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Dia da libertação dos impostos III

5 Junho, 2012

Este gráfico mostrando a evolução do dia da libertação dos impostos (João Cortez, Instituto Von Mises Portugal, via Insurgente) é a melhor ilustração de que este dia não deve ser medido com base nos impostos cobrados mas sim com base na despesa.  Note-se que  em 2012 o dia da libertação dos impostos foi 3 de Junho. O melhor ano dos últimos 8 foi o ano de 2009, que foi também o ano com a política orçamental mais iliberal. Foi o ano em que o défice real rondou os 12%. Foi o ano em que se criou a despesa que levou aos mais recentes aumentos de impostos. Aliás, o aumento do peso dos impostos entre 2003 e 2007 serviu para acompanhar os aumentos de despesa feitos na era guterrista no final dos anos 90, mas por esta métrica o Guterres pode ser considerado um grande liberal.

9 comentários leave one →
  1. JCA's avatar
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    5 Junho, 2012 09:04

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    Outras ideias no New York Times:
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    Austerity To Undermine Social Programs, Like SS:
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    .> The Austerity Political Agenda
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    “The answer is that an economy is not like an indebted family. Our debt is mostly money we owe to each other; even more important, our income mostly comes from selling things to each other. “
    .
    “Your spending is my income, and my spending is your income. “
    .
    “So what happens if everyone simultaneously slashes spending in an attempt to pay down debt? The answer is that everyone’s income falls — my income falls because you’re spending less, and your income falls because I’m spending less. And, as our incomes plunge, our debt problem gets worse, not better.”
    .
    “For when you push “austerians” on the badness of their metaphor, they almost always retreat to assertions along the lines of: “But it’s essential that we shrink the size of the state.”
    .
    Meanwhile, the Cato Institute was praising Iceland’s low taxes and hoping that other industrial nations “will learn from Iceland’s success.”

    .
    “So the austerity isn’t really about debt and deficits at all; it’s about using deficit panic as an excuse to dismantle social programs.”
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    “For economic recovery was never the point; the drive for austerity was about using the crisis, not solving it.”
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  2. PMP's avatar
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    5 Junho, 2012 10:29

    É isso mesmo , precisamos de reduzir impostos começando pelo IRC e pela TSU nos sectores transacionáveis para aumentar a competitividade das empresas e o crescimento económico.

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  3. Zebedeu Flautista's avatar
    Zebedeu Flautista permalink
    5 Junho, 2012 11:17

    “AIG Chief Sees Retirement Age As High As 80 After Crisis”
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    http://www.bloomberg.com/news/2012-06-03/aig-chief-sees-retirement-age-as-high-as-80-after-crisis.html
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    Este deve ser da “escola” do Borges. Com esta reforma ( reforma de acabar com as reformas que irónico) “estrutural” pode-se reduzir a TSU para 1/4 e ainda sacar 1/8 para ajudar a ir tapando buracos no défice.
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    Liberación Europeia! Viva a Europa! Arriba Bruxelas!

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  4. Fincapé's avatar
    Fincapé permalink
    5 Junho, 2012 11:37

    ” …o aumento do peso dos impostos entre 2003 e 2007 serviu para acompanhar os aumentos de despesa feitos na era guterrista no final dos anos 90, mas por esta métrica o Guterres pode ser considerado um grande liberal.”
    O período 2003-2007 não foi aquele que coincidiu com os melhores resultados no Índice de Desenvolvimento Humano? Pois, por vezes é necessário pagar o desenvolvimento humano. Coisa de que os outros animais não se podem gabar.

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  5. JCA's avatar
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    5 Junho, 2012 11:39

    .
    = Europe proposes banking union to ease debt crisis
    http://www.rdmag.com/News/FeedsAP/2012/05/manufacturing-europe-proposes-banking-union-to-ease-debt-crisis/
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    Cristalizadas por trás desta noticia estão chaves.
    Nacionalizar a Banca é uma tool provisória para os banqueiros para onde regressará passadas as tempestades. Como fez Vasco Gonçalves; ou foi usado.
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    Ao estado a que isto chegou a questão já não é nacionalizar. É estatizar em defintivo. Para tal não suceder a Alemanha comandada pela Belkis intuitivamente Kether vai alinhar no que a noticia relata. Lá está o feminino na letra Beth …
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    Hoje apeteceu-me assim. Latins ainda mais fechados. Sei que é dificil e só para alguns. Mais não explico. Quiçá algum companheiro de blog tenha paciência para abrir esta romã e pô-la em palavras simples e comuns. Eu não tenho paciência para isso
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  6. JCA's avatar
    JCA permalink
    5 Junho, 2012 12:07


    E há mais ‘umas pequenas coisitas’. Ficam para qualquer dia.
    Ainda não é o Tempo para ‘assustar’ as hostes voluveis e as elites-camaleão. Nem para entrarem no pânico.
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    Sempre no diamante da arvore da Democracia: ‘Live and let Live’. Peço desculpa mas sou ignorante para traduzir em alemão, nem sei se tem sinonimo nas linguas germanicas. Mas eles vão aderir a isto e muitissimo mais hoje considerado impossivel. Aprendeream, teimosos como sempre mas não burros como sempre. Não há alternativa.
    .

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  7. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    5 Junho, 2012 17:36

    Fincapé,
    “Pois, por vezes é necessário pagar o desenvolvimento humano.”
    Eu diria que não é “por vezes” mas sim que é SEMPRE necessário pagar o desenvolvimento humano.
    A questão não é essa. A questão é quanto “desenvolvimento humano” podemos pagar e por quanto tempo. Além da questão mais elementar que é a de saber/decidir o que contribui realmente para o desenvolvimento humano.

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  8. Eleutério Viegas's avatar
    Eleutério Viegas permalink
    5 Junho, 2012 22:09

    O beiçolas guterres foi o criador do “monstro”, lembram-se? O bandalho socas limitou-se a dar-lhe papas para o fazer crescer… Dois trastes, um dos quais é um santinho, sempre a passear e a dar beijinhos aos pretimhos, e o outro um estudante exemplar, nota (de) 20 (paus, daquelas que tinham o Santo António e que eram uma boa maquia quando eu era miúdo).

    Com a quantidade de pessoal burro e eleitor que para aí anda, corremos sérios riscos de ter estes dois, um após o outro, de PR…

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  9. mica zé's avatar
    mica zé permalink
    5 Junho, 2012 22:51

    Pois é! Trabalham, pagam, entregam declarações!
    No entanto são denominados pelas finanças os sujeitos passivos!
    É esquisita esta denominação, será que tem origem no Latim ou é um termo anglo-saxónico?
    Mas não faz muito sentido.

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