Lembrete: renegociar as PPP – actualização
31 Julho, 2012
Pôr cobro ao insustentável escândalo público das PPP exige coragem, determinação e um elementar sentido de justiça. E um governo capaz, claro!
No meu artigo do Correio da Manhã
32 comentários
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Pois, é um “alinhamento” muito difícil de conseguir.
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Falta saber se Relvas permite que o PM tenha acesso a este artigo.
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A política preferida pelos actuais governantes é a da roubalheira descarada do Zé Povinho.
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Dr Paulo Morais, e o que diz sobre a banca alemã e o aldabrar das suas contas? Aqueles vigaristas alemães a chamar nomes aos outros.
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Um governo capaz eleito na base de 10 milhões de tugas, 99% nunca uma linha da Constituição mesmo sendo esta um panfleto completamente ultrapassado, mas que de qualquer maneira nos rege pelo menos na aparência…
Não é possível ter um governo capaz,ponto final, o actual será o menos mau, mas o que virá a seguir pode ser bem pior. Para quem julga saber que os governos em geral estão fortemente condicionados pelo poder económico, para quem julga saber da influência esmagadora desse poder multifacetado, para quem suspeita que por detrás das ppp está uma parcela não negligenciável desse poder de que os motas/coelhones, mexias, mouras e quejandos são apenas a face aparente e sombria à vista…
Caro Paulo Morais, deixe a fantasia, não exija o impossível.
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Queria dizer .. que nunca leram uma linha da Constiuição…
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Os contractos das PPPs foram feitos à prova de missil. Alguns foram negociados por advogados do mesmo escritório a representarem o estado de um lado, e os concessionarios do outro! Não sou jurista, mas imagino as moscambilhas que por ali vão! Mas é nos resultados que conseguir na renegociação desses contractos, que este governo vai mostrar de que massa é feito! Temos de esperar para ver.
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o mal é geral, parece, ao que se diz dali da Sicília, do Wall Street como do mafioso portuga que rouba o povo, pelo que só a estrada aberta, uma autopista direita à revolução que dinamite essa desordem económico-trapaceira, virando-a de ku para o ar.
E tu, Othello, onde estás ?
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Não é necessário um Governo Perfeito, é preciso um Governo Eficaz. Aristóteles.
A renegociação das PPP, vai abrir uma caixa de Pandora cuja consequência pode ser a nossa saída do Euro antes dos outros. São uma causa de vulnerabilidade financeira externa e interna com um peso mais do que proporcional em relação á nossa economia.
São os pés-de-barro dos nossos bancos e será engraçado ver o Estado meter em capital, o que retirará na renegociação das PPP.
Para o Zé Povinho contribuinte poder+rá ser ainda pior.
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simil
Posted 31 Julho, 2012 at 18:40 | Permalink
E tu, Othello, onde estás ?
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Esclarecedor, exato : o OSC seria a salvação do País !!!
MAS QUE CÓMICOS SÃO OS *CAMARADAS* . . .,
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Drº Paulo Morais,
Já o escrevi por ai e vou repetir: Acho-o um homem de coragem no meio deste pantanal repleto de tubarões.
Mas das duas uma, ou o que diz é mentira e tem de responder pelas suas injurias…ou é verdade e pergunto-me onde estão os meio judiciais e porque não agem ou reagem perante a suas concludentes denuncias???
Vou resumir, acho que está carregado de razão e Portugal não é um país é um circo.
Palhaços??? Tchiiiiiiiiiii bué , eu sou um deles.
Seja como for não se cale
Abraços
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Sou pouco ambiciosa, a esta altura dos acontecimentos, só precisava de saber se o governo, relativamente ao novelo/novela das PPP, vai OU NÃO tomar algumas providências, quais e quando.
É que se for para mão fazer nada, por não se dispor de recursos jurídicos competentes para enfrentar a quebra, até ao sabugo (desculpem-me a rudeza), indispensável desses tais contratos, mais vale pouparmos a saúde por causa de problemas de ansiedade generalizada com esta indefinição, tempo e, também, se acabarmos com os recursos jurídicos disponíveis ineficientes porque, assim, poupamos dinheiro com que se pagam.
Esta nossa situação de “chove não molha”, em matéria de PPP, está a assumir proporções de farsa de péssimo gosto.
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Javitudo
“Queria dizer .. que nunca leram uma linha da Constiuição…”
Ainda bem que não leram, senão ainda era pior…
Já agora, eu também nunca li a Constituição, nem tenciono ler. Acha que vale a pena? Perco alguma coisa? Serei menos roubado se ler? Pagarei menos impostos? Serei mais bem tratado pelo Estado? É proibido não ler?
É que eu, fantasia por fantasia, prefiro ler o Alcorão, na língua original…
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Pi erre, tem a sua razão.
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oh dr. paulo morais,e a sua luta para varrer com os frasquilhos & Cª da AR?
desistiu?
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Será que artigos do CM fazem parte dos ‘clippings’ que Jorge Silva Carvalho envia (ou enviava) a Miguel Relvas?
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Com os mais fracos, Passos Coelho, Portas, Seguro e Cavaco passam por cima de todos os contratos e até atropelam a Constituição. Com os bancos e construtoras das PPPs o governo diz que tem medo até da própria sombra dos contratos!
Mas afinal o que irá esta gente fazer depois de sair dos cargos que ocupam? Pois é!
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Alguém renegociou Alcácer Quibir?
É a mesma coisa… passados uns anos…
O resto já se sabe.
E depois?
Para informação: Ninguém reclamou (principalmente os “nobres”).
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EXCERTO DO ARTIGO DE PAULO MORAIS
“Antes de mais, proceda-se à verificação da legalidade dos acordos de parceria celebrados. Alguns não terão mesmo qualquer validade, a fazer fé nas palavras do presidente do Tribunal de Contas, que diz ter sido ludibriado pelo governo de Sócrates, através da ocultação de contratos. Ora, como é sabido, contratos públicos nunca podem ser secretos. Não tendo o visto do Tribunal competente, são nulos e não vinculam quaisquer compromissos financeiros por parte do Estado.”
AGORA LEIAM UM EXCERTO DA NOTICIA DO TVI24 DE HOJE
“A Presidência da República não está a divulgar os seus contratos online, conforme é obrigada pelo Código dos Contratos Públicos. A omissão nota-se não só na página da Secretaria-Geral, mas também no portal BASE, que agrega todas as informações disponíveis sobre a contratação pública.
Na página da Secretaria-Geral da Presidência da República vê-se que o orçamento para este ano contém o valor mais baixo entre os seis disponíveis: 15.139.118 milhões de euros. Deste total, 10.579.726 milhões de euros serão gastos este ano em «despesas com o pessoal» , 4.493.392 milhões de euros em «aquisição de bens e serviços» e 66 mil euros em «despesas de capital». No entanto, a página dos contratos está em branco, ficando o cidadão sem saber em que é gasto especificamente o dinheiro.
«Esta é uma página recente e que está em construção. Vai continuar a ser completada com mais informação», justificou fonte da Presidência ao tvi24.pt, sem adiantar um prazo para o acesso aos contratos online.
Mas também no BASE, que disponibiliza os contratos das entidades do Estado, das autarquias, das fundações e dos institutos públicos, entre outras, não consta nenhuma informação da Presidência da República. Fonte do Instituto da Construção e do Imobiliário, responsável pela gestão deste portal, esclarece que não tem «competência de fiscalização», pelo que não controla quem está a divulgar ou não as suas despesas.
Já o Tribunal de Contas, que foi incumbido pela troika de vigiar o cumprimento do Código dos Contratos Públicos, não tem aplicado sanções às entidades que não divulgam esta informação.
Fonte do TC admite que a divulgação é um «elemento importante» para a maior transparência da contratação pública e avisa que «o Tribunal de Contas está atento nas ações de auditoria que realiza».
No entanto, até ao momento, ninguém avisou a Presidência da República que não está a cumprir a lei.”
Ò CAVACO PASSA PARA CÁ O MEU EURO E MEIO E VAI MAIS A MARIA APANHAR ALFARROBA PRÒS ALGARVES!
QUANDO UM PRESIDENTE OCULTA OS CONTRATOS PARA QUÊ FALAR DO RESTO ???????
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Aprecio muito o Sr. Paulo Morais.
Parece-me, no entanto, uma voz no deserto.
Duvido muito que o governo tenha “cojones” para chamar os gajos e dizer: Não! essa mer** não está certo. Vamos lá rever essa por** e equilibrar a balança.
E já agora, que os responsáveis por essa situação sejam colocados à vista de todos e levados à barra dos tribunais por gestão danosa do meu e vosso dinheiro.
Utopias…
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Atualmente, tendo os partidos perdido todo e qualquer traço ideológico, tornando-se vácuo absoluto sem qualquer perspetiva sequer para o futuro próximo, resta aos cidadãos capazes e corajosos pegar em causas e batalhar por elas.
Muitas dessas causas são transversais a todas as áreas políticas, como é o caso da abordada no post/artigo do CM por Paulo Morais. O assunto das PPP foi dos poucos que até mesmo alguns economistas do regime (aqueles que se limitam a correr atrás dos acontecimentos, fazendo sempre de conta que alertam para os problemas, mas que nem sequer entendem o presente) se dignaram criticar há vários anos, prevenindo para as consequências futuras.
Apesar disso, continua tudo em banho maria. Talvez a ver se esquece.
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O assuto apresentedo é uma das pontas por onde o governo e a troika têm de entrar e bem dentro.
Problema: há muito mais, como, por ex., as grandes fortunas que surgiram não se sabe de onde; também, como não podia deixar de ser, as fortunas consolidadas no passado; as fortunas conquistadas (“à custa do trabalho”) em pouco mais de uma geração.
Se alguém quiser, eu, cá de longe, escrevo os nomes… São listas enormes que, segutamente, estão na posse do fisco.
Aposto que ninguém vai responder ou dar continuidade ao neu comentário e prefere continuar na lana caprina dos relvas & Comp. Ltd.
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“Alguém renegociou Alcácer Quibir?”
Pois é. Na altura, os portugueses foram submetidos ao ‘memorando’ de Tomar e durante 60 anos conhecemos (sofremos) a ocupação estrangeira. Por enquanto, ‘só’ vamos no 4º. ano de ‘crise’. É uma boa altura para trazer o sebastianismo (messianismo) de volta. A soberania desapareceu.
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meu querido mês de agosto…
Eduardo Cabrita, numa inusitada prosa, que nem parece de sua lavra in Verão doentio:
‘O que surpreende é como o pavio do determinado Governo se gastou tão depressa. Aqueles que em Agosto passado faziam gala de não gozar férias e exigiam o Parlamento mais hiperativo das democracias europeias estão desaparecidos em combate e desejam que a oposição goze também as mais longas férias para bem da modorra geral. É certo que se descobriram mais umas poupanças nas gorduras dos meios aéreos para combate a incêndios, no apoio aos bombeiros, na fiscalização da qualidade alimentar, nos professores a contratar ou na rapidez dos reembolsos do IRS. Nada que alguma sorte, proteção divina e distração de jornais em serviços mínimos não possam fazer esquecer à beira-mar.’
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http://thebraganza.blogspot.pt/2012/02/os-carneiros-pagam-crise-provocada-por_27.html
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Caro A Silveira os contratos não são à prova de míssil.
São apenas feitos pelos poucos legisladores que não podem perder dinheiro (e eles são tão poucos).
:-\
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Quem ainda tiver qualquer esperança neste país é melhor tratar-se.
No estrangeiro, se possível.
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As PPP constituem, de facto, um escâncalo, de forte impacto nas contas públicas, em relação ao qual os políticos do poder não agem e até capitulam.
Porém, os desmandos dos homens do regime alastram-se a outros vergonhosos atentados contra a democracia e o próprio regime; como, por exemplo, as citadas neste meu ‘post’:
http://solossemensaio.blogspot.pt/2012/08/oligarcas-do-regime.html
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Pois. Como eu já esperava e escrevi, ninguém se dignou responder-me ou, sequer, abordar as questões que apresentei — está à vista que todos preferem manter-se na lana caprina e nas relvices a ir ao fundo do problema, que até pode ser perigoso e daí terem medo…
Eis o estado a que Potugal chegou…
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A Câmara de Matosinhos vai adjudicar, por ajuste directo os «serviços serviços de apoio ao nivel de recursos humanos para back office e call center», por 59.674,32 €.
Pelo prazo de 75 dias.
http://www.base.gov.pt/base2/html/pesquisas/contratos.shtml?tipo=1#318909
A uma empresa constituída em 8 de Junho de 2012, com o capital social de 200€.
https://mail-attachment.googleusercontent.com/attachment/u/0/?ui=2&ik=81a6f14ba3&view=att&th=138e1e46d25e94bb&attid=0.1&disp=inline&realattid=f_h5cbgeeo0&safe=1&zw&saduie=AG9B_P-iRxE74ZcXyfMR9kA3dehQ&sadet=1343819685776&sads=Hr80OQZpZteBEXUetiQg8bWHF9A
Será uma maneira de contornar, aos pouquinhos, o contrato chumbado pelo Tribunal de Contas?
Click to access ac002-2012-1sss.pdf
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Tudo isto se passa quando toda a gente sabe que o Estado tem meios para expropriar as propriedades e obras, e exonerar presidentes, administradores, gestores, chefias e, eu sei lá, toda a gente que bem entenda, pelo menor custo e que melhor lhe convenha.
Pois é,
Espantoso!…
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Há que REIVINDICAR o Direito à defesa do contribuinte!!!
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-> De facto:
Votar sim!
… mas…
Votar não é passar um cheque em branco!!!
Leia-se: O CONTRIBUINTE TEM DE DEFENDER-SE!!!!!!
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TOCA A ABRIR A PESTANA:
– o cidadão não pode ficar à mercê de pessoal que vende empresas estratégicas para a soberania – e que dão lucro (!?!?!) -, e que nacionaliza negócios “madoffianos” (aonde foram ‘desviados’ milhões e milhões); ex: BPN.
– Democracia verdadeira, já! -> leia-se, DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte).
[veja-se o blog «fim-da-cidadania-infantil»]
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