Corte-se no Estado, mas divida-se os sacrifícios

Miranda
Se fosse para cumprir a decisão do tribunal constitucional, descontar um salário a todos era o mais correto, obviamente.
Essa coisa de tendo como base 2012 é só para estragar a conversa.
Não sei se ouviu ontem mas o governo decidiu fechar muitas dezenas de fundações. Nem sei quais, mas uma coisa é real, em 2012 essas pessoas todas tiveram um corte superior em 14% relativamente aos funcionários do setor privado porque o emprego delas era “garantido”.
A seguir espera-se que vá para os institutos e empresas publicas.
Nos ministérios já algumas pessoas foram para a mobilidade.
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Um destes dias vamos ter de escolher uma razão, ou a função publica é para reformar e devem ser tratados como os ouros, ou é para ficar como está e então talvez se aceitem sacrifícios superiores. Assim como se apresenta já estamos claramente a descriminar, nem é preciso o TC vir dizer nada.

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O argumentário do João Sofisma Miranda não muda (é como os comunistas):
Os funcionários públicos, em 2011, levaram corte até 10% do salário mensal? não interessa.
Os funcionários públicos, em 2012, levaram corte adicional de 2/14 do seu salário anual? não interessa.
Pondera-se repor uma pequena fracção do corte? Alto lá, que se está a “aumentar” os funcionários públicos!
Não preciso dizer-lhe, que você sabe – embora o omita – que desde 2001 que não há aumentos, nem sequer actualizações de acordo com a inflação, para os funcionários públicos que sofreram os cortes.
Nem mesmo o “aumento Sócrates de 2009” rectificou a perda de uma década.
Vá procurar outros bodes expiatórios. Talvez tenha mais sorte em encontrá-los naqueles que, como você, passam metade do tempo a atacar o Estado, e a outra metade à espera que pingue qualquer coisa do Orçamento…

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Usar como base o orçamento de 2012 já declarado inconstitucional é estar realmente em estado de negação. Se fosse só o João Miranda, a coisa passava. O problema é que Passos Coelho está como o João Miranda, e isso é realmente um problema.

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Este post é um hino à desonestidade intelectual.
Gostei particularmente do refrão: «Ou seja, tendo como ponto de partida o ano de 2012, defendia-se que se aumentasse em 1 salário os salários da Função Pública e se cortasse um salário ao sector privada».
Então não querem ver que no meio de uma crise destas ainda vão aumentar os trabalhadores da Administração Pública.
Porra! É mesmo preciso não ter qualquer vergonha na cara!

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JM:
“Mas então corta nas instituições e aquilo continua com os mesmos funcionários?”
1.º ponto e prévio – parece-me que está a confundir (coisa que não fiz) cortes com cortes nas instituições e cortes de salários com despedimentos.
2.º ponto – já ouviu falar em cortes de despesa e racionalização de custos e diminuição de investimento não produtivo, que não signifiquem cortes nos salários?
3.º ponto – estamos a afunilar o enfoque. Aliás, o lema “corte-se no Estado e dividam-se os sacrifícios” não encerra em si nenhuma contradição.
4.º ponto – esta discussão é velha e resulta do comportamento obssessivo-compulsivo de quem, face a problemas financeiros ou económicos, só vê uma saída – cortar nos salários.

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E vc, caro Jm pergunta por alternativas?
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Uma excelente alternativa era ver o que o governo fez e fazer o contrario. Em vez de subir impostos devia descer.
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E vc argumenta ai jasaus nao pode ser que me estraga o deficezinho pelo lado da receita. Errado. Vc devia saber que para aumentar a ctividade economica num pais com imposos excessivos, as taxas tem de baixar. So assim ha motivacao para investir e consumir o que se produz. Veja, a suecia tomou ontem a decisao de baixar mpostos para melhorar o crescimento.
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Ahh mas reduzindo salario ou aumentando imposto directo sobre eles, vamos obrigar as pessoas a nao consumir e isso é excelente, diz v.exa e ppc em unissono. É excelente porque deixar de poder comprar coisas ao exterior.
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Portanto, nao ter dinheiro e dedicir pelas pessoas é coisa boa para s liberais. As pessoas com dnheiro, como nao sabem gasta-lo vao depressa ao supermercad e sands de aumotoveis e compram cenas importadas. Naopode ser. É dever do governo olhar pelas pessoas. Dizem até que a melhor forma é mesmo retirar salario. Desta forma nem pensam no assunto de comprar coisas. Dedica-se à sobrevivencia, enfim.
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É pena que isso cause uma dano colateral irreversivel. É que ao cortar poder de cmpra as pessoas atraves de cortes nos salrios elas, alem de deixarem de comprars coisinhas estrangeiras, tambem deixam de comprar coisinhas nacionais.
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Rb

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Desde que ouvi o PM antes do jogo de Portugal (coincidentemente, na mesma altura, ainda que em dias diferentes, da comunicação do Gaspar) que me passei a preocupar muito mais com o que vem a seguir. Não “a seguir” no sentido de mais medidas mas “a seguir” no que concerne a governação.
É espantosa a imbecilidade de um governo que, apesar dos pesares, tinha os portugueses consigo (como o revelam as sondagens – ou revelavam – e como o revelou a recusa do país se suicidar, conscientemente, votando à esquerda nas legislativas) e que depois deste ataque à mão armada conseguiu a proeza de uma coesão social contra si. É abominável que, hoje, se possa ouvir o Loucã e acreditar que ele pode ter alguma razão (bem como os restantes tipos empoeirados è esquerda) e perceber o motivo que leva o PS, que nos enterrou vivos, a avisar que vai votar contra o orçamento….e vai votar bem!! É uma dimensão que não acreditei ser possível até há bem pouco tempo.
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Surge então o “a seguir”.
Não poderei votar PSD em consciência e, até ver, também não poderei fazê-lo no CDS.
No PS nem pensar! Aquilo tem um esboço de líder e uma colónia de olhos postos em Paris.
No BE e no PCP seria uma loucura! Por muito que eles digam o contrário, desconhecem o que realmente significa democracia e liberdade e andam, às escondidas – ou nem tanto – a costurar uma cortina.
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É uma altura f*dida para se ser Português!

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Pois, segundo a ONU, os 2 UNICOS Países da Europa com crescimento são a Noruega (pitrol) e veja-se lá ….. a ISLANDIA,
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que enfiou na pildra um Primeiro Ministro, vários banqueiros e os Bancos que se desenrasquem que dos Impostos do Povo não sai um centimo para pagar falçencias e desfalques bancárias aliás de acordo com a tese liberal do mercado e da lei da oferta e procura,
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foi o que aconteceu.
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Pessoalmente não iria tão longe mas que contas são contas pois acredito piamente nessa coisa da ‘economia paralela’ em que o culpado é o gajo que vende uma bica ou um cozido à portuguesa e não fatura.
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Há grande Universidade do Porto que creio ter sido o ninho laboratorial e inteletual desse estudo de Economia e da das paralelas.
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E a corrupção, as luvas, a droga, as ‘industrias’ do trai-lai-lai dos eventos e das nights etc ? Estimam as más linguas que as corrupções e luvas andam por cerca de mil milhões por ano sem IVA-IRS-IRC etc, quantas bicas, cozidos à portuguesa ? Se calhar para um ano de bicas e cozidos à portuguesa à borla para todos os Portugueses durante um ano.
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E esta coisa de corrupção e luvas temos de nos entender era moeda corrente no salazarismo ao balcão de qualquer repartição publica, fosse para apressar um passaporte, safar uma multa por uso de isqueio sem licença, dum requerimento qualquer para qualquer coisa, dum BI, qualquer licença da agua luz ou gás etc etc por aí fora, uma geral. Não venham cá com tretas porque tudo isso é da escola socio-cultural e civilizacional do salazarismo. Era o pão nosso de cada dia.
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É um suponhamos porque isto de numeros o raio do lápis escreve o que lhe apetece ou aquele chefe do Comando de S Paulo das favelas que lia Socrates e outros que sonham ser gregos
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‘os das universidade e elites roubam com a escrita ponta da caneta os analfabetos e ralés roubem com a posta da pistola, os do meio a classe média é que paga a uns e a outros”
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Eu nunca aceitaria ter a sua profissão. Cada post que escreve, retira um naco do seu carater. um dia, os seus filhos o julgarão. não vão ter orgulho na profissão do pai.

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Aliás, se este governo sobreviver por agora e for com estas propostas avante, que vão mais uma vez falhar estrondosamente, com que cara de pau vão explicar o sucedido? (porque se não forem corridos já, sê-lo-ão dentro de um ano, e estaremos muito pior…)

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