A notícia
26 Julho, 2012
14 comentários
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Cenários negativos da Moody’s estendem-se à banca da Alemanha
Moody’s reserva perspetiva negativa ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira
Moody’s põe 17 bancos alemães em perspetiva negativa
(…)
Entretanto, por cá, a Cristas continua a nomear paraquedistas. Depois queixem-se…
Neste caso para coordenador-adjunto do Programa Operacional Pesca
“Síntese curricular
Nome: XXXXXX.
Nascido em xxxx, em xxxxxx.
Licenciado em Gestão, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão
(ISEG), em 2006.
Pós -graduado The Energy MBA, pelo Instituto Superior de Ciências
do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e pela Columbia University (NYC),
em 2011.
Ingressou na KPMG & Associados — Sociedade de Revisores Oficiais
de Contas, S. A., em Setembro de 2006, exercendo funções de consultor
júnior no Departamento de M&A Tax, tendo em 2008 progredido a
consultor sénior.
Posteriormente, em Janeiro de 2009 ingressou na KPMG UK como
assistant manager do Departamento de Private Equity, tendo regressado
em Abril de 2009 à KPMG Portugal onde ingressou no Departamento
de Incentivos, tendo acompanhado diversas candidaturas de empresas
nacionais e internacionais a apoios fiscais ao investimento e I&D.”
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Está na altura de o estado Alemão ser RESGATADO
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Culpa da “Merckl”. Crise europeia?! Náááááá….
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ler o que diz o papel moeda americano:
IN GOD WE TRUST!
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Helena, Helena!
Então, esta notícia (que foi dada ontem) não merecia um comentariozinho? Ou ainda não “sabemos” o que dizer da tia Merkel?
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Bom prenúncio!… Quando a Alemanha cai de joelhos, a Europa respira, liberta-se… Da Alemanha, “nem bom vento nem bom casamento” … Até os alemães ficam melhores quando levam na cabeça!
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Tenho a impressão que alguns dos “comentadores” não sabem o que quer dizer “perspectiva negativa”.
É que alguns dos comentários são o equivalente a um aluno com nota 5 apontar o dedo a um aluno com nota 20 que acabou de ser avisado que, se continuar a gastar demasiado do seu tempo a ajudar o primeiro e a descurar os seus próprios estudos, vai ver a sua nota baixar para 18.
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Pelo contrário JML. O que eu acho que alguns “comentadores” fazem é desejar que apontando o dedo façam com que o aluno de nota 20, acabe por gastar tanto tempo com a ajuda aos cabulas que ele próprio tenha 5 também.
É o que eles chamam socializar a Alemanha, dar-lhes na cabeça, como um atrás diz.
Nessa altura ficarão todos satisfeitos como fizeram a todo um bloco de países em que o povo líder acabou essa socialização com 20 euros no bolso por mês e eles apenas reconheceram apenas “pequenos desvios”.
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É moda entre os liberais apressados – aqueles que já foram outras coisas e agora são profetas do “rigor” – considerar que a Europa devia ser assim uma espécie de “alemanhazinhas” espalhadas de norte a sul. Sente-se a cada comentário a petulância de se sentirem donos do razão. E não tem dúvidas disso… Pena que as ideias sejam escassas e o alcance nulo naquilo que importa: a vida das pessoas.
Como é bom de ver, a “receita” da “germanização” está a dar bons resultados… Porém, quando os “cábulas” estiverem todos lixados até o “estudioso” vai deixar de ter tempo para estudar… Por acaso já alguém duvidou da receita?!… Certamente que não… Apenas observam os efeitos, a película superficial da crise. Esquecem – ou não tem sensibilidade para ver – as verdadeiras causas de raiz. Aquelas que mais tarde ou mais cedo serão atacadas pelos (agora) “países modelo”. Nessa altura os “liberais apressados” irão para a primeira fila aplaudir… Não obstante, eles nada fizeram. Não pensaram, limitaram-se a repetir “cassetes”… No fundo, mesmo que sejam alunos de 18, sempre foram cábulas também!…
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A banca alemã e francesa detêm cerca de 40% das dívidas espanhola e italiana, mais de 770 mil milhões de euros, e os bancos americanos cerca de 496 mil milhões (1.266 mil milhões no total).
Deste modo, percebe-se melhor a visita do ministro espanhol da economia a Berlim e Paris e a insistência franco-alemã na necessidade do resgate: é preciso aliviar os credores e ganhar tempo para passar a dívida para outros.
Entretanto, a fuga de capitais para offshores já é semelhante à soma dos PIB dos EUA e do Japão.
Quanto mais dinheiro sai dos bancos maior fica o buraco e mais liquidez é preciso despejar neste poço sem fundo que anuncia o fim próximo desta UE e deste euro.
Estarão os capitalistas a afirmar publicamente que já não acreditam no capitalismo?
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LuisF,
Não acredito que seja possível escrever um comentário mais falho de senso comum e desfasado da realidade do que o seu. Se era esse o objectivo, os meus parabéns. Se não era, recomendo-lhe que pense um bocadinho antes de escrever.
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@ Joaquim Amado Lopes
Pode acreditar. As opiniões são assim: há muitas. Recomendo-lhe que se actualize. Não obstante, aceito o seu repto para repensar a minha. Tento fazer isso amiúde. Nem toda a gente é assim. Tomam as ideias feitas por Bíblia e não tem dúvidas…
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LuisF,
Imagine o seguinte cenário hipotético:
Por diversas razões que não interessam para este cenário, foi a sua esposa que geriu o dinheiro da família durante os últimos 4 anos e o LuisF nunca soube como as despesas eram (ou não) pagas. Durante esse tempo, houve mesa farta, muitas saídas (restaurantes, cinema, concertos, …), viagens frequentes ao estrangeiro, muitas e boas prendas para os miúdos, dois carros novos (um para cada progenitor), mudaram para uma casa maior e melhor, boas roupas, etc.
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Estranhando o nível de vida que estavam a ter, o LuisF decide finalmente envolver-se na gestão do dinheiro e descobre que as prestações da casa não são pagas há 1 ano e vão ter que deixar a casa a breve prazo, o leasing dos carros não é pago há mais de 6 meses e só não foram retomados porque a empresa de leasing vos perdeu o rasto com a mudança de casa, as despesas correntes têm sido pagas com o recurso a crédito e a ajudas de familiares e amigos e a maior parte destes já não está disponível para vos emprestar mais, devem mais do que duas vezes os vossos rendimentos anuais, nos últimos tempos a sua esposa tem recorrido ao “truque” do crédito rolante (pede dinheiro emprestado para pagar as prestações do que devem) mas isso acabou porque estão na lista negra dos bancos e não têm crédito em nenhum, as jóias e ouro que herdaram foram vendidos, as lojas da zona deixaram de vos fiar e a sua esposa vai fazendo as compras em lojas cada vez mais distantes onde ainda consegue que confiem nela.
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Perante isto, o LuisF decide: mudar-se para umas águas-furtadas num prédio antigo e degradado (foram obrigados a deixar a casa), entregar os carros (continuam a dever o leasing mas pelo menos deixam de gastar em combustível), vender os bens de valor que restam para poder comprar comida, deixar de sair à noite, deixar de ir de férias, passar a dar prendas aos miúdos apenas nos respectivos aniversários e no Natal (e apenas coisas que lhes teria que comprar, independentemente dessas ocasiões), só comprar bens e roupa absolutamente necessários (esquecer roupas de marca) e retirar os telemóveis aos seus filhos.
Acredita que, com mais algumas poupanças (leia-se “sacrifícios”) poderá ir pagando algumas das dívidas nas lojas da zona, de forma a voltar a ter crédito.
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Pergunta de algibeira: quem é responsável pelos sacrifícios que estão a fazer e quem é que demonstra real preocupação com a “vida” da sua família, o LuisF ou a sua esposa?
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@ Joaquim Amado Lopes
Caro Joaquim, agradeço as palavras que me dedica para ilustrar o “assunto”. Irei responder-lhe, aguardando que também o faça… Isto porque – ainda no campo dos cenários -, vamos imaginar que estamos os dois na mesma situação… Eu com a minha esposa, você com a sua. Ambas despesistas… E, para que o exemplo seja ainda mais “real” vamos acrescentar à “estória” mais alguns detalhes…
Surpreendidos pela dimensão dos “danos” só mais tarde vimos a descobrir que as nossas esposas conviviam alegremente com um colega de trabalho (louro e espadaúdo), bastante rico e a quem a vida sorri. Esse colega, nas tardes bem passadas, veio a incutir nas nossas consortes hábitos que elas não tinham. Belos e vistosos BMW, férias no estrangeiro, etc. Além de lhes devotar estima no motel próximo do trabalho, o “amigo” também lhes facilitava o crédito nas suas empresas, dava conselhos, enfim, uma festa brilhante, alegre e dourada… Bons tempos…
No meu caso, ainda não sei muito bem o que iria fazer… Uma das hipóteses seria dar um tiro no “amiguinho”, ou nos dois!.. Certamente que depois de “arrefecer a cabeça (digamos assim…) me decidiria por métodos mais pacíficos… E você? O que faria?
Bom, mas falemos um pouco mais sério… Creio que a crise actual é mais profunda e complexa do que a maior parte dos comentadores nacionais vão assinalando. Sabemos que é global e sabemos também que tem muito a ver com a evolução do mundo, dos mecanismos financeiros, do capitalismos, se quisermos. Por muito trabalho de casa que países como Portugal possam fazer, dificilmente irão atingir resultados positivos se o “ambiente exterior” não as facilitar…
Graças a um certo modelo de desenvolvimento e sistema de o gerir – que também falhou! – muitos países estão hoje em maus lençóis. Só com lucidez, determinação, solidariedade e visão de futuro será possível inverter o ciclo… A receita da “austeridade” por si só não resolve nada. Tem até o efeito inverso. Neste capítulo e nesta conjuntura entendo que tanto o PS como o PSD trataram muito mal o doente… Infelizmente para nós, qualquer dos “outros” faria ainda pior…
Nota final: cá na nossa “terrinha” uma das coisas que me “chateia” é constatar que sempre que a governação muda de mãos, lá vem a “desculpa” de que encontraram tudo de “tanga”… Os políticos – mesmo na oposição -, além das fontes oficiais, tem acesso a dados exaustivos sobre as finanças do País. Se, ainda assim, forem insuficientes, que se altere o processo, o sistema, a lei… Como cidadão equidistante dos partidos aquilo que eu não quero é que me venham com “tretas”… Que prometam “alhos” e façam “bugalhos”…
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