dia 14 de janeiro de 2013, às cinco da tarde
Vai acabar a recessão em 2013, afirmou Passos Coelho, no Pontal do costume. Este género de previsões, que pressupõem um domínio quase astrológico da economia, não auguram nada de bom e costumam ter um resultado exactamente inverso do anunciado. Já estamos habituados a elas desde há muito, pelo menos desde os tempos em que António Guterres via na sobrelotação pascal do Algarve uma evidência de prosperidade económica. Depois, pouco antes de desertar para Bruxelas, Barroso também nos anunciou que a crise terminaria após um breve, mas necessário, período de reajuste a cargo da Dra. Manuela Ferreira Leite, que nunca lhe perdoou esse protagonismo. Santana e Portas chegaram a anunciar o seu fim consumado, e Sócrates nunca deixou de tranquilizar-nos com os estupendos resultados da sua governação. Com Passos, apesar de alguma moralização da coisa pública, que finalmente começa a antever-se, ao fim de um ano de governo, subsiste uma dúvida pertinente: como relançar a economia num país com empresas e empresários falidos, sem capitais próprios para investir, nem a possibilidade de os ir buscar ao crédito? É que não é certamente com o entusiasmo do primeiro-ministro que se criam empresas e postos de trabalho. Sócrates e a sucessão de keynesianos que nos governam de há muito não têm feito outra coisa que não seja injectar confiança, optimismo e dinheiro na economia. Com os excelentes resultados que agora todos estamos a viver.

Keynesianos?
Os troikistas que nos governam são keynesianos?
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Parabéns rui a.
Conseguiu ouvir o discurso de PPC. Eu bloqueei à terceira palavra. Se não tivesse desligado do discurso tinha adormecido porque, de todos os pregadores que andam na vida política, PPC é o que me dá mais sono.
Há quem considere que é o Louçã, o Manuel Monteiro ou o padre lá da paróquia. Mas todos estes dizem por vezes coisas interessantes. António Capucho também disse na SICN que PPC não tinha dito nada de novo. Acreditei em Capucho.
Renovo os parabéns e vejo que as férias também o renovaram.
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Rui Albuquerque, pode pedir à Leninha que escreva um post sobre submarinos? Obrigado.
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Mas o discurso até teve aspectos positivos: http://lishbuna.blogspot.pt/2012/08/regista-se-com-agrado-que-pedro-passos.html
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mas como é que um discurso de PPC poderia empolgar alguém, ainda para mais num dia em que o INE – dirigido por perigosos keynesianos – teve a infeliz ideia de tornar público a quebra do PIB e o aumento do desemprego?
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O discurso perfeito.
Primeiro incendiou a mata, agora vem-nos dizer que para o ano as primeiras ervas vão começar a crescer.
Ignorando que para haver mata é preciso plantar arvores.
Em suma o discurso de um incendiário.
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O problema deste discurso deste discurs de PPC no Aquashow é que – mais uma vez – a clique dirigente manifesta uma profunda alienação em relação ao País real (ou à situação real do País).
E a alienação é tão grande que, mesmo sabendo que estão em Quarteira, julgam-se no Pontal. A partir daí tudo é possível de ‘agitar’, como seja: fim da recessão em 2013, ‘surpresa’ em relação às taxas de desemprego, ‘suspense’ sobre as decisões orçamentais para 2013, etc.
No final do discurso a grande interrogação que pairava no ar era: esta ‘festa’ não foi (mais) um desperdício?
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Rui Albuquerque, pode pedir ao jmf que escreva um post sobre submarinos? Obrigado.
Quanto ao discurso, PPC não esperava que os numeros do desemprego fossem estes??? Mas não é ele que tem na mão as formulas capazes de inverter estes valores???
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Eu anotei a “previsão” na agenda. Por sinal encaixei no mesmo mês – de um ano anterior – em que o mesmo “vidente” anunciou que iria terminar com o aumento dos impostos grosseiro dos socialistas… Esses “sacanas” que apenas sabiam explorar a classe média.
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desculpe lá o mau jeito, mas vocemecê tb apoia a coisa casada com o coiso para PGR?
pergunta estúpida? não, não, pq aparentemente “todos” a querem para PGR… bem… alguns coisa e tal… uns pelos business lá por África e plo motivo dos outros, q não vá o diabo tecê-las, outros, muitos muitos, porque acreditam que ela lavará tão branco (he he ) como o actual.
http://psicanalises.blogspot.pt/
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PPC é partido português comunista? ha não deve ser, deve significar comunitário…
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rui a então acha que o… bem… ppc… ( pq não dizem Coelho? ha! comprendo… pq há o coelhón do ps da mota e coisa… ) vai desertar tendo em conta as suas previsões anti-astrológicas?
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Quem não mentia era o sokras, na sua azáfama de destruir o País e o património, como o exemplifica P Morais a propósito do Tua, com cuja barragem se deita a perder o Douro a favor de umas ventoinhas,
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/tua
e não me admira nem um pouco que pela venda de mais esse património o desonesto ex-primeiro tenha metido ao bolso boa maquia, que lhe esteve na cara desavergonhada, quando, virado para o mexias atirou boca suja fora o dito “é atirar-lhe com cimento para cima”.
E não vai a tribunal responder por nada disso, nada, que ainda lá tem os lacaios nomeados pela máfia para encobrirem toda m… de roubo e crimes .
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Começa-se um post a falar do Pedro Passos Coelho para acabar a atacar os Keynesianos?
Esses tipos perigosos que em cujas teorias se basearam os autênticos cancros da sociedade que são os subsídios de desemprego, os sistemas públicos de saúde, os salários mínimos, o papel regulador do Estado na economia, etc.
“keynesianos que nos governam de há muito”????
Se há coisa que há muito nos governa é a burrice, a impreparação, o populismo, a má fé e o clientelismo.
E nos últimos meses a coisa agudizou-se.
Encheu-se de jotitas da santa aliança .
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Não vi o show.
Meteu água?
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“como relançar a economia num país com empresas e empresários falidos, sem capitais próprios para investir, nem a possibilidade de os ir buscar ao crédito?”
Questão pertinente.
Como já não há margem de manobra para aumetar a receita só vejo um caminho. Corte na despesa. Pode-se começar por despedir todos os funcionários públicos que não tenham formação idónea para o cargo que ocupam. Entre estes os primeiros deveriam ser os nomeados políticos (a.k.a. boys and girls dos partidos), os segundos, todos aqueles que entraram na função pública, não pelo seu mérito ou competência, mas por cunhas. Por último, despedir todos aqueles cujo trabalho, ou falta dele, não contribui/contribuiu para um melhor serviço público (fundações, observatórios, entidades com competências sobrepostas, etc.) desburocratizando o sistema e tornado-o ágil. A curto prazo pode elevar a despesa (indemnizações, subsídios de desemprego) mas a médio e longo prazo essa despesa diminuiria e a administração pública, livre das pessoas que lhe dão mau nome, certamente que melhoraria.
À medida que a despesa, e a burocracia, do Estado for decrescendo pode-se diminuir os impostos gradualmente sobre as empresas e sobre o consumo. Neste cenário o microcrédito poderia ser uma ferramenta fundamental para “reconstruir” a nossa economia, de baixo para cima.
Infelizmente, não há uma forma de resolver os nossos problemas rapidamente. Será um processo moroso. Podemos fazer as reformas agora, sob a assistência da Troika, ou então seremos forçados pela realidade.
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“Os factos são teimosos!”
E se continuarem a teimar assim vai acontecer à promessa para 2013 o mesmo que aconteceu à de 2012.
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“Se queremos que o nosso esforço não seja inglório, que não seja o menino deitado fora com a água do banho, temos de a consagrar, para que não volte a ser preciso cortar subsídios de férias e de Natal”…, discurso de PPC, ontem, na Quarteira.
Engraçada esta lógica do subterfúgio e da ameaça. Em declarações públicas e circunstanciais, o actual Governo, faz juras de cumprir os acórdãos do TC, enfatiza a vivência num Estado de Direito, etc., mas intimanente, no âmago das convicções, na estratégia ‘oculta’, acalenta a possibilidade de reincidir (em inconstitucionalidades e iniquidades).
Aliás – relativamente ao menino e a água do banho – na argumentação recidivante ‘inspirada’ na sua leitura do memorando e na legislação austeritária subsequente esgrimem-se altas e permanentes ‘trancadas’ contra os chamados ‘direitos adquiridos’. Todavia, no que diz respeito ao ‘empobrecimento’, aos ‘ajustamentos'</i<, ou ‘às regras de ouro’, pretende-se conferir-lhe um estatuto – ainda mais drástico do que irreversível – dogmático!.
Usando a ‘nova’ gíria comunicacional política, adoptada com tantos precalços por PPC, será bom lembrar: ‘mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo’.
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O homem ameaçou mais uma vez que isto é para cumprir nem que a vaca tussa. Podemos, por isso, esperar o pior para 2013, 2014…
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pela amostra dos comentários alguma coisa me diz que a tralha laranja (1) está de férias e sem rede para comentar ou (2) ainda está na Quarteira à caça de keynesianos .
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Portela,
Ao contrario do que escreveu a Lelita Matos, afinal aquilo ontem foram mais de 7. a TVI diz mesmo qu eeram centenas de carros.
Contaram-me que um sujeito que queria participar no buzinão, levou de Portimão a Lagoa 3/4 de hora e de Portimão ao Zoomarine 2 horas.
Mas a preocupagão dela,, foi que a coitadinha da filha de P.Coelhos se assutou com uma manifestação de 7 pessoas segundo ela.
Quantos milhares de crianças andarão por ai assustadas com a fome???
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Com a fome, assustadas com a fome?, ó bolota?, quando, ali no 24 horas, se vê cada grossa à festa do pontal, ai, cada gorda, cada vaca, que dizem que fala o vinho, quais damas da máfia de traulitada .
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http://www.youtube.com/watch?v=z2x1iL471n8
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A cambada Queinesiana começou há muito em Portugal: finais de década de 80. Não foram para lá de metralhadora. Mas já havia quem dissessse umas coisas, mas era logo vilupendiado, moralmente inferiorizado… Agora, autarcas do antigamente, governantes centrais do antigamente comentam ou presidem à nação…; Os desejos são infinitos, os recursos…finitos.Mas Keynes diz “no futuro…estaremos todos mortos”, logo gastar… e esta lógica ainda é assimilada e propalada… Triste fim o do Ocidente
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Estou tão feliz com a notícia. Eu sabia que ele era um bom homem. Se ele não tivesse empobrecido a malta, podíamos fazer-lhe uma recepção com tenda vip e tudo. E que tal falarem com um artista de relevo nacional para compor uma música toda pipi?
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Keynesianos?
hehehe
Neo-neokeinesianos?
hahaha
Imaginem em que ponto anda agora metido o presidente mulato em que to have ou not to have para conseguir os dolarzitos que quem devia pagar deixou de pagar perante uma graça fiscal por obra de …Sim. Um tal Bush…
.
http://coyunturaeconomica.com/economia/presupuesto-estados-unidos-2013
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No no actual contexto,quando a Europa arde e nós já estamos profundamente chamuscados , o pretérito 1º na sua forma farsante,revigorado pelo periodo de repouso,teria seguramente muito mais para prometer aos portugueses.
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Sem Pontal por onde se lhe pegue
Enquanto o arroz cozia, o PM dedicou-se a reforçar o discurso moralista e sobre a frugalidade (para os outros, claro – porque as listas de boys com subsídios de férias e Natal e outras mordomias é farta), a prognosticar infundadamente o início da recuperação económica para 2013 (quando já tinha feito semelhante promessa para o corrente ano – aliás lembram-se que bastava que o novel parisiense libertasse a poltrona e se cortassem umas “gorduras” e tal para alcançar tal desiderato) e a informar-nos que o número inesperado (?) de desempregados se deve exclusivamente ao “regabofe” despesista do passado porque a austeridade musculada imposta nos últimos tempos em nada contribuiu. Pelo contrário, foi geradora de imensas oportunidades para as pessoas mudarem de vida, de país ou se tornarem empresários com o capital de que não dispõem e que ninguém lhes empresta. Aproveitou ainda para graciosamente nos informar que a prometida recuperação será baseada em mais austeridade forçosamente regeneradora e inerentemente necessária e sã. Como culminar da sua gostosa intervenção teve a delicadeza de nos dizer que será através da sua maviosa voz que saberemos quais as medidas que compensarão a desfaçatez daqueles perigosos esquerdistas antipatriotas do Tribunal Constitucional que ensandecidos, insistem em fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa. Ficámos mais convictos da sua determinação em cumprir todas as metas acordadas e em efectuar o programa de desvalorização interna a que estamos comprometidos, ainda que para isso se destrua o que resta do nosso poder de compra, da nossa estrutura produtiva e consequentemente da nossa débil economia. E tudo porquê? Porque “não há alternativa”, segundo a sua minguada visão e dos que como ele beberam da água tóxica de Chicago, servida por agentes da oligarquia como Milton Freeman e Lugwig von Mises. Parece que até Madame Lagarde, fez curas de desintoxicação de tais venenos com água Perrier que carrega amiudadamente no seu Louis Vitton. Mas isso ainda cá não chegou. Levamos sempre tempo a copiar as modas de Paris.
Foi portanto um discurso carregado de fé (e por consequência esvaziado de razão) e de um optimismo infundado e ofensivo que tanto gostava de criticar no seu antecessor. Deve ser algo pegadiço que se apanha nas cadeiras de S. Bento. Na minha humilde opinião como discurso político mobilizador foi um rotundo fracasso – como aliás se pode comprovar pelo reduzido entusiasmo dos seus correligionários. Já como peça de stand up comedy esteve em excelente plano. Espero pelo menos que o arroz estivesse bom…
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Obrigado PP Coelho por esta informação tão preciosa. Isto é que é falar.
Já agora, quais são os números do Euro milhões da próxima semana?
VIVA PORTUGAL
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