República socialista da Trapalândia
Serviços deixaram de passar declarações de rendimentos aos inquilinos, que não têm como provar junto dos senhorios que têm uma situação de carência financeira Na República socialista da Trapalândia os senhorios substituem-se à segurança social e indexam as rendas aos rendimentos dos inquilinos
Amordaçado por assaltantes com um pano que continha amoníaco, João Maria Pires, 74 anos, de Chaves, faleceu nove dias depois. Dois homens acabaram condenados pelo roubo, mas não pela morte. Os dois arguidos, de 23 e 27 anos, em prisão preventiva desde janeiro, viram ser provado o assalto, mas não foram responsabilizados pela morte do reformado, ao contrário do pretendido pelo Ministério Público (MP). Isto por não ter ficado assente que eles tinham a consciência de que o uso do amoníaco podia ser fatal. O único crime dado automaticamente como provado na República socialista da Trapalândia é a fuga ao fisco. Todos os mais resultam de condições psico-afectivas, devidamente enquadrados numa situação socio-económica a par duma vivência cultural em que vítimas e criminosos se confundem e em que a par da falta de consciência dos autores crimes resta a dúvida acerca da última vontade das vítimas: quem pode garantir que aquele não era o fim desejado por elas?
Fisco cria unidade especial para controlar as grandes empresas. Até ao final do ano, 290 grupos económicos vão ser acompanhados mais de perto pelo Fisco através da recém criada Unidade de Grandes Contribuintes (UGC). Mais de 100 gestores tributários vão passar a monitorizar metade da receita fiscal global anual de IRC, IVA e retenções na fonte em sede de IRS. Em causa estão 11 mil milhões de euros de impostos correspondentes aos grupos económicos que estão sob a alçada da nova unidade especial. Terá a PJ uma Unidade para os Grandes Criminosos? Se tiver a linguagem não deve ser diferente. Na República socialista da Trapalândia a actividade económica privada é tolerada porque é dela que resulta o dinheiro que permite manter o socialismo mas todavia há na linguagem e nos procedimentos um princípio básico: se os empresários fossem honestos não eram empresários mas sim funcionários públicos.

má-gistratura de trampa
Daniel Bessa insurge-se contra ‘mais tempo e mais dinheiro’
2 milhões de agregados não pagam IRS
86% da receita de IRS recai sobre os 2 últimos escalões
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Nessa do amoníaco o legislador é tão criminoso como os assaltantes, senão muito mais.
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É desta forma que desaparecem do ordenamento jurídico português os crimes de homicídio involuntário, homicídio por negligência grosseira, sequestro e agressão agravada.
Neste como em cada vez mais casos o criminoso mais perigoso é o juiz. Apenas posso desejar que alguém comece a fazer verdadeira justiça. E, naturalmente, por “verdadeira justiça” quero dizer enfiar um par de balásios nos cornos de juízes como o que deu esta sentença.
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Dra Helena: parabéns ,começa a ver que temos de pressionar este governo naquilo que ele está fazendo de errado.
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“…um princípio básico: se os empresários fossem honestos não eram empresários mas sim funcionários públicos.”
Honestidade = Moleza, Preguiça e “Poucochinhice”?
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Trapalândia ou Burrolândia? É que isto leva a um empobrecimento de 90% dos indígenas…
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Fraude da Libor: “É o sistema, estúpido!”
Barclays, Citibank e JP Morgan estão juntos na fraude da Libor
Estão envolvidos na manipulação da taxa de juros de Londres, ainda, conforme a revista “The Economist”, Citibank, JP Morgan Chase, HSBC, Deutsche Bank, UBS e RBS, entre outros bancos
As cabeças rolaram no Barclays, o banco britânico flagrado mani-
pulando a principal taxa de juro de curto prazo de referência do mundo, a Libor (London interbank offered rate), e que foi multado em US$ 453 milhões pelas autoridades inglesas e norte-americanas, mas o escândalo não vai parar por aí. Estão envolvidos, ainda, conforme a revista “The Economist”, Citibank, JP Morgan Chase, HSBC, Deutsche Bank, UBS e RBS, entre outros. Também está sob investigação a manipulação com a taxa de referência europeia, a Euribor, e a japonesa, a Tibor. A manipulação da Libor, de acordo com a investigação em curso, ocorreu de 2005 a 2009, mas segundo um veterano especulador revelou, sob anonimato, já vinha sendo cometida “há quinze anos”. Apesar da multa, ninguém foi imputado criminalmente até aqui.
Usada como referência na especulação com derivativos, nas hipotecas e em empréstimos, a Libor é a taxa de empréstimos interbancária da praça de Londres, e é fixada diariamente por um cartel de 16 bancos coordenado pela Associação Britânica de Banqueiros. De acordo com o “Wall Street Journal”, “mais de US$ 800 trilhões estão vinculados à Libor, incluídos US$ 350 trilhões em swaps e US$ 10 trilhões em empréstimos”. Assim, a especulação com a Libor afeta 10 vezes o tamanho real da economia do planeta, cujo PIB é de menos de US$ 80 trilhões.
A taxa é determinada a partir do prognóstico de cada banco de quanto iria pagar de juro se pedisse um empréstimo interbancário, às 11 horas da manhã. Não é baseada em nenhum empréstimo real, mas na suposta “expectativa”. Os 25% de estimativas mais altas e mais baixas são desconsiderados e é feita uma média com os 50% restantes. Ou seja, numa ponta o cartel de bancos descarregava uma cordilheira de derivativos e, na outra, fixava os juros que definiam se ia ter lucro ou prejuízo.
BANKSTERS
Investigações estão sendo feitas em três continentes para apurar os estragos feitos pelos banksters, e os grandes bancos estão ameaçados de serem processados em massa pelos perdedores. No período anterior à crise financeira de 2008, a manipulação foi para favorecer a posição do Barclays na especulação com derivativos, com corretores combinando entre si que juro aportar ao painel de definição da Libor. As fraudes eram comemoradas, como no e-mail “Dude, eu lhe devo um ótimo tempo …. estou abrindo uma garrafa de Bollinger”. Inicialmente o banco tentou dizer que era coisa de meia dúzia de corretores párias, mas ficou insustentável. Acabou confessando “centenas” de episódios de manipulação. Naturalmente, pelo próprio método de cálculo da Libor, não seria possível uma fraude solitária.
O Barclays acabou multado em US$ 200 milhões pela Comissão de Comércio de Futuros de Commodities dos EUA, a maior que o órgão já aplicou, e em US$ 160 milhões pelo Departamento de Justiça. US$ 92,8 milhões foram pagos à Autoridade de Serviços Financeiros do Reino Unido. Na semana passada, o executivo-chefe do banco, o norte-americano Robert Diamond, que tentara se agarrar ao cargo abrindo mão do bônus, pediu demissão e teve de comparecer ao parlamento inglês para depor. No ano passado, ele havia arrogantemente dito que era hora de acabar com “a caça às bruxas” aos banqueiros em decorrência da crise de 2008. Antes dele, fora a vez do presidente do Conselho do banco, Marcus Agius, também vice-presidente da ABB.
DERIVATIVOS
Depois de manipular a Libor para arrancar mais lucros nos derivativos, o Barclays apelou para a fraude, novamente, desta vez para se manter à tona no olho do furacão da crise de 2008, após a quebra do Lehman Brothers. Diamond alegou que não era o único. “O Barclays acreditava firmemente que os outros membros do painel [de definição da Libor] não estavam de fato se financiando a um custo mais baixo que o Barclays e ficou desapontado porque nenhuma ação efetiva [do BC inglês] foi tomada”. No dia 29 de outubro de 2008, ele recebeu um telefonema do então vice-presidente do Banco da Inglaterra (BC), Paul Tucker, sobre o patamar de cotação da Libor que vinha sendo apresentado pelo Barclays.
Em seu depoimento ao parlamento inglês, Diamond asseverou que não considerou ter recebido qualquer instrução explícita e que se limitou a encaminhar o teor da comunicação ao então executivo-chefe, John Varley, e ao presidente do Barclays Capital, Jerry de Missier. Quanto a porque este procedeu à baixa da cotação imediatamente seria uma coisa a perguntar ao próprio. O Banco da Inglaterra reagiu negando qualquer estímulo à manipulação. De acordo com o executivo-chefe de um banco multinacional ouvido pela “Economist”, o setor financeiro está prestes a viver seu momento “indústria do tobaco”, referindo-se aos processos que custaram nos EUA mais de US$ 200 bilhões em 1998. “É desse tamanho”.
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Conheço um senhorio que tem uma empresa de amoníaco e um filho na PJ, que foi assaltado no Outono e vai abrir um blogue.
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Realmente as Lusopontes, Galps, EDPs, PTs, etc já começaram a ficar saturadas.
Estes novos “290 grupos económicos” que vão ser “acompanhados pelo fisco” vão ser o novo emprego de uns tantos ex-deputados, ex-chefes de gabinete, ex-boys.
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Designar por “socialista” uma república liderada por gentinha como Passos e Cavaco é um grave
insulto… para o socialismo!
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Cara Helena,
penso que quererá referir-se, até pela liberalidade do modus operandi consignado em tão livre actividade criminosa (empresarial?!…), a uma República Liberal…
Nas Repúblicas Socialistas desmandos tais são tratado de modo muito efectivo e definitivo.
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VIVA A REPUBLICA LIBERAL DA RAPAZIADA
Passos Coelho criou ONG financiada apenas pela Tecnoforma
Pedro Passos Coelho foi o principal impulsionador, em 1996, de uma organização não governamental (ONG) concebida para obter financiamentos destinados a projectos de cooperação que interessassem à empresa Tecnoforma. O primeiro-ministro escusou-se a comentar esta intenção atribuída à organização por vários antigos responsáveis pela Tecnoforma, que pediram para não ser identificados, mas assegurou ao PÚBLICO que sempre encarou “com seriedade” a iniciativa da criação da ONG pelos donos da empresa.
A organização, denominada Centro Português para a Cooperação (CPPC), funcionava em Almada, na sede daquela empresa de formação profissional, da qual Passos Coelho se tornou consultor em 2002 e administrador em 2006. Entre os seus membros figuravam Marques Mendes, Ângelo Correia, Vasco Rato, Júlio Castro Caldas e outras destacadas figuras do PSD.
Idealizado por Fernando Madeira, fundador e à época principal accionista da Tecnoforma, o CPPC foi, na prática, uma criação de Passos Coelho, então deputado em regime exclusividade. Foi ele, em colaboração com João Luis Gonçalves — um advogado que tinha sido seu secretário-geral na JSD e que em 2001 comprou, com um sócio, a maioria das acções da Tecnoforma — quem pôs de pé a ONG e encomendou os seus estatutos a um outro advogado, Fraústo da Silva, que também integrou o núcleo dos seus fundadores e foi igualmente dirigente da JSD.
Além de personalidades do PSD e dos donos da empresa, a ONG contou também com a colaboração de um deputado socialista, Fernando de Sousa, que era director da Acção Socialista, órgão oficial do PS, e foi eleito presidente da Assembleia Geral do CPPC por proposta de Passos Coelho. A organização tinha por objecto “o apoio directo e efectivo a programas e projectos em países em vias de desenvolvimento através de acções para o desenvolvimento, assistência humanitária, protecção dos direitos humanos e prestação de ajudas de emergência”.
No entanto, os três únicos projectos por ela promovidos que o PÚBLICO conseguiu identificar foram desenvolvidos em Portugal entre 1997 e 2000 e foram financiados em cerca de 137 mil euros pelo Fundo Social Europeu (FSE) e pela Segurança Social. Os respectivos processos foram pedidos pelo PÚBLICO, mas, segundo o Instituto de Gestão do FSE, dependente do Ministério da Economia, “não foi possível obter informação” sobre a sua localização.
Onze fundadores do CPPC ouvidos pelo PÚBLICO, incluindo Passos Coelho, afirmaram que a associação teve muita pouca actividade. Alguns, como Ângelo Correia e Marques Mendes, disseram mesmo que não tinham qualquer recordação dela — sendo que nenhum se referiu aos três projectos financiados pelo FSE.
Passos Coelho disse ter participado na preparação de duas outras acções, uma para Cabo Verde e outra para Angola, mas afirmou que nenhuma delas se concretizou por falta de apoios. Apesar da escassa actividade de que há registo público, a associação ocupou desde 1996 e pelo menos até 2001 um amplo escritório da Tecnoforma em Almada, pagando a empresa uma remuneração regular a alguns dos seus dirigentes e pondo ao seu serviço várias viaturas, nomeadamente um BMW e um Audi.
O primeiro foi atribuído ao presidente da Assembleia Geral, Fernando de Sousa, e o segundo a João Luís Gonçalves, um dos dirigentes da ONG que auferia uma remuneração. O advogado confirma ambos os factos, mas diz que o ordenado e o automóvel retribuíam os serviços que prestava como consultor da empresa, “desde 1995”, e não a sua colaboração no CPPC. Esta versão é desmentida por Fernando Madeira, o então dono da Tecnoforma.
Madeira negou também uma recente declaração de Passos Coelho ao PÚBLICO, em que este disse ter sido consultor da Tecnoforma desde o final de 1999 ou o princípio de 2000. “Tanto João Luís Gonçalves como Pedro Passos Coelho nunca tiveram rigorosamente nada a ver com a Tecnoforma enquanto eu lá estive, ou seja, até Agosto de 2001. É falso que Passos Coelho tenha sido consultor da Tecnoforma a partir de 2000”, garante.
NOTICIA DE HOJE NO PUBLICO
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“Passos Coelho criou ONG financiada apenas pela Tecnoforma…”
Esta notícia de hoje do Público dá uma imagem de como alguns portugueses ‘viveram acima das nossas possibilidades’. Tão acima que Passos Coelho não se recorda se recebeu (ou não) quaisquer honorários dessa ONG. Bem, na altura, eram múltiplas as suas fontes de rendimento. O dinheiro afluia de todo o lado independentemente da ‘produção’…
Este é o vício que o leva a achar a austeridade suportável e redentora do País.
Mas isso é outra história… para resolver num qualquer divã psiquiatrico.
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Eis o reino dos corrutos. Desde que a Santa Madre Igreja perdeu peso para a Maçonaria e Opus Dei, sua enteada, é o deboche indigno e sem freio da máfia rapaziada .
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por falar em republicas Xuxalistas…
http://www.zerohedge.com/news/2012-12-03/former-greek-pm-g-paps-89-year-old-mother-said-have-700-million-swiss-bank-account
Parece que a senhora dona mae do Papandreous tambem “herdou” uns trocos…
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A CASA DA COELHA
“único crime dado automaticamente como provado na República socialista da Trapalândia é a fuga ao fisco”. Olhe que não , olhe que não. Depende
Tribunais recusam acesso a avaliação de casa de Cavaco Silva no Algarve. Noticia do publico
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