Da refundação..já realizada
O primeiro-ministro, numa daquelas frases para criar impacto e desviar atenções, afirmou há algumas semanas atrás que queria levar a cabo uma «refundação do memorando de entendimento» com as instituições da Troika.
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Sucede que isso já foi feito.
Vejamos: o défice do Estado em relação ao PIB teria de ser em 2012 de 4,5%. Já foi flexibilizado pela Troika para 5% e o governo encarregou-se de por sua iniciativa o flexibilizar no valor real de 6%.
Para 2013, o mesmo deficite teria de ser 3% do PIB. Pois foi também flexiblizado para 4,5% e veremos quanto será na realidade…..
Teria de se mexer na TSU, mas já não vai ser feito.
Teria de se fazer uma reorganização administrativa do território, mas também já não se vai fazer.
Teria o esforço de consolidação orçamental de ser feito através de 2/3 de redução na despesa e aumento de 1/3 das receitas, mas governo anuncia que em 2013 será feito por 2/3 de aumento da receita e 1/3 ( se tanto…) na despesa.
Teriam de se vender empresas públicas, mas tirando o remanescente da posição do Estado na EDP/Galp/REN nada mais foi feito.
Tinha o governo anunciado a intenção de repensar o papel do Estado na sociedade de forma a esta ser«libertada do peso» daquele e o governo anunciou a criação de um novo banco público e a imposição da criação de gasolinas low costs;
Ia-se privatizar a RTP, mas passados 2 anos, o ministro das Actividades Circenses apenas conseguiu anunciar a criação de um novo canal do Estado;
……..
BLASFÉMIAS 
Naturalmente que mexer na reorganização administrativa e libertar os contribuintes do peso excessivo do Estado significava destruir o ninho dos boys do sistema e poucos acreditariam que houvesse coragem para tanto. Quanto aos combustíveis low cost, nem com o escândalo de terem andado a roubar os automobilistas vendendo combustíveis iguais com rótulos diferentes, e por isso a preços enganadores, apesar de haver uma autoridade que supostamente devia defender os incautos, nem assim conseguem arrancar com essa medida!
Quem acreditar que isto melhora, que vá esperando sentado…
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Este governo já não vai lá com esta equipa. Neste momento,penso que após aprovação do orçamento ,o P.R. deve mandar Passos descansar e chamar alguém da mesma maioria (pp/psd) para formar um governo de homens e mulheres credíveis ,se possível alargando a base de apoio com independentes. Do actual governo aproveitar alguns e correr com aqueles “aspones” e boyada ,cambada de incompetentes . Caso a maioria não suporte o novo governo dissolver a A.R. e convocar novas eleições . Podemos levar com Seguro ,mas não podemos continuar assim ,estamos a ir para o fundo . Não podemos fazer como os apoiantes de sócrates que negaram as evidências e o sr P.R. ,também não viu a bancarrota.E vejam que os ricos da Europa estão a ficar cansados de sustentar os mesmos de sempre e que tão bem têm aplicado as verbas do quadro comunitário de apoio,obras como as da Madeira,aeroporto de beja,estádios ,e outras obras inúteis feitas com dinheiro fácil .
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Gostaria mesmo muito de saber quem é esse grupo de homens e mulheres credíveis para irem para o governo.
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Uma ténue esperança pode residir em gente desta:
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Na oposição, é tudo muito fácil ao falar-se de fora.
Uma vez lá dentro, as corporações tolhem-lhes os passos.
Até porque o Partido é já uma corporação.
São excelentes a construir conceitos:
«refundação do memorando de entendimento»
BLA-BLA-BLA
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Sim este governo poderá ser o menos mau, mas nem por isso deixa de ser bastante ineficiente. Não há falta de conhecimentos, há falta de coragem.
Um pseudo jornalista António Louçã, da Comissão de Trabalhadores (CT) da RTP, disse hoje que o “Brutosgate”, nome que atribui ao caso envolvendo a estação pública e a PSP, não surgiu inocentemente, tendo em conta a anunciada privatização da empresa. Um génio.
Primeiro a polícia existe para proteger os cidadãos, tem todo o direito de estudar as imagens relacionadas com distúrbios, para mais frente à central de negócios.
Segundo, existem imagens nítidas noutras mãos. O mundo está a ficar muito pequeno.
Este governo não vai nem tem capacidade para privatizar a rtp, nem pôr as câmaras no sítio, nem acabar com as fundações chulas, nem com os observatórios dos boys, nem com as ppp absurdas, nem com o número escandaloso de generais, nem com o negócio dos futebóis, nem com a brincadeira das claques.
Este governo sobrevive até outros dias mais sombrios obrigarem os portugueses diligentes e respeitadores mesmo de leis iníquas (até quando?) a separem-se de vez dos tugas irresponsáveis. O protectorado é pequeno mas não podemos por muito mais tempo continuar a viver no mesmo espaço. A separação já se faz há muito através da emigração mas não é suficiente. Os portugueses sem cadastro, pagadores de impostos, dispostos a lutar por um lugar ao sol, não vão aguentar tanta corrupção, tanta impunidade, tanta vigarice, tanto descaramento. Eles sabem que não vão contar com este governo, nem com o tomás 2, nem com os partidos, nem com as câmaras, muito menos com os jornalistas sabujos que são a maioria. Eles terão que reflectir com quem vão contar. Já o estão a fazer neste momento.
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Seria desejável que o processo fosse pacífico, até porque separadas as águas ninguém tem que interferir com o vizinho.
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Houve quem quisesse fazer coisas… e anda por aí, talvez disponível:
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Pois, realmente concordo e subscrevo a tónica do post.
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Se alguma coisa positiva for feita por este governo ou por outro que provenha do mesmo “sistema” (partidos da actual AR) , só o será por obrigatoriedade imposta pelos “regentes estrangeiros” (troika).
Não se iludam os portugueses , pois nem eleições com o actual sistema , levam a nada de novo . Virá o PS e nada se alterará . Não serão os que nos trouxeram a este atoleiro (actuais partidos na AR) que farão portugal ter um presente com futuro , porque a maneira de pensar é a mesma que nos conduziu aqui . As eleições estão nitidamente viciadas e as televisões metem lá quem querem , simulando que é o povo quem mais ordena , o que é de todo mentira.
Os banqueiros aliados aos políticos dos partidos da actual AR dominam o cenário e o “rebanho” é conduzido subrecticiamente ás pastagens que previamente lhe destinam. Os portugueses pagam as dividas que foram contraídas , sem o seu consentimento, por cavaco , socrates e amigos banqueiros. Um sistema corrompido é incapaz de se redefinir e se desparasitar.
A única esperança dos portugueses é que neste caminho para o abismo , ao bater no fundo , Portugal se possa erguer sobre princípios honestos e de liberdade com gente nova que não tolere a corrupção o compadrio e o parasitismo e ame a justiça e a liberdade.
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Ia-se liberalizar o arrendamento urbano mas publicou-se uma lei tímida em que os senhorios continuam a fazer a política social do estado e criou-se o mercado social do arrendamento para ter uns minutos nas televisões e dar uma mãozinha à banca.
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A expressã0 «ministro das atividades circenses», com a intencionalidade de crítica baixa e chocarreira que lhe está subjacente, ficaria bem, seria natural, num qualquer deputado do Bloco de Esquerda, mas não dignifica o autor do post nem está de acordo com a qualidade que aprecio neste blogue.
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Não vejo qualquer indignidade em atividades circenses.
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O que é que aconteceria se isto fosse dito num país, de facto, democrático?
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É verdade chamar actividades circenses ao Ministro Estatista da Propaganda Social é ofensivo para Circo.
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Na verdade a ‘refundação’ prossegue a todo o vapor. Muitos portugueses julgam que já batemos no fundo. E, portanto, para não gerar mais equívocos deveria mudar de nome e passar a chamar-se de ‘afundação’...
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e está tudo dito, bom post e excelente blog !
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O fundo agora? só quem não sabe fazer contas.
O fundo só começará a ver-se quando começarmos a reduzir a dívida. Como temos défice ainda a estamos a subir a dívida.
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Ministro das Actividades Circenses. Like!!!
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Muita parra para tão pouca uva…
Prometeram, pediram sacrifícios, mas ao fim de todo este tempo continua tudo na mesma…
E o Pior é que não se vislumbram alternativas válidas!
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