Pensamento mágico

Helena,
se vier na forma de crédito, há-de pagá-lo quem a ele recorrer. Ou seja, há-de pagá-lo quem comprar os produtos resultantes desses investimentos. Ou seja, havemos de pagá-lo nós. Ou seja, tudo na mesma, como a lesma.
Mas sempre foi assim, Helena! Os “liberais” é que costumam pensar que não somos nós todos que pagamos os investimentos privados.

GostarGostar

O dinheiro vem da rotativa que Mário Soares comprou e mandou para o BCE e vai ser gasto pelos do costume nas coisas do costume.
Por favor não conte isto a ninguém, é segredo absoluto.

GostarGostar

“Por acaso fiz hoje mesmo um post sobre isso. São 115 milhões de euros, será que todos perderam a cabeça?”.
.
perderam completamente!!! no Porto são Pontes…em Lisboa Rotundas…enfim…

GostarGostar

Pediram a máquina ao Mugabe! isto vai acabar como na 1ª e na 2ª guerra. Os europeus ainda não perceberam que primeiro, perderam os impérios,de seguida as colónias e por fim os mercados. Emprobecer custa …Julgavam que era só comprar na loja dos trezentos!Passarão a trabalhar pros chinocas por uma malga de arroz.

GostarGostar

Fora das ‘frases feitas’ (empresarialização, reindustrialização, empreendorismo, alavancagem, etc.) não há qualquer plano estratégico para o desenvolvimento consensualmente definido para Portugal.
Existem – tão somente – ‘caminhos’ que definitivamente não queremos voltar a trilhar (essa foi a aprendizagem da ‘crise’) porque estamos escaldados. Tais como: infraestruturas rodoviárias faraónicas, PPP’s, ‘rendas’, etc.
Daí que o Governo mostre tantas reticiências sobre os anunciados ‘estímulos’ à economia. Os grandes sectores empresarias privados estão aparentemente saciados e acantonados na defesa do bolo ‘conquistado’. O sector empresarial público está em permanente saldo (ad hoc – sem época).
Os putativos ‘investidores’ têm a noção que, nas actuais circunstâncias, o escrutínio público sobre mais financiamentos e novos projectos será implacavelmente apertado e tomaram conhecimento que os ‘negócios da China’ , já não dispensam os próprios (chineses). Poderá a UE vir a disponibilizar ‘algum’ dinheiro mas as ‘oportunidades de negócio’ estão, qualitativamente e quantitativamente, embotadas, diminuidas ou esgotadas.
E para manter a funcionar o ‘sistema’ do dinheiro, as quantias que vierem a entrar tem de ter dono (prévio) certo. Não é para promovar um ‘bodo aos pobres’. Já que o grande problema é exiterem demasiados pobres (e o caudal continua a engrossar diariamente) para que distribuição seja serena, pacífica, complacente…
Assim, na opinião do Governo, mais vale aguentar mais austeridade (não pedindo mais dinheiro, nem mais tempo) e, com ‘paciência’, esperar por melhores dias para que as futuras agendas de crescimento económico venham a ‘colocar’ os euros nas mãos certas… Falta anunciar que estamos fartos de ‘rebaldarias’ (e assim esquecemos quem se ‘abotoou’ no passado).
É que, como dizia Voltaire, ‘em questões de dinheiro todos temos a mesma religião’. O que já é um (bom ou mau?) começo…

GostarGostar

Também tenho perguntado para mim mesmo de onde virá tanto dinheiro (e o mim mesmo não soube responder). Claro que sendo obviamente sob a forma de empréstimos, será no fim pago por nós, mas mesmo assim é preciso quem o financie a taxas aceitáveis. Claro que os 4 que se reuniram em Paris devem ter a sua ideia. Era bom que a divulgassem. Mas subsistem outros problemas não menores: 1) A quem é destinado esse dinheiro? Pois não é só necessário saber de onde vem, mas também para onde vai. 2) Que estímulos são esses? Quem os programa e quem os selecciona, quem beneficia deles? Já vimos muitos estímulos que não estimularam nada e só serviram para aumentar o endividamento. Tenho receio que venha a ser o mesmo.

GostarGostar