It’s the Deficit, Stupid!
10 Junho, 2012
Zona euro. Países com maiores défices públicos de 2006 a 2010. (Fonte)
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| Rank | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 |
| 1 | Grécia | Grécia | Grécia | Grécia | Irlanda |
| 2 | Portugal | Portugal | Irlanda | Irlanda | Grécia |
| 3 | Itália | França | Espanha | Espanha | Portugal |
| 4 | França | Itália | Portugal | Portugal | Espanha |
| 5 | Áustria | Áustria | França | França | França |
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É o défice, estúpido.
10 comentários
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Está a chamar estúpido ao Zorrinho ?
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E o Sampaio sabe?!
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Blasfemias atarantado com os ventos vindos de Espanha…
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“Blasfemias atarantado com os ventos vindos de Espanha…”
Porquê? Era demasiado previsível. Mesmo enquanto a Espanha tinha superavits, o discurso de Zapatero fazia prever o pior. Veja o que escrevi em 2004:
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“Na passada semana Zapatero deu uma entrevista ao Público. Fracota até mais não. Sound Bytes para a intelectualidade reinante… “Para mudarmos o modelo de crescimento temos de ter mais laboratórios, mais títulos académicos e menos tijolos” … ao mesmo tempo que diz que não aceita reduções dos fundos estruturais que afectem a construção das infra-estruturas programadas; … Um discurso cheio de percentagens, 1% do PIB para isto, 0,7% para aquilo, a recordar o pior Guterres. A minha sensação é de Deja Vu. E temo que as consequências do Zapaterismo não sejam muito diferentes das consequências do guterrismo. Aposto que daqui a meia dúzia de anos, à primeira inversão do ciclo económico, a Espanha estará a atravessar uma crise semelhante à que Portugal tem atravessado. Singelo contra dobrado…”
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Ou isto, em Janeiro de 2010:
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“…
A Espanha conseguiu passar de um superavit de 2% para um défice de 12% em 3 anos, com este inepto na liderança. E o que faz Zapatero? Vai repetir o catastrófico Plano-E, um plano de gastos públicos em obras públicas que custa milhões e que tem como objectivo combater o desemprego. Com o primeiro Plano-E a acabar, o desemprego já vai quase em 20%. Parece que em Portugal, depois de resolvidas as questões prioritárias, vão fazer o mesmo. O resultado será também o mesmo: mais dívida, mais desemprego, mais socialismo. Só resta uma questão. Como se vai sair disto? Cada vez a resposta é óbvia. Vamos sair muito mal. Mesmo muito mal.”
Agora, quer que me surpreenda?
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Se era tudo previsivel aguardemos, entao, os posts sobre Franca e Italia…
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“Se era tudo previsivel aguardemos, entao, os posts sobre Franca e Italia…”
Sobre a França, já andam por aí. Sobre a Itália, não sei.
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e siquer, também, é curioso ver-se aí países dos grandes, como a américa e o kingdom, além do japon, com déficits de 8 a 10%, por 2011 e 12, enquanto o portugalito se remete aos míseros 3%, não é verdade, cavalheiros ?!
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É verdade que todos gostam de gastar, mas os súcias são imbatíveis. Onde quer que estejam é gastar como se não houvesse amanhã… E são uns santinhos!… O palerma francês baixou a idade da reforma agora… Daqui a um ou dois meses vai voltar a subi-la para um nível superior àquele em que estava. Este palerma engana pascácios piores que ele.
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Quem tem razão, pasme-se, é o Jerónimo de Sousa: esta ajuda a Espanha é o mesmo que tentar regar um deserto com um jarro de água. Se os bancos tèm de falir, que não levem tudo atrás.
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Com certeza que é o défice a causa maior da maior crise financeira e económica dos últimos anos. A dívida externa privada, as balanças comerciais, desigualdade fiscal e de rendimentos entre outras minudências são apenas consequências de uma política estatal de gastos públicos e pródigo É o défice, o maior culpado. Saldando o défice as forças do mercado atuarão e o crescimento será meteórico e sustentável. Sem dúvida!
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