Equidade (II)
6 Julho, 2012
Uma redução salarial é algo de brutal e desmotivador para quem trabalha mas é uma forma de reduzir rapidamente custos e poder recuperar Instituições à beira da insolvência. A outra forma é despedir pessoas, algo vedado nos serviços públicos, mas que constitui um privilégio que urge abolir. Em prol da equidade.
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12 comentários
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BLASFÉMIAS 
equidade? o que diz a PPP, Banca, Rendas?
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Já disse.
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Fazendo bem as contas, antes de ir aos tubérculos e raizes mais profundas, essa republiqueta ainda tem muita rama alta para podar e limpar.
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Eu também quero a equidade referida por estes juízes em causa própria, no meu caso quero o direito á reforma antecipada como no sector público
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A realidade não é tão dicotómica, nem as ameaças tão convincentes. E fiquemos por aqui.
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LEI DE WAGNER : Crescimento irreversível das despesas publicas . Estamos metidos num grande buraco . Salve-se quem puder .
(Corte salarial generalizado por razões de equidade : impossível sem uma autoridade moral e um projecto social que não existem . Os japoneses assim o fizeram , mas para os tugas é impensável . Que os tugas me perdoem…)
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Os alérgicos ao Estado, parece não perceberem que, se os despedimentos fossem liberalizados na função pública, isso representaria o reforço dos aspetos mais perversos do Estado. Os cargos arranjados para os amigos, nunca seriam afetados. Depois… aumentavam-se os cargos para mais amigos. Lindo!
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Nunca percebi porque dizem que não há despedimentos na função pública. Sabem quantos professores, por exemplo , trabalham há 20 anos no Estado e que vão , na prática, ser despedidos?
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LR
Está mal informado. Não corresponde à verdade que os funcionários públicos não possam ser despedidos. essa é mais uma dauelas patranhas socráticas. Se acha que sim, indique as leis que concederam tal privilégio para que eu possa deitar-me à sombra da bananeira. Presumo, por isso, que não trabalha na função pública. Se tal for verdade, isso significa ( e perdoe a crua frase) que sou eu e mais cerca de 200 mil que estamos a sustentar o país (incluindo a sua pessoa) por causa de erros a todos imputáveis como, por exemplo, ter eleito o senhor Sócrates (eu não votei nele, mas sou democrata e assumo a co-responsabilidade). Como é tão bom falar de cortes salariais dos outros, sugiro-lhe que faça como aqueles patuscos de 75 e, em vez de dar um dia de salário a favor da nação, dê 2 meses do seu para ajudar a pagar a sua quota-parte da dívida. Ah, agora já dói, não dói? Pois…. Termino dizendo-lhe que trabalho numa área de avaliação rigorosa, na qual há processos disciplinares por tudo e por nada, e, pior, já dei gratuitamente ao Estado cerca de um mês de trabalho só este ano (a área da Justiça é mesmo assim, ao contrário do que se diz e pensa por encefalopatia jornalística).
Mesmo na discórdia, gosto em lê-lo, como costume.
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É muito agradavel ver que as pessoas gostam de ler e de escrever. Por isso há tantos comentários por todo o lado. Ainda bem! Mas que tal “falar” do que se conhece? Há bastante tempo que se pode “despedir ” no sector público. Já há alguns anos que os contratos são “a termo”. Os “protegidos” (os mais antigos) têm situação semelhante no sector privado decorrente de serem “do quadro” ou contratados “sem termo”. Na função pública talvez fique bem mais caro despedir e pagar o que a lei obriga, do que ir jogando com o tempo e mandando pessoas para a disponibilidade e ao fim de pouco tempo (agora são 6 meses, não é?) obrigá-los a ficar em licença sem vencimento. Para algumas almas deve ser o máximo de qualidade de vida!
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Caro CSJ
A coisa agrava-se agora com a proposta de limite máximo nas indemnizações por despedimento na função pública. Talvez “os catedráticos” venham a terreiro defender que afinal os funcionários públicos são mesmo mal tratados.
Boa ideia era investigarem os sorvedouros de dinheiro que são os Institutos Públicos, a CP, O Metro, a Carris, a TAP e essa jóia da coroa, a RTP. Tudo isto é público, todas pertencem ao Estado, mas não têm cortes salariais. Eu tenho de aceitar que o meu patrão com o qual celebrei um contrato no qual me pagaria X por mês venha sem mais em noem de 10 milhões incumprir em nome desses e esses mesmos continuarem a assobiar como se nada fosse com eles. Haja juízo!
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