“as demissões dos governos têm regras”
Parece que finalmente alguém começa a ter bom senso no PS. Carlos Zorrinho e José Junqueiro vieram dizer o óbvio, que “as demissões dos governos têm regras”. As regras da democracia e da constituição, mais exactamente, com as quais alguma esquerda está sempre a encher a boca, mas de que se parece esquecer quando não está, e quer estar, no poder. Fica claro, contudo, que, como quase sempre tem acontecido desde que Mário Soares abandonou a liderança, existem, pelo menso, dois Partidos Socialistas: o institucional, que é o que saiu do último congresso, e o histórico, que é o que sai da cabeça do Dr. Mário Soares. Qual deles manda mais no partido é coisa que não se sabe. Talvez seja necessário recorrer a um árbitro para decidir. Quem sabe, a José Sócrates?

Zorrinho e Junqueiro tomaram uma posição eleitoralista:
Quanto mais tempo lá estiver Passos, mais votos o PS terá.
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Cá para mim a oposição não quer mudar de estatuto.
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” there’s no such thing as society.”
Esta é uma frase de Margaret Tatcher que faz agora 20 anos se demitiu do cargo de primeiro ministro de Inglaterra. Esta demissão ocorrida antes de terminar o seu terceiro mandato , ocorreu depois de uma gigantesca manifestação em Londres e em outra localidades contra o chamado Pool Tax, imposto regressivo que a neo liberal quis impor no UK. Esta manifestação degenerou em violentos confrontos com a policia. Esta manifestação , o desemprego e a fome com que pela primeira vez se confrontaram muitos ingleses contribuiu para a demissão da baronesa. A direita nao gosta que a contestem, nunca gostou e para a direita a sociedade nunca deveria existir. Mas existe e manifesta-se e contesta e escreve cartas e abaixo assinados e faz com que governos caiam. É a vida.
O PS de Zorrinho e TOze nao têm bom senso. Têm medo
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“Talvez seja necessário recorrer a um árbitro para decidir. Quem sabe, a José Sócrates?”
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plenamente de acordo!! afinal este Governo e os Governos de Socrates prometeram baixar o desemprego…o actual Governo prevê um desemprego para 2013 de 16,4% …em Outubro de 2012 ja vamos com o simples número de 16,3% …em Desembro devemos chegar aos 16,8% ( à velocidade com que a destruição do emprego se está a processar, talvez até seja mais…) mas enfim, o Gaspar promete uma descida do desemprego, segundo o seu Orçamento e do Socretino II…16,3% de desemprego em Outubro de 2012 !!?? o que vale é que não somos a Grécia…Gregos nos aguardem, à velocidade com que se destroi o emprego em Portugal, para o final do ano atravessamos formalmente a fasquia dos 20%…é certo que foi por contigências externas…Quando é Portugal sai do Euro??? inacreditavel que o Orçamento de 2013 ainda tenho sido com a moeda Euro…depois se destruir a ecónomia…vender-se todos os activos estratégicos…depois…da “terra portuguesa” estar toda queimada sairemos do Euro…e já não falta muito…
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Se o líder da oposição quer pilotar um barco que está a afundar-se, será melhor aprender já a nadar.
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A última coisa que este PS quer, são eleições. Opta por uma política de terra queimada, de quanto pior, melhor. É a politiquice no seu melhor. Do outro lado estão pessoas que trabalham e vivem mal. Esse é o problema.
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Correção: Onde se lê “Do outro lado estão pessoas que trabalham e vivem mal”, deve ler-se “algumas ainda têm emprego, outras não e a maior parte vive mal”.
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“as demissões dos governos têm regras” , será que tem ?
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http://www.youtube.com/watch?v=5ykjjywATMU
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“as demissões dos governos têm regras”…
Claro!
Já o ‘assalto ao pote’, ou seja, a tomada do poder deixou de as ter. Promete-se ‘mundos & fundos’ e depois … é uma ‘situação de excepção / emergência / necessidade’ e passa a valer tudo.
Uma notória perversão entre o projecto neoliberal e a democracia formal (invocada no post). É óbvio que este tipo de ‘confluência’ (perversa) não foi inaugurado pelo neoliberalismo. Mas, no presente, tem sido aprofundado…
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Antigamente lia o Corporações para me rir.
Agora leio o Neo-Corporações (este blog deveria adoptar este nome, que é mais consentâneo) para o mesmo efeito.
Só pode ser para rir: “alguém começa a ter bom senso” quando põe restrições ao derrube do governo que está a destruir o país, destruição esta irremediável se o deixarem manter-se mais um ano ou dois…
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O passismo nasceu encaixado no socratismo que apoiou (“patrioticamente”) para o subsituir como o ‘balão de oxigenio’ esgotado o socratismo. Mais do mesmo, tão velho como a do outro da ‘evolução da continuidade’. Só que já não se estica mais.
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É o drama dum Portugal avesso e que proibe o NOVO, afinal simplesmente o ponto final do fim do Colonialismo que rendeu até ontem, o dia antes do Hoje em que morreu, já não rende mais nada, sequer mesmo com os empurrões da União Europeia embora por razões diferentes que cá encaixaram nas missas de ‘setimo dia’ do colonialismo que era geografia mas acima de tudo ‘elite’ ou seja codigode valores na cabeça, muitas vezes a residirem alem do Consciente, no inconsciente da ideia de Politica-Estado-Povo-Poder que hoje é ZERO seja Situação ou Oposição.
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É o conflito que está a arrasar os Portugueses, o que é ser Português, o que são os Portugueses, o que é e onde é a Riqueza dos Portugueses etc. Depois chamem-lhe ‘erros de comunicação’ ……
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Sempre houve e há grupos de opinião diferentes nos partidos, desde o PCP ao CDS.
Porquê embirrar com o PS?!
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A luta aquece Onde está o PS?
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Dr. Mário Soares vs Dr. Mário Soares … o maior défice em Portugal é o de memória!
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2012/11/dr-mario-soares-vs-dr-mario-soares.html
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(cont 15.26H)
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mas se entendido isto como forma obtusa contra um Partido, seja Socialista ou Social Democrata/ Popular ou outro qualquer, enfim contra a Democracia, seria esquecer o ‘basic to basics’ afinal tão corriqueiro onde não deveria ser:
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ser Estadismo é Sabedoria, Integridade, Compaixão. Coragem e Rigor, aquele que os domina vence, o que os negligencia é crucificado,
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quando o Colapso e o Caos estão perto os preços sobem, o Povo gasta tudo o que tem e quando gasta tudo o que tem sente na pele o peso dos impostos e das contribuições,
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a invulnerabilidade reside em nós mesmos, a vulnerabilidade nos outros, o contrário é a Destruição
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politicamente, pisar as folhas no Outono não é ter uma força espantosa ou ver o sol e a lua não é ter uma visão excepcional ou ouvir um trovão não é ter uma audição apuradissima
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no grande estadismo politico há cinco etapas: a Dimensão, a Estimativa, o Calculo, a Comparação, a Vitoria. O ‘mundo’ determina a Dimensão, a Dimesão determina a Estimativa, a Estimativa determina o Calculo, o Calculo determina a Comparação e a Comparação determina a Vitoria dum País, no caso Portugal se isso for o rumo da Politica
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quando o Povo é capaz mas os governantes incapazes o resultado é a Prostação e o Declinio, seguido do Colapso e do Caos
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aqueles que avançam sem procurar a fama, que recuam sem afastar responsabilidades, aqueles que o unico objetivo é defender o Povo que representam, estes homens são as joias da governação.
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Nada de novo, a não ser o ser assim. Resulta da Historia dos Sabios, dos que dominaram o Conhecimento, há milhares de anos. E há ainda muito mais mas seria exaustivo, quiçá mesmo desnecessário para quem não consegue ver aue a grandeza politica molda-se com a àgua o faz, e é dificil, muito complicado salvo para apenas uns muito poucos alguns, embora haja muitos a espanejar as asas.
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Sem ofensa a ninguém. Apenas factuais da realidade, da vida.
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Existem, pelo menso, dois Partidos Socialistas: o que solicita coisas ao TC e o que faz de conta que não tem nada a ver com isso.
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mais qualquer coisinha do tanto,
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os estadistas (acima dos vulgo apelidados politicos) são o alicerce da Nação; quando o alicerce + sólido a Nação é forte; quando a alicerce tem falhas a Nação é fraca, o alicerce não presta,
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nas dinamicas dos Estadistas não há senão dois, o direto e o indireto: e ainda asim as combinações entre estes são inesgotaveis, são a causa um do outro num interminavel inesgotavel circulo que ~só tão poucos sabem governar e por tal afastam-se dos ‘governares’ dos momentos que outros fazem ingovernaveis à força de poderes fátuos condenados a cumprirem os seus destinos pessoais enquanto nevoeiros que são,
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a desordem nasce da ordem, o medo da coragem, a fraqueza da força.
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Um cavalheiro manifestava assim a sua opinião que ouvi num brunch ‘somos governados pela ideologia da cubata’. Foi inteletualmente violento. Nem sei se creia tal a difusão em curso.
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José Junqueiro e Carlos Zorrinho demarcaram-se de Mário Soares, por uma razão muito simples!
Não querem o Poder Já !
Querem-no podre de maduro !
Mas sabem quem está ao lado do BOCHECHAS?
A espanhola Pilar Saramago ? !
Mas desde quando é que esta Sra. tem o direito de se meter na vida de um País, que não é o seu ?
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O Ps nunca soube governar sem dinheiro e por isso não quer eleições…mas também sabe que não haverá dinheiro se o país não produzir. Preferiu gastar o dinheiro que pediu emprestado em PPP’s, na Parque Escolar (em vez de requalificar as escolas existentes), em fazer autoestradas para não terem carros, em oferecer Magalhães , em aumentar os FP em 2009 e em plena crise, em comprar candeeiros Siza Vieira e obras de arte para por nas escolas e etecétera. Onde estavam, nesta altura, estas Mentes que escreveram a carta abaerta a pedir a demissão deste governo ??? Usufruiram e usufruem de mordomias que graças a Deus estão a acabar…essa, é que é a verdade !!!!!!!
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margarida soares fra:
Estão a acabar? Esse seria o caminho, mas onde está a coragem de atacar quem tem algum poder?
Infelizmente chegou-se à democracia de rua: quem tem capacidade de reivindicar leva alguma coisa, quem não tem não leva nada. Veja que no orçamento os sacrificados são os mais débeis, enquanto lá por cima as mordomias ficam intocáveis.
Quanto ao tema, perguntem a Mário Soares que dos políticos vivos é o que tem mais experiência em bancarrotas.
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Eh, não que esse zorro é um nabiço tal que deve dizer, carago, deixem lá estar quem está, que eu tanto me dá a oposição como o governo para guiar a minha máquina do último modelo, enquanto a governar nem de avental, eu sei-o, dava uma pr’ro saco, porra .
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E deixá-los cantar, disse-me o primeiro, numa de cavaqueira, que sa f… se enforquem e gritem à toa… eu mais um punhado de jotas especialistas damos conta distop à vontade, os mais que lá emigrem, não fazem falta nenhuma, dsigo eu, gajo machão, mais aldrabão que o raio, desonesto e tudo, mas que lhe queres, diz-me ele, se não mentia ninguém votava em mim e, enfim, cnesta cara quetu vês de parvo.
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C Zorrinho e J. Junqueiro – e não só – tudo farão para não incomodar demasiado este Governo. É um estilo de oposição ‘allegro ma non troppo ‘…
A grande dúvida é: quanto tempo resiste uma direcção ‘distante’ do Mário?
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ZDF – eu sei que não é assim, mas desta vez passa:)
“quanto tempo resiste uma direcção distante do Mário”? mas andam a sonhar com a ressurreição do BE ou quê? Mário Soares crê estar a ajudar a derrubar o Governo, mas está a descredibilizar o PS com as suas investidas “proto-bloquistas”. Afinal, não há grande diferença entre o “sr. 14%” (presidenciais 2006) e o partido dos 5% que diz que “quer o PS queira, quer não” há-de vir a estar presente no Governo.
Aliás, até António Costa já devia ter percebido que, se em Lisboa a coligação vai “colando” e servindo para manter o lugar – apesar das trapalhadas de um Sá Fernandes – e se o apoio do PCP vai sendo garantido com esmolas que saem do bolso dos contribuintes – financiamento da fundação Saramago -, ele vai perceber que a nível nacional a história é outra. Quanto mais não seja, pelo apoio que não terá por parte do “berloque”, que como partido do contra, está condenado a não governar (se um dia estiver num governo de coligação, dêem-lhe meio ano para sair).
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“A luta política, transformou-se numa série de episódios pessoais, entre quem é bastante esperto para se livrar das complicações, e quem é enganado pelos próprios dirigentes e não se quer convencer disso, por causa de uma incurável estupidez”
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“António Gramsci em Cadernos do Cárcere.
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Era assim Itália, por volta de 1930; é assim Portugal, em 2012.
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A minha Homenagem a Tatiana Schucht, a quem se deve salvaguarda dos Cadernos de Gramsci.
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