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Mistérios da fé

6 Novembro, 2012

ÀS vezes interrogo-me se os teólogos da Santa Sé terão noção que em Portugal Nossa Senhora apadrinha o jogo e as touradas, a par de ir passear o Menino para Mouraria. Aliás em matéria de fado existe matéria qb para um concílio. Contudo D. Januário a pronunciar-se sobre o Benfica é coisa que não lembrava ao diabo. Isto não vai acabar bem.

12 comentários leave one →
  1. Euro2cent's avatar
    Euro2cent permalink
    6 Novembro, 2012 09:21

    > D. Januário a pronunciar-se sobre o Benfica
    .
    Não se candidatou à direcção, pois não?
    .
    E o outro continua juiz, suponho? Isso sim, são mistérios.

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  2. zulu's avatar
    zulu permalink
    6 Novembro, 2012 09:24

    estiveram ontem para aqui mandar bitaites sobre uns casos da UTAD, mas eu vou fazer/vos o desenho para perceberem melhor o assunto. O rapazinho que foi convidado pelo ex/coordenador do departamento de artes da UTAD, que foi afastado devido a uns abusos que foram investigados pela PJ, era amigo do coordenador e desde que entrou no curso de educadores sabia que seria convidado para ficar como assistente. Como conseguiu o grau de educador teve de arranjar forma de fazer um 4to ano para ter o grau de licenciado. Por isso foi para um Instituto Piaget onde fez o tal 4to ano, havendo uma anormalidade se completou como especialista de ed musical, dado que n se pode passar do 3ro ano de educadores para o 4to da especialidade de ed musical, pois teria de entrar desde o 1ro ano nessa via, que tem mto mais horas de ed musical, sendo evidentemente um grau muito mais elevado de dificuldade.
    .
    Depois de conseguir o diploma pelo Instituto Piaget, tendo o grau de licenciado, foi para Salamanca para o doutoramento em ensino da ed musical. Entretanto o lugar como assistente estava guardado, como sempre esteve desde que entrou no curso para educador infantil, e foi convidado para assistente pelo seu amigo coordenador que tb fez o doutoramento, em teatro, em Paris, sem ter completado o grau de licenciado. Aqui fica pois aquilo que o comentador de ontem, nos postes do rui a. aparentava n saber.

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  3. fado alexandrino's avatar
    6 Novembro, 2012 09:32

    Fez muito bem em falar sobre o Benfica, afinal é o Filho do Patrão dele que está aos comandos da equipa.
    .

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  4. Gonçalo's avatar
    6 Novembro, 2012 09:42

    http://notaslivres.blogspot.pt/2012/11/crise-qual-crise-ou-refundamos-ou.html

    Uma crise é, supostamente, um momento mau. Uma situação recuperável. Uma depressão. Algo que se supera.
    Na economia, fala-se em crises do tipo V, ou U ou W. Uma situação menos boa que se recupera rapidamente depois de atingido um mínimo, ou que recupera depois de um período mais ou menos longo de estabilização em baixa ou ainda, que recupera, volta a cair para embalar para uma recuperação final.
    Nada disto acontece ou acontecerá.
    Primeiro, porque a nossa referência (a vida tal como era) suportou-se em empréstimos. Vinte por cento do que custava, não produzíamos. Alguém nos emprestava.
    Depois, porque todos contavam com o crescimento económico para manter esse nível de vida e ainda, para pagar o que custou a manutenção desse estado ilusionário de riqueza (sim, éramos ricos e não sabíamos) à espera desse crescimento…

    Finalmente: esperamos tanto por isso (pelo crescimento que nunca virá) que os défices acumulados acabaram por resultar numa dívida gigantesca cujo peso se juntou ao excedente de boa-vida a que nos habituaram e que deixou, de um momento para outro, de existir e de poder existir por não nos emprestarem mais dinheiro, para isso.
    Agora, não temos nem teremos crescimento, temos uma dívida que custa balúrdios, ninguém nos empresta dinheiro e continuamos a viver acima das nossas possibilidades.
    Infelizmente, há uma crise. Mas não é AQUELA crise, daquele tipo. A crise que vivemos é uma crise das não soluções. Da terra de cegos onde não há quem tenha um olho.
    Temos, por um lado, os que criaram a crise.
    E temos, por outro, os que tentam resolve-la de uma determinada forma (infelizmente errada ou incompleta, no mínimo), acossados pelos primeiros, que apresentam como alternativas, exactamente os processos que conduziram ao estado actual das coisas. Mas, neste erro, estes nem conseguem descrever com que dinheiro fariam isso (porque quando lá estiveram, no Governo, ainda havia quem caísse na ilusão de lhes emprestar).
    Esta é a nossa verdadeira crise. Nem num lado, nem noutro, temos perspectivas de futuro na dimensão necessária para nos safarmos mais ou menos…

    1º Temos que realizar que não vivemos uma crise. Vivemos um período de ajuste em baixa. Vamos sair do túnel onde nos metemos, bem abaixo do ponto onde entramos. Coloquei este ponto como o primeiro pois nem o Governo nem a oposição assumem isto. Mas todos sabem que é e será assim. Mas, mantendo a ilusão que um dia poderemos voltar ao que eramos, só poderemos criar frustrações e pontos frágeis de potencial rotura social.

    2º A queda poderá ser brutal. O trabalho bem feito será conter essa queda. O mais possível. Sustentada e equilibradamente. Se isto for conseguido estaremos bem entregues. Pois, voltar ao que éramos é impossível… e manter esta ilusão é um erro grave.

    3º A esquerda não tem solução nenhuma. Nada. Zero. Apenas cavalgam a insatisfação social. E uma expectativa impossível de voltarmos a ter a nossa vida (aquela que se sustentava no que nos emprestavam). E também a falta de experiência e de soluções do Governo PSD-CDS. Que estão lá numa tentativa de resolver um problema que só existe pela desgovernação da esquerda.

    4º O Governo tem tentado. E, tendo entendido que por aqui (austerismo puro) não vai, já deveria ter flectido. Partindo para novas soluções.

    5º Novas soluções não são antigos processos (isso é o que quer a esquerda anacrónica). Nem políticas de estado reforçado (mais impostos). Novas soluções passam por inovação e passos em frente e não passos atrás. Neste ponto caberá ao PS a palavra-chave. Que não poderá ser a palavra que de lá tem saído…

    As soluções existem e também passam por austeridade. Pois precisamos de ajustar em baixa. Mas na medida certa. Uma quimioterapia que mate as células más, mas que deixe as boas na medida necessária (há sempre efeitos colaterais)…

    Temos de passar do objectivo “voltar ao que éramos” ou “recuperar a vida que tínhamos” e procurar o “não cair demasiado e de forma controlada”. Para isso:

    Precisamos de refundar o memorando com a troika. E com o PS.
    Focalizar o défice e não a dívida (esta seria “congelada”).
    Criar instrumentos alternativos aos mercados financeiros para financiar o Estado e olear a Economia.
    Inverter as políticas de trabalho (redistribuindo-o).
    Garantir a subsistencia do sector bancário e a salvaguarda do crédito habitação.
    Tratar do turismo com industria fundamental para o País.
    Criar um grupo de pressão europeu dos países descapitalizados face aos restantes.
    Alterar o tipo de financiamento da Segurança Social e flexibiliza-la para que esta seja sustentável e resistente aos ciclos económicos, nomeadamente, em baixa.
    Simplificar o sistema fiscal.
    Redefinir o papel do Estado na Sociedade (poderíamos começar por aqui, mas já não haverá tempo), consolidando-o numa nova Constituição.

    Ou refundamos ou afundamos.

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  5. balde-de-cal's avatar
    balde-de-cal permalink
    6 Novembro, 2012 10:21

    o januário é um matarruano, eleito bispo por engano.
    etimologicamente vem do deus Janus e podia chamar-se Janeiro.
    é o boxexas da Igreja, aquele que é filho … de padre

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  6. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    6 Novembro, 2012 10:23

    O cardeal Cerejeira falava de quê?

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  7. neotonto's avatar
  8. Castrol's avatar
    Castrol permalink
    6 Novembro, 2012 11:54

    Mistério, mistério é a má vontade de alguns contra a Igreja Católica!
    Terão sido abusados nas aulas de catequese???
    Ou obedecem a uma ordem superiormente emanada, de alguém usando um avental meio abichanado?
    Deixem a Igreja em Paz, esqueçam ódios antigos, recalcamentos e preconceitos, mandem o senhor do avental abichanado cozinhar uma ameijoas à Bolhão Pato e preocupem-se com o que realmente importa…
    O Dr Mário Soares, a quem se pede o recato próprio de um ex presidente da República, pede a demissão do Governo. Ninguém estranha!!!
    Um Bispo (que é antes de tudo um homem) fala de futebol e é emissário do Diabo???

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  9. Hawk's avatar
    Hawk permalink
    6 Novembro, 2012 12:24

    A cor do Benfica não é o vermelho? Então qual é a novidade do bispo falar?

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  10. Mentat's avatar
    6 Novembro, 2012 17:09

    Cara Helena Matos

    Essa Misericórdia especificamente deve ser mesmo a única, que não depende da Igreja, pertence ao Estado Português.
    As outras espalhadas pelo, país não pertencem obrigatoriamente, só a Católicos e de qualquer maneira o Vaticano não manda nem nas propriedades dos Católicos.
    Aliás, que eu saiba, a Igreja Católica é única igreja Cristã que não exige o dizimo aos seus Fieis.
    E não sei o que é que esse Bispo falou do Benfica, mas eu já ouvi tanto disparate dito por Bispos que esse não pode ter sido pior…
    .

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  11. Bengal's avatar
    Bengal permalink
    6 Novembro, 2012 17:49

    Só não digo mal do Bispo porque São Francisco de Assis, de quem sou devoto, recomenda que não digamos mal nem dos Sacerdotes nem dos Bispos. No entanto tenho a certeza que se Jesus Cristo, Nosso Senhor e Rei, e que São Francisco, ainda vivessem em carne neste mundo, não viveriam em casa com lareira, e com os móveis e os lambris repletos de prata e de louça da vista alegre. A Igreja dos Pobres não é isto.

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  12. Margarida Correia's avatar
    Margarida Correia permalink
    13 Novembro, 2012 01:45

    Não existe igreja dos pobres. Existe Igreja de todos os que têm a mesma fé. Mesmo que a riqueza fosse pecado (que não é), era o único pecado que não podia entrar? Não faz sentido.
    D. Janu é um péssimo bispo mas não é pela marca dos pratos, até podia estar afogado num louceiro, se amar mais a Deus do que aos pratos, é indiferente.

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