Os erros de Passos Coelho
1 Outubro, 2012
Desistências, cedências, retrocessos. Sempre com receio do clamor mediático, mas a comprometerem a governação, quiçá de forma irreversível.:
- Ter metido na gaveta a revisão constitucional ou uma nova Constituição. Esta era a mãe de todas as reformas, que teremos de fazer um dia, sem a qual estaremos bloqueados em mudar estruturalmente o que quer que seja neste País. O mainstream irá sempre clamar pela falta de oportunidade, haverá sempre reformas mais importantes que a sobrelevam, mas que ficarão eternamente adiadas, porque impossíveis no actual enquadramento. São necessários 2/3? Claro, mas o caminho faz-se caminhando. A este título, deve ser lembrado Sá Carneiro. Quando propôs a 1ª revisão constitucional em 1978, teve o país (político e mediático) todo contra ele. Persistiu sempre, contra tudo e contra todos, enfrentou inclusivamente uma cisão no Partido. Venceu a título póstumo.
- Ter levado Relvas para o governo. O tipo tem todos os vícios das “jotas”, todo o perfil de “arranjista”, mas era o homem do aparelho, velho compagnon de route da máxima confiança e que interessa ter por perto. Só que a lógica aparelhística, com todo o inerente tráfico de influências, gera anti-corpos e pontos fracos que a turba mediática nunca deixará de aproveitar. Repare-se que o desgaste de Relvas – as historietas do espião, as conversas com a jornalista ou o folhetim da sua formatura – não teve nada a ver com assuntos de governação, mas porventura muito com temas de televisão. Mas o que é certo é que ninguém hoje lhe reconhece um pingo de autoridade e a sua continuação no governo só desgastará Passos Coelho. Sairá na próxima remodelação pela porta baixa, legando uma Reforma Administrativa pífia que pouco mudará na substância.
- Ter cedido na TSU. Fica uma imagem de falta de convicção e, bem pior do que isso, de se ter vergado à rua, o que fragiliza terrivelmente um governo. Na realidade, vergou-se aos interesses económicos situacionistas muito bem representados no Conselho de Estado e no próprio governo através de Portas, que também comandam a rua, porventura mais que a CGTP. Já estão a exigir-lhe as cabeças de Gaspar e do Álvaro, sintomaticamente os ministros que mais afrontam os interesses instalados. E entretanto, a boa imagem que havia sido conquistada no exterior está a desvanecer-se e as taxas de juro a inverterem, de novo rumo à subida.
Era preciso um grande rasgo que não se antevê para recuperar a credibilidade perdida. Uma remodelação poderia ajudar, mas com Portas no governo não há relação de confiança que persista. Estou definitivamente bearish.
61 comentários
leave one →
Caro LR, de um modo profissional, eu lhe digo: a coisa está a ficar preta outra vez. 😉
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“Estou definitivamente bearish.”
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Daqui a um short, é uma questão de dias. ehehheh
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Mesmo comendo bolos vienenses. Porque, entre mortos e feridos, alguém há-de escapar.
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“Shortemos” então, Caro Anti-Comuna, que será a única forma de ganhar algum…:-)
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Mas olhe que me custa shortar Portugal. A sério que me custa imenso. Nem sabe o quanto me custa. Enfim.
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Abraço e seja o que deus quiser.
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LR, Anti-Comuna,
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Acham que isto vai acabar por dar um calote?
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falta de coragem para enfrentar:
um mal interno: portas
um mal externo: rua
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Essa de se ter vergado à rua e com isso fragilizado o governo é demais: Surdo e burro custou-lhe a ouvir e a perceber o que toda a gente lhe dizia acabando por ser ele a provocar a onda de indignação que conduziu às manifestações.
Também se tem mostrado surdo e burro quanto ao Relvas com quem parece querer ser enterrado junto.
Quanto a uma putativa revisão constitucional é por demais evidente que não tem estofo para congregar esforços que a viabilizem para além de que que a revisão constitucional que almejaria está já desenhada nas iniciativas inconstitucionais em que o seu governo tem sido fértil e seria claramente impopular.
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o erro de Passos Coelho, foi o milagre das exportações…já foi há muito tempo…
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“Acham que isto vai acabar por dar um calote?”
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Se me permite meter foice em ceara alheia, ainda acredito que lhe vão chamar outra coisa: “reapreciação”, “redefinição de estratégia”, seja o que for. Mas que os prazos atuais não vão ser cumpridos, disso não tenho qualquer dúvida.
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” LR, Anti-Comuna,
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Acham que isto vai acabar por dar um calote? ”
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claro que não…com o milagre da exportações a puxar Portugal para um crescimento a invejar na europa…é só judeus !!! acham que vai dar calote !!?? com os familias portuguesas a atingirem uma crise sem precedentes…ainda os judeus gozam…acham que isto vai dar calote!!?? agora percebe-se D. Manuel I…
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1-governo que já anunciou as alternativas da TSU a Durão Barroso
1a-Seguro está seguro que não foi consultado
2-PC e BE apresentam moções de censura
2a-PS continua a dar confiança a este governo
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Caro Francisco Colaço,
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O meu maior receio é que a gente saia do Euro. Embora fosse o que muitos morcões mereciam para então verem o que custa a vida.
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“O meu maior receio é que a gente saia do Euro. Embora fosse o que muitos morcões mereciam para então verem o que custa a vida.”
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para ver o que custa a vida, basta estarmos no Euro…não é preciso sair…
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(…) Realiza-se esta noite na RTP1 um programa “Prós e Contras” sobre o aparecimento de grandes manifestações em vários países da Europa e os desafios que elas colocam à ordem estabelecida. Alguns subscritores e subscritoras do apelo da manifestação de 15 de Setembro “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!” foram abordados pela produção do programa para estarem na plateia esta noite, juntamente com “a jovem Adriana que abraçou um polícia”. No palco, a escalpelizarem longamente as manifestações e as suas características, foram convidados a estar o director nacional da PSP, um responsável da GNR e dois antigos ministros da Administração Interna.
Tendo em conta que o tema do programa, de acordo com o que lhes foi comunicado pela produção, é o próprio aparecimento das manifestações e não “a segurança nas manifestações”, vários/as organizadores/as da manifestação de 15 de Setembro consideram que a discussão sem manifestantes é transformar um programa de debates numa sessão de manipulação da opinião pública. Como vem sendo demasiado hábito neste programa, estamos perante um verdadeiro “Prós e Prós”, em vez de uma emissão jornalística de confronto de ideias. (…)
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Apenas três erros? Porque não acrescentar:
4.- Não ter criado um clima de MOTIVAÇÃO COLECTIVA para a mudança. Seria possível? Sim, desde que a qualidade da comunicação – fazendo recurso a argumentos “populistas” se necessário – levasse as pessoas a entender, por um lado a dimensão real da “crise”, e por outro, a comprometerem-se com as alterações de comportamento que a todos é exigida.
Ao invés, a mensagem ficou-se por uma linguagem plebeia de café de esquina (que ninguém respeita) amesquinhando a natureza e o ser português. Destacar as publicamente as falhas em vez de enfatizar as qualidades é um erro de palmatória que qualquer gestor mediano conhece.
5.- Ausência dum clima de “CAMPANHA”. Sim, espalhar (e demonstrar) que o país está em “guerra”, arregaçar as mangas, tirar a gravata, deixar os Mercedes na garagem (ou devolvê-los). Levar as pessoas a seguir o líder, seguir exemplos de dedicação, sentido de responsabilidade e esforço. Por outro lado, reclamar da falta de empenho dos portugueses gera o efeito contrário ao pretendido.
6.- Não ter criado um organismo de poder – por exemplo um ministério transversal aos outros – inteiramente dedicado à REFORMA ESTRUTURAL do estado. Portugal, dada a sua condição geográfica, económica e demográfica apenas pode dar-se ao “luxo” de ter um estado “minimal”: menos gente, menos serviços, apenas o essencial. Deve cortar-se e pode cortar-se em muita coisa; podem consolidar-se funções e serviços, usar a “mão de obra” existente em funções diferentes. Exemplos: não faz sentido manter uma “teia” de serviços subcontratados quando no estado existe “gente a mais” que num clima de resistência à crise bem poderia preenchê-los. Há todo um trabalho de “reengenharia” a fazer. O desgaste actual cada vez mais torna essa tarefa impossível.
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A “crença” de que os portugueses são ignorantes – no caso, os empresários – a que o Borges deu expressão pública (com os efeitos conhecidos) releva em si mesma uma armadilha: a de confundir “ignorância” (enquanto “falta de ciência ou de saber”) com outra bem mais grave, a falta de inteligência. E burros, entre os empresários, não há tantos assim…
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Este governo, não obstante, já ter dado provas de “ciência” e enfoque estratégico, tem ao mesmo tempo primado pela mais profunda falta de inteligência enquanto “arte” de levar a água ao seu moinho… Pedro Passos Coelho tem-se mostrado capaz de dominar os mecanismos da inteligência emocional ao nível dum modesto vegetal. Por exemplo, um nabo!…
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Tudo se resume numa questão de fé! Talvez o D.Januário possa dar uma ajuda e, interceder junto
da N.Senhora de Fátima, para que o estarola-mor seja iluminado pela graça divina e assim encon-
trar o rumo certo para rápidamente… se por a milhas!!!
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Recordem-se dos últimos anos dos governos Sócrates. Recordem-se daquelas imensas manifestações, salvo erro a partir de 2008, que foram completamente ignoradas pelo executivo. Nessa altura, tal como agora (mas com outro estilo), os governantes apresentavam-se como uma seita completamente separada do país, lamentando que o povo não atingisse os seus elevados desígnios. Quando estes sinais aparecem, o fim está próximo. Num governo ou numa empresa, é erro fatal não perceber que o plano definido não teve em conta os recursos (humanos) para o aplicar.
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Ter metido na gaveta a revisão constitucional – PSD e CDS somam ~30% dos eleitores e a cair. Só falta + de 40% (e já estiveram mais perto…)
Ter levado Relvas para o governo – vícios das jotas.. qual a diferença para o Coelho (o Coelho já esteve mais perto de parecer gente diferente…)
Ter cedido na TSU – mais vale a imagem de que falta do que ser despedido por indecente e má figura (já estiveram de facto mais perto de ir tratar da vidinha…)
Conclusão, o LR deve estar a precisar de mudar as suas lunas políticas…
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Caro Colaço, eu também penso o mesmo que o LR:
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“O meu maior receio é que a gente saia do Euro. Embora fosse o que muitos morcões mereciam para então verem o que custa a vida.”
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Hoje já começaram a abordar o tema português. Ao de leve, mas já.
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Mas acho que vai depender do OE13 e da reacção da população a este. E à canga política, claro.
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O dívida portuguesa não precisa de ser renegociada. Por enquanto. É preciso é o país em concentrar-se em orçamentos excedentários. Porque se os conseguir, fica mais barato pagar juros baixos de 120% que juros mais altos de 90% ou até mesmo 70%.
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O calote deverá ser sempre a última coisa a fazer. A última.
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“O dívida portuguesa não precisa de ser renegociada. Por enquanto. ”
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por enquanto…depois de queimar toda a economia portuguesa é que vão renegociar a divida…é o timming certo para a renegociação! Judeus…inacreditavel!!
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“O calote deverá ser sempre a última coisa a fazer. A última.”
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o sistema financeiro judaico colocou portugal completamente de rastos…e depois os defensores e interpretadores dos Deuses $$ ousam utilizar a palavra “calote” …a ultima!!?? a primeira!! Portugal tem que renegociar imediatamente a sua divida…”calotes” deram os Judeus aos portugueses…
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então a da saida das 300 toneladas de ouro de Portugal…
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Porque não se deve dar um default: http://tinyurl.com/9uvbc8w
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O caloteiro fica sempre marcado pelo que fez. E os custos são maiores do que os líricos pensam. Não briqnuem com coisas sérias.
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Porque o desemprego está a subir e os custos com a Segurança Social também e as receitas a cairem. É o mercado a ajustar-se rapidamente às mudanças legislativas operadas nos últimos meses. A economia portuguesa, com os estímulos correctos, faz ajustamentos notáveis. (E poupem-se o tolinhos do costume, com a demagogia.)
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“Taxa de desemprego jovem desce para 35,9% em Portugal
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Apesar do aumento da taxa de desemprego nacional em Agosto, o desemprego jovem contrariou a tendência e caiu. Uma descida superior à registada na média da Zona Euro.”
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in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=581583
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Há quem possa ver estes factos como maus. Eu vejo-os como excelentes.
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pingo doce: não ganhamos menos de 500€ e até temos “stock options” do grupo!
http://arrastao.org/2649266.html#comentarios
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“O caloteiro fica sempre marcado pelo que fez.”.
A menos que o contexto histórico dê outro nome ao calote… A Alemanha conhece bem os cantos dessa casa.
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“A menos que o contexto histórico dê outro nome ao calote… A Alemanha conhece bem os cantos dessa casa.”
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A Alemanha “herdou” dívidas erradas, com causas erradas e que até levou alguns economistas a preverem uma nova guerra, devido á estupidez dos vencedores da 1ª Guerra Mundial. O erro não foi cometido no fim da IIª e bem.
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É preciso perceber que dívidas eram aquelas e o que foi imposto à Alemanha, mesmo exigindo as tais compensações. A História veio mostrar o erro completo daquele tipo de dívidas.
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E a mais importante de todas, ter-se candidatado a PM!
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“Ter cedido na TSU. Fica uma imagem de falta de convicção e, bem pior do que isso, de se ter vergado à rua, o que fragiliza terrivelmente um governo…”
Reduzir a questão da TSU a uma espécie de ‘birra’ a manter contra tudo e todos será, também, passar um atestado de ignorante à ‘marralha’ que saltou da chamada ‘zona de conforto’ (para o Governo).
Quando se admitirá honestamente que as pretendidas alterações da TSU foi um clamoroso erro político?
Por outro lado, vai ser difícil fazer passar medidas alternativas à TSU pela simples razão: a ‘queda’ das alterações à TSU não poderá (deverá) ser substituída por medidas de austeridade ’tout court’ que visem disciplinar/combater o defice público já que, em 7 de Setembro, foi publicamente anunciada como uma medida de capitalização das empresas com vista a combater o desemprego galopante.
Ou será que as alterações vão ser substituídas por medidas de estímulo à economia?
Em breve saberemos…se estaremos perante nova ‘argolada’.
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Os comentadores habituais, entre os quais, alguns entusiastas do PPC, hoje estão muito taciturnos… Só se fala em default, saída do Euro, etc.
Já não acreditam na “receita mágica” dos “especialistas” do “jotinha” barítono??? — Vá lá, animem-se, o verdadeiro PSD um destes dias corre com ele… Com um pouco de sorte, e o “velho desenrascanço”, a salvação acontecerá segundos antes do cadafalso…
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Pensava que só o João Miranda e o Anti Comuna é que tinha ficado viúvos da TSU. Afinal o LR também.
Sempre podiam fazer uma manif no Terreiro do Paço.
Já há 3.
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E não esquecer sua eminência genial ruiva, António Borges… que qual Salazar, gosta de mexer nas coisas nos bastidores e fazer alarido da sua pretensa superioridade intelectual, como o lavrador letrado de Santa Comba Dão.
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“O caloteiro fica sempre marcado pelo que fez. E os custos são maiores do que os líricos pensam. ”
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há pois ficam…o calote que Vitor Constãncio deu a Portugal com a venda das 300 toneladas de ouro, atestam essa verdade…caloteiro, foi quem induziu os portugueses a endividarem-se…caloteiro, foram os mercados…então os calotes que dão aos portugueses com as suas previsões macro-económicas tão desfazadas da realidade…calote, foi o que a banca fez nas parcerias publico privadas…calote, foi a transferencia dos fundos de pensões…calote, foi o que este Governo deu à Asssembleia da Republica, ao apresentar as novas medidas primeiro à Comissão Europeia do que ao povo português…quando devia ser o contrário…uma verdadeira traição à Nação !
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Parece o PEC IV, em que Socrates apresentou as medidas primeiro à Europa do que aos portuguesas…
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Portugal andou 500 e tal anos a viver do que vinha de fora, e apesar disso nunca deixou de ser um país pobre. Claro que para justificar o estado de indigencia em que vivia a maioria da população apontaram-se sempre bodes expioatórios. Para não ir mais longe, a 1ª Republica culpou a Monarquia, o Estado Novo culpou a 1ª Republica, e o 25 de Abril culpou o Estado Novo. Mas nunca ninguem procurou saber porque é que não saìamos da cepa torta!
O regime democratico que saiu da revolução dos cravos, pariu uma Constituição da Républica onde consagrou e bem, todo o tipo de direitos sociais, mas simultaneamente deixou lá a maneira de nunca conseguir sustentar o estado social que garantia aos portugueses, quando preconiza que Portugal “deve caminhar para uma sociedade socialista”.
Ao longo dos ultimos 37 anos criou-se o caldo para caminharmos efectivamente para o socialismo, quer dizer prá miséria; ficàmos sem o “Império” que nos sustentou durante seculos, mas nunca nos livrou da pobreza, e como que por um passe de magica, os portugueses convenceram-se (ou convenceram-nos) que com ” a Europa connosco” é que era! pensavamos que podiamos viver “à europeia” sem trabalhar “à europeia”, ou seja os outros é que sustentavam os direitos que a CRP nos garante e o resultado está à vista: os financiadores do nosso bem-estar fartaram-se, e estamos a ajustar o nosso nivel de vida à riqueza que produzimos, e parece que ninguem está a gostar da receita. É como o oleo de figado de bacalhau, custa a gramar pra caraças, e os efeitos são duvidosos.
Entretanto, o Passos Coelho que não está a aguentar a canga, o melhor que tem a fazer é aprovar o OE/2013 e entregar a pasta ao Cavaco, e voltar pra Massamá. Tem a palavra a maioria de esquerda que sempre existiu em Portugal desde 1974: um governo PS/PCP/BE.
Se é para escavacar o que resta que seja depressa: pode ser que dos escombros sejamos capazes de finalmente erguer um país a sério.
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Os políticos de aviário engordados nas jotas,
são intragáveis.
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O maior erro de Passos Coelho foi ganhar as eleições! Deviam ter deixado ganhar todos os outros imbecis, políticos sem ideias, que nos puseram no pântano. Queria muito vê-los a governar!
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@ Esmeralda — “O maior erro de Passos Coelho foi ganhar as eleições!”
Certo!…
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Vitor Louca Rabaça Gaspar:
Loucos são aqueles, que entregam as finanças a um Louca.
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Anda tudo louco! Então, Passos Coelho não ganhou as eleições porque resolveria todos os problemas nacionais enquanto o diabo esfregaria um olho?
Já ninguém se lembra das listagens de medidas, de redução de fundações, de cortes nas gorduras que punham Portugal à portinha do paraíso?
Então, e a TSU independentemente de uma boa ou má medida, não foi anunciada de forma catastrófica?
Coitado do PPC, só se pode queixar de si próprio, já que os assessores e ministros foi ele que os escolheu.
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Por falar nas reservas de ouro, que tal pedirem um gráfico das reservas ao Banco de Portugal
Onde poderiam constatar que em 1975, houve um aumento das ditas reservas fruto do acto de Rosa Coutinho ter enviado para a metrópole as reservas de ouro do banco de Angola.
Quanto ao momento em que as ditas reservas tiveram a primeira baixa poderia ver que:
Os primeiros acordes da valsa vieram de longe sob as batutas do Primeiro-Ministro Cavaco Silva e do Governador do Banco de Portugal Tavares Moreira que empenharam 17 toneladas de ouro num sonho de rendimentos fabulosos prometidos por um especulador chamado Michael Milken, dono da Drexel, na mais pura tradição da Dona Branca. Investir na Drexel, era de facto o tal “gato por lebre”, que o Professor Cavaco Silva viria a denunciar na Bolsa de Lisboa, causando o grande crash no mercado em Portugal. Pena é que essa sensatez não se tenha aplicado na Drexel. Desse desastre de 1990, Portugal só conseguiu reaver uma parcela menor, esgravatada nas sobras da falência fraudulenta, já com Milken na prisão. O que se recuperou foi ainda mais irrisório depois de abatidos os custos da acção movida em nome do Banco de Portugal pelos advogados de Wall Street da Cadwater, Wickersham & Taft, que foi o litígio mais caro da nossa história.
Foi aqui que se começou a derreter as mais de 800 toneladas de ouro.
Esta verdade documentada e devidamente provada, apenas demonstra as mentiras,que empestam a cabecinha de muita gente.
Por mais que tentem a verdade nunca pode ser deturpada.
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Não querendo ser desagrável: o Passos Coelho é fracote. Quem é que faz uma carreira ao lado de gente como Relvas?
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Nesta antecâmara do flop(!) que é este governo por algumas das suas “medidas”, hesitações e manifesta insensibilidade para com as classes mais desfavorecidas e sem suportes económicos para os embates provocados, uma singela pergunta :
Afinal, a culpa da catástrofe social, económica e financeira é das pessoas cumpridoras no trabalho e na repartição de finanças vilmente usurpadas, ou das criaturas paridas pelo P”SD”, pelo PP e, não esqueçamos, também pelo P”S” que estrangulam o país ?
…E não aceitam nem compreendem que as pessoas se manifestem e se revoltem ? Não querem que haja chapada da grossa se todos os sacrifícios resultarem em nada e alimente ainda mais desesperos e o caos ?
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17 tons of gold.
Não terá sido através da FUNDAÇÂO PSD jardins da MADEIRA?
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O erro de Passos Coelho é estar no Governo, ter uma agenda liberal e não governar com o programa socialista…como muitos, não digo morcões mas azelhas preferiam.
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300 toneladas!!!!
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“Por falar nas reservas de ouro, que tal pedirem um gráfico das reservas ao Banco de Portugal
Onde poderiam constatar que em 1975, houve um aumento das ditas reservas fruto do acto de Rosa Coutinho ter enviado para a metrópole as reservas de ouro do banco de Angola.”
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fruto de um acto de Rosa Coutinho !!!?? fruto do Estado Novo…de Salazar e da Geração de Ouro…Rosa Coutinho!!??
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Olha se não sabes do que falas o melhor é estares calado.
As Reservas do Banco de Moçambique ficaram lá.
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Os erros de Passos Coelho:
ter escolhido passos coelho para primeiro ministro, ter entregado a comunicação ao relvas, ter feito do relvas ministro, ter o número do telemóvel do relvas, pensar que outros jsds podem ter algum préstimo, não ter despachar para as profundas do inferno todos os pedros pinto do psd, não ser capaz de fazer como o ps que sem gritaria prendeu o portas pelo traseiro, ouvir sequer o patarata do professor-doutor-destanford e do goldman sachs meudeus, não arranjar um ministro para o secretário álvaro, não pôr um gajo que tenha lido livros a controlar os matemáticos da inducação, não ter retirado logo subsídios a toda a gente, não ter tirado todo o financiamento público das fundações privadas, não ter acabado com o rosário dos observatórios, querer distinguir quando só é preciso extinguir, não ter vendido a rtp, toda, e a tap há um ano, não ter privatizado já as linhas da CP Aveiro-Porto, Braga-Porto, todas as linhas dos urbanos de Lisboa, não ter entregado o metro de Lisboa à assoaciçºao dos municipios de lisboa, não ter avançado com um referendo sobre a independência da madeira, não ter fechado quase todo o politécnico e dez universidades, não ter manadado demolir os estádios de aveiro, bessa, leiria e algarve, não ter bombardeado o aeroporto de beja, não ter comprado com tachos o capucho, o pacheco (podia perfeitamente dirigir a biblioteca da associação 25 de abril ou a casa fernando pessoa, se a pedrosa pode ele também poderia), a manuela, não ter mandado para assessores do guterres os meneses, lopes, e outros presidentes de junta, não ter acabado com as roubalheiras das ascendis, dos bes e quejandos. ufff.
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“Olha se não sabes do que falas o melhor é estares calado.
As Reservas do Banco de Moçambique ficaram lá.”
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continuavam a ser o ouro fruto do Estado NOVO…de Salazar e da Geração Magnãnima que o acompanhou…aliás, as reservas que ficaram cá e e as que foram trazidas para cá…tambem desapareceram…tal como aconteceu com as de Moçambique…então o roubo das 300 tomeladas em conluio com o FMI…esse foi o mais espectacular roubo…
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Passos Coelho e o seu governo estão politicamente mortor mas os seus compadres não sabem o que fazer no meio desta encruzilhada…
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Anti-Comuna, LR,
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Tenho boas razões para crer que se está em vias de realizar um ‘designed meltdown’ (uso o termo aproximado ao escrito) para Portugal (e para a Grécia, mas isso é de menor importância), para canalizar e dispersar os receios de uma catástrofe económica global pouco antes ou pouco depois das eleições americanas. A economia está neste momento a fita-cola.
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Apesar dos números chineses (‘man made and therefore not reliable’), suspeita-se que a China está em recessão desde há mais de dois trimestres, bastando para essa conclusão as análises ao consumo de combustíveis e electricidade, ao tráfego de carga rodoviária e ferroviária e, principalmente, ao volume de empréstimos dos bancos comerciais ao investimento. Os dois primeiros indicadores subiram muito abaixo de 3% e o último tem andado a cair. A dívida das províncias é insustentável e quase 10% do PIB era devido à construção civil (qualquer comparação com Portugal dos 80 e 90 é perfeitamente justificada). A guerra com o Japão está apenas a dispersar as manifestações que iriam acompanhar a escolha dos sucessores da presente liderança do PC chinês, cujo congresso está por dias.
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Soma-se a isso o baixo crescimento do Brasil (1,61%), da África do Sul (cerca de 3% em 2012, mas próximo do crescimento populacional). A Rússia anda supostamente a crescer 4%, mas esses números podem ser putinados. Na Rússia é impossível prever o passado e o presente. A economia está a passar por encruzilhadas e um mau passo português ou grego fará com que, para conter o resto da economia, se sacrifiquem as duas peças.
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Penso que a Portugal está a meter-se por caminhos que não quer trilhar. Não é possível manter-se tanto para todos, e, havendo pensado e reflectido, concordo agora que a medida TSU é apesar de tudo o que outrora pensei uma fantástica medida. Neste momento necessitamos de medidas que 1) promovam o mérito e 2) promovam a responsabilidade individual.
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Caro Francisco Colaço,
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Acho que há muita coisa suspensa até às eleições americanas. Depois delas, temo um tsunami.
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LR,
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Temo ainda uma surpresa de Outubro, seja por parte de algum americano, seja por parte de Israel. Mas seja quem for o presidente eleito, quando tomar posse em Janeiro vai herdar um autêntico pântano.
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O que a Administração Obama fez nos Estados Unidos faz o José Sócrates parecer um ladrão de galinhas.
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… a sério , a sério , o grande erro foi não ter logo para salvar as PME , promovido a criação de um Banco de Fomento par de uma Sociedade de Seguro de Crédito , em vez de andar a pagar favores politicos e a colocar amigos na CGD e outras DOCES macaquices em que ele é perito ……
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