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1975 forever

14 Outubro, 2012

Jorge Miranda considera inconstitucional modelo apresentado para RTP
.
Jorge Miranda considera inconstitucionais cursos da Faculdade de Economia da Nova lecionados em inglês

23 comentários leave one →
  1. ora porra's avatar
    ora porra permalink
    14 Outubro, 2012 18:57

    O Miranda foi meu professor e já nessa altura estava um pouco balhelhas.
    Agora é uma desgraça.

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  2. javitudo's avatar
    javitudo permalink
    14 Outubro, 2012 18:59

    O jorge é a pessoa indicada para mandar a troika embora.

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  3. Rafael Ortega's avatar
    Rafael Ortega permalink
    14 Outubro, 2012 19:08

    Saberá esse indíviduo que qualquer Universidade que se preze lecciona em inglês (pelo menos quando tem alunos estrangeiros na aula)?
    Não que eu goste disso, passei o 2º ciclo inteiro a ter aulas em inglês (porra da minha sorte, em todas as cadeiras havia um estudante de ERASMUS), mas lá me desenrasquei.

    Acho que leccionar em inglês é uma subserviência de todo o tamanho (vão a França, Alemanha ou Itália e peçam aulas em inglês e vão ver que dedo vos mostram), mas inconstitucional? Esse homem vê em todo lado inconstitucionalidades.

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  4. liberal's avatar
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    14 Outubro, 2012 19:10

    Não sei se é ou não inconstitucional, mas uma universidade pública, paga com os nossos impostos, devia ter vergonha em promover cursos em língua estrangeira.
    p.s. não era a Nova que dificultava no passado o reconhecimento de títulos académicos obtidos no estrangeiro?…

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  5. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    14 Outubro, 2012 19:10

    Não chego a perceber se o post é contra a Constituição ou contra Jorge Miranda.
    Mudar a Constituição, já se sabe que só com 2/3 da AR.
    Mudar o Jorge Miranda… fale com ele.
    Deve ser fácil porque são ambos Miranda.

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  6. Gonçalo's avatar
    14 Outubro, 2012 19:17

    O ministro das Finanças português garantiu, em Tóquio, que o acesso ao mercado “não é opção única” para Portugal e que o Governo está a explorar instrumentos que permitam melhorar o acesso ao financiamento não oficial.” Público de 13/10
    Será que vão começar a pensar?
    http://notaslivres.blogspot.pt/2012/09/medida-2-criacao-de-condicoes-para.html

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  7. orabolas's avatar
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    14 Outubro, 2012 19:25

    o miranda deve ter sofrido de bullying na escola, e agora nós é que temos que o aturar…

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  8. Eleutério Viegas's avatar
    Eleutério Viegas permalink
    14 Outubro, 2012 20:20

    Não conheço este emplastro. Felizmente nunca fui dado às questões do “direito”, dão-me vómitos de tão arrevezadas… Mas sempre achei este gajo um bocado anormaleco. Aí acima dizem que elem sempre foi um bocado balhelhas… É isso. Mas os “jornas” gostam imenso deste pessoal, ora muito povo, ora muito intelectual, ora muito de esquerda, ora pelo menos um pouco (de esquerda)… Já levo com isto desde miúdo. Só tem remédio com muita paulada no lombo. Espero que levem.

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  9. Paulo's avatar
    Paulo permalink
    14 Outubro, 2012 21:02

    Para lá dos problemas com o Miranda que obrigava os alunos a irem de gravata para as orais, alguém que explique aqui qual a razão de uma universidade publica portuguesa patrocinar cursos em inglês?
    A ideia é exportar alunos? Então fazem o favor de pagar os cursos na integra e não os 10% que gastam em propinas.
    Se o estado gasta dinheiro com uma escola em que os professores dão 6 horas de aulas por semana ao menos que o façam para beneficio do país, e não dos alunos.
    No ensino obrigatório os clientes são os alunos, em termos de tratamento, mas no superior os clientes são quem paga, e nas universidades publicas como a Nova (que alias foi uma das minhas escolas) o principal cliente é o contribuinte. Dar cursos em inglês só se isso for em beneficio do povo, o que duvido.
    .
    Se o jovem João Miranda quer cursos em inglês que o faça na Católica, ou na Lusofona.

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  10. ohoh's avatar
    ohoh permalink
    14 Outubro, 2012 21:18

    Paulo, mande o joão miranda para os açores ehehehe

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  11. fado alexandrino's avatar
    14 Outubro, 2012 21:33

    Jorge Miranda consegue complicar tudo onde toca.
    Se o deixassem ser presidente dos caminhos de ferro suiços ele conseguia que não chegasem à hora invocando uma qualquer porra na constituição do Burundi.
    De qualquer maneira não tem importância o que diz.
    Arranjam-se imediatamente dez peritos da Constituição que dirão exactamente o contrário e caso interessante todos julgam ter razão.

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  12. jose oliveira's avatar
    jose oliveira permalink
    14 Outubro, 2012 21:45

    Se queremos ter intercambios de estudantes entre Universidades na Europa nao vejo outra solucao que nao seja ter aulas em ingles, nas disciplinas onde seja necessario. A situacao que devia ser criticada e aceitar-se alunos Erasmus e depois eles nao entenderem as aulas por causa da lingua..
    Do sitio onde escrevo este comentario (Noruega) as Universidades tem imensos cursos em ingles, e penso que e habitual em muitos paises europeus. Peco desculpa pala falta de acentuacao mas o teclado escandinavo nao ajuda…
    Quanto a constituicao, e uma pena o texto ter tanta coisa incumprivel.

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  13. trotil constipal's avatar
    trotil constipal permalink
    14 Outubro, 2012 21:56

    “De qualquer maneira não tem importância o que diz.”…tem toda a razão. o problema não é o que dizem, é o que nos custam a todos. Quanto nos custa o TC só em extras, tipo carros, viagens, e outras mordomias? para vigiar a consttituição? Isso devia ser obrigação dos deputedos (no máximo criassem mais uma comixão…). e para descobrir equinidades não é preciso tanta doutourice.

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  14. Buiça's avatar
    Buiça permalink
    14 Outubro, 2012 23:20

    A Constituição, levada à letra, obriga a um governo de “esquerda” e de caminho obriga-o entrar em bancarrota regularmente, não se entende sequer porque há eleições…
    A Faculdade de Economia lecciona na língua em que a ciência económica vive, na língua em que está toda a bibliografia, na língua em que a esmagadora maioria dos seus formandos vai arranjar emprego e trabalhar. É aliás das Faculdades que menos desempregados gera, um evidente problema no país da me(r)diocracia.
    Todos os bancos, seguradoras, empresas, bolsas, investidores vivem numa Economia global, sem fronteiras, onde o inglês é a língua franca.
    Que tristeza o país chegar Séc XXI ainda atrelado a todos estes dinossauros poeirentos que pararam no tempo.
    Cumps
    Buiça

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  15. hajapachorra's avatar
    hajapachorra permalink
    15 Outubro, 2012 01:31

    Aulas em inglês se há alunos que não entendem o português não parece irrazoável. Mas por esse critério todas as aulas teriam de ser dadas em língua estrangeira. Agora reuniões do conselho científico numa faculdade portuguesa serem em inglês é de cabo da esquadra e um pimbalhice do catano.

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  16. André's avatar
    André permalink
    15 Outubro, 2012 07:02

    Aulas em inglês na faculdade?! Só espero que não apliquem isso na de letras. Eu que fiz o 10.º e 11.º a sonhar com o 12.º (que estou a fazer agora) porque não ia ter mais inglês na vida, vou ter de estudar História naquela língua. Eu já sabia que mais tarde ou mais cedo ia ter de emigrar, só nunca pensei ter de saber línguas estrangeiras para estudar no meu próprio país.
    No fim de contas, esta deve ser uma exigência da Troika, como são eles que emprestam o dinheiro, as aulas têm de ser lecionadas em inglês. Como o nosso ensino até está bem cotado (segundo o relatório PISA), não é de estranhar que os filhos dos condutores da Troika (carroça puxada por três cavalos, em russo) passem a estudar cá na terra. É melhor e mais barato.

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  17. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    15 Outubro, 2012 07:50

    O melhor é irem aprendendo chinês.

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  18. Jose's avatar
    Jose permalink
    15 Outubro, 2012 08:17

    “Quanto nos custa o TC só em extras, tipo carros, viagens, e outras mordomias”

    O dedo na ferida.
    Para que serve um Tribunal Constitucional?
    Não basta um Supremo?
    Os EUA, democracia há mais de séculos, parece que conseguem sobreviver sem este tipo de orgão. Mas, claro, são burros e nós, espertos que nem alhos.

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  19. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    15 Outubro, 2012 08:31

    Os socialistas são loucos.
    Odeiam a liberdade dos outros.
    Espero a proibição por inconstitucionalidade da leitura de páginas da Khan University no youtube….

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  20. F.M.'s avatar
    F.M. permalink
    15 Outubro, 2012 12:21

    Caro João Miranda,

    Tive a oportunidade de comentar com duas pessoas esta história de existirem cursos em Portugal leccionados em inglês. Uma dessas pessoas é um professor de Harvard e outra é um britânico conhecido em todo o mundo (cujo nome não vou revelar).Ambas reagiram com espanto e acharam a situação patética e ridícula…um ate me perguntou se estava a gozar com ele!
    Eu acho que é simplesmente provinciano e típico da elite iletrada e inculta que toma decisões neste pais.

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  21. Buiça's avatar
    Buiça permalink
    15 Outubro, 2012 23:20

    Está a ver, caro F.M., foi perguntar a um britânico e a um professor de Harvard para se sentir confortável com a sua opinião? Provavelmente nenhum deles da área de Economia.
    Acrescento ao que disse antes, que também os 300 MBA’s melhor classificados do mundo nas áreas de gestão e economia são leccionados em inglês. A Universidade Nova está a ajudar os seus formandos a chegar às exigentes provas de acesso destes cursos com a melhor preparação possível.
    Muitos aliás têm-no conseguido ao longo dos anos. Uma pena não lhes ter perguntado a eles…
    Cumps
    Buiça

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  22. F.M.'s avatar
    F.M. permalink
    16 Outubro, 2012 11:51

    Caro Buiça,
    O Profesor era de economia e o outro senhor é um empresário muito conhecido. Não fui ter com estes senhores para lhes perguntar isso, fui a um almoço no âmbito dos meus negócios e falávamos de alguns aspectos negativos de Portugal (e não fui eu que trouxe o assunto à mesa…) e acabei por contar essa anedota.
    Uma coisa é preparar os alunos tecnicamente para conseguirem trabalhar sem dificuldades em inglês (ou noutra língua) outra coisa é leccionar em Portugal um curso inteiro em inglês. Mais patético e parolo do que isso é ter reuniões do Conselho Cientifico de uma universidade portuguesa em inglês. Já agora, e ainda no âmbito da tal conversa, foi-me dito por outras pessoas que lá estavam que em alguns contactos com portugueses ficou-lhes a sensação que havia uma tentativa de mostrar conhecimentos de certos aspectos da cultura anglo saxonica (ainda que nada de muito profundo) e que se percebia haver falta de interesse e ate desconhecimento da cultura portuguesa e lusófona, isto mesmo em aspectos que podem ser relevantes para o negocio! Confesso que fiquei envergonhado…

    Cumprimentos,
    Francisco Menezes

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  23. Catarina's avatar
    Catarina permalink
    16 Outubro, 2012 12:44

    Caro Francisco,

    Eu tive a oportunidade me me formar no tal mestrado integralmente leccionado em ingles pela FE da UNL – agora NOVA School of Business and Economics, so para chatear os constitucionalistas parece-me.

    Tendo feito ja varias experiencias internacionais, sinto-me (talvez err0neamente…) na capacidade de afirmar:
    1. Nos outros paises estes cursos tambem sao leccionados em ingles (pelo menos Finlandia, Italia, Alemanha e Austria, nos quais assisti a aulas em primeira mao);
    2. Em materia de economia e no mundo globalizado o conhecimento do ingles e fulcral (veja-se as revistas da especialidade, os professores, os estudos, as empresas, etc.);
    3. O conhecimento do ingles nao deveria nunca substituir o do portugues, no entanto, o ensino secundario e que tera a responsabilidade pelo segundo (nao pensa que na Universade, e num curso de Financas, eu devesse estar a aprender a minha lingua materna, pois nao? Isso havia de estar feito ate ao 12o ano);
    4. Leccionar em ingles nao e so uma necessidade de preparar os alunos, mas tambem de poder receber alunos estrangeiros e, ainda mais relevante, professores estrangeiros (que, infelizmente, ainda sao (considerados) melhores que os portugueses em algumas materias);
    5. Os professores e/ou empregadores estrangeiros nunca aceitariam um portugues que nao fosse fluente em ingles – e basta ir ver qualquer anuncio de emprego (mesmo em Portugal!) ou condicoes de admissao em qualquer faculdade e para qualquer grau de formacao para perceber isso. Pergunte ao seu amigo professor em Harvard, tenho curiosidade em saber o que ele dira.

    Sendo que agora estou a trabalhar em Londres, posso afirmar com 100% certezas que o nivel de ingles que tive a sorte de alcancar – tambem devido a faculdade – foi essencial. E antes que comece a rogar pragas a emigrante, posso-lhe ja dizer que vou voltar para Portugal em breve: com mais experiencia, mais conhecimento e mais dinheiro para gastar.

    Leccionar economia, gestao e financas em ingles e uma necessidade e uma pratica corrente, sem a qual a Nova nao poderia nunca competir nos mercados internacionais, como tem feito tao bem ate aqui (http://www.novasbe.unl.pt/php/templates/article_simple.php?id=489&LangChange=PT).
    Nada disto invalida que seja inconstitucional ensinar em ingles – mas a meu ver sustenta que nao o devia ser. E verdadeiramente servico publico leccionar estas materias em ingles.

    Cumprimentos,
    Catarina

    (Nao se preocupe, normalmente eu ate sei usar os acentos do nosso querido portugues, o que acontece e que ao teclado ingles lhe falta essa facilidade…)

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