Diria mais; elucidativissimo.
Compare onde ja estava e a evoluçao da carga fiscal da Suecia (isto era em 1975 ) pagando um 41,2 de impostos e carga fiscal até o 47,1 da actualidade…
.
Li, ontem, no jornal i, um texto de um jornalista (Mário Dias Ramos) que descreve uma rebelião dos pobres que estaria a ocorrer em países que enveredaram por políticas liberais e neo-liberais.
O texto refere Josué de Castro, Alvin Toffler e ainda (veja-se) Mário Soares como promontórios dessa revolução dos “pobres contra os ricos” e contra – veja-se – a globalização.
Como é possível estar tão errado…
A realidade é oposta.
Todos esses “pobres” revoltados, onde o jornalista Ramos, se referencia, são muito mais ricos e têm níveis de vida incomensuravelmente superiores (ganhando subsídios e rendimentos mínimos) a qualquer trabalhador chinês ou indiano, que trabalham 12 e 14 horas por dia, nas fábricas que abastecem o Mundo.
São esses os verdadeiros pobres que estão a se revoltar, através do trabalho, contra a sua situação anterior. E a sua arma é … a globalização. E através dela, atraem os capitais disponíveis do Mundo, o trabalho e, com ele todo o potencial de riqueza que ainda resta no nosso planeta.
Pelo que a verdadeira rebelião global é esta e não a que é vista por Mário Dias Ramos ou Mário Soares. A realidade nos países desenvolvidos, assim mal interpretada, não é mais do que o efeito dessa conquista global que é a redistribuição de riqueza que agora se faz globalmente. Os indignados de Ramos e Soares não são mais que a reacção de parte da sociedade dos ricos (sim, ricos face à realidade global) perante a redução da sua riqueza…
E, se as políticas que se vão seguindo nos países intervencionados são liberais ou neo-liberais, então, vou ali e já volto…
Aumentos de impostos e taxação de capitais? Nenhum comunista faria mais e melhor.
A análise tem de ser dinâmica e exige o conhecimento dos coeficientes de relação entre as diversas variáveis e o PIB.
As coisas são sempre um bocado mais complicadas … seia bom que não fossem.
Só para constatar que entre 1985 e 1995, num período bem conhecido da nossa história, hoje recordado com saudade por muitos, a carga fiscal aumentou de 25,2% para 32,1%. O aumento da despesa pública seguiu a mesma tendência. Nenhum outro período em democracia com o mesmo governante teve um aumento tão grande, até à crise de 2009 e à posterior assinatura do célebre memorando com a troika.
J. Pinto.
Muito bom sobre tudo a visao do primeiro video. http://www.youtube.com/watch?v=_r4FLFtOnRE
Elucidativo. Elucidativissimo.
Também peguei o comentario de um comentarista aveçado. Nao há nunca consequencia sem causa…
.
“A diferença entre a Suecia e o Brasil é que na Suecia tem suecos e no Brasil brasileiros,os politicos sao um reflexo do povo a que representam,o brasileiro nao pode exigir dos politicos algo que nem eles mesmos fazem,jogam lixo na rua,fura fila,suborna,chega atrasado,faz Carnaval de uma semana,deixa tudo pra ultima hora,joga filho na rua,se tiver oportunidade rouba,cada povo tem o governo que merece”.
Portugal explicado «à la António Barreto, essa fraude alucinogénica e patética»:
«Afinal António Barreto desconhece a existência de cláusulas secretas nas PPP’s (Lusa)
O sociólogo António Barreto disse não conhecer “nenhuma” cláusula secreta nas parcerias público-privadas (PPP), mas admite ter criado “a convicção que existem”, na resposta enviada hoje à comissão parlamentar de inquérito.»
Portugal colocou hoje divida no mercado a tres, seis e doze meses. Pagou menos nas maturidades a tres e a doze meses, e mais a seis meses. Titulos da noticia no Jornal de Negocios e no Diario Economico: “Portugal pagou mais para colocar divida a seis meses”. E omitiu que pagou menos nas outras duas maturidades. O Santos Guerreiro e o Antonio Costa são buuué de sérios a dar estas noticias!
Os 3 grandes momentos de descontrolo despesista:
-euforia revolucionária
-monstro cavaquista
-desastre socrático
São estes os grandes responsáveis pela falência de Portugal. Não por acaso são as principais forças de reacção à redução da despesa (CRP, ala cavaquista, PS).
Wall Streeter 11:33,
Podemos mandar o António Barreto pró tribunal, mas só depois de mandarmos os que assinaram os contractos com as clausulas secretas. Ou há moralidade, ou comem todos.
O Barreto pode até ser “sociopata” e “fraude alucinogénica e patética”, não sei, mas os que assinaram os contractos com as tais clausulas, são simplesmente ladrões. Não é?
o CDS só tem uma saida…para a direita…sair do Governo…abster-se no orçamento de 2013…apoiar a renegociação da divida…e mesmo o perdão da divida…e liderar a saída da zona Euro…regressando à sua matriz inicial…caso contrário…mas Portugal alguma vez tem dinheiro para pagar a sua divida!!!?? ainda para mais com a destruição económica interna que está a existir em Portugal…com a PIB a diminuir a despesa vai sempre aumentar…
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pelo menos a primeira parte ao que tudo indica e segundo alguns boatos que correm por ai, está prestes a acontecer…o CDS vai sair do Governo, abstendo-se no OE2013 em nome do sentido de Estado…falta a segunda parte…
“O ministro das Finanças garantiu hoje que a transferência do fundo de pensões dos bancários irá permitir reduzir o défice para os 4% do PIB e que irá implicar um orçamento rectificativo em 2012.” – 20 de dezembro de 2011
.
4% em 2011…5 % em 2012…6% em 2013…
Este Gonçalo comenzou tao bem que acho que eu duvidava qse ele era um comentarista do Blasfemias:
“Todos esses “pobres” revoltados, onde o jornalista Ramos, se referencia, são muito mais ricos e têm níveis de vida incomensuravelmente superiores (ganhando subsídios e rendimentos mínimos) a qualquer trabalhador chinês ou indiano, que trabalham 12 e 14 horas por dia, nas fábricas que abastecem o Mundo”.
.
Mais ja na segunda parte descambou vai la saber para qual manual de aplicaçao-practica da cartilha neo…
“São esses os verdadeiros pobres que estão a se revoltar, através do trabalho, contra a sua situação anterior. E a sua arma é … a globalização. E através dela, atraem os capitais disponíveis do Mundo, o trabalho e, com ele todo o potencial de riqueza que ainda resta no nosso planeta”.
.
Será por isso que esses “pobres” revoltados, onde o jornalista Ramos, se referencia e a gente do primeiro mundo intenta como nunca antes tentou emigrar para este maravilhoso mundo emergente global (sospeito que anda a referirse aos chamados grupo dos paises BRICS)?
Para Gabriel Silva, Portugal explica-se em três linhas: receitas e despesas. Não há mais nada além disto. Não há serviço público de saúde, de educação, de segurança… nada.
Este é o grave problema do ultraliberalismo. Só conta aquilo que tiver €, letra grega épsilon, atrás.
Se alguém disser que o sistema de saúde é bom, embora devesse ainda melhorar, a resposta é: não interessa, porque custa dinheiro. Já se pagássemos o dobro a um sistema privado que fosse muito pior, como fazem os americanos, já estaria tudo bem.
Comecemos pelo óbvio:
1) A proposta de Orçamento para 2013 é suicidária em termos políticos e de imagem pessoal;
2) Vitor Gaspar e, sobretudo, Pedro Passos Coelho não têm qualquer interesse nesse suicídio;
3) Nenhum político ou titular de cargo político alguma vez usou a expressão “brutal” para classificar uma medida sua;
4) Só há duas formas de equilibrar as contas e cortar o défice: aumento de receitas fiscais ou corte radical de despesas;
5) Há demasiados lobbies prontos a impedir ou dificultar o corte de despesas nas suas áreas;
6) A diminuição da despesa pública não dá votos, sobretudo a nível autárquico;
7) Limitar o défice é crucial no sentido de limitar o crescimento da dívida pública, já quase (?) impagável;
8) A divida pública é o principal obstáculo ao crescimento económico pois drena uma parte importante dos recursos financeiros do estado, directamente, e do sector público, indirectamente através dos impostos e do aumento do custo do crédito;
9) Vitor Gaspar acentuou o facto da proposta poder ser alterada ao “ritmo” dos cortes na despesa.
De 1 e de 2 resulta que não há qualquer razão política que fundamente as opções contidas na proposta de orçamento. Somando 3) e tendo consciencia de todos os outros pontos, só poderá resultar daqui que Vitor Gaspar (com o apoio ou mesmo o patrocínio do PM) está a desenvover uma estratégia de pressão de forma a conseguir o consenso polititico e social mínimo e suficiente para avançar com medidas mais “brutais” de redução da despesa.
Reparem que tem surtido efeito, quer na coligação quer nos fazedores de opinião pública!
PARA O LIXITO LIDIA COM MUITO AMOR
A Advogada ANA BRUNO, começou a notar-se no final dos anos 90. Foi sócia da AMOSTRA a empresa de Estudos de mercado liderada por PAULO PORTAS Líder do PP e através da qual o actual Ministro de Estado terá recebido o JAGUAR. O Gerente da AMOSTRA era o seu grande amigo JOSÉ BRAGA GONÇALVES condenado a sete anos e meio de prisão no caso MODERNA,que escreveu ao Paulinho uma carta de amor, sem resposta. A figura com quem ANA BRUNO ainda partilha a estrutura accionista da Sociedade de Consultoria de Leste, SA. Intima das “famiglias” HORTA E COSTA(ver processo parado da trafulhice da venda dos prédios do Fundo de pensões dos CTT mandados vender por Ferreira Leite sem concurso) e o resort de luxo VALE DO LOBO com Administração de DIOGO GASPAR FERREIRA da direcção de José Roquette do Sporting e ainda ex Administrador da TVI. Luis Horta e Costa, gestor da ESCOM – caso submarinos. Outro Sócio da notável é HELDER BATAGLIA gestor da ESCOM E DO BES ANGOLA e Sociedade Angolana LUO Diamantes.
As Sociedades da Advogada estão sediadas na TORRE 3 DAS AMOREIRAS, onde se encontram muitas outras com ligações como o SOL É ESSENCIAL, NEWSHOLD SGPS, NEWSHOLD CONSULTING. Tudo isto tem a ver com a cantata de DUARTE LIMA que levou à prisão o SUIÇO CANALES da UBS. O resto deixo para o lidita lixo descobrir
Os políticos estão a pôr a rua contra o Gaspar
Mas o Gaspar está a fazer o julgamento sumário de todas das gerações de políticos desde os que compraram submarinos até aos que confundiam milhares com milhões.
Não esquecendo aqueles que fizeram a rodagem ao carro e aqueles que faziam autoestradas a custo zero.
Sem falar naqueles que ganhavam Câmaras encaixando amigos em empresas municipais.
Tudo odeia Gaspar e usam o povo para queimar os caixotes do lixo
“Não há serviço público de saúde, de educação, de segurança… nada.”
“Só conta aquilo que tiver €”
“Blablabla ultra-neolibeealismo blablablabla!”
Sim, só conta. E estamos como estamos porque pessoas como você quiz fazer de conta que não conta.
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Em alternativa você pode sempre tentar escravizar professores, médicos enfermeiros e polícias.
Tente lá pagar-lhes metade do que se paga agora.
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Pois é… quando se chega aí já conta €, só nesse usa-se o eufemismo “dignificação de carreiras” não é?
O facto de existir um sector industrial do Estado, progressivamente desmantelado, terá alguma coisa a haver com esses três traços em riste?
Ou os estados europeus estão como que desempregados, a receber subsidios de valor flutuante ( impostos) para manterem uma casita razoável (estado social) que compraram quando tinham emprego ( empresas produtivas estatais)?
Peço desculpa de usar um pouco mais de 3 linhas para dar a minha opinião.
Construíram o edifício sem qualquer preocupação pela segurança dos alicerces e à revelia dos povos, admiram-se que ele possa ruir?
Construíram a União Europeia e a União Monetária sem consultas populares; foram reduzindo sucessivamente a soberania dos diferentes Estados, alterando os preceitos constitucionais, sem referendos; avançaram para a moeda única sem qualquer preocupação pelas implicações sociais e económicas em cada um dos aderentes: querem resolver por via administrativa e com sanções os problemas que criaram, mascarando-os de simples desvios orçamentais?
Ainda me lembro de António Guterres a explicar as vantagens do euro na poupança de diferenças cambiais para os portugueses que viajassem pelos países europeus. Não ouvi explicações ou preocupação pela taxa de fixação de 1 euro=202,482 escudos.
Agora que a Grécia já perdeu cerca de ¼ do PIB, regredindo para valores anteriores à adesão ao euro, e que Portugal já tem um PIB semelhante ao do princípio do século e com este orçamento vai provavelmente recuar para o século passado, está na altura de calcular quanto nos custou a adesão ao euro.
Faço esta observação, lembrando que o PCP vem propondo há muito tempo a renegociação da dívida em prazos, montante e juros e, depois de tanto tempo de discursos de inevitabilidades e abstenções violentas, ouvi hoje António José Seguro referir que quer NEGOCIAR MAIS TEMPO E MENOS JUROS!
Assim sendo, façam-se os cálculos do que pagámos a mais para que nos digam quanto temos a receber. Porque, se pagámos a mais, não restam dúvidas que alguém beneficiou de enriquecimento sem causa e deve devolver o que recebeu a mais.
“Sim, só conta. E estamos como estamos porque pessoas como você quiz fazer de conta que não conta.”
Não quis, não, lucklucky.
Você, mais o seu liberalismo libertário, mais a direita caquética, e provavelmente alguma esquerda, talvez quisessem, quando andavam a elogiar o liberal e obreiro Sócrates, mais a sua ministra da Educação, mais o da Justiça, mais o das Finanças. Mas eu não.
De tal maneira que coloquei bastantes questões sobre o fascínio que o homem exercia em todos, inclusive jornalistas.
Vá lá, confesse e não atire areia para os olhos dos outros.
Against All Odds
Vivemos em Portugal e na Europa um período de grande instabilidade, incerteza e conflito quanto ao rumo a seguir. O endividamento irresponsável que sustentou as políticas e os governos nos ultimos doze anos, conduziu-nos a este ponto e apresenta agora a sua enorme factura. Infelizmente, embora o desmando e desgoverno tenha sido de alguns, nesta democracia imperfeita e ineficiente,a factura está a ser paga por (quase) todos. Digo quase todos porque infelizmente o governo tem sido totalmente incapaz em comunicar:
a) o valor e as condições de pagamento da factura,
b) a distribuição por quem paga ou não paga, porquê e até quando,
c) as alternativas que possam existir.
O que, a juntar à:
a) impunidade de quem tão mal geriu os dinheiros públicos durante tantos anos e com tantos casos e indicios de existência de fraude e/ou corrupção,
b) manutenção de sinais exteriores de gastos excessivos de quem exerce ou exerceu cargos publicos, quando o “povo aperta o cinto” ,
conduz naturalmente a que o povo se divorcie deste desígnio e se revolte perante os sacrifícios que parecem excessivos, injustos, desiguais, impraticáveis.
Neste enquadramento, seria de esperar que toda a classe política tivesse o minimo de sentido de responsabilidade e de senso, para que neste periodo tão dificil e tão duro, contribuisse para que todos possamos sair desta crise o melhor e o mais depressa possivel. Mas não, a nossa classe política parece ainda não ter entendido que aos olhos de uma boa parte do povo todos foram responsáveis por termos chegado aonde chegamos: por acção directa, por conivência ou por inacção.
Construímos um país que produz menos do que o que gasta, e que por isso para poder continuar a viver precisa de empréstimos, que só chegam mediante as condições de pagamento impostas pelos credores.
O modelo para cumprimento dessas condições que nos foram impostas, tem vindo a ser apresentado pelo governo, com as conhecidas reacções negativas de todos os quadrantes políticos a começar pelos “ex-qualquer coisa” dos partidos do governo. Mas se a discordância com a apresentação de alternativas concretas seria positiva, a discordância por tática política numa altura destas é da maior das irresponsabilidades que a História saberá registar. Como poderá o povo sem os dados e a informação necessárias tomar a melhor posição perante estas circunstâncias, se oposição , ex-governantes, politicos, comentadores, jornalistas, parecem incapazes de o fazer, com a apresentação de alternativas concretas e consistentes que permitam a equação perfeita e impossivel que todos parecem prometer: cumprir as metas dos credores, baixando a despesa do Estado, reduzindo a receita de impostos, e promovendo o crescimento e o emprego.
Estaremos longe de podermos estar convencidos de que o orçamento proposto é ” a unica via possivel”, quer pela total falta de explicações por parte de quem as deveria ter dado oportunamente, quer pelas inconsistências e criticas mais assertivas que algumas individualidades ou instituições mais crediveis têm objectivamente apresentado.
Restam-nos duas esperanças cada vez mais remotas e improváveis:
a) Que deputados, governantes, e demais agentes das forças dominantes deste país dêm sinais de que o senso e o bem comum se irão sobrepor aos egos e interesses próprios e corporativos.
b) Que a Alemanha de uma vez por todas seja capaz de assumir o leme da Europa como Europeista convicta e assumida.
O curto prazo em 3 datas próximas, coincidentes com exames do programa de assistência a Portugal:
Outubro 2012 – a troika não acredita na proposta de orçamento português para 2013 face aos desvios de 2012 e inexistência de medidas estruturais; prepara-se para enviar emissários a Portugal que estudarão reformas estruturais / cortes na despesa (os tais consultores internacionais de Gaspar). É fechada uma proposta de orçamento com forte aumento de impostos que será aprovada e posteriormente rectificada no decorrer de 2013.
Novembro 2012 – os consultores da troika avaliam / exigem medidas de redução de despesa. Dependendo do cenário político europeu (relativamente ao tema da austeridade) as medidas terão alcance / dureza diversa.
Fevereiro 2013 – algumas medidas começam a ser postas em prática de imediato, e o restante cenário fica traçado para 2014. Atinge-se o limite de previsão de aumento de receitas e corte de despesas.
O saldo que sobra converte-se em “cortes de cabelo” e variações de prazos, taxas e montantes; até equilíbrio da equação e durante um período indeterminado, Portugal continua na alçada dos credores, quer seja pela mão da troika, quer seja num formato europeísta / federalista com domínio franco- alemão.
Acho que faltou citar aqui em ultima nota uma noticia de hoje que o Gonçalo obviou ou nao chegou a ler que vem a afirmar que:
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– O maior fabricante de equipamento electrónico, a Foxconn Technology Group, que produz a maior parte dos iPad e iPhone, admitiu ter crianças de 14 anos a trabalhar nas suas fábricas na China.
in wikipedia: “Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade”
Desviar a conversa e a mentir via insinuação Fincapé?
Você sabe bem a minha opinião sobre Sócrates o PS e o governo da altura, está nos arquivos aqui do bloque é só pesquisar no Google.
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Já você a querer défice ou seja aumentar a dívida ainda mais que este incompetente Governo coloca-o bem próximo desse personagem.
BLASFÉMIAS
Elucidativo.
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Este é o governo que mais reduziu a despesa em democracia. Curioso pedirem a sua demissão por não cortar na despesa.
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Elucidativo.
Diria mais; elucidativissimo.
Compare onde ja estava e a evoluçao da carga fiscal da Suecia (isto era em 1975 ) pagando um 41,2 de impostos e carga fiscal até o 47,1 da actualidade…
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Os dados foram tirados de aquí:
Click to access Evolucion%20del%20esfuerzo%20fiscal%20en%20Espana.pdf
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Portugal :19.7 (1975) -25.2- 27.7- 32.1 -34.1 -35.5- 36.4 -36.5
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Suecia :41.2 (1975) -47.4 -52.2 -47.5 -51.8 -49.0 -48.3- 47.1
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Li, ontem, no jornal i, um texto de um jornalista (Mário Dias Ramos) que descreve uma rebelião dos pobres que estaria a ocorrer em países que enveredaram por políticas liberais e neo-liberais.
O texto refere Josué de Castro, Alvin Toffler e ainda (veja-se) Mário Soares como promontórios dessa revolução dos “pobres contra os ricos” e contra – veja-se – a globalização.
Como é possível estar tão errado…
A realidade é oposta.
Todos esses “pobres” revoltados, onde o jornalista Ramos, se referencia, são muito mais ricos e têm níveis de vida incomensuravelmente superiores (ganhando subsídios e rendimentos mínimos) a qualquer trabalhador chinês ou indiano, que trabalham 12 e 14 horas por dia, nas fábricas que abastecem o Mundo.
São esses os verdadeiros pobres que estão a se revoltar, através do trabalho, contra a sua situação anterior. E a sua arma é … a globalização. E através dela, atraem os capitais disponíveis do Mundo, o trabalho e, com ele todo o potencial de riqueza que ainda resta no nosso planeta.
Pelo que a verdadeira rebelião global é esta e não a que é vista por Mário Dias Ramos ou Mário Soares. A realidade nos países desenvolvidos, assim mal interpretada, não é mais do que o efeito dessa conquista global que é a redistribuição de riqueza que agora se faz globalmente. Os indignados de Ramos e Soares não são mais que a reacção de parte da sociedade dos ricos (sim, ricos face à realidade global) perante a redução da sua riqueza…
E, se as políticas que se vão seguindo nos países intervencionados são liberais ou neo-liberais, então, vou ali e já volto…
Aumentos de impostos e taxação de capitais? Nenhum comunista faria mais e melhor.
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As pessoas deviam observar muito bem este gráfico: ao aumento da despesa corresponderá sempre um aumento dos impostos.
Neotonto,
Também é importante verificar que na Suécia existem coisas destas: http://www.youtube.com/watch?v=_r4FLFtOnRE
e propostas destas: http://www.youtube.com/watch?v=_r4FLFtOnRE
também é importante verificar a tendência de descida da carga fiscal; em Portugal estamos no rumo contrário.
Elucidativo.
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A análise tem de ser dinâmica e exige o conhecimento dos coeficientes de relação entre as diversas variáveis e o PIB.
As coisas são sempre um bocado mais complicadas … seia bom que não fossem.
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Só para constatar que entre 1985 e 1995, num período bem conhecido da nossa história, hoje recordado com saudade por muitos, a carga fiscal aumentou de 25,2% para 32,1%. O aumento da despesa pública seguiu a mesma tendência. Nenhum outro período em democracia com o mesmo governante teve um aumento tão grande, até à crise de 2009 e à posterior assinatura do célebre memorando com a troika.
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J. Pinto.
Muito bom sobre tudo a visao do primeiro video.
http://www.youtube.com/watch?v=_r4FLFtOnRE
Elucidativo. Elucidativissimo.
Também peguei o comentario de um comentarista aveçado. Nao há nunca consequencia sem causa…
.
“A diferença entre a Suecia e o Brasil é que na Suecia tem suecos e no Brasil brasileiros,os politicos sao um reflexo do povo a que representam,o brasileiro nao pode exigir dos politicos algo que nem eles mesmos fazem,jogam lixo na rua,fura fila,suborna,chega atrasado,faz Carnaval de uma semana,deixa tudo pra ultima hora,joga filho na rua,se tiver oportunidade rouba,cada povo tem o governo que merece”.
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Portugal explicado «à la António Barreto, essa fraude alucinogénica e patética»:
«Afinal António Barreto desconhece a existência de cláusulas secretas nas PPP’s (Lusa)
O sociólogo António Barreto disse não conhecer “nenhuma” cláusula secreta nas parcerias público-privadas (PPP), mas admite ter criado “a convicção que existem”, na resposta enviada hoje à comissão parlamentar de inquérito.»
Tribunal com este sociopata?…
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O meu nome é António Sala e também estou muito preocupado. Por isso é que vendo ouro à ourocaixa.
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Portugal colocou hoje divida no mercado a tres, seis e doze meses. Pagou menos nas maturidades a tres e a doze meses, e mais a seis meses. Titulos da noticia no Jornal de Negocios e no Diario Economico: “Portugal pagou mais para colocar divida a seis meses”. E omitiu que pagou menos nas outras duas maturidades. O Santos Guerreiro e o Antonio Costa são buuué de sérios a dar estas noticias!
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Os 3 grandes momentos de descontrolo despesista:
-euforia revolucionária
-monstro cavaquista
-desastre socrático
São estes os grandes responsáveis pela falência de Portugal. Não por acaso são as principais forças de reacção à redução da despesa (CRP, ala cavaquista, PS).
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Wall Streeter 11:33,
Podemos mandar o António Barreto pró tribunal, mas só depois de mandarmos os que assinaram os contractos com as clausulas secretas. Ou há moralidade, ou comem todos.
O Barreto pode até ser “sociopata” e “fraude alucinogénica e patética”, não sei, mas os que assinaram os contractos com as tais clausulas, são simplesmente ladrões. Não é?
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A DIFERENÇA NAO É ESTA NEOTONTO!
A DIFERENÇA ENTRE SUECIA E BRASIL, PORTUGAL, ETC… É QUE SEMPRE O EXEMPLO VEIO E VIRA DE CIMA!
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o CDS só tem uma saida…para a direita…sair do Governo…abster-se no orçamento de 2013…apoiar a renegociação da divida…e mesmo o perdão da divida…e liderar a saída da zona Euro…regressando à sua matriz inicial…caso contrário…mas Portugal alguma vez tem dinheiro para pagar a sua divida!!!?? ainda para mais com a destruição económica interna que está a existir em Portugal…com a PIB a diminuir a despesa vai sempre aumentar…
.
pelo menos a primeira parte ao que tudo indica e segundo alguns boatos que correm por ai, está prestes a acontecer…o CDS vai sair do Governo, abstendo-se no OE2013 em nome do sentido de Estado…falta a segunda parte…
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“O ministro das Finanças garantiu hoje que a transferência do fundo de pensões dos bancários irá permitir reduzir o défice para os 4% do PIB e que irá implicar um orçamento rectificativo em 2012.” – 20 de dezembro de 2011
.
4% em 2011…5 % em 2012…6% em 2013…
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Lapidar.
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Este Gonçalo comenzou tao bem que acho que eu duvidava qse ele era um comentarista do Blasfemias:
“Todos esses “pobres” revoltados, onde o jornalista Ramos, se referencia, são muito mais ricos e têm níveis de vida incomensuravelmente superiores (ganhando subsídios e rendimentos mínimos) a qualquer trabalhador chinês ou indiano, que trabalham 12 e 14 horas por dia, nas fábricas que abastecem o Mundo”.
.
Mais ja na segunda parte descambou vai la saber para qual manual de aplicaçao-practica da cartilha neo…
“São esses os verdadeiros pobres que estão a se revoltar, através do trabalho, contra a sua situação anterior. E a sua arma é … a globalização. E através dela, atraem os capitais disponíveis do Mundo, o trabalho e, com ele todo o potencial de riqueza que ainda resta no nosso planeta”.
.
Será por isso que esses “pobres” revoltados, onde o jornalista Ramos, se referencia e a gente do primeiro mundo intenta como nunca antes tentou emigrar para este maravilhoso mundo emergente global (sospeito que anda a referirse aos chamados grupo dos paises BRICS)?
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Para Gabriel Silva, Portugal explica-se em três linhas: receitas e despesas. Não há mais nada além disto. Não há serviço público de saúde, de educação, de segurança… nada.
Este é o grave problema do ultraliberalismo. Só conta aquilo que tiver €, letra grega épsilon, atrás.
Se alguém disser que o sistema de saúde é bom, embora devesse ainda melhorar, a resposta é: não interessa, porque custa dinheiro. Já se pagássemos o dobro a um sistema privado que fosse muito pior, como fazem os americanos, já estaria tudo bem.
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Comecemos pelo óbvio:
1) A proposta de Orçamento para 2013 é suicidária em termos políticos e de imagem pessoal;
2) Vitor Gaspar e, sobretudo, Pedro Passos Coelho não têm qualquer interesse nesse suicídio;
3) Nenhum político ou titular de cargo político alguma vez usou a expressão “brutal” para classificar uma medida sua;
4) Só há duas formas de equilibrar as contas e cortar o défice: aumento de receitas fiscais ou corte radical de despesas;
5) Há demasiados lobbies prontos a impedir ou dificultar o corte de despesas nas suas áreas;
6) A diminuição da despesa pública não dá votos, sobretudo a nível autárquico;
7) Limitar o défice é crucial no sentido de limitar o crescimento da dívida pública, já quase (?) impagável;
8) A divida pública é o principal obstáculo ao crescimento económico pois drena uma parte importante dos recursos financeiros do estado, directamente, e do sector público, indirectamente através dos impostos e do aumento do custo do crédito;
9) Vitor Gaspar acentuou o facto da proposta poder ser alterada ao “ritmo” dos cortes na despesa.
De 1 e de 2 resulta que não há qualquer razão política que fundamente as opções contidas na proposta de orçamento. Somando 3) e tendo consciencia de todos os outros pontos, só poderá resultar daqui que Vitor Gaspar (com o apoio ou mesmo o patrocínio do PM) está a desenvover uma estratégia de pressão de forma a conseguir o consenso polititico e social mínimo e suficiente para avançar com medidas mais “brutais” de redução da despesa.
Reparem que tem surtido efeito, quer na coligação quer nos fazedores de opinião pública!
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Uma correcção: onde se lê sector público deverá ler-se sector privado (ou sétor, se preferirem…)
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PARA O LIXITO LIDIA COM MUITO AMOR
A Advogada ANA BRUNO, começou a notar-se no final dos anos 90. Foi sócia da AMOSTRA a empresa de Estudos de mercado liderada por PAULO PORTAS Líder do PP e através da qual o actual Ministro de Estado terá recebido o JAGUAR. O Gerente da AMOSTRA era o seu grande amigo JOSÉ BRAGA GONÇALVES condenado a sete anos e meio de prisão no caso MODERNA,que escreveu ao Paulinho uma carta de amor, sem resposta. A figura com quem ANA BRUNO ainda partilha a estrutura accionista da Sociedade de Consultoria de Leste, SA. Intima das “famiglias” HORTA E COSTA(ver processo parado da trafulhice da venda dos prédios do Fundo de pensões dos CTT mandados vender por Ferreira Leite sem concurso) e o resort de luxo VALE DO LOBO com Administração de DIOGO GASPAR FERREIRA da direcção de José Roquette do Sporting e ainda ex Administrador da TVI. Luis Horta e Costa, gestor da ESCOM – caso submarinos. Outro Sócio da notável é HELDER BATAGLIA gestor da ESCOM E DO BES ANGOLA e Sociedade Angolana LUO Diamantes.
As Sociedades da Advogada estão sediadas na TORRE 3 DAS AMOREIRAS, onde se encontram muitas outras com ligações como o SOL É ESSENCIAL, NEWSHOLD SGPS, NEWSHOLD CONSULTING. Tudo isto tem a ver com a cantata de DUARTE LIMA que levou à prisão o SUIÇO CANALES da UBS. O resto deixo para o lidita lixo descobrir
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A C da Silveira,
Mas quais cláusulas?! Aquelas resultantes «à Barreto», por convicção, por vidência, por cartomancia?!…
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Wall Sreeter,
As clausulas que o Tribunal de Contas diz que lhe esconderam!
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Os políticos estão a pôr a rua contra o Gaspar
Mas o Gaspar está a fazer o julgamento sumário de todas das gerações de políticos desde os que compraram submarinos até aos que confundiam milhares com milhões.
Não esquecendo aqueles que fizeram a rodagem ao carro e aqueles que faziam autoestradas a custo zero.
Sem falar naqueles que ganhavam Câmaras encaixando amigos em empresas municipais.
Tudo odeia Gaspar e usam o povo para queimar os caixotes do lixo
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não nos bastava o Borges que ainda temos que levar com este ca(ra)melo:
http://www.ionline.pt/portugal/trabalhadores-dos-estaleiros-viana-pedem-demissao-van-zeller
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“Não há serviço público de saúde, de educação, de segurança… nada.”
“Só conta aquilo que tiver €”
“Blablabla ultra-neolibeealismo blablablabla!”
Sim, só conta. E estamos como estamos porque pessoas como você quiz fazer de conta que não conta.
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Em alternativa você pode sempre tentar escravizar professores, médicos enfermeiros e polícias.
Tente lá pagar-lhes metade do que se paga agora.
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Pois é… quando se chega aí já conta €, só nesse usa-se o eufemismo “dignificação de carreiras” não é?
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O facto de existir um sector industrial do Estado, progressivamente desmantelado, terá alguma coisa a haver com esses três traços em riste?
Ou os estados europeus estão como que desempregados, a receber subsidios de valor flutuante ( impostos) para manterem uma casita razoável (estado social) que compraram quando tinham emprego ( empresas produtivas estatais)?
Já sei…leitura simplista de esquerdista.
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Peço desculpa de usar um pouco mais de 3 linhas para dar a minha opinião.
Construíram o edifício sem qualquer preocupação pela segurança dos alicerces e à revelia dos povos, admiram-se que ele possa ruir?
Construíram a União Europeia e a União Monetária sem consultas populares; foram reduzindo sucessivamente a soberania dos diferentes Estados, alterando os preceitos constitucionais, sem referendos; avançaram para a moeda única sem qualquer preocupação pelas implicações sociais e económicas em cada um dos aderentes: querem resolver por via administrativa e com sanções os problemas que criaram, mascarando-os de simples desvios orçamentais?
Ainda me lembro de António Guterres a explicar as vantagens do euro na poupança de diferenças cambiais para os portugueses que viajassem pelos países europeus. Não ouvi explicações ou preocupação pela taxa de fixação de 1 euro=202,482 escudos.
Agora que a Grécia já perdeu cerca de ¼ do PIB, regredindo para valores anteriores à adesão ao euro, e que Portugal já tem um PIB semelhante ao do princípio do século e com este orçamento vai provavelmente recuar para o século passado, está na altura de calcular quanto nos custou a adesão ao euro.
Faço esta observação, lembrando que o PCP vem propondo há muito tempo a renegociação da dívida em prazos, montante e juros e, depois de tanto tempo de discursos de inevitabilidades e abstenções violentas, ouvi hoje António José Seguro referir que quer NEGOCIAR MAIS TEMPO E MENOS JUROS!
Assim sendo, façam-se os cálculos do que pagámos a mais para que nos digam quanto temos a receber. Porque, se pagámos a mais, não restam dúvidas que alguém beneficiou de enriquecimento sem causa e deve devolver o que recebeu a mais.
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“Sim, só conta. E estamos como estamos porque pessoas como você quiz fazer de conta que não conta.”
Não quis, não, lucklucky.
Você, mais o seu liberalismo libertário, mais a direita caquética, e provavelmente alguma esquerda, talvez quisessem, quando andavam a elogiar o liberal e obreiro Sócrates, mais a sua ministra da Educação, mais o da Justiça, mais o das Finanças. Mas eu não.
De tal maneira que coloquei bastantes questões sobre o fascínio que o homem exercia em todos, inclusive jornalistas.
Vá lá, confesse e não atire areia para os olhos dos outros.
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Against All Odds
Vivemos em Portugal e na Europa um período de grande instabilidade, incerteza e conflito quanto ao rumo a seguir. O endividamento irresponsável que sustentou as políticas e os governos nos ultimos doze anos, conduziu-nos a este ponto e apresenta agora a sua enorme factura. Infelizmente, embora o desmando e desgoverno tenha sido de alguns, nesta democracia imperfeita e ineficiente,a factura está a ser paga por (quase) todos. Digo quase todos porque infelizmente o governo tem sido totalmente incapaz em comunicar:
a) o valor e as condições de pagamento da factura,
b) a distribuição por quem paga ou não paga, porquê e até quando,
c) as alternativas que possam existir.
O que, a juntar à:
a) impunidade de quem tão mal geriu os dinheiros públicos durante tantos anos e com tantos casos e indicios de existência de fraude e/ou corrupção,
b) manutenção de sinais exteriores de gastos excessivos de quem exerce ou exerceu cargos publicos, quando o “povo aperta o cinto” ,
conduz naturalmente a que o povo se divorcie deste desígnio e se revolte perante os sacrifícios que parecem excessivos, injustos, desiguais, impraticáveis.
Neste enquadramento, seria de esperar que toda a classe política tivesse o minimo de sentido de responsabilidade e de senso, para que neste periodo tão dificil e tão duro, contribuisse para que todos possamos sair desta crise o melhor e o mais depressa possivel. Mas não, a nossa classe política parece ainda não ter entendido que aos olhos de uma boa parte do povo todos foram responsáveis por termos chegado aonde chegamos: por acção directa, por conivência ou por inacção.
Construímos um país que produz menos do que o que gasta, e que por isso para poder continuar a viver precisa de empréstimos, que só chegam mediante as condições de pagamento impostas pelos credores.
O modelo para cumprimento dessas condições que nos foram impostas, tem vindo a ser apresentado pelo governo, com as conhecidas reacções negativas de todos os quadrantes políticos a começar pelos “ex-qualquer coisa” dos partidos do governo. Mas se a discordância com a apresentação de alternativas concretas seria positiva, a discordância por tática política numa altura destas é da maior das irresponsabilidades que a História saberá registar. Como poderá o povo sem os dados e a informação necessárias tomar a melhor posição perante estas circunstâncias, se oposição , ex-governantes, politicos, comentadores, jornalistas, parecem incapazes de o fazer, com a apresentação de alternativas concretas e consistentes que permitam a equação perfeita e impossivel que todos parecem prometer: cumprir as metas dos credores, baixando a despesa do Estado, reduzindo a receita de impostos, e promovendo o crescimento e o emprego.
Estaremos longe de podermos estar convencidos de que o orçamento proposto é ” a unica via possivel”, quer pela total falta de explicações por parte de quem as deveria ter dado oportunamente, quer pelas inconsistências e criticas mais assertivas que algumas individualidades ou instituições mais crediveis têm objectivamente apresentado.
Restam-nos duas esperanças cada vez mais remotas e improváveis:
a) Que deputados, governantes, e demais agentes das forças dominantes deste país dêm sinais de que o senso e o bem comum se irão sobrepor aos egos e interesses próprios e corporativos.
b) Que a Alemanha de uma vez por todas seja capaz de assumir o leme da Europa como Europeista convicta e assumida.
Esperanças possiveis, mesmo “against all odds”.
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O curto prazo em 3 datas próximas, coincidentes com exames do programa de assistência a Portugal:
Outubro 2012 – a troika não acredita na proposta de orçamento português para 2013 face aos desvios de 2012 e inexistência de medidas estruturais; prepara-se para enviar emissários a Portugal que estudarão reformas estruturais / cortes na despesa (os tais consultores internacionais de Gaspar). É fechada uma proposta de orçamento com forte aumento de impostos que será aprovada e posteriormente rectificada no decorrer de 2013.
Novembro 2012 – os consultores da troika avaliam / exigem medidas de redução de despesa. Dependendo do cenário político europeu (relativamente ao tema da austeridade) as medidas terão alcance / dureza diversa.
Fevereiro 2013 – algumas medidas começam a ser postas em prática de imediato, e o restante cenário fica traçado para 2014. Atinge-se o limite de previsão de aumento de receitas e corte de despesas.
O saldo que sobra converte-se em “cortes de cabelo” e variações de prazos, taxas e montantes; até equilíbrio da equação e durante um período indeterminado, Portugal continua na alçada dos credores, quer seja pela mão da troika, quer seja num formato europeísta / federalista com domínio franco- alemão.
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Acho que faltou citar aqui em ultima nota uma noticia de hoje que o Gonçalo obviou ou nao chegou a ler que vem a afirmar que:
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– O maior fabricante de equipamento electrónico, a Foxconn Technology Group, que produz a maior parte dos iPad e iPhone, admitiu ter crianças de 14 anos a trabalhar nas suas fábricas na China.
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in wikipedia: “Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo-oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade”
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Em Portugal estas “crianças” são poupadas às agruras do trabalho de modo a desenvolverem atividades mais criativas:
http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=552224
Engraçado… aqui chamam-lhes jovens!
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Desviar a conversa e a mentir via insinuação Fincapé?
Você sabe bem a minha opinião sobre Sócrates o PS e o governo da altura, está nos arquivos aqui do bloque é só pesquisar no Google.
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Já você a querer défice ou seja aumentar a dívida ainda mais que este incompetente Governo coloca-o bem próximo desse personagem.
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