mostrar o que vale
Enquanto andamos a debater qual das medidas propostas pelo governo para equilibrar o orçamento de 2013 e compensar o chumbo do Tribunal Constitucional é menos má, convém não perder de vista que os dois partidos que o sustentam ganharam as eleições com o compromisso de que eram capazes de pôr as contas do estado na ordem e que diminuiriam substancialmente a presença deste na economia. Isto, segundo um compromisso eleitoral, firmado numa altura em que já se conheciam o estado de falência do país e os termos do acordo celebrado com a troika (no qual, de resto, o PSD participou), de que esse reajustamento se faria preferencialmente por via da despesa e não da receita. Ora, quando já condescendemos com a quebra evidente deste último compromisso, convém que não comecemos, agora, a aceitar justificações para o eventual incumprimento dos restantes. Por outras palavras: o governo já sacou o que diz ser necessário para os seus objectivos orçamentais; agora que trate de mostrar o que vale, em troca dos sacrifícios que, sem aviso prévio, nos impôs.

Não se trata de «compensar o chumbo do Tribunal Constitucional». Trata-se sim de «compensar a inconstitucionalidade de determinadas medidas (propostas pelo Governo, aprovadas pela Assembleia e promulgadas pelo Presidente) constantes do Orçamento de Estado de 2012».
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Perguntando de outra maneira: será que o governo saberá fazer alguma coisa mais do que ir ao bolso dos inválidos, idosos, e funcionários públicos?
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Caro rui.a, é preciso ter muita fé nos programas eleitorais para fazer um post destes. Sobretudo depois do que assistimos no último ano e meio. Pouco se cortou. Nada se reformou. Tem sido tudo pela receita, ordinária e extraordinária. Nada nos diz que o rumo daqui para a frente irá mudar. Ainda por cima parece que agora o BCE vai comprar o nosso lixo, e por isso nem vai ser preciso reestruturar.
Eu já votei… com os pés…
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Não sei se é preferível Passos nunca mostrar o que vale. Ao menos assim muita gente viverá iludida.
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Meu caro, ainda não percebeu…, não só não se vai conseguir cumprir o déficit, como a dívida vai saltar para valores astronómicos, como vamos ficar todos como na Albânia de há trinta anos com um estado monstruoso.
Se não nos derem assistência internacional, mais vale ir pedir a asilo a Badajoz. É o que dá ter um Coelho depois de um “animal feroz”.
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cuidado,caro rui.Não digas coisas dessas, senao o anti-comuna , o JM, e o fernando s ainda armam a queda do carmo e da trindade
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Obviamente que sacar um milhão
Do bolso das calças ou do casaco
Será sempre um fardo pesado.
E não interessa o bolso
Porque será sempre menos um milhão
No bolso
No bolso do povinho
Será sempre necessário um milhão
A não ser que tivéssemos um primeiro-ministro
Cheio de testosterona
Que sacasse um trunfo da braguilha
E com um truque de judo
Pusesse a troika de quatro
E todo possante afirmasse:
Oh minha troika queres um milhão!
Pois agora vais receber um milhão com juros e correção monetária.
A desproposito sendo a política uma ciência/ jogo de antecipação não seria melhor começar já a dizer mal da próxima governação dos socialistas!!!
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Se este o orçamento de estado de 2012 não tivesse de suportar o pagamento de dividas que o governo do PS deixou, nomeadamente o emprestimo da RTP pago no 1º trimestre de quase 400 milhões de euros, e as dividas do SNS de 1400 milhões, e devido ao bom comportamento do lado do controle da despesa, o saldo orçamental estava praticamente equilibrado; o resto é conversa fiada!
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Privatizar parte da Caixa Geral de Depositos !!!?? este Governo deve cair imediatamente…tem cair !! mais parcerias publico privadas !!??? para alem de estar a ser uma catástrofe, tal como o Sócrates, não acerta uma…
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rui a.
pode confirmar, sff, se o total de juros pagos, apresentado na execução orçamental de agosto, é de €4.000 milhões e, desses, que parte são juros do empréstimo da troika?
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Não estou a ver quem acerte uma — nem o governo nem fora do governo — então aí é uma desgraça completa.
Se calhar, daria melhor resultado convidar a troika…
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Isso, Silveira. Acerte-lhes o passo. ehehehheh
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Para os “do costume”:
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Défice do subsector Estado: “. Caso se excluísse o valor transferido para o SNS visando a regularização de dívidas de anos anteriores, a despesa efetiva ter-se-ia reduzido em 3,8% e a despesa primária em 6,6%.”
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in http://tinyurl.com/c89n43a
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Nunca tanto se cortou no Estado. Mas eles, os “do costume” é que sabem.
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Agora vai ser a mata-cavalos. A carga fiscal vai subir tanto, que um dia destes, vão implorar de joelhos para voltar à solução original.
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Aguenta, trabalhador do sector privado. Tu é que és o verdadeiro heroi e foste traído.
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O trabalhador privado já lhe roubavam 7% do salario.Ou não era obrigatório, caro anti-comuna ou silveira?
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Continuam a diabolizar funcionários públicos, os rendimentos do trabalho e adular os Passos do Coelho. A saída é por outro caminho, e já anda a ser apontada desde das famigeradas eleições de 2011. A reter:
No imediato, a grande medida está na renegociação da taxa de juro. Segundo o OE 2012, os juros da dívida a pagar somam 8823,5 milhões. A taxa de juro implícita é de 4,5%. Uma redução da taxa de juro para 2,5% seria equivalente a injectar no circuito económico cerca de 4900 milhões de euros.
Desenvolvimento alternativo é isto.
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Então está tudo bem!
O problema foi, ao que parece, a RTP e o SNS com problemas das suas dívidas. Que ao que se fica a supor estariam ‘ocultas’. E para ‘isso’ nem sequer houve aquela transferência dos fundos de pensões…
Quando é começamos a falar em ‘falhanço’?
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Rui A.,
Bem podes esperar…
Mas espera sentado porque te vais cansar à séria.
Os indicadores orçamentais vão «óptimos»…
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“…agora que trate de mostrar o que vale, em troca dos sacrifícios que, sem aviso prévio, nos impôs.”
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Sem aviso prévio e sem qualquer legitimidade moral. Nenhum governo tem legitimidade para esbulhar os cidadãos. De onde lhe vem essa suposta legitimidade? É-lhes concedida por uma qualquer divindade, como sucedia com os sátrapas antigos. Ou pela chamada democracia, a pior das ditaduras? A voz do povo é a voz de Deus? Mas que vigarice é esta?
De facto, a política é apenas a arte de roubar, nada mais.
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“Ou não era obrigatório, caro anti-comuna ou silveira?”
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Não era obrigatório. As empresas poderiam sempre subir os salários aos trabalhadores para manterem as condições salariais anteriores. Essa era mesmo a intenção do governo: as empresas que pudessem subiriam os salários e compensariam os trabalhadores. As empresas à rasca, teriam um balão de oxigénio.
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Eu até posso ser muito burro, admito que o seja, mas a estratégia de ajustamento da Troika não passava pelo binómio “2/3 do lado da despesa; 1/3 do lado da receita” para gerar verdadeiros efeitos estruturais?
Isso está a suceder? Creio que nem de perto nem de longe, ou então sou eu que não sei fazer contas.
Algo vai mal nas contas dos nossos Governantes, muitíssimo mal mesmo pois que não sabem fazer contas.
Para piorar, parece que o Financial Times já vem dizer que combinamos os piores fatores da Grécia e da Irlanda.
Para o ano, carrega Portugal! Carrega um Estado Gordo às costas! Morre à fome e alimenta quem te governa!
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Caro AC. As compensações negociadas com as empresas levariam ao aumento do valor base do salário o que poderia ter implicações no agravamento da tributação, minimizando ou eliminando os aumentos salariais.
Há algo que continua a não ser discutido, e que deveria se-lo por parte sobretudo dos sindicatos, que é o depauperamento dos salários reais sem que a base salarial usada para cálculo da tributação seja alterada.
O cálculo da tributação deveria ser feito com base no rendimento anual em vez do mensal, independentemente dos acertos a realizar no final do ano fiscal.
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“As compensações negociadas com as empresas levariam ao aumento do valor base do salário o que poderia ter implicações no agravamento da tributação, minimizando ou eliminando os aumentos salariais.”
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E por isso o governo ofereceu-se para negociar com os parceiros sociais e minimizar os custos para os trabalhadores, sobretudo os de menores rendimentos. A solução encontrada era a melhor de todas as alternativas. Hoje os portugueses estão a saber quem lhes foi ao bolso: o funcionalismo público. Não o governo.
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Temos de continuar a insistir que o governo tem de dar o exemplo: eliminação das frotas de carros; eliminação dos subsídios de representação; redução dos vencimentos na classe política em 20%; eliminação dos aspones(assessores de porra nenhuma,analfabetos com o cartão laranja e azul/pp; redução dos observatórios ,são 120 e tal ,também não observam nada,parece que existe um ,para observar o sexo,redução dos institutos; redução nas ppp,redução das associações (tipo associações de pais e dos ranchos e o ca..a sete) ;demolição de todos os edíficios que só dão despesas; redução das actividades das forças armadas a missões de salvamento público;privatização das empresas chulas tipo:metro,refer,stcp,carris(onde existem vencimentos perto do 1º ministro); pôr a rtp a viver com a taxa e já é muito (força alberto da ponte). Passos ou fazes o que prometeste e olha que não foi carregar o povo com impostos ou vais der despedido pelo PR ,e bem ,como um Sócrates II. Votei em ti mas assim não dá! Não podemos ter um país “favelado” cheio de musseques(bairros sociais com rendimento mínimo) e uma oligarquia corrupta vivendo em condomínios fechados e uma classe política feita de boys iletrados, arrogantes,esbanjadores e a pedirem o olho da rua ,ou te assumes ou isto vai acabar mal.Mais, urge um plano de fomento ,nem que o dinheiro seja de dádivas como fazem os países do 3ºmundo ,fala com o brasil,angola e outros amigos para que nos ajudem ,parados não podemos ficar , e os portugueses ao menos que plantem couves ,nabos,cebolas ,etc ,os que puderem ,pois esta produção representava nos tempos do comunismo na união soviética 20%.
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Não sou comunista, não votei no PPC mas proponho o autor do último post a assessor do Primeiro Ministro!
É assim mesmo, homem!
Nota: Proponha um movimento no portal do governo que eu aprovo! Se já o tiver, divulgue o link.
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Ánti-Comuna: essas negociações e remendos aqui e acolá, nada disso solucionava verdadeiramente os efeitos adversos de aumentar 7%.
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Tenho uma pergunta a fazer, ao jm, ao anti-comuna: É ou não é verdade que o estado está presente em mais de 50% da economia? Se for verdade vão m querer desculpar mas… é sinal que nao falta ai sitio para cortar
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Para o anti-comuna, JM e para quem diz que não há alternativas:
http://quartarepublica.blogspot.pt/2012/09/guerra-da-tsu-nao-havera-alternativa.html
Divirtam-se
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Alguém continua a escapar à grande ao sistema fiscal nacional, e não é a Função Pública…
A colecta obtida, em função do rácio entre o valor realmente colectado e o PIB, é das mais baixas da UE…
Mistério…
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