resposta é: “porque os prejuízos das empresas privadas são dos seus proprietários.” Errado! Os prejuízos das empresas privadas são normalmente pagos ou por todos, nas muitas empresas que o Estado protege, como sempre aconteceu nos liberais EUA e algumas vezes por cá, ou por outros que não os proprietários. Por exemplo, por credores, pelos empregados e famílias, por pequenos acionistas que, sendo proprietários (esta é só para fazer ironia!), não detém qualquer poder nas decisões erradas, etc.
Mas, atendendo a que os ultraliberais consideram que as empresas têm como único objetivo gerar lucros, e como os lucros pagam (sempre e em todo o lado) impostos, então, as consequências das manigâncias, bem como a má gestão, são pagas por todos.
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”
Com a diferença que o “público” é pago por todos e não por quem os causou, enquanto que os prejuízos das empresas privadas são dos seus proprietários. Há-de reparar, também, que estes “exemplos” têm consequências muito distintas, consoante surjam no sector público ou no privado: no primeiro, faz-se algum alarido no momento e, depois, tudo permanece igual, como a notícia, de resto, bem ilustra (é o velho problema dos prejuízos não responsabilizarem directamente ninguém…), enquanto que no segundo, ou muda a brincadeira ou a empresa vai à falência.”
Noto uma certa ironia, nessas palavras, então não vemos os prejuízos dos bancos, das escolas privadas e de mais não sei quantos “privados” a serem arcados com dinheiro dos contribuintes.
Sendo que ser sustentado pelo contribuinte, não é necessariamente mau. Pode ajudar a manter empregos, já se vai à falência…e ai o estado perde porque…gasta com subsídios de desemprego
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(…) Com a diferença que o “público” é pago por todos e não por quem os causou, enquanto que os prejuízos das empresas privadas são dos seus proprietários (…)
é por isso que o buraco actual da banca PRIVADA vai ser “ajudada” com 11.000 milhões …
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«… a espanhola ‘Endesa’ resolveu chantagear o Estado português</a …»
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Nas actividades mais estratégicas… é preferível o combate à corrupção (combate esse, que poderá vir a ser muito mais eficaz com o «fim-da-cidadania-infantil»)… do que… ficar à mercê de quem muito bem calhar (chineses, família Eduardo dos Santos, Endesa, etc).
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TOCA A ABRIR A PESTANA:
– o cidadão não pode ficar à mercê de pessoal que vende empresas estratégicas para a soberania – e que dão lucro -, e que nacionaliza negócios “madoffianos” (aonde foram ‘desviados’ milhões e milhões).
– Democracia verdadeira, já! -> leia-se, DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte).
[veja-se o blog «fim-da-cidadania-infantil»]
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Anexo:
– Blog “Cantigueiro”, 18 de Maio de 2012: «…a espanhola “Endesa” decidiu chantagear o Estado português, ameaçando encerrar uma central de produção de energia, em território português, perante a intenção de redução das mordomias de que gozam os privados, acionistas da empresa, com as “garantias” disto e daquilo que o Estado se tem vindo a comprometer a pagar para assegurar as colossais fortunas dessa canalha. Na energia, nas pontes, nas estradas, nas telecomunicações… em tudo.
É natural! Os privados que investem nas empresas privadas e nas privatizações de bens e empresas públicas, têm como único objectivo de vida o lucro. O lucro a qualquer preço. De preferência, sem riscos… ou melhor, com belos lucros, mas assumindo o contribuinte os riscos…»
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«Os prejuízos das empresas privadas são normalmente pagos ou por todos»
Sim, sim: nos países socialistas onde elas são nacionalizadas quando as negociatas dos amigalhaços do regime que por lá andam correm mal. Nos países normais essas empresas vão à falência.
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”
Sim, sim: nos países socialistas onde elas são nacionalizadas quando as negociatas dos amigalhaços do regime que por lá andam correm mal. Nos países normais essas empresas vão à falência.”
Olhe que não. Espanha, EUA, Bélgica, nenhum deles é Socialista mas… casos como a AIG, o Daxia ou o Bankia, tiveram dinheiros públicos lá metidos
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“Sim, sim: nos países socialistas onde elas são nacionalizadas quando as negociatas dos amigalhaços do regime que por lá andam correm mal. Nos países normais essas empresas vão à falência.”
Pois, pois! Nos Estados Unidos Socialistas da América foi assim. E nalguns Estados Socialistas da Europa também. Pelos vistos, só socorreram as empresas dos amigos, porque algumas bem se tramaram, apesar de pedirem socorro direto aos grandes líderes.
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(…) Sim, sim: nos países socialistas onde elas são nacionalizadas (…)
tipo Argentina versus Repsol 🙂
o rui a. é um bacano!
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não percebo é como depois disto , que só se está a começar a saber pq ao Lima lhe deu , “alegadamente “,pra ser assassino , continuam a chamar empresa ou coisa que valha à cova do ali baba e dos 40 ladrões. está tudo cego ou quê?
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