Coisas que se vão sabendo
O salário de um enfermeiro não especializado é de cerca de 4€/hora.
O Estado está a contratar serviços de enfermagem em vez de enfermeiros.
Os enfermeiros têm uma ordem e o respectivo bastonário.
Há licenciaturas em enfermagem de 4 anos.
E mestrados.
Em 2011 a Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Lisboa tinha 300 vagas e a média foi de 14,4
A Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Porto tinha 270 vagas e média de entrada de 15,9
A Escola Superior de Enfermagem da Universidade de Coimbra tinha 320 vagas e média de entrada de 15,0
Minho, 80 vagas, média 15,9
Aveiro, 70 vagas, 14,2
Algarve, 25 vagas, 14,5
Açores, 80 vagas em 2 escolas diferentes
Madeira 35 vagas
Vila Real, 72
Bragança, 40; Évora 30; Beja, 35; Castelo Branco 35; Guarda 40; Leiria 48; Portalegre 80; Santarém45
Mais Setúbal, Viana, Viseu
(estas vagas enchem todas com médias quase sempre acima de 14)
Aposto que este ano vai ser a mesma coisa
Agora é unir os pontos e tirar conclusões.
BLASFÉMIAS 
Há muitos países que precisam de enfermeiros. Viajar é preciso.
Por cá também são precisos, muitas das tarefas que os médicos é suposto fazerem nos cuidados primários pertencem aos enfermeiros. Veja-se como se passam as coisas nos países avançados. Os médicos deviam ocupar-se em tarefas que só eles sabem fazer. Se as souberem fazer. Este é dos assuntos que mais dia menos dia acabarão por se conhecer melhor. A falta de médicos é uma grande treta. A formação deles no sentido da prática é que tem que melhorar e muito. A não ser que se prefira considerar que está tudo bem, são todos muito inteligentes, com muitas boas notas e têm a melhor formação do mundo. Também são muito bons a jurar Hipócrates mas às vezes…
O SNS precisa de uma reestruturação de alto abaixo e o lugar e a distribuição dos médicos é uma prioridade.
A dos serviços de informação na área da saúde, completamente à deriva, também.
Lá vamos andando.
O maravilhoso mundo do SNS oferece amplas possibilidades em matéria de gastar dinheiro do contribuinte, sob a forma de derrapagens ou ofertas, através de concursos ou ajustes directos no fornecimento de bens e serviços. Os enfermeiros poderiam fazer a diferença dentro de equipas bem organizadas, bem distribuídas. Os médicos continuarão a viajar. Às vezes vislumbra-se a ponta num gigantesco iceberg, os que têm o azar de serem apanhados. Pelo menos os enfermeiros não têm sido vistos. Das esferográficas deles não corre tinta nas receitas. Valem o que valem. A saúde de muitos tugas ainda vale menos. O que interessa são os votos deles e os hospitais construídos à frente das suas casas.
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Bom dia,
Uma simples sugestão para acabar de«unir os pontos»:
fazer o mesmo exercicio para as vagas não preenchidos dos quadros de enfermeiros nos centros de saúde e unidades hospitalares do SNS em todo o país…
Uma dica: aqui em Viseu anda-se pelos 50%. Para cada enfermeiro(a) ao serviço falta colocar outro(a).
Saudações
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Oferta muito acima da procura. Mas não deixa de ser chocante que a expectativa de vencimento/hora de um enfermeiro colocado actualmente no mercado de trabalho seja inferior à de um jardineiro ou empregada de limpeza. As pessoas querem tirar cursos superiores à força toda, mas depois o mercado de trabalho está saturado. Para quem realmente deseja formar-se e exercer uma profissão em específico que esteja saturada, a única solução é a emigração.
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no próximo post JM vai demonstrar como o salário 4€/hora ainda necessita de “ajustamento”, de modo a ir ao encontro do que o sr Borges da Goldman defende.
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O problema é que há falta de enfermeiros para responder aos ” serviços de enfermagem” necessários. Faltam milhares de enfermeiros nos quadros do SNS como, também, em instituições privadas. Os rácios de enfermeiro/nº doentes em diversas instituições é um atentado aos regulamentos da OMS. A título de exemplo, uma IPSS de saúde mental no Norte tem, na sua clínica de “agudos”, no horário noturno, um(a) enfermeiro(a) para 80 doentes. Asisim, obviamente, a “oferta suplanta a procura”, quando a procura é contraproducentemente controlada.
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Portela,
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Já ouviu falar da lei da oferta e da procura? Não está publicada no DR, mas aplica-se de forma implacável, por muito que a pretendam contrariar por decreto.
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então e o pasquim correio da manhã não investiga o curso que o relvas comprou?
ah bom ainda não acabaram de investigar o curso do estudante da sorbonne…
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“O Estado está a contratar serviços de enfermagem em vez de enfermeiros.”
Bastar-me-ia subscrever o Portela menos 1, mas tenho a mania de querer acrescentar coisas!
Ou o ultraliberalismo está a entrar num período de moderação?
Ou os 50 ultraliberais portugueses começam a ver as suas barbas a arder?
Ou o comércio de trabalho alheio, através das empresas de outsourcing, começa a dar muito nas vistas quanto à imoralidade do sistema?
Ou o enfraquecimento do Estado, ao recorrer a expedientes parecidos com os dos “empresários” preguiçosos, também já preocupa os ultraliberais?
Ou, afinal, há ultraliberais moderados e imoderados?
Ou a conclusão de que os mercados poderão ser manipulados agora já é mais óbvia?
Ou a ideia de que, afinal, colocar no mercado a dignidade das pessoas poderá ser um retrocesso civilizacional e não ser boa?
Ou o acesso aos cursos não deverão ser feitos de acordo com a liberdade individual das pessoas e com o seu interesse pessoal?
Ou eu não percebi nada do que disse João Miranda?
Ou ainda existe ums resteazita de vergonha?
A quantidade de dúvidas que me foram deixadas!
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Ah! Ao ler a resposta de LR acima concluo que, afinal, a dignidade humana faz parte das leis da oferta e da procura!
E como existem muito mais pessoas no planeta do que aquelas que são necessárias ao sistema produtivo e ao trabalho temos mesmo de deixar morrer de fome os milhões que estão a mais.
Malvados todos aqueles que deram a sua inteligência à ciência e à tecnologia pondo o planeta a produzir só para alguns!
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Perante o poder da ordem dos médicos, que impedia a abertura de cursos de medicina tanto quanto podia (e podia muito), abriram-se outros cursos na área da saúde à fartazana, com destaque para a enfermagem. O resultado, meus caros, salta á vista: há mais enfermeiros que as necessidades.
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O problema, como escrevi anteriormente, não está realmente nos vlores pagos pelo Estado, mas na contratação de profissionais a tempo inteiro por empresas que mais não fazem que ficar com uma parte dos ordenados, sem nada dar em troca. Não darão formação nem actualização profissional, o enfermeiro não trabalhará para várias empresas em regime de time-slot ou de projecto, e não há qualquer investimento das ditas empresas nos profissionais.
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Estamos a falar de uma renda igual às das PPP. É disto mesmo que falamos: socialistas da laranjada a dar dinheiro do Estado aos amigos às custas do contribuinte (mais valia pagar 4€ directamente aos enfermeiros caso se quisesse realmente poupar dinheiro) ou dos profissionais (mais vale pagar 8€ directamente aos profissionais e dispensar o homem do meio, que lá não está a fazer nada).
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Que o Estado contrate os enfermeiros directamente, com contrato a termo certo ou mesmo contrato especial sem indemnização no caso de despedimento, mas pagando os tais 8€ à hora aos enfermeiros, e aceita quem quer (e não tenho dúvidas que serve melhor o Estado e o enfermeiro). A lei não permite isto de contratos sem indemnização? Então muda-se a lei e pronto!
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Esclareço que esta história do contrato especial sem indemnização parte do pressuposto (que neste caso duvido que se aplique, aliás!) que as contratações de trabalho temporário correspondem ou a picos de procura ou a colmatação de falhas humanas (como licenças de gravidez), e que o contrato seria depois resolvido. Mais uma vez, duvido que este seja o caso, e acho que é socialice a dar mesada aos amigos.
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Todos a caminho das grandes conquistas das democracias comunistas. Esta coisa de pagar mais e ter mais direitos são ganhos civilizacionais das burguesias capitalistas neo-liberais que se tem de extirpar . E caso pensem em manifestações é deixá-los reunir lá pros lados do Rossio e mandar passar os tanques sobre eles .No caso da greve é fechá-los cortar-lhes a agua luz e alimentação que eles breve cedem.
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Fincapé,
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Imagine que nós e mais alguns milhares tirámos um curso – com uma perna às costas – em que aprendemos uma técnica avançadíssima de coloração das pétalas. Coisa de extrema relevância para o bem estar comum, pois conseguimos pôr cidades, vilas e aldeias em transbordante colorido. Só que, tirando um ou outro excêntrico, ninguém está interessado em dar um chavo pelos nossos serviços. Suprema indignidade, lá teremos de nos agarrar à enxada para produzir o que comer…
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Se o ridiculo pagasse imposto, só da parte do JM e do LR dava para pagar a totalidade da divida publica portuguesa.
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LR,
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Por decreto, todas as flores devem ser artificialmente coloridas, sejam urbanas ou campestres. As flores no território nacional devem ser enumeradas, chipadas e coloridas. Um corpo especial ASAE-Flora será criado para enforçar a lei. Coimas para os que não que não identificarem e chiparem as flores, sejam estas rosas, rosmaninho ou flores da oliveira. O Instituto da Flora e da Qualidade de Vida Vegetal será criado com oitenta e nove delegações e seiscentos e cinquenta funcionários no continente e ilhas. A solução informática Floregrete® á comprada a um amigalhaço de um ex-governante, um sítio Internet onde se faz o resistro de cada flor urbana e rural, catalogada por árvore, bosque, freguesia, concelho e distrito.
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Dá emprego aos jovens qualificados! E faz crescimento! E alegra o ambiente!
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Não sabe o LR que o melhor governo de Portugal foi o do Vasco Gonçalves?
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SM,
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Pois se a estupidez socialista fizesse dívida de certeza já devíamos 100% do PIB.
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Pois…
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Reuni as pontas do post e ficou um buraco.
“O salário de um enfermeiro não especializado é de cerca de 4€/hora.”
As licenciaturas nas Escolas Superiores de Enfermagem não abrangem especialidades?
Mas se ganham mal, é natural tanta vaga nos estabelecimentos de ensino que os formam.
Se calhar é preciso haver mais doentes para o mercado lhes ser favorável.
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Esta gente ainda não reparou que há desemprego em todos os sectores. Se estas pessoas não fossem enfermeiros desempregados seriam pedreiros,ou padeiros ou jornalistas desempregados.
Salários de 4€ hora só são possíveis porque não se pode mudar de actividade, se não não havia enfermeiros.
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Conheço gente que nos anos 80 foi para enfermagem porque não precisavam de ter positiva a matemática no 12º ano
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Caro Francisco Colaço,
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Pois é, esta gente ainda não percebeu que há sectores que gozaram durante muito tempo de procura artificial. Corporações como a Ordem dos Médicos ou dos Enfermeiros trataram de restringir a oferta ou de pressionar a criação de vagas para absorver os seus e a preços estabelecidos. Quando o dinheiro fácil acaba, vem ao de cima a lei da oferta e da procura e esta é implacável.
É o estertor do sector não transaccionável. Está a doer e vai continuar, mas estamos no bom caminho.
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Porque se comparam com os médicos? São profissões diferentes e com responsabilidades diferentes…não?!
O que parece é q os médicos pode fazer o q o enfermeiro faz, mas não o contrário, é o que diz o texto…
Porque não ser-se claro?!
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LR,
Oferta-procura? Estou à espera de noticias da china trazidas por PPortas.
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LR,
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Espero que sim, que estejamos no bom caminho. Porém, episódios como o que vimos na contratação de enfermeiros empresas de amigos faz-me duvidar que isso tenha mudado. A bem da verdade, aida há pouco ouvi o bastonário da ordem (penso que era ele) a dizer que o Paulo Macedo certamente não conhece esta situação, porque tudo lhe leva a crer que não concordaria com ela.
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Talvez tenha sido um hábito incrustado de alguém da máquina administrativa, já que a decisão destes tipos de recurso muito raramente sobe aos gabinetes de secretário de estado, quanto mais de ministro. Fica-se pelas excrescente e incompetentes e talvez corruptas administrações regionais de saúde, cheias de artefactos humanos em camadas arqueológicas de diversos governos. Dou esse benefício da dúvida. Os próximos dias confirmarão ou negarão isto por completo.
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Portela Menos Um,
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Dou-lhas eu. Estamos a trezentos milhões de euros do equilíbrio comercial. Mais um jeitinho e…
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Num outro registo, os chineses pagam bem o que sai da sua boca e da sua pena. Com uma saudável dose de bactérias metanogénicas e duas semanas de fermentação, os chineses esperam deixar de queimar qualquer carvão nas suas centrais térmicas.
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Vejam lá que os chineses, para crescerem, deitaram o socialismo na gaveta e estão em processo de queimar o armário. E que saiba (e eu sei), as pessoas emigram das zonas socialistas (paradisíacas, portanto) do Oeste para as zonas capitalistas (sem direitos, esclavagistas) do Leste e do Sul, rriscndo-se mesmo assim a serem descobertos, redeportados e castigados (o que, diga-se, quase nunca acontece). E não voltam atrás, a não ser para visitar a família no Ano Novo.
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Pois é, o mau e sórdido e corrupto capitalismo ainda assim é mais justo que o bom e justo socialismo. As migrações dizem tudo. Não pode acusar centenas de milhões de pessoas de serem idiotas chapados (e é destes números que estamos a falar). Mas olhe que essas centenas de milhões facilmente o acusarão, caro socialista de esquerda, e com dedos estendidos, de ser um perfeito nabo.
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francisco colaço, qual o sentido de receber mais , para depois ao fim de um tempo ser-se despedido? dito isto, qual é o sentido desse modelo que vc propoe?
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rr,
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Numa sociedade em que as pessoas são livremente despedidas, como os Estados Unidos (da última vez que verifiquei, alguns estados tinham DUAS SEMANAS obrigatórias de indemnização), a economia é mais dinâmica.
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Quem abdica de parte do salário por segurança normalmente não merece nem a segurança nem o salário que recebe. Vai ser um trabalhador medíocre e desses já timemos que bastem.
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Os bons profissionais despedem-se ou alcançam o fim do contrato.
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ahh: e oh francisco esse bom trabalhador, estando no desemprego, vai viver do que? o modelo dinamarques em que ha flexibilidade laboral mas segurança para o desempregado e bem melhor que o americano
“Os bons profissionais despedem-se ou alcançam o fim do contrato.” Porque é que voce diz isso?
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francisco colaço, sabem quem ´o henrique neto? esse senhor referiu na sua ultima entrevista( ja nao me lembro a que jornal) 2 coisas que achei fundamentais: primeiro que os distritos de leiria e aveiro devido as exportacos estao em muito melhor estado economico.2º coisa que ele disse: a flexibilidade lboral em nada contribuiu para isso, e não é por ai que passa as soluções da economia.
Não estamos a falar dum sindicalist ou homem de partido, estamos a falar dum empresario
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exportações
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quanto é que ganha a firma que ganhou o concurso?
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rr,
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o modelo dinamarques em que ha flexibilidade laboral mas segurança para o desempregado e bem melhor que o americano
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Quantas pessoas emigram dos Estados Unidos para a Dinamarca? Quantas pessoas emigram da Dinamara para os Estados Unidos?
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Os bons profissionais não esperam ser despedidos, e raramente o são. Despedem-se, porque não concordam com alguma política que a empresa lhes obriga a realizar ou porque lhes ofereceram entretanto mais. Ou atingem aquilo que deveriam fazer (o tal contrato, pode ser tempo ou tarefa) e vão fazer outra coisa. Quem vive no medo de ser despedido ou está na empresa errada ou é o empregado errado na empresa certa.
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Se eu, patrão, te despeço, bom empregado, ou estou a formar o melhor para a minha concorrência ou estou a criar a minha futura concorrência. Quantos bons empregados saíram de onde trabalhavam e foram fazer concorrência aos antigos empregadores, muitas vezes ultrapassando-os?
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A premissa do rr é que o homem não consegue evoluir nem melhorar nem lutar por uma vida melhor sem o papá estado. Isso pode ser verdade no seu caso, não o é certamente no meu.
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rr,
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O Henrique Neto é um exemplo nas suas próprias empresas. Não tenha dúvidas nenhumas disto. Vale quinhentos nabeiros e dois mil nabos (Murteira).
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Dito isto, se quiser criar novas empresas e atrair investimento, tem de dar algo aos prospectivos investidores. O modelo que temos chegou apenas para criar desistências e encerramentos de empresas, sem que novas empresas sejam criadas para substituir em termos de absorção de mão de obra a que é expulsa do sistema. Isso acontece porque a legislação laboral é desfavorável, o regime fiscal é desfavorável e instável e a corrupção na alta finança leva a distorções da concorrência. Desmente-me?
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Finalmente, vá ler a legislação laboral na Dinamarca e diga-me depois onde é mais fácil despedir: na Dinamarca ou em Portugal? Onde há maiores indemnizações: Dinamarca ou Portugal? Onde é que uma empresa é *obrigada* a recontratar um trabalhador despedido: Dinamarca ou Portugal? E já agora, sabe que os dinamarqueses querem negar pura e simplesmente os benefícios da Segurança Social a estrangeiros (mesmo de Schengen), porque o sistema É CARO DEMAIS? (deixei num outro comentário um texto retirado das notícias)
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nada disso , francisco colaço, só queria saber o alcance dessas propostas.Dou-lhe razão quanto ao facto da contratacao laboral ter que incentivar o bom desempenho.Ms os EUA estão acabados economicamente, enquanto que a Dinamarca e a Suécia não estão.
De qualquer forma, de por onde der, tem que se resolver o problema dos enfermeiros.Ganhar 4 euros é uma miséria.Cuidar de doente, não é o mesmo que lavar escadas
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rr,
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Antes de me replicar, peço que entenda isto:
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Confio em Deus. Os homens têm de me mostrar resultados.
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rr,
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Newsflash: a Dinamarca e a Suécia têm estado a cortar nos ditos apoios sociais, ao ponto de na Dinamarca o debate é a completa negação destes a estrangeiros.
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Se os Estados Unidos estão acabados economicamente, agradeça ao Bobama e ao Bushas, os maiores cultivadores do Estado na economia. Especialmente ao Obama, o do subsídio de USD 100 milhões para criar três empregos (caso real!), que já está na calha para perder as eleições. Socialismo, mesmo quanto baste e em doses moderadas e disfarçado de boas intenções, dá nisto!
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E olhe, prefiro apesar de tudo ter uma superpotência estadunidente que uma superpotência chinesa.
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rr,
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Atençõ, o Estado paga 8,5 EUROS por hora e alguém, sem nada fazer, fica com 4 EUROS por hora. O Estado não paga 4 EUROS/hora para tratamento de doentes. Paga 8,5. Sem justificação que não seja socialices da rosa ou da laranja a assegurarem mesada aos seus amigos.
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RR, não confunda livre iniciativa com tráfico de influências e gestão danosa. A livre iniciativa funda-se na justiça e é impossível sem igual acesso aos dinheiros públicos. Arranjar dinheiro para as dachas no Mar Morto e os Mercedes na Praça Vermelha é coisa de vermelhóides em todas as suas matizes.
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FC apenas para atualizar o ‘império do meio’:
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=LOLCHINA (or why the world’s second biggest economy is completely f***ed)
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Chanos contends that China is headed for a hard landing of epic proportions because of its shaky financial system and an imminent collapse in its property market, which undergirds the entire economy. “I’m being conservative when I say that the coming bust in China’s real-estate market will be a thousand times that of Dubai,” he told Barron’s
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“last year residential construction accounted for 9.2% of Chinese GDP. Compare that with 6% in the U.S. at the peak of its housing boom in 2006”
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“A falloff in demand for steel, cement, and copper would lead to heavy layoffs. He reckons that some 25% of all Chinese steel consumption goes into residential real estate.”
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“20% of Beijing residents own two apartments or more in the city. Thus any precipitous slide in the property market would have a tremendous negative wealth-effect”
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“Local governments typically raise 30% to 40% of their annual revenues from land sales”
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“some 35% of all bank loans in China are exposed to the vagaries of the Chinese property market.”
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http://www.thereformedbroker.com/2012/07/01/lolchina-or-why-the-worlds-second-biggest-economy-is-completely-fed/
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Eventualmente começará a fuga de capitais ora na Xina para procurarem abrigo e investimento mais seguro noutras paragens….. Talvez embora o Regime TOTALITÀRIO-ESCLAVAGISTA se possa opor com a habitual Pena de Morte.
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Como já disse noutro comentário… Se é a lei da oferta e da procura… então não se explica porque tal não é aplicado noutros sectores públicos…
Compare o número de enfermeiros por habitante, em qualquer país da OCDE…
E já agora, se os enfermeiros são profissionais iguais a outros, com os mesmos deveres… Devem ter os mesmos direitos… A greve sem cuidados mínimos .
Cuidados mínimos e a subdotação crónica de serviços ( ver número de enfermeiros por habitante face a qualquer país da OCDE) é a chantagem emocional que impede que qualquer greve ou negociação para melhoria de condições laborais caia em saco roto.
Já agora JM… defenda isso… Fim dos cuidados mínimos em tempos de greve. O que acha?
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rr,
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Em contas: em 11 meses (dê férias aos enfermeiros), a 8,5€ por hora, o estado vai pagar c. 14400€/ano. Isso corresponde a um salário base bruto de 831,35 €/mês (em 14 prestações e com segurança social incluída pagam-se 17,32 salários por ano), ou um valor líquido de 5,3 €/h. Os enfermeiros neste caso teriam a parte do patrão da segurança social paga. Dos 5,3 €/h, terão de pagar 11% de desconto para a segurança social, ficando com cerca de 4,8 €/h, ao qual desconta IRS (nestes ordenados, é sempre pouco o que se desconta). Ainda assim, é meno do que um enfermeiro ganha em início de carreira (creio que ronda os 1100 €, mas posso estar errado).
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O que quero dizer é que o enfermeiro, se vai trabalhar a 100% do tempo num único lugar, com contrato de trabalho e durante mais de 6 meses, é melhor negócio para o Estado contratar o enfermeiro tout court em vez de ir por intermediá… negreiros.
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Nisto concordamos. Agora imagine que o dito enfermeiro é para colmatar uma flata momentânea. A lei, que já prevê por um lado estes casos, mas os nega por outro, é que está mal. Ponha-se no lugar de uma pessoa que vai contratar e veja os suores frios que cada contratação lhe vai dar, pela impossibilidade de a desfazer. Que raio!, nesse caso pensa em abrir em Marrocos! Muda a família para o Algarve e com uma avioneta ou um automóvel ainda pode vir passar o fim de semana a casa.
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JCA,
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É curioso saber que o crescimento da China no ano passado é sensivelmente igual ao PIB da construção, não é?
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Tombo em 2013. Aceitam-se apostas.
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Há uma coisa que continuo sem compreender: se há mais enfermeiros que mulheres a dias, porque se surpreendem que o salario de um enfermeiro seja inferior ao de uma mulher a dias?
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Sobre a questão dos enfermeiros é um show de treta e psyop:
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“Defende os Impostos dos Portugueses” : o Estado paga 8€ e os enfermeiros ganham 4€ …..
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“Lei da Oferta e da Procura”: os Impostos dos Portugueses continuam a pagar os mesmos 8 € e ao bolso dos que vergam a mola chegam os mesmos 4 ……
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“SNS”: fecham-se Maternidades, Centros de Saude etc lá para trás do sol posto mas os cidadãos de 1ª instalados no ‘side car’ da mota da Saúde têm os mesmos lucros, ou maiores, diretos ou pela porta do cavalo, que tinham anteriormente ….
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“Manifestações dos Enfermeiros”: vai dar o que deram os da ‘Educação’ os jovens ingénuos serão a carne para canhão. No lavar dos cestos os cidadãos de 1ª abancados na Saude que nem poem os pés nas manifs continuam s sacar o deles, ou mais, na maior ….
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É o que chamam “O Sistema”. Soluções criativas: fazer a contratação direta dos enfermeiros (FC deu sugestões positivas) por exemplo a 6/7 € e os Impostos dos Portugueses de facto poupavam 1/2 € ?
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Ou se marram em manter o salrio hora de 4 € abaixo do de sopeiras (tecnicas ecologicas na novilingua politicamente correta) então com os remanescentes 4 € poupados criem o dobro de postos de trabalho para aliviar a S Social ou ADSE dos subsiddios de desemprego ou o desenrasca contra a fome/miséria a rebentar à bomba com as caixas de multibanco.
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Pois é fala com o Vorges: as elites, cidadãos de 1ª letrados e académicos, ROUBAM com a ponta da caneta (decretos, regulamentos & Cª Lda); os Cidadãos de 2ª e 3ª ROUBAM com a ponta da naifa e da pistola (fios dos velhotes, gamanço de comida nos hipermecados, multibancos etc). É o Sistema e os subsistemas que provoca. Todos têm uma missão na Vida: VIVER e SOBREVIVER
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E como sair daqui ? Eles não querem, proibem, adoram.
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LR:
O que diz, não faz sentido. Se, como disse num comentário, a ordem dos enfermeiros condiciounou a oferta de vagas nas escolas, então, pela oferta/procura, os salários deviam aumentar brutalmente. Mas este é dos tais casos, onde a complexidade das coisas, não se compadece com a simplicidade duma folha de cálculo. Há mesmo falta de enfermeiros. Como há de médicos de determinadas especialidades. Não em Lisboa, ou no Porto. Talvez, nem mesmo em Coimbra. Mas no país. Há, por exemplo, uma enorme falta de médicos de família. Mas também de pediatria e de outras especialidades. O que se passa, é que as “opções de mercado” dos governos anteriores, sairam furadas. Para formar médicos, não basta abrir uma escola e metre-lhe uns aparelhos. É preciso haver hospitais universitários que- segundo uns- não se justificam para além dos existentes e- segundo outros- iria ser a iniciativa privada a criar, tendo em conta a existência de “mercado”. Não criou… Paralelamente, outra opção de “mercado” condicionou a distribuição nacional: a possibilidade de um médico acumular no serviço público e no privado.
Com os enfermeiros, há mesmo vigarice. Os hospitais são obrigados a contratar, não pela competência do profissional, mas sim pela oferta mais baixa dessas empresas a que o Estado está a arranjar mercado (mais umas!). Curiosamente, esta seria uma boa caricatura (não mais do que isso, porque a asneira é grossa e não vai durar) para se perceber o que acontece sem a existência da tal “contratação coletiva” que, segundo consta das análises dos comentadores do “Blasfémias”, é o grande papão que amedronta os empresários e impede o desenvolvimento do país. Moral da história: ao privilegiar o preço em vez da qualidade, é já reconhecido que se está a privilegiar a contratação da incompetência. Esta medida que, pelo que vejo, é do agrado do JM e do LR, é um bom exemplo do que um empresário, a sério, nunca faria (disse a sério e não daqueles que ainda não há muitos anos exploravam crianças, com predomínio na região norte).
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Não é que haja mais enfermeiros que as necessidades. A primeira coisa que se aprende em economia é que as necessiades são ilimitadas. Há mais enfermeiros que aqueles que o estado e particulares podem pagar. Que é, no fundo, o que interessa para a equação.
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Trinta e Três,
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A ordem dos enfermeiros não condicionou senão em tempos recentes porque pura e simplesmente não existia quando se abriram a maior parte das vagas de enfermagem. Contudo, essa abertura foi um rebuçadinho dado aos que não entravam em medicina por causa da exiguidade das vagas, essas sim!, condicionadas pela Ordem. Quando eu ensinava na Universidade da Beira Interior (engenharia, não medicina), lembro-me de a Ordem dos Médicos ter afirmado que nunca iria admitir os alunos saídos da UBI nem reconhecer o curso. Acabou por reconhecer o curso, que alternativa tinha!, e depois foi repetir o mesmo para a abertura seguinte, que creio ter sido a Universidade do Algarve.
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Em suma, abriu-se enfermagem para dar uma saída de segunda classe (ironia intencional mas não contra os enfermeiros!) para quem não podia entrar em medicina. Resultado de tantas manobras: importamos médicos de Cuba e vamos exportar enfermeiros (excelentemente formados, diga-se) como cidadãos de segunda classe.
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Emanuel Lopes,
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As necessidades não são ilimitadas. O Emanuel não pode ter dezassete enfermeiras no seu quarto, atravancando-se umas às outras, e esperar bons cuidados de saúde.
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A menos que tenha uma estranha tara por enfermeiras e queira que elas lhe tratem da saúde. 😉
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melhor do que LR e o capitalismo-científico com oferta-procura à mistura, só FColaço a dar-nos lições sobre democracia económica na … China!
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Esta é uma proposta , agora cabe aos enfermeiros em não a aceitar. Se ninguém da enfermagem não a aceitar resta ao estado em subir o valor . Tão simples…….ou então o SNS talvez pare. Na CP a luta é feita por todos , espero o mesmo na enfermagem.
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FranciscoC: outra questão.
O MSaúde, admitiu um valor bem acima do que resulta do salário/hora vindo a público;
Não dava isto para determinar um salário mais civilizado?
Questão: ‘obrigar’ um qq assessor do ministério, a trabalhar na elaboração de um concurso de recrutamento e admissão de enfermiros;
Concurso da “responsabilidade” do ministério da Saúde.
Questão: ia contra alguma das empresas privada que respondem pelo fornecimento do ‘gado’.
Que são seguramente da confiança e proximidade de um qq assessor ou dirigente do MS.
Ou não?
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” lei, que já prevê por um lado estes casos, mas os nega por outro, é que está mal. Ponha-se no lugar de uma pessoa que vai contratar e veja os suores frios que cada contratação lhe vai dar, pela impossibilidade de a desfazer”
Não sei qual seria a sua solução, mas sei por outro lado, (sou licenciado na area), que o departamento de RH , ou qual seje o recrutado(pode ser interno ou externo) é que tem de ser o mais eficaz e competente no exercicio das suas funções de recrutar pessoal,tem que ser responsável acima de tudo, e ponderar bem quem é que vai meter no seio da empresa.O abacaxi não tem que ser carregado sempre pelos trabalhadores.
Mas deixe-me lhe dizer algo mais sobre a natureza dos sistemas, porque isto do trabalho é um subquestão de uma super-questão: concordando eu que o marxismo estatista não resolveria a questão, também não tenho pejo nenhum em lhe dizer que o anarquismo libertário-selvagem é igualmente tão infame quanto o comunismo.O que lhe quero dizer,é que nenhuma opção extrema resolve.
O melhor mesmo, é um sistema capitalista, com humanismo, sensibilidade social e bom senso .A chamada doutrina social da igreja, que por estes dias, muitos ignoram
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É um comentário pertinente, mas ainda faltam dados. Na Madeira pex, existem 2 escolas de enfermagem com um total de 70 vagas (uma delas privada) e o mesmo sucede noutros pontos do país. Convém contudo lembrar que muitos dos que entram em enfermagem só o fazem porque não conseguem entrar em medicina…e passam os 2, 3 ou 4 anos seguintes a tentar entrar nisso.
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LR,
“Só que, tirando um ou outro excêntrico, ninguém está interessado em dar um chavo pelos nossos serviços. Suprema indignidade, lá teremos de nos agarrar à enxada para produzir o que comer…”
Essa do curso de colorir pétalas tem a sua piada. Mas repare que, com esse ou com outro curso, à medida que as pessoas aumentam a sua formação mais compreenderão que a riqueza terá de ser melhor redistribuída. E lá teremos de novo a problemática da dignidade.
Sabe que essa de “agarrar à enxada, era o que se dizia no campo. Mas já não é assim, porque a mobilidade das últimas décadas afastou as pessoas das suas courelas. Aliás, a maioria dos terrenos hoje já não está nas mãos dos pequenos proprietários agricultores ou carolas que gostavam de produzir para consumo próprio.
Azar. Teremos mesmo de convencer as pessoas da importância de pintar pétalas. Olhe, não é o Dick Cheney que tem uma empresa de vendas diretas que se farta de convencer pessoas de necessidades que nunca tinham sentido antes? Pagando uma miséria aos colaboradores, claro!
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A proposito dos Negócios com a Saúde e Doença:
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-GlaxoSmithKline Settles Largest Health Care Fraud Case In U.S. History
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“The $3 billion fine also will be the largest penalty ever paid by a drug company, Deputy Attorney General James M. Cole said. The corporation also agreed to be monitored by government officials for five years to attempt to ensure the company’s compliance, Cole said.”
http://www.huffingtonpost.com/2012/07/02/gsk-fraud_n_1643186.html
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-Adverse Drug Reactions Cover-Up? 80,000 Drug Files Go ‘Unreported’ by Big Pharma
Read more: http://naturalsociety.com/adverse-drug-reactions-80000-unreported/#ixzz1zdAICV4r
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Fincapé,
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Ok, dedique-se então às pétalas e tenha um grande sucesso. Entretanto, os tipos que se “agarram à enxada” já estão a exportar mais e a importar menos.
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rr,
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Eu falo de alhos e o reste de bogalhos. Eu nem sequer estava a falar da aptidão dos trabalhadores contratados! Lá estõ os marxistas com uma visão linear e unidireccional da história!
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As empresas são dinâmicas. Expandem quando há mercado, contraem quando deixa de haver. Experimentam crescer e podem falhar nas previsões. Um negócio à partida atractivo pode falhar até sem culpa de qualquer empresa (por exemplo por um desastre natural ou uma alteração legislativa). O que lhe devem ter ensinado na sua licenciatura é que o trabalho é um factor variável de produção. Em Portugal é um factor fixo.
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Resultado: as empresas têm de ser conservadoras na altura de potencial crescimento. Quem perde? Portugal. Mas que se lixe, dizem os sindicráticos!, o que interessa é «trabalho com direitos» mesmo que não haja trabalho para exercer direitos nenhuns.
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Com facilidade de despedir vem a dinamização da economia e a facilidade em contratar. Os efeitos nas pessoas individualmente seriam fantásticos: mais emprego, mais auto-confiança, mais diligência, mais ocupação, mais concorrência pelo trabalhador, no fim mais salário. Mas como isso impede os sindicráticos de se sentirem úteis e os políticos de apaniguarem as «pessoas que mais precisam» com prebendas (enquanto apaniguam as «pessoas que mais desejam» com rendas), nunca será feito.
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Basta de sindicratos. Precisamos de sindicatos, que defendam o trabalho e o bom trabalhador, e não o encosto e o fim do trabalho.
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rr,
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E já agora, nunca me verá defender a rebaldaria a que se convencionoun chamar «capitalismo», sabe-se lá porquê. Defendo a livre concorrência entre agentes económicos e o olhar atento da comunidade sobre a sua acção. Defendo que apenas quem não se pode bastar a si mesmo deve ser ajudado pela sociedade. Estes grupos são essencialmente crianças, idosos, doentes, deficientes e quem, por um acidente ou a morte de um filho, por exemplo, se veja temporariamente incapaz de se bastar. Todos os outros têm de contribuir.
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Vai-me dizer que é isso que a nossa esquerda e direita socialistas têm feito?
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A questão que se levanta não é de saber se há muitos ou poucos enfermeiros, a questão que veio a público tem a ver com a remuneração de 4,00€. Quem não sabe o que é ganhar 4,00 euros/h experimente, se possível com contrato de trabalho ” da treta”. Depois da experiência já pode vir para aqui com teorias da oferta e da procura, com explicações profundas…
VIVA PORTUGAL
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