O título com que muitos exultam
29 Junho, 2012
Merkel cede em toda a linha a Espanha e Itália
Aparentemente, a solução encontrada permite o endividamento sem fim. Será que Ângela Merkel e a Alemanha já disseram a última palavra? Ou será que só pode quem deve?
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36 comentários
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BLASFÉMIAS 
Não vejo que a Alemanha tenha cedido muito, porque o papel do BCE mantêm-se na mesma e essa é a questão fundamental.
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Os juros de Espanha a 10 anos nos 6.5% continuam insustentáveis.
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É o efeito Pirlo.
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Calma, a Alemanha, a Holanda e a Finlândia obtiveram o que sempre disseram que era a moeda de troca: reforço do controlo bancário pelo BCE e transferência de poderes de fiscalização e etc., para o nível comunitário (ou seja, a posição que mantêm há muito: qualquer integração de de obrigações deve corresponder a integração do processo de decisão). Os que hoje escrevem esses títulos serão os primeiros a acusar Merkel de querer impôr a sua vontade sobre a soberania nacional exactamente com base nas regras agora aprovadas.
henrique pereira dos santos
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Caro LR, está na altura dos portugueses pensarem numa nova moeda com um Banco Central “à la Bundesbank”. Com esta Europa não vale a pena compartilhar uma moeda e os seus riscos.
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É só ver o estado em que ficou a Merkel! 😉
http://mixordiatematica.com/merkel-chora-depois-da-derrota-com-italia/
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Caro Anti-Comuna, mas você acredita que os políticos tugas alguma vez iriam aceitar uma emulação do Bundesbank? Até agora vimos que para gerir uma moeda são os alemães e mais ninguém.
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Controlo bancário pelo BCE… Ha! Ha!
Ainda existe quem acredita no Pai Natal
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Anti-Comuna,
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Moeda única sob um banco único é impossível da Europa dos chauvinistas.
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Há que tentar, meus amigos. Este acordo vai criar graves problemas no futuro e uma eventual implosão da UE e, até, uma eventual guerra. Meditem bem a sério no problema.
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Portugal tem que tentar ter uma moeda própria a sério. Esta nova moeda que está agora criada com este acordo será um desastre. Um desastre eeconómico, políitco e social. Gulp!
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Ainda bem que a Italia ganhou ontem. Os alemães foram para casa , com o golo do Turco.
Agora por favor Italia , ganhem à Alemanha , e de preferencia com muitos golos.
Viva Italia.
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Ó José, a Itália já despahou a Alemanha. Só falta a Espanha.
Por muitos golos não é certamente, porque o señor Casillas não deixa.
Mas com Balotelli, nunca se sabe.
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AC, está demasiado pessimista. O dinheiro vai aparecer porque os chefões precisam de nos esfolar outra vez.
Os triliões que têm nos paraísos fiscais não lhes chega. A lógica não se aplica nos tempos que correm.
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A Merkel vai-se preparar para ir a banhos.
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Reagan proved that deficits don’t matter – Dick Cheney !!
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bem vindo A-C entrou de fininho
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“Wishful thinking” , ou “Lost in translation”.
À escolha — é só inquirir junto do amanuense de turno o teor da “encomenda” devidamente aviada…
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Do comunicado final da reunião da Zona Euro:
“…O Eurogrupo examinará a situação do sector financeiro irlandês com vistas a continua a melhoria da sustentabilidade do programa de ajustamento que está dando bons resultados. Os casos similares tratar-se-ão do mesmo modo…”
Significativo o realce do ‘caso irlandês’. Pelos vistos o ‘caso português’ ficou em stand by (faltará a equivalência de similariedade) . Não sabemos o que se passou no Conselho Europeu.
Entretanto, só me lembro da expressão idiomática: ‘Quem não chora, não mama’!
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“Portugal tem que tentar ter uma moeda própria a sério.”
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É pá, ressuscitem o Alves dos Reis que ele trata disso!…
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Sinceramente não percebo a posição do nosso Governo.
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Uma coisa é apoiar o programa europeu (ou alemão) para apoio aos países com dificuldades, por achar que é o melhor caminho. Concordando ou não com o caminho, é uma posição lógica de se tomar.
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Outra coisa é aceitar que hajam filhos e enteados no apoio. Isso não! Ou é igual para todos ou não há nada para ninguém.
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O que é que preferem primeiro? Sair antes ou depois da Alemanha?
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http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=565293&pn=1
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Só um maluco se mantinha numa moeda em que se pode chantagear os demais europeus, a assumirem e pagarem pelos calaceiros.
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O que preferem? Sair antes ou depois da Alemanha? Eu penso que é melhor primeiro que eles. Vcs. escolham o timing.
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Ac, as minhas saudações pela sua volta.
Eu nao sei o que prefiro, mas sei que o o schauble, prefere apesar de tudo a manutenção.
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AC você faz falta.
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Obrigado pelas vossas apreciações sobre a minha participação nos comentários. Mas são manifestamente exageradas mas agredço imenso a vossa simpatia.
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Uma imagem vale mais que mil palavras: http://tinyurl.com/c4ewrkh
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Portugal está a sair da recessão, as receitas fiscais começarão a comportar-se melhor do que todos esperam agora (já andam para aí nabos a pedir a demissão do nosso Gasparov mas deverão engulir as palavras) e é uma boa altura para começar a delinear uma nova moeda, um Banco Central verdadeiramente independente, consagrado nos textos constitucionais, e aproveitar para sair do euro antes dos alemães. Porque, sair depois dos alemães custará mais e nunca se sabe os ataques que o euro sofrerá quando os alemães fugirem desta nova moeda para malucos e irresponsáveis.
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Querem depois o quê? Que a Alemanha mande tanques para Madrid, Paris e Roma, para os obrigar a cumprir tratados internacionais? Mas acreditam mesmo nisso? Se acreditam, acreditam em tudo. Eu não. E aposto que os alemães também não.
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Como português, eu não aceitaria pagar as dívidas da Andaluzia, e os alemães vão aceitar partilhar o riscos de pagar pelos espanhois? Tenham juízo, amigos. É melhor fugir antes que nos caia tudo em cima.
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PM Sem falar, como o Carlos Duarte referiu, que os portugueses vão ser os únicos que vão cumprir mas são penalizados por isso. Que raio de Europa é esta? Pffff!
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AC essa dos alemães mandarem tanques para Madrid, Paris e Roma, para os obrigar a cumprir tratados internacionais tem que se lhe diga. Os alemães vão apenas dar a escolher: Querem assim ou doutro modo? Querem doutro modo vão à vossa vida. essa treta de que os alemães vão ao fundo sem a UE não pega.
O AC saberá de certo que eles vendem mais Mercedes para a Rússia do que para a UE apesar do nosso parque automóvel estar cheio deles é verdade.
O AC saberá também que as negociações por baixo da mesa entre a Alemanha a Rússia e a China vão de vento em popa.
Se formos à vida, é uma hipótese que me apraz, mas terá que haver partilha do território. Não podemos continuar todos juntos de certeza, isto é uns terão que estar num lado (nas praias, nas greves, nas manifs e nas empresas públicas, nas câmaras) outros noutro. Há duas formas de vida muito distintas. Amigo não empata amigo.
A certa altura eu e muitos de nós que não andam de olhos vendados, não vamos dar mais para o peditório dos que tudo sabem e nada produzem.
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Caro Javitudo, se os alemães não conseguem obrigar os gregos a cumprirem o que assinaram, irão conseguir obrigar os espanhois? Quando este Rajoy intencionalmente não toma medidas para chantagear a Alemanha?
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Os alemães preferirão ter uma recessão de 10 ou 20% a aceitar este tipo de gente a comparitlhar soberania e risco. Eles preferem uma forte recessão para combater a inflação e vão evitar uma maior para assumirem as asneiras alheias? Não o creio. Os alemães preferirão sair do euro.
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E como bem refere, eles poderiam sofrer uma crise de curto prazo, mas eles apenas vendem 1/3 das suas exportações para a Zona Euro e acabariam por sair da crise rapidamente. Com uma vantagem. As suas dívidas em euros estariam desvalorizadas e ainda ganhavam com este tipo de default.
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Portugal é o mais que mais foi prejudicado no acordo desta noite. Perdeu em toda a linha. Se houver tomates em Portugal, começam a tomar medidas para sair do euro e introduzir uma nova moeda. E aproveitar para, quando os alemães sairem, pagar parte das suas dívidas, agora desvalorizadas em euros e nós com uma nova moeda.
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Pessoalmente não acredito que os alemães vão permanecer no euro. E assim também se livram de uma moeda que lhes foi imposta. Eu, no lugar deles, faria o mesmo.
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Caro AC, a senhora foi dizendo que haverá sempre contra partidas. Saberá melhor que eu que existem contra partidas mais valiosas do que euros. Que sabemos nós do que vai por debaixo da mesa?
Der Spiegel (hoje)
Diplomatic Victory
At first glance, it looked as though Chancellor Angela Merkel gave up several core demands during the EU summit on Thursday night. But did she? A closer look reveals a clever retreat to secure greater gains. To find the summit’s true loser, one must look no further than Paris.
It is also clear to Merkel that she can do no better in the euro crisis than prime ministers Mario Monti in Rome and Mariano Rajoy in Madrid. Both have pushed through far-reaching reforms, to the point that they have come under strong domestic resistance. In Italy, elections are scheduled for next spring. As such, it was vital that Merkel allow Monti to land a punch or two.
Merkel’s concession is more than compensated for by a diplomatic victory she scored in the run-up to the summit: Late last week, she managed to get new French President François Hollande to sign off on her fiscal pact, which is deeply unpopular in Paris, in return for her support on the €130 billion ($165 billion) European Union “growth pact.”
The inequality of the deal is difficult to overstate. The growth pact is made up of little more than empty promises and dreams that can never come true. Though it won’t spur any growth in Europe, at least it won’t cost Germans any more money either.
Should one be looking for a summit loser, in fact, it necessary to look no further than Hollande. Not Angela Merkel. She merely did what she always does on the EU stage. She made compromises. And pretty clever ones at that.
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Caro AC,
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Bem vindo ao clube daqueles que nao acreditam numa moeda socializante e feita ah medida de outras economias que nao a nossa.
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Quanto ao peso das exportações da Alemanha para a Europa, creio que eh ao contrário, que o peso das mesmas para o espaço europeu eh de 2/3.
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Parece me que a Alemanha tem intenções em fazer um novo mercado, com os paises vizinhos de leste da Europa e com a Rússia.
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Rb
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“Portugal é o mais que mais foi prejudicado no acordo desta noite. Perdeu em toda a linha”.AC
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Bom, bom, bom. Aquí o AC deveria deixar de ser tao ranhoso e tacanho nas louvanças e como bom combatente nao desmerecer dos méritos alheitos neste caso feitos por um tal de Guindos ex-presidente do Lehman Brothers Iberica
Tal vez que ja assimilou a filosofia anglo (O tal dos Guindos) de que cair para levantarse outra vez e aprender de essa caida sim é de sabios…
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“The growth pact is made up of little more than empty promises and dreams that can never come true. Though it won’t spur any growth in Europe, at least it won’t cost Germans any more money either.”
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Lá foi pro galheiro o “plano Marshall”. Merkel deixou o Rajoy e o Monti “ganhar”, porque precisa que eles se mantenham no poder, ao mesmo tempo que pôs Hollande dentro do bolso. Repare-se como a França foi ofuscada nesta cimeira, ao mesmo tempo que a Itália e a Espanha sairam de lá como “estrelas”, o que também serve para diminuir o papel da França. E no fundo os alemães não cedem no essencial, que é não pagar mais. Está completamente fora de hipótese a Alemanha fazer transferências orçamentais para as economias mais fracas. Mais depressa o governo de Merkel caía e a Alemanha desmantelava o Euro. É com esta realidade que temos de lidar e não em sonhar com federalismos que nunca vão passar do papel.
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Anti-Comuna,
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Esperamos o auto-grill na Francónia. Vamos ter um Agosto particularmente quente.
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“Quanto ao peso das exportações da Alemanha para a Europa, creio que eh ao contrário, que o peso das mesmas para o espaço europeu eh de 2/3.”
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Eu escrevi:
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“E como bem refere, eles poderiam sofrer uma crise de curto prazo, mas eles apenas vendem 1/3 das suas exportações para a Zona Euro e acabariam por sair da crise rapidamente.”
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E andam mesmo lá perto: https://www.destatis.de/EN/FactsFigures/NationalEconomyEnvironment/ForeignTrade/TradingPartners/Tables/OrderRankGermanyTradingPartners.pdf?__blob=publicationFile
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Essa de uma “moeda socializante” cheira demasiado a UKIP e neo-nazismo para o meu gosto, estimado RB. Tem que me explicar o quer dizer isso, se faz favor. Obrigado.
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uma achega para o debate: duvido que o alemães queiram a duplicacao da taxa do desemprego e a queda em 10% do pib.Dizer que eles preferem isso a manterem-se no euro, parece-me irrealista
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anti-comuna, o ukip é um partido de direita e de liberalismo economico.Não é nenhum syriza
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“anti-comuna, o ukip é um partido de direita e de liberalismo economico.Não é nenhum syriza”
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Liberlaismo económico? Um partido que defende a impressão monetária para salvar o Estado? Vc. pensa que os neo-nazis me enganam com o seu falso e imberbe liberalismo económico?
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Hoje em dia é fácil enganar papalvos. Tal como nos tempos do Hitler. 🙂
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Bem vindo caro AC !!!
Tal como no reclame da ZON, o Blasfemias sem o AC «não é a mesma coisa».
Demais comentadores que não sabem ler as entrelinhas. PF não hostilizem o AC. Abstenham-se de comentar. Não se pode correr o risco de esgotar a paciência do AC. É de facto uma preciosa fonte de informação e estratégia económica.
Vão comentar lá para os insurgentes e zerohdge da vida.
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Portugal não tem futuro fora do Euro. Dito isto, o Euros não tem futuro sem a Alemanha. E caso a Alemanha se farte e diga, com um pequeno grupo de países financeiramente equilibrados, aos restantes países do Euro: «muito obrigadinho, mas fiquem lá com a vossa moeda, que nós cunhamos a nossa!», esse dia marcará o fim do Euro. Tout court et comme ça.
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Nesse dia, eu gostaria de ver Portugal no grupo dos alemães. Dado algum esforço e tempo para equilibrar esta coisa, se não podemos entrar num grupo alemão, sueco e da Estónia, ao menos podemos garantir que o Novo Escudo não se torna uma moeda de 30% de inflação anual.
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Diminuição directa dos rendimentos e inflação são precisamente a mesma coisa. Com uma diferença: as pessoas reagem à diminuição directa dos rendimentos, tornam-se mais industriosas e mudam de vida. É mais difícil reagir à inflação. No fundo, a austeridade está a fazer com que muitas famílias que mantém o emprego, abdicando de parte do consumo, retomem o controlo da sua vida financeira. Se calhar não compram mais alimentos preparados (e cheios de sal e gorduras) e optam pelo trabalho de cozinhar para poupar dinheiro. Se calhar não farão mais férias a crédito, pagando no resto no ano. Se calhar deixam os iogurtes com pedaços. Se calhar fazem horta e colhem as próprias alfaces.
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Há uma reacção directa à crise por parte das famílias. Como digo, sairemos mais fortes desta crise, individual e colectivamente. Quanto ao desemprego, não há solução imediata que não tenha de ser paga com juros e seguros de crédito no futuro. Pode-se mudar a legislação laboral de vez, promovendo a rotação laboral; pode-se de uma vez por todas dizer às empresas: este é o código fiscal que irá vigorar nos próximos dez anos, e qualquer alteração que seja realizada só poderá ir no sentido de redução de impostos. Isto fazia mais pelo investimento que qualquer obra pública; e, mais, não custaria um chavo ao Estado nem aos contribuintes.
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